Larissa Manoela avança em processo contra gravadora e busca indenização por danos morais

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A disputa judicial entre Larissa Manoela e a Deck Produções Artísticas Ltda. ganhou um novo capítulo. A atriz e cantora tenta, agora, o reconhecimento de danos morais no processo movido exclusivamente contra a gravadora. A informação foi confirmada ao Estadão tanto pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) quanto pela assessoria da artista nesta terça-feira, 18.

Segundo o TJ-RJ, as partes estão apresentando embargos de declaração e pediram que o processo siga para a segunda instância.

A reportagem teve acesso à sentença na qual o juiz Marcelo Nobre de Almeida, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, rejeitou os embargos apresentados pela Deck. "Não há qualquer erro, contradição ou omissão a ser sanada", escreveu, afirmando que o recurso não pode ser usado para tentar modificar o que já foi decidido.

A Justiça já havia concedido a Larissa o direito de rescindir o contrato firmado com a gravadora e de retomar o acesso às suas plataformas fonográficas digitais - algo que, segundo a assessoria, ainda não ocorreu. Agora, a equipe jurídica da artista tenta que o Judiciário reconheça também os danos morais decorrentes da relação contratual.

"A artista tentou amigavelmente o rompimento deste vínculo contratual e a gravadora rejeitou", afirmou sua assessoria ao Estadão. "A sentença concedeu à Larissa o direito de rescindir o contrato e a retomada às suas plataformas digitais. A defesa da artista agora busca os danos morais pela batalha judicial."

A equipe também reforçou que o processo não tem relação com os pais da atriz. "Não procede a informação de que Larissa Manoela está processando os pais. A ação foi movida exclusivamente contra a gravadora. E isso é claramente evidenciado nos autos", declarou.

A decisão da Justiça a favor de Larissa Manoela

Em abril, Larissa Manoela teve reconhecido na Justiça o direito de encerrar um contrato vitalício com a Deck Produções Artísticas Ltda., assinado por seus pais em 2012, quando tinha apenas 11 anos.

Na ação, a atriz e cantora argumentou que as cláusulas do contrato se tornaram prejudiciais à sua trajetória profissional. Além da rescisão, ela solicitou o acesso a plataformas e conteúdos ligados à sua carreira - como canais no YouTube e Spotify - e obteve decisão favorável.

A sentença, proferida pelo juiz Mario Cunha Olinto Filho, também proibiu o uso da imagem da artista pela gravadora, sob pena de multa de R$ 15 mil por infração e multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento. Inicialmente, o pedido de indenização por danos morais, no valor de R$ 100 mil, havia sido negado pelo juiz.

Mesmo sinalizando que aceitaria o fim do contrato, a gravadora queria que os pais de Larissa também concordassem com a rescisão. A exigência foi recusada pelo magistrado, que reforçou que, por ser maior de idade, a artista tem autonomia para tomar esse tipo de decisão.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) antecipou a divulgação dos gabaritos e cadernos de questão do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a próxima quarta-feira, 19, às 10h. No comunicado, o órgão "reafirma a isonomia, lisura e validade das provas".

A antecipação ocorre após o instituto anular três questões que seriam "similares" a perguntas divulgadas em redes sociais nos dias anteriores ao exame. O calendário oficial informava que os gabaritos do segundo dia de aplicação da prova seriam divulgados na próxima quinta-feira, 20.

Candidatos que fizeram o Enem passaram a denunciar uma suspeita de vazamento da prova porque o professor Edcley S. Teixeira, do Ceará, teria "previsto" questões feitas no último domingo, 16.

O Inep acionou a Polícia Federal para investigar a conduta e autoria da live nas redes sociais que divulgou questões parecidas com as do Enem. O instituto solicitou ainda a responsabilização dos envolvidos por eventual quebra de confidencialidade ou ato de má-fé pela divulgação de questões sigilosas de forma indevida.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que as questões foram anuladas para "garantir lisura e isonomia da prova". Segundo o ministro, ele acionou a equipe técnica do Inep após o "ruído nas redes sociais". O instituto então decidiu cancelar as questões.

