Vocalista Silvânia Aquino anuncia saída do Calcinha Preta, após 23 anos: 'A história não para'

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Silvânia Aquino anunciou nesta segunda-feira, 10, que está deixando o Calcinha Preta, após 23 anos na banda. Em texto publicado no Instagram, a cantora agradeceu aos fãs e afirmou que o desligamento ocorreu em comum acordo.

No comunicado, ela destacou a ligação que construiu com o público e com os integrantes. "Foram anos de história, amor, dedicação e música, que me proporcionaram experiências únicas e uma conexão profunda com o meu público", escreveu.

Ela afirmou ainda que a banda foi sua casa artística e que levará essa história consigo: "Durante todos esses anos, a Banda Calcinha Preta foi a minha casa, o lugar onde cresci como artista. E essa história eu carregarei comigo para sempre, com o maior respeito e gratidão".

A cantora também fez questão de agradecer o carinho dos fãs. "Sou imensamente grata por todo amor, apoio e por cada palavra de carinho que recebo. No meu coração só tem amor e a minha eterna gratidão a cada fã, com cada pessoa, a cada amigo, a cada colaborador que somou ao meu lado", afirmou. Para encerrar o comunicado, Silvânia declarou: "A história não para por aqui".

A cantora entrou para o Calcinha Preta no início dos anos 2000 e participou da consolidação nacional do grupo, que se tornou um dos mais conhecidos do forró. Ela havia deixado a banda em 2016, quando iniciou um projeto fora do grupo ao lado de Paulinha Abelha (1978-2022), mas retornou em 2018.

Até o momento, a banda não divulgou detalhes sobre a continuidade da formação ou substituição. Silvânia também não anunciou os próximos passos de sua carreira.

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A Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (Unfccc) divulgou na segunda-feira, 10, dia de abertura da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP30), que a conferência teve 47.459 inscritos, de 194 países. Destes, 13.499 são funcionários do evento, da ONU, seguranças e voluntários.

Dados das Nações Unidas sobre a participação em COPs anteriores mostram que a participação mais alta registrada até agora foi na COP-28, realizada em 2023 em Dubai (Emirados Árabes). Na ocasião, o quórum foi de 70 mil, entre delegações dos países, observadores (ONGs, jovens, entidades empresariais, sindicais, agrícolas, ambientalistas e científicas), imprensa e representantes da ONU.

O número de participantes da COP no Brasil é o segundo maior nos 30 anos das conferências. Os números por categoria de participante na COP-30 ainda não foram divulgados. Durante os preparativos, os preços altos de hospedagem em Belém fizeram com que países demorassem a confirmar sua participação na conferência. Alguns reduziram o tamanho de delegações, levantando preocupações sobre um possível esvaziamento que prejudicaria a legitimidade da conferência.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão nas cidades de Jardinópolis e Igaraçu do Tietê, em São Paulo, em uma operação para desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas com envio de substâncias controladas pelos Correios.

De acordo com a PF, duas mulheres são investigadas por receber encomendas internacionais da Suécia contendo substâncias utilizadas como adulterantes da cocaína. Durante a ação, foram apreendidos equipamentos eletrônicos que serão submetidos à perícia técnica da PF.

A investigação teve início em julho de 2022, após a apreensão, pela Receita Federal em Curitiba (PR), de uma encomenda internacional contendo substâncias controladas pela PF utilizadas como diluentes ou adulterantes da cocaína. A remessa da Suécia estava endereçada a uma destinatária em Jardinópolis.

No decorrer das apurações, segundo a PF, surgiram novos elementos que apontaram para a participação de uma segunda investigada, que também recebeu encomenda internacional vinda da Suécia no mesmo endereço.

Uma das investigadas possui empresa de transportes registrada no endereço utilizado para o recebimento das encomendas, o que, segundo as investigações, "levanta suspeitas sobre o possível uso do empreendimento como fachada para atividades ilícitas".

A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), realiza nesta terça-feira, 11, mais uma fase de operação contra rede criminosa de bebidas alcoólicas falsificadas, com mandados sendo cumpridos em ao menos seis Estados brasileiros.

Trata-se da etapa interestadual da Operação Poison Source Brasil (Fonte do Veneno), que faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação. "O objetivo é consolidar o mapeamento e interrupção das atividades dos núcleos envolvidos na rede de produção e circulação de bebidas alcoólicas falsificadas", disse o Deic. Nesta fase estão sendo cumpridos simultaneamente 21 mandados de busca e apreensão com apoio de contingentes locais nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A operação ocorre de forma simultânea e coordenada com as forças de segurança locais. Até o momento, dois homens foram presos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, em Nova Iguaçu, no Rio, e em Goiânia, em Goiás, os investigadores encontraram depósitos de garrafas que eram utilizadas para abastecer os fornecedores de bebidas.

A operação é coordenada por policiais da 1ª Delegacia da Divecar (Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos). "A rede de produção começou a ser descoberta durante apurações da 1ª Divecar em outubro deste ano. Na ocasião foi detido um dos principais fornecedores de vasilhames para a falsificação de bebidas alcoólicas", acrescentou o Deic.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 tinham sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.