Gabriela Duarte explica por que parou de atuar com a mãe, Regina Duarte

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A atriz Gabriela Duarte falou sobre o desgaste que sofreu por, ao longo dos anos, atuar ao lado da mãe, Regina Duarte, muitas vezes como mãe e filha. como ocorreu na novela Por Amor, novela de Manoel Carlos exibida em 1997.

Em entrevista à atriz Maria Ribeiro, do canal Universa, Gabriela afirmou que, quando percebeu, ela e a mãe já haviam formado uma espécie de dupla. "Comecei nova, mas quando me dei conta já era quase tarde demais, porque a gente já estava muito junto e misturado", afirmou.

Gabriela, que se define como uma pessoa de personalidade "fortíssima", afirmou que esse incômodo fez com que ela se afastasse profissionalmente da mãe. "Quando eu comecei a entender que a gente já não tinha mais para onde ir que não parecesse uma coisa muito forçada, falei: 'Chega'", contou.

A atriz revela que essa não foi uma decisão fácil, sobretudo para Regina, que chegou a dizer que a filha poderia se arrepender da decisão. Além disso, Gabriela afirmou que os fãs passaram a odiá-la por ter se desvencilhado da mãe. "as pessoas odiaram, claramente odiaram", disse.

Em entrevista ao Estadão em março deste ano, Gabriela também falou sobre como o público reluta em vê-la de forma separada da mãe. "Fico impressionada que saí daquela barriga há 50 anos e ainda preciso provar que tenho o meu próprio CPF", comentou. "Todo mundo tende a achar que somos a mesma pessoa, temos posturas iguais e parece impossível pensarmos de jeitos diferentes", complementou.

Em declaração recente ao documentário As Helenas de Manoel Carlos, dirigido por Júlia Almeida, Gabriela afirmou que a convivência com a mãe nos bastidores da novela Por Amor, da qual foram protagonistas, nem sempre era tranquila.

"A gente convivia muito e a gente brigava. A gente tinha uns quebra-paus às vezes, mas tudo se resolvia", disse.

Apesar disso, Gabriela afirmou que contracenar com a mãe sempre lhe trouxe segurança. "É confortável você contracenar com uma pessoa com quem você tem tanta cumplicidade. É muito bom", finalizou.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta sobre o risco de tempestades a partir do domingo, 16, em nove Estados, entre eles o Paraná, onde sete pessoas morreram na semana passada após a passagem de um tornado.

A previsão é de chuvas fortes, trovoadas, queda de granizo e ventos de mais de 100 quilômetros por hora, que podem se estender pela segunda-feira, 17.

Inicialmente, a frente fria deve afetar áreas do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nesses Estados, a situação é de "grande perigo", com risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário, segundo o alerta vermelho do Inmet.

Veja os Estados que podem ser afetados pelo ciclone extratropical:

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

Mato Grosso do Sul

São Paulo

Minas Gerais

Mato Grosso

Goiás

Rio de Janeiro

A frente fria está associada à formação de um ciclone extratropical próximo à foz do Rio da Prata, na fronteira entre a Argentina e o Uruguai.

"Esta será uma frente fria intensa para a época do ano e deverá promover fortes instabilidades em seu avanço rumo aos Estados do Centro-Oeste e Sudeste", informou o Instituto Nacional de Meteorologia.

A partir da madrugada de segunda-feira, cidades de São Paulo podem ser afetadas. Em um primeiro momento, os efeitos meteorológicos devem ser observados em municípios do sudoeste paulista, mas depois todo o Estado deve enfrentar "tempo severo", de acordo com as previsões do Inmet.

Após a passagem da frente fria, as temperaturas devem cair significativamente. Há previsão de geadas no Sul a partir da terça-feira, 18.

O Tesouro Nacional lançou, neste sábado, 15, o Monitor Eco Invest Brasil, plataforma que tem por objetivo de ampliar a transparência sobre os projetos no âmbito do programa. A ferramenta, que foi lançada em evento na COP30, em Belém (PA), consolida informações sobre iniciativas apoiadas pelo Eco Invest, com localização geográfica, volume de investimentos públicos e privados, estágio de desenvolvimento das iniciativas, setores contemplados e dados sobre uso dos recursos.

Membro do Comitê Executivo do Eco Invest Brasil, Mário Gouvêa afirmou que a plataforma sistematiza evidências sobre o impacto real do programa. "O monitor mostra, de forma objetiva, onde os recursos chegam, quais setores estão sendo ativados e qual é o impacto econômico gerado. É uma ferramenta que vai aproximar a sociedade dos resultados e do impacto na vida das pessoas. São os números do Eco Invest apresentados de uma forma ainda mais concreta e prática", disse.

O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), André Corrêa do Lago, disse neste sábado, 15, que há um movimento entre os países em desenvolvimento reconhecendo como positiva a agenda de ações na Conferência. São, na prática, ações climáticas voluntárias da sociedade civil, empresas, investidores, cidades, Estados e países para intensificar a redução das emissões.

Contudo, a previsão de recursos de países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento ainda não entrou na agenda. Neste sábado, o embaixador disse que haverá novidades sobre as negociações até o início da noite.

Questionado sobre segurança, Corrêa do Lago disse que "as coisas estão andando tranquilamente". Como mostrou o Estadão, a ONU chegou a encaminhar uma carta cobrando o governo após mobilizações feitas por movimentos sociais.

São seis eixos de ações tidas como necessárias para ampliar e acelerar esforços: transição de energia, indústria e transporte; preservação de florestas; oceanos e biodiversidade; transformação da agricultura e dos sistemas alimentares; construção de resiliência para cidades, infraestrutura e água; promoção do desenvolvimento humano e social e facilitadores e aceleradores transversais.

Os grupos negociadores precisam fechar os textos que serão submetidos, na semana que vem, a ministros de primeiro escalão designados pelos governos dos respectivos países, para posterior negociação. Na sexta, com a adesão de 35 países, organizações internacionais e iniciativa privada, foi lançada a Declaração de Belém para a Industrialização Verde.

O documento concentra metas ambientais, econômicas e sociais com a finalidade de, segundo o texto, "transformar o cenário internacional, impulsionar a inovação tecnológica e garantir um modelo de crescimento sustentável". Também fala em modernização do setor industrial e novas oportunidades para países em desenvolvimento na economia verde.