'Tremembé': Lucas Oradovschi fala sobre caracterização como Alexandre Nardoni

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Intérprete de Alexandre Nardoni na série Tremembé, o ator Lucas Oradovschi chamou a atenção pela semelhança com o condenado pela morte de Isabela Nardoni.

Em entrevista ao site Omelete, Lucas falou sobre a caracterização para incorporar o personagem. "Começou um trabalho profundo de estudo, de pesquisa e de composição. De composição não só de uma máscara, com a caracterização que ajuda com o cabelo, com a barba, mas com pequenos pontos de tensão do rosto, na boca", comentou.

Ele disse ainda sobre uma característica que o assemelha ao condenado. "Eu tenho uma característica no olho, que quando eu abaixo o olho aparece o branco. E eu saquei que o Alexandre também tem isso. Então eu usei muito isso, todas as cenas eu faço nesse ângulo. Enfim, tem uma série de técnicas que eu fui descobrindo ao longo do processo", contou ao site.

Nas redes sociais do Prime Video, os atores também compartilharam detalhes sobre o processo de caracterização. Kelner Macêdo, que vive Cristian Cravinhos, lembrou que frequentemente encontrava Lucas se preparando e colocando uma peruca.

"A nossa caracterização não tem grandes intervenções, são alguns pequenos ajustes. Eu raspei aqui (apontando para a testa) um desenho que eu tenho para ficar mais parecido. A costeleta. Faz um desenho aqui com um 'truquinho' de peruca picotada", explicou Lucas.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos em uma auditoria global e inédita sobre as políticas públicas de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas. Foram 140 países que manifestaram interesse na participação no chamado "ClimateScanner", incluindo EUA e China. Desse total, 103 países apresentaram as informações via respectivos órgãos de controle.

Um dos indicadores centrais mostrados, com base nos dados já recebidos, é que nove em cada dez países não sabem quanto gastam para enfrentar as mudanças climáticas. O documento aponta que sem esse monitoramento os governos não sabem se estão investindo na solução dos problemas mais críticos e não conseguem planejar gastos futuros.

"Se o órgão de controle de cada país não for independente, nós não recebemos informações", declarou o presidente da Corte de Contas, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas, ao avaliar que há 100% de confiabilidade no levantamento. A análise foi feita com checagem via inteligência artificial.

Ainda de acordo com os resultados, sete em cada dez governos têm planos insuficientes de médio e longo prazo para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Da mesma forma, quatro em cada dez países não têm planos efetivos para se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas.

Outro indicador também apontado: metade dos países não têm clareza sobre como pretendem reduzir as emissões de gases que contribuem para a piora do clima. Além disso, sete em cada dez países não possuem mecanismos adequados para monitorar o progresso rumo às metas climáticas.

O ClimateScanner foi desenvolvido pela Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai), sob a liderança do Tribunal de Contas da União (TCU), que presidiu a entidade entre novembro de 2022 e outubro de 2025.

"A primeira grande entrega da COP é essa. Nós passamos três anos nos reunindo, juntando dados. Fazendo uma série de encontros, de convergências. São 103 países. Se você conectar agora no site com as informações, você vai saber o compromisso de cada país em três pilares: governança; finanças; políticas públicas e orçamento", declarou Vital do Rêgo.

Na lista geral dos 140 países, há avanço para, futuramente, os Estados Unidos e a China também apresentarem os respectivos dados. O presidente do TCU disse que há uma relação "muito boa" com os órgãos de controle desses países. Ele afirmou ainda que a auditoria global apresenta um retrato da realidade de cada país, que poderá ser utilizado pelas respectivas populações.

"A sociedade vai ter o acesso para cobrar os seus governantes em todas as esferas. O que é que eles fazem em cima daquele retrato? Não é um retrato feito aleatoriamente ou sob julgamento. É um retrato metodológico. Ninguém pode discutir essa realidade", declarou.

