Confira a lista de vencedores do Prêmio Multishow 2023

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O Prêmio Multishow 2023, apresentado por Ludmilla, Tatá Werneck e Tadeu Schmidt, aconteceu nesta terça-feira, 7. O destaque a noite foi Iza que recebeu o prêmio de Artista do Ano, Capa com o último álbum Afrodhit e Pop do Ano junto a MC Carol em Fé nas Maluca. Neste ano, a cerimônia foi transmitida pela primeira vez também na TV Globo, em formato mais robusto e com diversas atrações.

A transmissão começou a partir das 20h no Globoplay com sinal aberto para não assinantes e o anúncio dos seis primeiros vencedores da noite, antes da cerimônia oficial. Além disso, alguns prêmios também foram entregues durante o tapete vermelho.

Além de Iza, que recebeu mais de um prêmio, Erro Gostoso de Simone Mendes levou Sertanejo e Hit do Ano, enquanto Ludmilla saiu vitoriosa na disputa por Show e Voz do Ano.

Outros ganhadores foram Anitta e Jão, que levaram a categoria Clipe TVZ do Ano por Pilantra, e João Gomes, que ganhou as categorias Brega e Arrocha do Ano com Sinal, parceria com Nadson o Ferinha, e Forró e Piseiro do Ano com Pequena Flor.

Elza Soares ganhou o prêmio póstumo de MBP do Ano por No tempo da intolerância e Tá ok, de Dennis e Kevin O Chris, venceu a categoria de Funk do Ano.

Vencedores

Veja os indicados e os vencedores - destacados em negrito - do Prêmio Multishow 2023:

Artista do Ano

Iza

Ana Castela

Anitta

Jão

Ludmilla

Luísa Sonza

Álbum do Ano

Afrodhit - IZA

Escândalo Íntimo - Luísa Sonza

ICARUS - BK'

No Tempo da Intolerância - Elza Soares

Super - Jão

Xande Canta Caetano - Xande de Pilares

Revelação do Ano

Carol Biazin

KayBlack

Melly

Nadson O Ferinha

Thiago Pantaleão

Veigh

Capa do Ano

Afrodhit - Iza

Escândalo Íntimo - Luísa Sonza

Icarus - BK'

