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Casa de Bruna Biancardi é invadida em Cotia, na Grande SP

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Uma casa da família de Bruna Biancardi, em Cotia, na Grande São Paulo, foi invadida na madrugada desta terça-feira, 7. A influenciadora, que deu à luz Mavie, fruto de seu relacionamento com Neymar, não estava presente na ocasião.

O Estadão entrou em contato com a Prefeitura de Cotia e com a Guarda Municipal Civil, que apurou o caso. Em nota enviada ao jornal, eles confirmaram a invasão. "A ocorrência foi atendida, inicialmente, pela Guarda Civil Municipal (GCM). O caso foi encaminhado e registrado na Delegacia de Cotia que atuará no acompanhamento e investigação da ocorrência", escreveram em e-mail.

Conforme o R7, os pais de Bruna estavam no local e foram amarrados, mas não se feriram. Um dos suspeitos seria um morador do mesmo condomínio, que teria autorizado a entrada dos criminosos. Ele já foi preso pela GCM de Cotia.

Ainda segundo o R7, os suspeitos estavam armados e procuravam por Bruna e sua filha. O Estadão também tentou contato com a assessoria de Bruna, que ainda não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.

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A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) remanejou agentes terceirizados para ajudar no embarque e desembarque de passageiros em estações das linhas 2-Verde e 3-Vermelha, que são operadas pela empresa.

A ideia é que estes profissionais atuem durante o horário de pico, auxiliando funcionários da companhia na orientação dos passageiros.

O Metrô afirma que não houve contratação de novos agentes, mas uma reorganização dos funcionários para atuarem nas estações de "alto fluxo".

"Esses quadros já atuavam nas dependências do Metrô de São Paulo, provenientes de dois contratos feitos por meio de licitação e vigentes desde 2021 e 2024", informou a companhia, em nota.

No início do mês, um passageiro morreu depois de ficar preso entre as portas da plataforma e do vagão. O caso aconteceu na Estação Campo Limpo (linha 5-Lilás), na zona sul da capital, que é operada pela concessionária ViaMobilidade.

Desde 2022, todas as estações da linha operam com as portas de plataforma. Na segunda-feira, 19, a ViaMobilidade iniciou a instalação de novas barreiras físicas nas estações da Linha 5-Lilás.

Procurada sobre a possibilidade de contratar mais agentes para atuar no embarque e desembarque de passageiros, a concessionária não deu retorno até a publicação da reportagem.

As agências reguladoras de medicamentos nos Estados Unidos (FDA) e na Europa (EMA) emitiram comunicados recomendando uma pausa no uso da vacina contra chikungunya em idosos enquanto avaliam relatos de eventos adversos graves. No Brasil, o imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 14 de abril e sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) está em análise.

A Food and Drug Administration (FDA) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, recomendam a interrupção temporária na aplicação da Ixchiq em indivíduos com 60 anos ou mais. Na Europa, a European Medicines Agency (EMA) orienta a pausa para idosos a partir de 65 anos. Os demais públicos - indivíduos de 18 a 59 anos, nos Estados Unidos, e de 12 a 64 anos, na Europa - podem ser vacinados normalmente.

Os órgãos afirmam que foram relatados 17 eventos adversos graves, dois deles resultando em óbitos, em idosos de 62 a 89 anos que receberam o imunizante em todo o mundo - aproximadamente 80 mil doses de Ixchiq foram distribuídas globalmente e 40 mil já foram aplicadas, estima a farmacêutica austríaca Valneva, fabricante da vacina.

"Um dos casos fatais envolveu um homem de 84 anos que desenvolveu encefalite. O segundo caso envolveu um homem de 77 anos com doença de Parkinson cuja dificuldade para engolir piorou e pode ter causado pneumonia por aspiração", informa a EMA. Os dois casos fatais ocorreram no departamento ultramarino francês de La Réunion, onde há uma campanha de vacinação em andamento após um recente surto de chikungunya.

As entidades ressaltam que a maioria dos relatos envolve indivíduos com condições médicas crônicas subjacentes e que os eventos podem não estar ligados ao imunizante. "Muitas das pessoas afetadas também tinham outras doenças e a causa exata desses eventos adversos e sua relação com a vacina ainda não foram determinadas", enfatiza a agência europeia.

