Tony Ramos revela o que faz para se comunicar com cão surdo e como surgiu diagnóstico

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O ator Tony Ramos falou sobre como faz para se comunicar com seu cachorro surdo, Zeca, durante entrevista ao É de Casa, da Globo, neste sábado, 15. Ele relembrou como surgiu o diagnóstico e revelou que busca fazer gestos para que o pet o compreenda. "Como falar com o Zeca? A gente percebeu que fazia [bate no próprio corpo gerando som para chamar atenção do animal]: 'Aí, não! Aí, não!' E ele, nem 'tchum'. Coisa esquisita."

A dica foi dada por um adestrador, que passou um fim de semana na casa e alertou-o de que o cão teria algum problema auditivo. Tony e sua mulher, Lidiane, levaram Zeca para fazer exames.

"Surdo de nascença. A Lidiane começou a buscar informações e comunicação com o cão. Ela foi conversando, tem esse dom. E eu fui aprendendo com ela. Quando eu volto do trabalho, por exemplo, ele chora na minha perna. Eu fico olhando aquilo, me comove. Aí falo com ele. Faço assim [Ramos gesticula como se levasse comida à boca]: 'Quer papar?'", prossegue.

Tony Ramos ainda afirmou ser "'cachorreiro' desde sempre", e lamentou também a perda de outra cadela, Mel, durante a pandemia, em 6 de setembro de 2020.

Segundo ele, o luto foi tamanho que não pretendia adotar novos cães, até que a enfermeira que cuidava de sua sogra lhe ofereceu dois filhos de uma ninhada, o já citado Zeca e a sua irmã, Eva.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta sobre o risco de tempestades a partir do domingo, 16, em nove Estados, entre eles o Paraná, onde sete pessoas morreram na semana passada após a passagem de um tornado.

A previsão é de chuvas fortes, trovoadas, queda de granizo e ventos de mais de 100 quilômetros por hora, que podem se estender pela segunda-feira, 17.

Inicialmente, a frente fria deve afetar áreas do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nesses Estados, a situação é de "grande perigo", com risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário, segundo o alerta vermelho do Inmet.

Veja os Estados que podem ser afetados pelo ciclone extratropical:

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

Mato Grosso do Sul

São Paulo

Minas Gerais

Mato Grosso

Goiás

Rio de Janeiro

A frente fria está associada à formação de um ciclone extratropical próximo à foz do Rio da Prata, na fronteira entre a Argentina e o Uruguai.

"Esta será uma frente fria intensa para a época do ano e deverá promover fortes instabilidades em seu avanço rumo aos Estados do Centro-Oeste e Sudeste", informou o Instituto Nacional de Meteorologia.

A partir da madrugada de segunda-feira, cidades de São Paulo podem ser afetadas. Em um primeiro momento, os efeitos meteorológicos devem ser observados em municípios do sudoeste paulista, mas depois todo o Estado deve enfrentar "tempo severo", de acordo com as previsões do Inmet.

Após a passagem da frente fria, as temperaturas devem cair significativamente. Há previsão de geadas no Sul a partir da terça-feira, 18.

O Tesouro Nacional lançou, neste sábado, 15, o Monitor Eco Invest Brasil, plataforma que tem por objetivo de ampliar a transparência sobre os projetos no âmbito do programa. A ferramenta, que foi lançada em evento na COP30, em Belém (PA), consolida informações sobre iniciativas apoiadas pelo Eco Invest, com localização geográfica, volume de investimentos públicos e privados, estágio de desenvolvimento das iniciativas, setores contemplados e dados sobre uso dos recursos.

Membro do Comitê Executivo do Eco Invest Brasil, Mário Gouvêa afirmou que a plataforma sistematiza evidências sobre o impacto real do programa. "O monitor mostra, de forma objetiva, onde os recursos chegam, quais setores estão sendo ativados e qual é o impacto econômico gerado. É uma ferramenta que vai aproximar a sociedade dos resultados e do impacto na vida das pessoas. São os números do Eco Invest apresentados de uma forma ainda mais concreta e prática", disse.

O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), André Corrêa do Lago, disse neste sábado, 15, que há um movimento entre os países em desenvolvimento reconhecendo como positiva a agenda de ações na Conferência. São, na prática, ações climáticas voluntárias da sociedade civil, empresas, investidores, cidades, Estados e países para intensificar a redução das emissões.

Contudo, a previsão de recursos de países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento ainda não entrou na agenda. Neste sábado, o embaixador disse que haverá novidades sobre as negociações até o início da noite.

Questionado sobre segurança, Corrêa do Lago disse que "as coisas estão andando tranquilamente". Como mostrou o Estadão, a ONU chegou a encaminhar uma carta cobrando o governo após mobilizações feitas por movimentos sociais.

São seis eixos de ações tidas como necessárias para ampliar e acelerar esforços: transição de energia, indústria e transporte; preservação de florestas; oceanos e biodiversidade; transformação da agricultura e dos sistemas alimentares; construção de resiliência para cidades, infraestrutura e água; promoção do desenvolvimento humano e social e facilitadores e aceleradores transversais.

Os grupos negociadores precisam fechar os textos que serão submetidos, na semana que vem, a ministros de primeiro escalão designados pelos governos dos respectivos países, para posterior negociação. Na sexta, com a adesão de 35 países, organizações internacionais e iniciativa privada, foi lançada a Declaração de Belém para a Industrialização Verde.

O documento concentra metas ambientais, econômicas e sociais com a finalidade de, segundo o texto, "transformar o cenário internacional, impulsionar a inovação tecnológica e garantir um modelo de crescimento sustentável". Também fala em modernização do setor industrial e novas oportunidades para países em desenvolvimento na economia verde.