Juliette já foi acusada de plágio por Boogarins, Manu Gavassi e Sevenn antes de Emicida

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A cantora e influenciadora digital Juliette está novamente no centro de uma polêmica envolvendo acusações de plágio.

Desta vez, a música Magia Amarela, em parceria com Duda Beat, é apontada por ter semelhanças com Amarelo, do rapper Emicida. Este não é o primeiro episódio no qual a ex-BBB é acusada de copiar outros artistas. Relembre os casos:

Juliette e a polêmica capa do EP

Em setembro de 2021, a capa do EP de Juliette foi lançada e imediatamente atraiu atenção devido a suas semelhanças com capas de outros artistas consagrados. Internautas apontaram referências estéticas compartilhadas com capas de Pink Floyd, Demi Lovato e Pabllo Vittar.

Respondendo à controvérsia, a equipe da artista disse: "Obrigada a todos os artistas que serviram de referência para a capa do meu EP. A arte foi feita com muito carinho e inspirada em várias referências que admiro. Por respeito aos fãs e aos artistas mencionados, optamos por modificar a arte original para evitar mais polêmicas."

Acusações de plágio de títulos pelo Boogarins

A banda Boogarins, notando similaridades nos títulos das músicas de Juliette, levantou questionamentos sobre possíveis plágios com as faixas Bença, Diferença Mara e Sei Lá.

Na época, o Boogarins fez postagens com cutucadas, sem mencionar diretamente a cantora. Um fã da banda declarou em redes sociais: "Estamos chateados com as evidentes similaridades entre os títulos das músicas de Juliette e as nossas. Esperamos uma posição oficial da equipe dela a respeito."

A assessoria de Juliette, por sua vez, não comentou diretamente a controvérsia, mas disse: "Todo o EP foi feito com muito carinho, respeito e admiração pela música brasileira."

Manu Gavassi e as referências de clipe

Manu Gavassi fez uma acusação sobre o clipe da música Quase não namoro, interpretada por Juliette em parceria com Marina Sena, lançada em agosto de 2023. Manu alegou que o clipe copiou "referências diretas" do seu projeto Gracinha de 2021. Durante sua entrevista no programa de estreia da segunda temporada do podcast "Acessíveis Cast", apresentado por Titi Müller e MariMoon, Manu expressou sua decepção ao assistir ao clipe.

Ela declarou que ficou "extremamente triste" com a equipe envolvida na produção do clipe de Juliette, pois, segundo ela, eram pessoas conhecidas que pegaram "referências diretas" de seu projeto. No entanto, Manu deixou claro que não responsabilizava Juliette diretamente pelo ocorrido, e ressaltou ter conversado com ela antes da polêmica ganhar notoriedade.

A disputa entre Alok, Sevenn e Juliette

A música Un Ratito, uma parceria de Alok com Juliette e Luis Fonsi, tornou-se o centro de um grande debate quando o duo americano Sevenn alegou que ser coautor de 15 músicas de Alok. Após desentendimento, o single foi removido do YouTube devido a alegações de violação de direitos autorais.

A acusação inicialmente veio à tona em uma reportagem da revista estadunidense Billboard. Na época, Alok rebateu as acusações. Nos stories, o DJ afirmou ter conhecimento da matéria da revista e estar sendo ameaçado há algum tempo. "Eu não vou ceder a nenhum tipo de ameaça, até porque eu não tenho nada a esconder", disse. Alok ainda complementou que o duo Sevenn sempre foi parceiro durante as produções. Porém, o DJ brasileiro alegou que a dupla, formada por americanos que cresceram no Rio de Janeiro, está sendo mal direcionada e que ele nunca havia recebido nenhuma notificação por parte do duo em relação à denúncia.

O artista continuou a sequência dizendo que produz músicas desde os 12 anos e nunca teve problemas com ninguém. "Esse é um assunto sério, porque muitos artistas têm as obras utilizadas e não são creditados por isso, como já aconteceu comigo, mas o assunto não pode ser banalizado dessa forma", completou.

O caso 'Magia Amarela' x 'Amarelo'

A faixa Magia Amarela, lançada por Juliette e Duda Beat na noite de terça-feira, 17, foi rapidamente comparada à música Amarelo de Emicida, especialmente por conta de suas letras e temática. Evandro Fióti, parceiro criativo e irmão do rapper, endossou as acusações, e contou que a música das artistas foi lançada para uma campanha publicitária.

