Adriane Galisteu comenta 'privilégio' de Xuxa em velório de Senna

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As controversas de uma suposta diferença de tratamento de Adriane Galisteu, então namorada de Ayrton Senna, e Xuxa, ex-namorada do piloto, durante o velório do atleta foram abordadas na nova série documental Meu Ayrton por Adriane Galisteu, que estreou na HBO Max na quinta, 6. O momento foi relembrado no segundo episódio.

"Eu não troquei de roupa. Eu passei a noite com a mesma roupa", narrou a apresentadora sobre a ocasião. "E eu lembro de achar todo mundo muito elegante. Eu estava muito mal vestido, estava com roupa de quem estava em um velório à noite inteira."

Adriane diz que, durante o velório, sentiu falta de abraços e de "chorar no ombro de alguém". "Era tudo muito contido, uma coisa distante, tudo muito silencioso", disse.

À época, a cerimônia foi organizada com adesivos que davam acesso a determinados pontos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde ocorreu o velório. A apresentadora não recebeu o adesivo que dava acesso ao lugar ao lado da família do piloto e próximo ao caixão.

A mãe do atleta, tempos depois, deixou que Adriane se aproximasse do caixão, mas a apresentadora não estava junto à família de Senna. Xuxa, porém, permaneceu ao lado dos pais do piloto.

"Estava todo mundo sofrendo muito e eu não queria competir a minha dor com ninguém, mas uma dor genuína e profunda era da mãe que tinha perdido um filho. Mãe não se pode julgar", comentou Adriane na série.

A apresentadora narrou ter se encontrado com a mãe de Senna, Neyde, após a cerimônia ao ir buscar seus pertences no apartamento em que vivia com o piloto em São Paulo. Na saída do prédio, as duas se abraçaram e choraram.

Meu Ayrton por Adriane Galisteu chegou a convidar a família do piloto e Xuxa para uma participação na série. Os convites foram recusados, sob a alegação de "compromissos contratuais". O documentário aborda esse e outros momentos do namoro entre a apresentadora e Senna. A produção chegou após controvérsias de Senna, série da Netflix que deu pouco tempo de tela para a personagem de Adriane.

"Eu comecei a perceber uma força das pessoas na rua, de uma geração que não acompanhou a minha história, uma geração mais jovem, que queria saber mais da vida dele", comentou Adriane em entrevista por telefone ao Estadão.

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A poucos dias do início da COP-30, em Belém (PA), o Ministério da Saúde divulgou orientações aos visitantes da conferência. As principais recomendações tratam de vacinação, alimentação, cuidados com o clima e acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Para quem vai participar do evento, que deve reunir cerca de 60 mil pessoas entre os dias 10 e 21 de novembro, o ministério orienta manter a caderneta de vacinação atualizada, incluindo doses contra febre amarela, hepatite B, covid-19, difteria, tétano e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

A pasta recomenda o uso de repelente e telas ou mosquiteiros para dormir. Também sugere o uso de protetor solar e de roupas leves que cubram braços e pernas, devido ao clima quente e úmido da capital paraense.

Por causa das altas temperaturas, a ingestão contínua de líquidos é indicada como medida essencial. Segundo o ministério, haverá pontos de hidratação distribuídos pela cidade durante o evento.

Em relação à alimentação, a orientação é priorizar alimentos cozidos. O órgão recomenda ainda que os visitantes levem medicações de uso habitual conforme prescrição médica.

No atendimento à saúde, o ministério afirma que as unidades públicas locais terão reforço do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS), estrutura usada em grandes eventos e que reúne profissionais federais, estaduais e municipais, e de um Hospital de Campanha (HCamp) que funcionará 24 horas por dia na Usina da Paz do Jurunas, área mais populosa da cidade.

A estrutura contará com recepção e triagem, salas de emergência, de procedimentos, medicação e observação, além de consultórios e áreas de apoio logístico. Ao todo, 144 profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos atuarão no local. Haverá ainda quatro postos de atendimento na Blue Zone da COP-30 para garantir cobertura médica em todas as áreas do evento.

Plano de Ação em Saúde

Em parceria com a Prefeitura de Belém e o Governo do Pará, o Ministério da Saúde afirma ter investido R$ 4,7 bilhões em estruturas voltadas à saúde para a COP-30, que reunirá especialistas, líderes mundiais, organizações e representantes da sociedade civil para debater a transição energética e o impacto das mudanças do clima.

Durante o evento, o ministério deve lançar o Plano de Ação em Saúde de Belém, que "pretende transformar a capital em referência na adaptação do setor de saúde às mudanças climáticas".

Segundo o ministério, o Pará receberá duas policlínicas regionais, um Centro Especializado em Reabilitação (CER), 64 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

A pasta prevê ainda a atuação de 102 novos profissionais do Projeto Mais Médicos Especialistas até o fim do ano e bolsas para residência médica e multiprofissional na região.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a falar nesta quinta-feira, 6, sobre o senso de urgência para as medidas mitigadoras das mudanças no clima, ao comentar sobre as "dramáticas perdas humanas" com o aquecimento global. Ainda neste tema, ele também classificou que "forças extremistas fabricam inverdades" para obter ganhos eleitorais.

A fala remete ao constante discurso da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre "negacionismo climático". Sem citar nomes, o presidente brasileiro mencionou ainda que "rivalidades estratégicas e conflitos armados" desviam a atenção e acabam concentrando recursos financeiros que, de outro modo, poderiam ser canalizados para o enfrentamento do aquecimento global.

O relatório de emissões do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estima que o planeta está sendo direcionado para o patamar de 2,5º mais quente, até 2100. Neste cenário de alerta, mais de 250 mil pessoas poderão morrer a cada ano, de acordo com o chamado "Mapa do Caminho Baku-Belém". O PIB global pode encolher até 30%. "A COP30 será a COP da verdade", declarou Lula, repetindo lema que a presidência brasileira tenta emplacar.

O cerne da discussão é o financiamento. No ano passado, na COP em Baku, no Azerbaijão, foi estabelecido que os países desenvolvidos devem "assumir a liderança" no fornecimento de, pelo menos, US$ 300 bilhões anuais até 2035, muito aquém do que é considerado necessário. O Brasil se comprometeu a apresentar, junto ao Azerbaijão, um roteiro de como alcançar a meta de US$ 1,3 trilhão.

O contexto geopolítico refratário ao multilateralismo, simbolizado com a futura saída do Estados Unidos do Acordo de Paris no início de 2026, representa um dos principais empecilhos para o compromisso de angariar recursos trilionários para a seara climática.

Seis adolescentes foram encontrados com suspeita de intoxicação depois de ingerirem um medicamento dentro da Escola Estadual Júlio de Mesquita Filho, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 6. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os jovens têm entre 13 e 15 anos e foram localizados por funcionários da instituição de ensino.

Dois adolescentes estavam inconscientes e quatro estavam em estado de sonolência. Eles foram encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Ipiranga e no Sacomã. Ainda não há informações sobre o tipo de medicamento que os jovens consumiram ou como eles tiveram acesso ao remédio.

Procuradas, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde não retornaram a tentativa de contato do Estadão. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local por volta das 10h22. A Polícia Militar também presta atendimento na unidade de ensino.