A divulgação do resultado oficial do Enem deste ano continua prevista para janeiro de 2026.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta terça-feira, 18, que três questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram anuladas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para "garantir lisura e isonomia da prova". O órgão anulou as perguntas após identificar que seriam "similares" a questões divulgadas em redes sociais nos dias anteriores ao exame.

"Eu determinei à equipe técnica que é responsável pela prova. Eles avaliaram que havia necessidade de anular três itens. Então foram esses três itens que foram anulados. Determinados pela questão técnica de anular para garantir lisura e isonomia da prova", afirmou Camilo em entrevista à TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará.

Candidatos que fizeram o Enem passaram a denunciar uma suspeita de vazamento da prova porque o professor Edcley S. Teixeira, do Ceará, teria "previsto" questões feitas no último domingo, 16. Em suas publicações nas redes sociais, Teixeira mostra a semelhança entre as perguntas e dá explicações para seu método de estudo para antecipar o conteúdo da prova, que ele chama de "engenharia reversa". Procurado pelo Estadão, Teixeira não respondeu.

Segundo o ministro Camilo Santana, ele acionou a equipe técnica do Inep após o "ruído nas redes sociais". O instituto então decidiu cancelar as questões pelas "proximidades que foram colocadas nas redes sociais", explicou.

Em uma de suas publicações, Edcley Teixeira afirmou que ele teria participado de uma avaliação do MEC para calouros de Medicina, chamada Prêmio Capes Talento Universitário. Segundo ele, as questões eram parecidas com o padrão do Enem. Por causa disso, ele teria memorizado algumas perguntas e, com ajuda de outros amigos que também fizeram a prova, montado questões para seus alunos estudarem. O jovem é aluno de Medicina e vende pacotes com monitorias para candidatos do Enem.

Como mostrou o Estadão, a prova feita pela Capes, mencionada por Teixeira, realmente utiliza algumas questões para realizar uma espécie de pré-teste do Enem. Essa é uma informação que deveria ser sigilosa, que o MEC não confirma oficialmente.

"Esse pré-teste é elaborado pelo Inep em anos anteriores, com itens que podem ou não cair na prova, que é para garantir a qualidade do item que é aplicado no Enem", explicou o ministro da Educação.

O Inep pediu que a Polícia Federal investigue a conduta e autoria da live nas redes sociais que divulgou questões parecidas com as do Enem. O instituto solicitou ainda a responsabilização dos envolvidos por eventual quebra de confidencialidade ou ato de má-fé pela divulgação de questões sigilosas de forma indevida.

"Nós acionamos a Polícia Federal porque as pessoas que fazem esse pré-teste tem questão de confidencialidade. Então, nós acionamos a Polícia Federal para tomar todas as medidas cabíveis e legais em relação a isso", concluiu Santana.

Um adolescente de 16 anos morreu na segunda-feira, 17, depois de levar um soco enquanto tentava separar a briga de um casal. O caso aconteceu na cidade de Mauá, na região metropolitana de São Paulo.

O agressor, um homem de 36 anos, foi preso em flagrante. Ele não foi identificado e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que o jovem chegou a ser socorrido a uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu. O caso foi registrado no 1° Distrito Policial de Mauá.

A Secretaria de Segurança Pública de Mauá, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), que atendeu a ocorrência, informou que os agentes da GCM realizavam um patrulhamento preventivo na Rua Rogério Rodrigues, quando foram acionados pela irmã da vítima, que encontrou o adolescente desacordado dentro de um veículo.

Segundo a mulher, o jovem tentou separar uma briga de casal em via pública quando foi golpeado por um "soco". Ele caiu no chão, bateu a cabeça e ficou inconsciente.

As equipes da GCM fizeram buscas nos entornos para procurar o suspeito. Ele foi localizado e não apresentou resistência ao ser abordado. Segundo a prefeitura, o homem detido possui histórico criminal, "com passagens por roubo qualificado e tráfico de entorpecentes".

O delegado Dr. Hyung Qook Choi, do 1° DP de Mauá, analisou os fatos e ratificou a prisão em flagrante do suspeito pelo crime de homicídio.