A assessoria de Juliette falou sobre o caso na manhã desta quarta-feira. Segundo a equipe da artista, os responsáveis pela campanha estão sendo procurados. "Informamos que a música faz parte de uma campanha publicitária e que Juliette foi contratada como uma das intérpretes para este trabalho audiovisual", informou a nota. "A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis para criação e produção da campanha para mais esclarecimentos".

A reportagem procurou a assessoria de todos os envolvidos para comentar sobre as acusações de plágio. Até a publicação desta matéria, não obtivemos resposta. O espaço segue aberto.

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Fantasiados de Chapolin Colorado e de padre, dois agentes da Polícia Civil de São Paulo prenderam um homem suspeito de furtar celulares durante um bloco de pré-carnaval na região da Consolação, no centro da capital. A identidade do suspeito não foi revelada.

O homem detido pelos agentes disfarçados tem 34 anos e estava com seis celulares. Conforme a polícia, os agentes infiltrados desconfiaram do homem ao observá-lo filmando alguns foliões, além de carregar uma bolsa cheia de celulares e duas carteiras.

O suspeito foi abordado, detido e levado ao 78.° Distrito Policial, no Jardins, onde permaneceu preso por furto. Dois desses aparelhos foram devolvidos às vítimas.

Conforme o balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), a estratégia de se infiltrar em blocos fantasiados resultou na prisão de sete pessoas e na recuperação de 30 celulares somente no último final de semana.

Em outra ocorrência, um homem, de 37 anos, foi detido com sete celulares furtados em Pinheiros, na zona oeste da capital. Os policiais infiltrados desconfiaram da atitude do suspeito e o seguiram.

Em determinado momento, ele tentou furtar o aparelho de uma mulher. Ao perceber a ação criminosa, os agentes o abordaram. Duas vítimas tiveram os aparelhos recuperados e os demais celulares foram apreendidos. O caso foi registrado como furto no 14.° Distrito Policial de Pinheiros.

De acordo com dados divulgados pela SSP-SP, via Polícia Civil, 880 boletins de ocorrências de furto e roubo de celular foram registrados no último final de semana no Estado de São Paulo. O total representa uma redução de 60% na comparação com o ano passado, de acordo com a pasta.

Na capital paulista, o total de casos para este tipo de crime foi 590 - sendo 211 para roubos - no fim de semana que antecede o carnaval. A redução na comparação com 2024 também é de 60% (1.508 crimes).

Em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, duas mulheres foram presas pela Polícia Militar com 16 celulares furtados. O caso aconteceu no domingo, 22. Pelo menos três vítimas tiveram os aparelhos recuperados no local.

A Fuvest, principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), foi autorizada a propor outros gêneros textuais na redação para além da dissertação, modelo usado nas últimas décadas pela prova. A instituição ainda estuda qual será o modelo para o vestibular de 2026 e já convocou estudantes interessados a participarem de um simulado em abril, para que tenham a possibilidade de elaborar uma dissertação e outro gênero textual.

O simulado servirá para avaliar o desempenho desses candidatos em outro gênero textual e como a banca de correção se comporta diante de dois modelos, segundo Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest. "No passado, a Fuvest já cobrou outros gêneros textuais e agora nós poderemos cobrar quaisquer dos gêneros textuais, isso é uma mudança significativa", diz Mônaco.

A lista de obras obrigatórias também foi reformulada para o próximo vestibular. Agora, terá apenas obras cujas autoras são mulheres (veja lista abaixo). A lista também deixa de ser exclusivamente de literatura, com, pelo menos, uma obra que não seja de caráter literário.

"Nós fizemos a escolha de obras de autoras brasileiras, portuguesas, africanas - sobretudo de Moçambique e Angola -, e que conseguem, de alguma forma, apresentar para os vestibulandos um outro universo na tradição literária. É uma iniciativa da Fuvest para dar visibilidade às escritoras e, nesse contexto, foram selecionadas obras de autoras extremamente relevantes para a literatura brasileira, como Raquel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles, Clarice Lispector e tantas outras que contribuíram para a formação da literatura brasileira", explica o diretor-executivo da instituição.