O Dono do Lugar - Djonga

Super - Jão

Vício Inerente - Marina Sena

MPB do ano

Bateu - Gilsons, Rachel Reis e Mulú

Céu rosé - Gilsons e Lagum

Chico - Luísa Sonza

Grão de areia - Rubel e Xande de Pilares

No tempo da intolerância - Elza Soares

Vem doce - Vanessa da Mata

Pop do ano

Ameianoite - Pabllo Vittar e Gloria Groove

Fé nas maluca - Iza e MC Carol

Me lambe - Jão

Pilantra - Anitta e Jão

Sintomas de prazer - Ludmilla

Tudo pra amar você - Marina Sena

Hip Hop do ano

Ballena - Vulgo FK, MC PH, Veigh e Pedro Lotto

Conexões de máfia - Matuê e Rich the Kid

Coração de gelo - Wiu

Melhor só - Kayblack, Baco Exu do Blues e Marquinho no Beat

Novo balanço - Veigh, BVGA Beatz e Prod Malax

Penumbra - Djonga, Sarah Guedes e Rapaz do Dread

Axé e Pagodão do Ano

Cria da Ivete (Ao Vivo) - Ivete Sangalo

Dejavú - ÀTTØØXXÁ part. Liniker

Pitbull Enraivado - Oh Polêmico

Posturado e Calmo - Léo Santana

Soca Fofo - A Dama

Zona de Perigo - Léo Santana

Brega e Arrocha do Ano

Anota Aí (Ao Vivo) - Ávine Vinny e Nattan

Cadê Seu Namorado Moça? - Thales Lessa e Nadson O Ferinha

Duas (Versão Arrocha) - Dilsinho, Nadson O Ferinha, Rafinha RSQ

Love Gostosinho (Ao Vivo) - Nattan e Felipe Amorim

Sinal - Nadson O Ferinha e João Gomes

Toca o Trompete - Felipe Amorim

Forró e piseiro do ano

Chorei na Vaquejada - Eric Land e Tarcísio do Acordeon

Coladin (Minha deusa) - Zé Vaqueiro

Pega o Guanabara (Ao Vivo) - de Wesley Safadão e Alanzim Coreano

Pequena flor - João Gomes

Pra que eu fui me apaixonar - João Gomes e Iguinho & Lulinha

Prejudicado - João Gomes

Funk do ano

Faz um vuk vuk (Teto espelhado) - Kevin O Chris

Funk Rave - Anitta

Namora aí - MC Ryan, MC Daniel e Kotim

Novidade na área - MC Livinho e DJ Matt D

Tá ok - Dennis e Kevin O Chris

Vai novinha ah, ah, ah - DJ Dynamite

Rock do ano

Aos poucos - Supercombo

Distopia - Planet Hemp e Criolo

Electric Fish - Ana Frango Elétrico

Segredo - Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo

Taca fogo - Planet Hemp

Você vai lembrar de mim - NX Zero

Samba e pagode do ano

Diferentão (ao vivo) - Dilsinho

Insônia - Ludmilla e Marília Mendonça

Interessante - Ferrugem

Lapada dela (ao vivo) - Menos é Mais e Matheus Fernandes

Me perdoa - Ferrugem e Iza

Muito romântico - Xande de Pilares

Sertanejo do ano

Dói - Jorge e Mateus

Erro gostoso (ao vivo) - Simone Mendes

Narcisista (ao vivo) - Maiara e Maraísa

Nosso quadro - Ana Castela

Oi Balde (Ao vivo) - Zé Neto e Cristiano

Solteiro Forçado (Boiadera Internacional) - Ana Castela

Cristã do Ano

Deixa - Maria Marçal

Deserto (ao Vivo) - Maria Marçal

Deus Cuida de Mim - Kleber Lucas e Caetano Veloso

Me Atraiu (Ao Vivo) - Gabriela Rocha

Ninguém explica Deus - Clovis e Ton Carfi

Todavia me alegrarei (ao vivo) - Sarah Beatriz

Clipe TVZ do Ano

Funk Rave - Anitta

Pilantra - Anitta e Jão

Campo de morango - Luísa Sonza

Conexões de máfia - Matuê e Rich the Kid

Fé nas malucas - Iza e MC Carol

Tá Ok - Dennis e Kevin O Chris

Hit do Ano

Zona de perigo - Leo Santana

Posturado e calmo - Leo Santana

Chico - Luísa Sonza

Erro gostoso - Simone Mendes

Nosso quadro - Ana Castela

Tá Ok - Dennis e Kevin O Chris

Show do ano

Ludmilla, com os shows Numanice

Ludmilla, com apresentação no Rock in Rio 2022

BaianaSystem e Olodum, com OlodumBaiana

BK' com ICARUS

Marisa Monte com a turnê Portas

Titãs com a turnê Titãs Reencontro

Voz do ano

Gloria Groove

Iza

Liniker

Ludmilla

Luísa Sonza

Marina Sena

Instrumentista do ano

Amaro Freitas

Hamilton de Holanda

Jonathan Ferr

Pretinho da Serrinha

Rafael Castilhol

Silvany Sivuca

DJ do ano

Alok

Dennis

MU540

Pedro Sampaio

Vhoor

Vintage Culture

Produção musical do ano

Douglas Moda

Iuri Rio Branco

Mu540

Nave

Papatinho

Pretinho da Serrinha

Brasil

Iza Buzzi - Direitos Autorais

Banda Rock Beats - Eu Só Quero Ficar Só

Joyce Alane feat. João Gomes - Idiota Raiz

Pedro Libre feat. Hugo e Guilherme - O Copo Não Mente

Os Garotin - Zero a Cem

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O Exército Brasileiro expulsou seis militares investigados de bater e torturar um soldado nas dependências de um quartel em Pirassununga, cidade do interior de São Paulo. O caso aconteceu em 16 de janeiro, no 13.º Regimento de Cavalaria Mecanizado, unidade militar para a qual todos os envolvidos, até então, serviam. Desde o dia 24 de janeiro, a vítima está afastada das funções para tratamento psicológico e psiquiátrico.

