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Uma menina de 12 anos morreu após sofrer um choque elétrico em uma casa de máquinas dentro de um condomínio em Interlagos, na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na noite de terça-feira, 4, por volta das 23 horas. A criança chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada até um hospital, mas não resistiu.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o condomínio fica na Avenida Interlagos e os policiais militares que atenderam a ocorrência foram informados que a menina estava brincando com outras crianças quando se afastou e entrou na casa de máquinas de piscina que fica dentro do condomínio.

"Ao tentar retirar a criança das fiações, moradores também sofreram choque, mas conseguiram desligar a energia", diz a Secretaria de Segurança Pública. "O Corpo de Bombeiros foi acionado e a menina foi levada ao Hospital Geral de Pedreira, onde foi constatado o óbito."

O caso foi registrado como morte suspeita pelo 98º Distrito Policial (Jardim Miriam), que requisitou perícia.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) seja multada por atrasar para a implementação do sistema de ponto eletrônico. Em acordo assinado com o MP, a universidade se comprometeu a atualizar o sistema até dezembro de 2024.

O Estadão procurou a Unicamp e aguarda resposta.

O ponto eletrônico foi uma exigência do Ministério Público para arquivar o inquérito civil que investigou denúncias sobre servidores que não cumpriam toda a jornada de trabalho e que terceirizavam plantões nos hospitais da Unicamp.

A universidade assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 2023. O principal compromisso assumido foi a instalação dos terminais de ponto eletrônico em todos os campi e unidades da Unicamp.

A universidade dispõe de 8,4 mil servidores, entre celetistas e estatutários.

O promotor de Justiça Angelo Santos de Carvalhaes deu entrada em uma ação para exigir o cumprimento do acordo. Ele afirma que "não restaram alternativas".

"Já que a executada não cumpriu a obrigação no prazo assumido, pode o exequente agora exigir referido cumprimento, ainda que de forma forçada judicialmente", argumentou.

O acordo prevê uma multa de R$ 1 mil por dia de descumprimento. O valor cobrado no processo já bate, portanto, R$ 65 mil.

O corpo de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, adolescente encontrada morta nesta quarta-feira, 26, após ficar sete dias desaparecida, tinha muitas marcas de violência. O corpo foi localizado em uma trilha no bairro Ponunduva, na zona rural de Cajamar por uma equipe da Guarda Municipal.

A Justiça decretou a prisão do ex-namorado dela, suspeito de envolvimento no crime. Até a última atualização desta reportagem, porém, ele era considerado foragido.

De acordo com a GCM, a adolescente tinha ferimentos profundos na garganta. O corpo estava nu e parcialmente esquartejado, sinais indicativos de crueldade. Os cabelos longos dela tinham sido raspados e os braços estavam amarrados com uma fita plástica. Como o corpo pode ter permanecido um certo tempo no local. Há também a hipótese de que alguns ferimentos tenham sido causados por animais.

Questionada sobre a violência sofrida pela adolescente, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que foram requisitados exames periciais ao Instituto Médico Legal (IML) para o corpo da vítima. Os laudos estão em elaboração.

Os agentes que participaram das buscas acreditam que Vitória foi mantida em cativeiro por alguns dias, antes de ter o corpo levado para o local de mato, entre a Estrada Francisco Missé e a João Felix Domingues, próximo ao Sítio São Pedro. É que, no início das buscas, os cães farejadores do canil da GM já tinham passado por aquele local.

Os familiares de Vitória reconheceram o corpo pelas tatuagens e pelo piercing que ela usava. A prefeitura de Cajamar mobilizou mais de 100 agentes, entre guardas municipais e integrantes da Defesa Civil, nas buscas por Vitória.

Foram usados cães farejadores do Canil da GM. "Desde o desaparecimento de Vitória, todos os esforços foram mobilizados, incluindo a atuação intensa da Guarda Civil Municipal, que, com o apoio de cães farejadores, contribuiu para a localização do corpo", diz em nota o prefeito Kauãn Berto (PSD)

A prefeitura decretou luto oficial de três dias pela morte da jovem. A SSP informou que as investigações prosseguem. Foram colhidos depoimentos de 14 pessoas, entre elas o ex-namorado da vítima, que teve o pedido de prisão temporária decretado pela Justiça. Diligências estão em andamento para cumprir o mandado de prisão.