Quem é Victor Bonato, influencer evangélico preso acusado de abusar de fiéis

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O influencer evangélico Victor Bonato foi preso por acusação de abusar sexualmente de três fiéis do Movimento Galpão, grupo religioso que realizava encontros em Alphaville, distrito de condomínios de classe alta em Barueri (SP).

 

Victor Bonato tem 150 mil seguidores no Instagram, onde ele postava com frequência vídeos sobre valores religiosos e familiares. Os vídeos têm linguagem e visual jovens. Victor, de 27 anos, aparece sempre de camiseta em trechos de cultos e respostas às dúvidas dos fiéis.

 

A prisão foi decretada na 2ª Vara Criminal de Barueri, no âmbito do processo em que ele acusado de estupro de três mulheres do Movimento Galpão. Ele foi preso no dia 20 de novembro, mas a informação só se tornou pública no dia 7 de outubro, no portal Metrópoles.

 

Antes de ser preso, no dia 19 de setembro, ele postou no Instagram um vídeo em que diz estar "se confessando e pedindo perdão como homem, às meninas com quem eu falhei, que defraudei e magoei".

 

"Cometi alguns pecados. Caí em imoralidade e iniquidade, fui contrário a tudo que eu prego e desagradei o coração de Deus. Falei com Deus, com a minha família e aqueles que confiam em mim e estou profundamente envergonhado e arrependido", ele afirma.

 

No entanto, ao portal UOL, sua advogada diz que ele "nega veementemente as alegações contra ele" no processo. O Estadão também tentou contato com a defesa, mas não teve retorno. O espaço segue aberto.

 

O perfil do Movimento Galpão divulgou uma nota, também um dia antes da prisão, repudiando "acontecimentos que ferem diretamente o que o Galpão acredita" e dizendo que Victor, fundador do grupo, não faz mais parte da entidade.

 

O comunicado também informa que o local em Alphaville onde eram realizados os cultos será fechado "em razão da apuração dos fatos divulgados".

Em outra categoria

Duas praias brasileiras figuram na lista das 50 melhores do mundo, segundo a World's 50 Best Beaches, premiação mundial anual cujo ranking de 2025 foi divulgado nesta quinta-feira, 29. O Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos fluminense, e a Baía do Sancho, em Fernando de Noronha.

A melhor praia do mundo, segundo o ranking, é Cala Goloritzé, na Itália, seguida por Entalula, em Palawan, nas Filipinas, e Bang Bao, na Tailândia. Votaram mais de 1.000 profissionais de turismo de diversas nacionalidades, habituados a viajar pelo mundo e especialmente pelas praias.

No texto sobre o Pontal do Atalaia, a publicação afirma que a praia tem areia branca e fina e águas claras e calmas e é "particularmente conhecida por suas vistas espetaculares": "Do alto das falésias ao redor, os visitantes podem desfrutar de panoramas de tirar o fôlego do litoral e das ilhas próximas, tornando-se um destino verdadeiramente único".

A World's 50 Best Beaches também relembra que Arraial do Cabo é chamada de "Caribe brasileiro" e que, embora toda a região abrigue muitas praias deslumbrantes, Pontal do Atalaia "se destaca por sua tranquilidade, em grande parte devido ao seu acesso mais desafiador". A praia só pode ser acessada de barco ou por uma caminhada íngreme, o que ajuda a mantê-la menos lotada, mesmo em dias movimentados.

"Procure dias em que o vento sopra de trás da praia em direção à água, bem como dias com pouco ou nenhum vento", recomenda a publicação, que destaca o mar agitado em dias de ventania, já que a praia fica de frente para mar aberto.

A Baía do Sancho, por sua vez, foi classificada como a 25ª melhor praia do mundo. "Os penhascos ao redor proporcionam um cenário deslumbrante para as águas cristalinas de tom esmeralda e as areias douradas", registra a World's 50 Best Beaches. Segundo a publicação, o isolamento da praia e a ausência de empreendimentos comerciais realçam sua atmosfera tranquila, tornando-a um refúgio perfeito para quem busca paz e beleza natural.

Outro benefício é estar dentro de uma área de proteção ambiental. "Seu status de proteção dentro de um parque marinho nacional ajuda a manter sua condição intocada e garante aos visitantes uma experiência incrível sem aglomerações", diz o texto, que ressalta ainda a dificuldade de acesso: "Acessível apenas por barco ou por uma escada íngreme através de estreitas fendas rochosas, esta praia isolada oferece uma experiência incomparável".

As orientações quanto ao vento e às ondas são as mesmas de Pontal do Atalaia.

Um motorista de ônibus foi feito de refém nesta quarta-feira, 30, na Avenida José Pinheiro Borges, na região de Itaquera, zona leste da capital. A ação acabou por volta das 20h, com o motorista resgatado e o sequestrador, preso.

A Polícia Militar foi acionada após um homem, com uma faca, abordar um ônibus do transporte público e manter o motorista refém desde por volta das 17h40. Os únicos ocupantes do ônibus eram o sequestrador e o refém. O ônibus faz a linha 407L-10 (Barro Branco - Guilhermina Esperança).

O ônibus é da empresa Express Transportes Urbanos. Segundo funcionários da firma, o sequestrador é um ex-funcionário da empresa. O refém é funcionário da empresa há mais de 20 anos, segundo as mesmas fontes, e estava encerrando o expediente quando foi rendido.

O Corpo de Bombeiros e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foram acionados e acompanham a ocorrência. A via, sentido centro, foi totalmente bloqueada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Agentes do GATE especializados em negociação participaram da ação para convencer o homem a se entregar. Atiradores chegaram a ser posicionados para disparar contra o homem, caso fosse necessário, o que não ocorreu.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu 675 pessoas nas últimas 24 horas, em operação realizada por todo Estado para capturar foragidos da Justiça. Batizada de Rastreio, a operação contou com mais de 2.500 policiais civis e 1.055 viaturas, informou o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

A maioria dos criminosos, segundo o chefe da pasta, foi detida por tráfico de entorpecentes (28%). Roubo (18%), homicídios (14%), furto (9%) e estupro (5%) foram outros crimes mais recorrentes cometidos pelos procurados.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, parte dos foragidos detidos integra facções criminosas. "Isso vai ser usado para a continuidade de outras investigações."

As buscas foram feitas com base em 1.080 mandados em aberto. Com a prisão de 675 foragidos, o trabalho de captura dos demais segue para localizar os demais, informou Guilherme Derrite.

"Ainda há um porcentual que a gente não conseguiu localizar nesse momento", disse. "Vamos deflagrar outras fases desta operação Rastreio", disse o secretário.

Ainda segundo o chefe da pasta, 47% dos presos na Operação Rastreio são reincidentes, ou seja, já tinham sido presos por outros crimes. "Certamente, essas pessoas cometeriam outros crimes e fariam novas vítimas", disse o secretário.