Em síntese, a auditoria global sobre as políticas públicas em andamento nos diversos países confirmou que nenhum país está totalmente preparado para enfrentar a mudança climática. Aponta ainda para a falta de informações sobre quanto vão custar as ações necessárias e como serão financiadas. Outra conclusão é que os orçamentos públicos não terão como arcar, isoladamente, com todo o que precisa ser feito para adaptação e resiliência climática.

A cidade de São Paulo deve registrar 30ºC nesta quarta-feira, 12. No entanto, na sexta-feira, 14, a máxima volta a cair ficando em 21ºC, de acordo com a Meteoblue.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a aproximação de uma frente fria muda o tempo e deve causar chuvas na forma de pancadas, principalmente entre o meio da tarde e o decorrer da noite a partir de quinta-feira, 13. A expectativa é de chuvas mais fortes na cidade principalmente na sexta-feira, 14, e no domingo, 16, segundo a Meteoblue.

Nesta terça-feira, 11, o dia começou com variação de nebulosidade e termômetros oscilando em torno dos 13°C durante a madrugada. No decorrer do dia, o sol predominou, favorecendo a elevação das temperaturas. Não há previsão de chuva para a Grande São Paulo.

Na quarta-feira, o dia segue com sol e termômetros em elevação. "No fim da tarde a chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade e favorece a ocorrência de chuvas rápidas e isoladas", disse o CGE.

Veja a previsão para os próximos dias, segundo a Meteoblue:

. Quarta-feira: entre 14ºC e 30ºC;

. Quinta-feira: entre 18ºC e 26ºC;

. Sexta-feira: entre 18ºC e 21ºC;

. Sábado: entre 18ºC e 23ºC;

. Domingo: entre 18ºC e 26ºC.

Os tornados estão entre os fenômenos naturais mais impressionantes — e também mais temidos — da atmosfera. Embora sejam mais comuns nos Estados Unidos, também ocorrem no Brasil, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Com ventos que podem ultrapassar os 320 km/h, essas colunas giratórias de ar e poeira podem causar estragos severos em questão de minutos.

Como eles se formam

O ponto de partida de um tornado é o encontro de massas de ar com características opostas: uma quente e úmida, vinda geralmente das regiões tropicais, e outra fria e seca, vinda de áreas de maior altitude ou de frentes frias. Quando essas massas se chocam, o resultado é uma tempestade violenta.
Durante o processo, ventos em diferentes níveis da atmosfera começam a soprar em direções e velocidades distintas, criando um movimento em espiral. Essa rotação dá origem a um funil de ar, que se estende das nuvens até o solo — o chamado funil do tornado.

A força do redemoinho

O tornado se forma de maneira extremamente rápida e afeta uma área relativamente estreita, mas sua intensidade pode ser devastadora. O funil, ao tocar o solo, suga tudo ao redor — desde partículas de poeira até veículos e estruturas inteiras —, deixando um rastro visível de destruição.
A duração costuma ser curta, variando de poucos segundos a alguns minutos, mas o suficiente para alterar completamente uma paisagem. Após a passagem, os objetos deslocados costumam indicar o sentido do redemoinho.

Por que o Brasil também registra tornados

No território brasileiro, as condições climáticas do Sul e Sudeste favorecem o surgimento desses fenômenos, principalmente durante a primavera e o verão, quando há maior contraste entre massas de ar quente e frio. Estados como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os mais afetados, embora eventos já tenham sido registrados em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Nos últimos anos, a intensificação das mudanças climáticas tem aumentado a frequência de tempestades severas, criando um ambiente mais propício para formações desse tipo.

A importância da prevenção

Mesmo que os tornados brasileiros sejam, em geral, de menor escala que os norte-americanos, ainda assim representam risco real à população. A ampliação dos sistemas de alerta, o monitoramento meteorológico e a educação ambiental são essenciais para reduzir danos.
Saber reconhecer sinais — como nuvens em rotação, ventos fortes repentinos e ruídos intensos — pode ser decisivo para salvar vidas. Afinal, quando o céu escurece e a natureza começa a girar, cada segundo faz diferença.