A Fuvest inaugura, ainda, nesta segunda-feira, 24, sua nova identidade visual, com um novo logotipo e a mudança da tipografia da prova, o que, segundo a instituição, fará com que o exame ganhe "um ar mais agradável e de leitura mais direta". A expectativa é de que os candidatos consigam se concentrar melhor na leitura e otimizem o seu tempo na realização da prova.

Foi lançado um novo site, redesenhado para "oferecer experiência mais moderna e funcional, refletindo os mesmos valores e estética da nova identidade visual", segundo a instituição.

Em dezembro de 2024, a USP já havia divulgado outra mudança na prova que será realizada no fim deste ano: a Fuvest deixará de ser dividida em disciplinas tradicionais, como Português, Química, História, e, passará a ser cobrada em quatro áreas, como já ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é que as questões passem a ser interdisciplinares e não mais focadas na cobrança de conteúdos específicos.

Veja a lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026:

- Opúsculo Humanitário (1853) - Nísia Floresta

- Nebulosas (1872) - Narcisa Amália

- Memórias de Martha (1899) - Julia Lopes de Almeida

- Caminho de Pedras (1937) - Rachel de Queiroz

- O Cristo Cigano (1961) - Sophia de Mello Breyner Andresen

- As Meninas (1973) - Lygia Fagundes Telles

- Balada de Amor ao Vento (1990) - Paulina Chiziane

- Canção para Ninar Menino Grande (2018) - Conceição Evaristo

- A Visão das Plantas (2019) - Djaimilia Pereira de Almeida

Nova logo

O logo do vestibular passa a ser em formato circular simbolizando um dos ciclos mais marcantes da vida estudantil: o fim do ensino médio e o ingresso no ensino superior.

A mudança expressa ainda a evolução constante de quem se inscreve em processos de seleção, diz a Fuvest, uma vez que, além de selecionar alunos para a graduação na USP, a prova também atua na seleção de candidatos em outras modalidades, como os programas de mestrado e doutorado, e também na admissão para uma vaga no serviço público.

O novo conceito da Fuvest abrange o mote "vencerás pela educação", adaptando o lema da Universidade de São Paulo: vencerás pela ciência. Destaca, ainda, o "V" de vitória como símbolo central. Este elemento visual carrega um duplo significado: representa tanto o triunfo pessoal dos candidatos quanto a busca por justiça social por meio da educação.

"A opção pelo destaque no trecho 'Fuv' da palavra 'Fuvest' também não foi por acaso, já que os vestibulandos frequentemente usam o termo 'Fuv' nas redes sociais", explica o professor Gustavo Mônaco, diretor-executivo da instituição.

A mudança de identidade inclui nova tipologia, que será aplicada às peças de comunicação da marca e às provas do vestibular e concursos públicos realizados pela Fuvest.

"Mais do que uma mudança estética, o logotipo reafirma o compromisso com a excelência, transparência e democratização do acesso à educação de qualidade", diz a organização da Fuvest.

O Ministério da Educação (MEC) vai começar a avaliar este ano as crianças também por meio de perguntas abertas e não apenas com testes, como ocorre desde os anos 90. As novas questões farão parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a maior prova feita pelo governo para medir a aprendizagem no País.

O exame acontece a cada dois anos e avalia todos os alunos do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio da rede pública, em Língua Portuguesa e Matemática. A rede particular é avaliada de forma amostral.

A partir das notas do Saeb é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). É a primeira vez que uma avaliação de larga escala no Brasil vai usar questões dissertativas. As perguntas em forma de teste também continuarão a fazer parte da prova.

Segundo o Estadão apurou, a intenção do MEC é a de fazer as perguntas dissertativas de forma experimental em 2025 para testar o novo modelo com uma amostra de alunos. As provas serão no segundo semestre, nos meses de outubro e novembro, em todos os Estados.

O novo modelo de prova está sendo apresentado nesta segunda-feira, 24, para secretários estaduais e municipais de educação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC.

O Saeb, que existe desde os anos 90, vinha sendo criticado por especialistas pela dificuldade de diferenciar o desempenho dos estudantes. Há quem considere as perguntas muito simples.

As questões abertas eram uma demanda antiga para tornar o teste mais preciso. Avaliações internacionais, como o Pisa, já fazem perguntas abertas há anos.

O Inep também vai adaptar e modernizar este ano a matriz o exame, que indica as habilidades que devem ser medidas.