Larissa Manoela diz não ter mais contato com familiares de sangue: 'A ruptura foi grande'

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A atriz Larissa Manoela revelou ter rompido totalmente a relação com seus familiares de sangue. Em agosto, a artista falou pela primeira vez sobre o embate familiar que vivia com os pais, Silvana Taques e Gilberto Elias, e, nesta quarta-feira, 18, deu mais detalhes sobre o que a levou a tomar a decisão e como obteve apoio de amigos e pessoas próximas.

"O recomeçar é algo desafiador e exige muita coragem", declarou ela em entrevista à Glamour. Larissa descreveu que, após a repercussão do caso, se sente "muito resiliente", além de "corajosa e focada".

A artista disse que começou a refletir sobre os problemas que enfrentava com os pais quando completou 18 anos. Ela, porém, não imaginou a proporção do que aconteceria após. "Infelizmente, muito saiu do meu controle, tive que aceitar, repensando para que pudesse seguir o meu caminho", afirmou.

Larissa contou que ter tomado a decisão do rompimento é "um desafio e uma dor" e que teve uma rede de apoio que envolveu pessoas próximas e sessões de terapia. Ela comentou que o noivo, André Luiz Frambach, foi uma "mola propulsora" para o caso, mas disse que já enxergava os problemas com Silvana e Gilberto antes do relacionamento.

"Sou filha única e é um movimento duro. Comecei a enxergar muito antes de ter o meu parceiro de vida, que é o André. Não vou mentir, ele foi uma mola propulsora e o meu apoio, mas essa história não é sobre ele", disse.

Sobre o rompimento definitivo com a família, a atriz disse que ter tentado um diálogo e que hoje conta com o suporte de amigos. "Atualmente, eu tenho zero contato com a família de sangue e acho que muito porque tudo aconteceu dessa maneira. Mas não foi por falta de busca ou de tentar ouvir essas pessoas, mas simplesmente porque a ruptura foi grande."

O Estadão tentou contato com Silvana Taques e Gilberto Elias para comentar as novas declarações de Larissa, mas não obteve retorno até o momento da publicação. O espaço segue aberto.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiu suspender parcerias com os Ministérios Públicos estaduais e a Polícia Federal para atuação conjunta contra o crime organizado. Segundo a corporação, a medida foi tomada em conformidade com uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública e para evitar insegurança jurídica e questionamentos acerca das ações.

A portaria foi editada em dezembro do ano passado e estabelece diretrizes para a participação da PRF em operações conjuntas com outros órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Ela prevê que operações em andamento que não cumpram os requisitos terão um prazo de até 90 dias para se adequar.

"É preciso reavaliar a forma de atuação cooperada da PRF em todo o Brasil", explicou em comunicado o diretor-geral da corporação, Antônio Fernando Oliveira. Os agentes da Polícia Rodoviária que trabalhavam em parceria com os Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaecos), do MP, e com a PF, terão de retornar a suas unidades de origem.

"Assim, traremos segurança jurídica para a atuação do nosso policial e certamente traremos mais qualidade nos resultados dessas atuações conjuntas", disse. A suspensão, segundo o diretor da PRF, tem caráter temporário e não afeta o trabalho diário de combate ao crimes nas rodovias federais.

Ele informou que, nos próximos 30 dias, trabalhará com técnicos do Ministério da Justiça e da Polícia Federal para "sanar eventuais fragilidades e revalidar estas parcerias estratégicas".

De acordo com o texto da portaria, a corporação não pode exercer competências exclusivas das polícias judiciárias, como investigar crimes. Sua participação em operações conjuntas precisa ser autorizada pelo diretor-geral da corporação e ter sua necessidade justificada, além de detalhados os custos e recursos utilizados.

Segundo Oliveira, a aprovação da PEC da Segurança Pública seria a melhor forma de sanar questionamentos acerca das atribuições da corporação e fortalecer sua atuação.

A proposta, que foi negociada por meses ainda não tem data marcada para deixar a Casa Civil. Nesta quarta, 26, o ministro da pasta, Rui Costa, afirmou que o envio ao Congresso deve ocorrer logo após o carnaval.

Entre os pontos da PEC está a extensão da atribuição de patrulhamento ostensivo à PRF, que passará a atuar também em ferrovias e hidrovias federais, e a ampliação do escopo de atuação da força no combate ao crime.

O mês de março deve apresentar um regime de chuvas bastante variado entre as regiões do Brasil, diz o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em boletim divulgado nesta sexta-feira, 28.

No Norte do País, devem ocorrer chuvas dentro e acima da média em grande parte da região, com volumes que podem ultrapassar os 300 milímetros, "exceto em áreas do Tocantins e Rondônia, que podem receber chuvas abaixo da média", destaca o Inmet.

No Nordeste, as chuvas podem ficar próximas ou abaixo da média, com exceção do Maranhão, onde as precipitações devem ocorrer, em março, acima da média no norte do Estado. Já no nordeste da Bahia, em Sergipe e Alagoas, a previsão do Inmet é de chuvas "abaixo da média", inferiores a 160 milímetros.

Para o Centro-Oeste e Sudeste do País, o instituto diz que, na média, devem ocorrer chuvas próximas e abaixo da média durante o mês de março, com volumes inferiores a 160 milímetros. "Em áreas do nordeste e sudoeste de Mato Grosso, a previsão indica chuvas acima da média, com valores que podem ser acima de 250 mm", destaca o boletim.

No Sul do País, por sua vez, devem ocorrer chuvas próximas ou abaixo da média, com exceção do norte do Rio Grande do Sul e da faixa central e leste de Santa Catarina, onde os acumulados poderão ficar acima da média histórica, ou acima de 130 milímetros.

Quanto à temperatura prevista para o mês de março pelo Inmet, deve ficar acima da média na maior parte do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, bem como no interior do Nordeste, com valores superiores a 24 graus. "Por outro lado, em grande parte da Região Norte, leste da Região Nordeste e áreas de Mato Grosso são previstas temperaturas mais amenas ou próximas da média histórica", finaliza o instituto.

O papa Francisco sofreu uma crise de broncoespasmo nesta sexta-feira, 28, que resultou em um episódio de vômito com aspiração, exigindo ventilação mecânica não invasiva, disse o Vaticano ao relatar um revés em sua batalha de duas semanas contra a pneumonia dupla.

Aos 88 anos, o papa permaneceu consciente e alerta durante todo o procedimento e cooperou com as manobras para ajudá-lo a se recuperar. Ele respondeu bem, com um bom nível de troca de oxigênio e continuou a usar uma máscara para receber oxigênio suplementar, disse o Vaticano.

O episódio, que ocorreu no início da tarde, resultou em uma "piora repentina do quadro respiratório". Os médicos decidiram manter o prognóstico do Santo Padre como cauteloso e indicaram que precisavam de 24 a 48 horas para avaliar como e se o episódio impactou sua condição clínica geral.

Os médicos descreveram o acontecimento como uma "crise isolada de espasmo brônquico", com um ataque de tosse em que Francis inalou vômito. Os médicos não voltaram a se referir ao papa em "estado crítico", mas foram cautelosos em declará-lo totalmente fora de perigo, dada a complexidade de seu caso.

O Vaticano já faz planos alternativos para a Quarta-feira de Cinzas na próxima semana, deixando claro que o papa Francisco ainda tem um longo caminho pela frente. O cardeal Angelo De Donatis, funcionário do Vaticano e ex-vigário de Roma, presidirá a cerimônia de 5 de março e a procissão que inaugura a solene temporada quaresmal da igreja que antecede a Páscoa em abril.