A EMA acrescenta que seu comitê revisará todos os dados disponíveis para avaliar os benefícios e riscos do imunizante e fazer uma recomendação sobre se deve haver mudança nos termos de sua autorização. Lembra ainda que a vacina não deve ser administrada em pessoas com sistema imunológico enfraquecido por doença ou tratamento médico, independentemente da idade.

A Valneva, por sua vez, afirma que "está comprometida em manter os mais altos padrões de segurança e se envolveu proativamente com as autoridades de saúde em todos os territórios onde a Ixchiq é licenciada para fornecer informações oportunas sobre todos os eventos adversos graves conhecidos".

A vacina

A Ixchiq contém uma cepa do vírus chikungunya que foi atenuada (enfraquecida) para não causar a doença. A lógica é a seguinte: quando uma pessoa recebe o imunizante, seu sistema imunológico reconhece o vírus enfraquecido como "estranho" e produz anticorpos contra ele. Se mais tarde ela for infectada, suas defesas reconhecerão o invasor e serão capazes de combatê-lo de maneira mais eficaz.

No Brasil, a autorização da Anvisa permite a aplicação da vacina em pessoas a partir de 18 anos e há uma análise em andamento sobre sua incorporação ao SUS. O pedido de registro foi feito em parceria com o Instituto Butantan, que trabalha em outra versão do imunizante.

Questionados sobre as restrições temporárias no exterior, a Anvisa e o Butantan não se manifestaram até a publicação deste texto. O conteúdo será atualizado quando as instituições se posicionarem.

A doença

A doença é causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), transmitido por mosquitos do gênero Aedes.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas incluem febre, dor intensa nas articulações, dor de cabeça e muscular, inchaço nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas e vômitos.

A maioria dos pacientes se recupera em uma semana, mas alguns permanecem sentindo dor nas articulações e uma parcela pode desenvolver uma doença aguda grave, associada à falência múltipla de órgãos.

Em 2025, o País já contabilizou 91.110 casos prováveis da doença, segundo o ministério. Foram confirmadas 75 mortes e outros 71 casos fatais seguem em investigação.

Um vídeo que circula em redes sociais mostra o momento em que um homem estendido no chão é agredido com chutes e golpes de cassetete por ao menos três policiais militares. O caso aconteceu na madrugada de domingo, 18, na rua São Pedro de Nova Friburgo, no Jardim das Imbuias, zona sul de São Paulo. Segundo a polícia, o suspeito estava com uma moto roubada.

O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. Os três policiais foram identificados e afastados do serviço. A Ouvidoria da Polícia, que teve acesso às imagens, trata o caso como tortura.

O suspeito e os policiais não tiveram as identidades divulgadas, o que impossibilitou o contato da reportagem com suas defesas.

As imagens, gravadas por uma testemunha, mostram quando os policiais fardados se revezam nas agressões ao homem caído no chão. Um deles desfere seguidos golpes de cassetete nas costas e na cabeça do suspeito.

Outros dois também o agrediram com chutes e golpes. O homem é atingido nas pernas e na região do abdômen. Um dos policiais aparece nas imagens empunhando uma arma longa.

A Ouvidoria informou ter oficiado à Corregedoria da PM solicitando imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos, bem como exames periciais e o corpo de delito da vítima. "O que está se chamando de abordagem violenta, para nós é um claro caso de tortura, condenado pelo artigo V da Declaração Universal dos Direitos Humanos e tipificado como crime no Brasil", diz, em nota.

Ainda segundo a Ouvidoria, "mais do que afastar os policiais, é urgente e imprescindível perícia e acompanhamento médico especializado para se identificar o real estado mental e qual o tratamento adequado para esses agentes envolvidos na operação".

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que a abordagem não condiz com as diretrizes da Polícia Militar. Os agentes envolvidos foram identificados e imediatamente afastados. A PM instaurou um Inquérito Policial Militar para analisar o caso. "Desvios de conduta ou excessos não serão tolerados pela PM, que pune com rigor os agentes que não cumprem os protocolos da corporação", diz a nota.

A pasta informou que, na ocasião, os agentes realizaram uma abordagem após constatar que o homem estava com uma motocicleta roubada no Jardim das Imbuias, na zona sul da capital, no último domingo. O homem foi preso e encaminhado ao 101.º Distrito Policial, onde permaneceu à disposição da Justiça. O caso foi registrado como receptação de veículo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e localização e apreensão de veículo.