'Avenida Brasil' deve ganhar continuação com Adriana Esteves e Murilo Benício

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Os icônicos personagens Carminha e Tufão, vividos por Adriana Esteves e Murilo Benício, podem voltar à Globo em uma possível continuação de Avenida Brasil. Exibida em 2012, a novela é considerada um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira.

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a emissora procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento. Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.

A trama original de 'Avenida Brasil'

Avenida Brasil acompanha a trajetória de Rita, que perde o pai, Genésio, após uma armação da madrasta Carminha. Ainda criança, ela é deixada por Carminha e seu cúmplice Max em um lixão, onde passa a viver sob os cuidados de Nilo. A partir daí, cresce movida pelo desejo de vingança.

Carminha constrói uma nova vida ao lado de Tufão, famoso jogador de futebol que atropela Genésio sem saber e, acreditando ter sido "confiado" à viúva, decide ajudá-la. Ela se aproveita da culpa do atleta e se insere definitivamente em sua família.

Enquanto Rita enfrenta uma infância difícil, Carminha ascende socialmente e conquista a confiança dos parentes de Tufão, mantendo a relação secreta com Max. Anos depois, Rita retorna com uma nova identidade e uma vida transformada, disposta a desmascarar a madrasta e reaver sua história.

O elenco contou com Adriana Esteves (Carminha), Murilo Benício (Tufão), Débora Falabella (Nina/Rita), Mel Maia (Rita), Cauã Reymond (Jorginho), Marcello Novaes (Max), Vera Holtz (Lucinda), José de Abreu (Nilo), Heloísa Périssé (Monalisa), Eliane Giardini (Muricy), Letícia Isnard (Ivana), Ana Karolina (Ágata) e Bruno Gissoni (Iran), entre outros nomes.

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O presidente de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou € 45 milhões para mecanismos climáticos na Cúpula de Líderes da COP30 nesta sexta-feira, 7. Não há recursos, entretanto, para o fundo encabeçado pelo Brasil, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, em inglês).

"Hoje pude, ademais, anunciar novas contribuições por um valor em conjunto de 45 milhões de euros distribuídos entre o fundo de adaptação, o fundo de resposta a perdas e danos, e o mecanismo financeiro para observações sistemáticas da organização meteorológica mundial. Em definitivo, vamos continuar com esse compromisso e esse roteiro de financiamento climático", afirmou a jornalistas em Belém.

Ele declarou ainda o compromisso da Espanha com o combate às mudanças climáticas, dizendo que o tema não é uma ideologia. "A luta contra a emergência climática não é uma obrigação, é uma convicção, não é uma ideologia, como apontam alguns, mas sim uma necessidade. Não é mais uma política, é uma prioridade", completou.

O governo brasileiro ainda busca mais investimentos no TFFF, que prometem remunerar tanto investidores quanto países em desenvolvimento detentores de florestas tropicais para que estes mantenham suas florestas em pé.

Após a repercussão dos preços elevados de alimentos e bebidas, registrada na quinta-feira, 7, primeiro dia da cúpula dos líderes da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), um serviço de café diminuiu os valores dos produtos. O refrigerante, por exemplo, passou de R$ 25 para R$ 20, uma queda de 20%. O strogonoff e o frango xadrez, de R$ 60 para R$ 45 - recuo de 25%.

Apesar de altos, os preços da COP30 não diferem dos de conferências anteriores. Os preços elevados são historicamente comuns nas Cúpulas do Clima, nas quais é possível pagar as compras em dólar ou na moeda local do país anfitrião.

Na manhã desta sexta-feira, 8, os cardápios desse estabelecimento haviam sumido. Questionada sobre o assunto, uma atendente disse que o menu estava sendo reformulado e que a oferta de alimentos aumentaria.

Horas depois, os novos cardápios foram disponibilizados. A lata de água de 350 ml passou de R$ 25 para R$ 20. O copinho de 60 ml de café coado e os chás, no entanto, continuam custando R$ 18.

Houve também a incorporação de doces locais, como as trufas de cupuaçu e de castanha do Brasil - cada uma custa R$ 15.

O custo alto para manter estabelecimento no Parque da Cidade, local onde acontece a COP, pesaram na fixação de preços de alimentos e bebidas, dizem comerciantes. Uma empreendedora gastou cerca de R$ 23 mil em aluguel. Segundo ela, apesar da queda nos preços, o movimento caiu de na passagem de quinta para sexta, o que gerou receio de prejuízo.

Na COP de Belém, para consumir, é necessário fazer um cartão, a exemplo do que acontece em festas privadas. A Cielo é a empresa responsável pelo sistema de pagamento eletrônico do local, segundo informou a organização da conferência.

O governo da Alemanha anunciou nesta sexta-feira, dia 7, que pretende investir no Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), mas sem anunciar um valor, o que frustra expectativas do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Berlim era a última aposta do presidente para alavancar ainda mais o fundo e as contribuições soberanas de governos, a fim de colocá-lo em funcionamento. Essa fase é vista como essencial para dar segurança a investidores potenciais do setor privado.

O primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz, no entanto, afirmou ser certo o investimento do país europeu, mas destacou que a definição do valor depende de acordo com sua coalizão - o que não tem data para ocorrer.

Nos bastidores, interlocutores da Alemanha indicaram que poderiam dar contribuição substantiva, mas não agora. O governo quer mais detalhes sobre a gestão do fundo.

Como o Estadão mostrou, o governo da Alemanha já havia anunciado no Bundestag, o Parlamento local, que iria participar do fundo, mas sem citar valores.

"O motivo pelo qual ainda não mencionamos valores específicos é simplesmente prático. Precisamos contabilizar isso no orçamento, precisamos revisar a estrutura novamente e, possivelmente, fazer novas propostas sobre como implementá-la. Só então nos envolveremos, e não há absolutamente nenhuma discordância dentro da coalizão sobre não mencionar um valor ou prazo específico hoje", afirmou Merz.

"O fato de não estarmos finalizando o valor não é uma evasiva; afinal, dois ou três países mencionaram valores abstratos, outros não", acrescentou.

Essa será a segunda baixa de países europeus que, há meses, eram sondados e participavam ativamente da discussão sobre o funcionamento e a idealização do TFFF. O Reino Unido ficou de fora da lista de investidores, alegando restrições orçamentárias.

Ao todo, o TFFF já chegou a US$ 5,5 bilhões na arrancada. Porém, a meta projetada era conseguir dos governos US$ 25 bilhões - sem um prazo.

Dias antes da cúpula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também esperava uma cifra alemã divulgada nesta sexta, disse que se ao longo de 2026 o fundo tiver US$ 10 bilhões será um bom valor.

Lista de investidores prometidos:

Noruega - US$ 3 bilhões (com condicionantes que o Brasil quer reverter)

Brasil - US$ 1 bilhão

Indonésia - US$ 1 bilhão

França - € 500 milhões (com condicionantes)

Portugal - € 1 milhão