Em nota, o Exército disse que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto, concluído e já remetido para a Justiça Militar da União (JMU). E afirmou que os investigados vão responder como civis ao processo judicial. "Os militares envolvidos no fato já foram expulsos das fileiras do Exército Brasileiro", informou a Força, via Comando Militar do Sudeste. "O Exército Brasileiro repudia, veementemente, a prática de maus tratos ou qualquer ato que viole os direitos fundamentais do cidadão", completou.

Os investigados foram identificados como sendo os soldados Bonifácio, Felipe, Jonas, Gião, Souza Fontes e o cabo Douglas. As defesas dos suspeitos não foram localizadas. A reportagem questionou o Exército sobre quais crimes os investigados respondem, mas não teve resposta. Pablo Canhadas, advogado que representa o militar agredido, diz que ainda não conseguiu acesso aos autos, mas alega que a expulsão das Forças Armadas "não é o suficiente" para os acusados.

O episódio aconteceu durante uma distribuição das tarefas entre os soldados. Um dos suspeitos ordenou que a vítima, junto com outros quatro colegas, fizesse a limpeza do espaço onde acontece o descarte de materiais recicláveis. Já no local, três dos soldados mais experientes teriam dado outro direcionamento para a vítima, sugerindo que ela fosse cumprir a tarefa em uma câmara fria.

No local, o soldado que viria a ser agredido encontrou os outros dois militares com uma vassoura na mão. De acordo com o advogado de defesa da vítima, Pablo Canhadas, os investigados teriam o ameaçado com o objeto, dizendo que ele deveria abaixar as calças: "Ou vai por bem ou vai por mal", teriam dito os agressores. A vítima entendeu que se tratava, então, de um "batismo" - um rito de iniciação aos soldados recém recrutados.

Ao negar a participação, diz o defensor Canhadas, os cinco soldados e o cabo seguraram a vítima e começaram a agredi-la, tentando tirar o uniforme dele à força. De acordo com a defesa, o soldado foi deitado de bruços e os agressores insistiram em machucá-lo com a vassoura, o acertando na região dos glúteos, nas coxas e cotovelos. De acordo com o advogado, o instrumento chegou a se quebrar durante as agressões.

A vítima conseguiu escapar e correr para outra área do quartel, onde teria que realizar outras tarefas. De acordo com o relato da defesa, o soldado voltou a se encontrar com os mesmos seis militares, que continuaram as agressões com novos objetos, desta vez usando ripas de palete e colher de madeira de cozinha industrial. As agressões persistiram por mais 15 minutos, de acordo com o advogado.

A vítima escapou novamente da tortura, mas, temendo ser novamente violentado, resolveu não denunciar o caso para nenhum superior. O temor teria sido reforçado com ameaças de que ele poderia sofrer novamente com agressões se resolvesse falar sobre o que tinha acontecido.

'Não fizemos nada com você'

A reportagem teve acesso à troca de mensagens que um dos agressores teve com a vítima. O investigado pergunta se o soldado está bem. Ele responde: "Bem como se me arrebentaram hoje uma tortura, não sei nem o que vou fazer da minha vida seus fdp (sic)." O agressor não pede desculpas, e se nega a admitir ter agredido o colega: "Não fizemos nada com vc. Vc aceitou a brincadeira (sic)."

Na troca de mensagens, a vítima mostra fotos do corpo com hematomas, como nas nádegas e no cotovelo. Mesmo assim, o suposto agressor não admite a violência praticada: "Quero nem papo com vc (sic)".

Surto psicótico e afastamento

De acordo com a defesa da vítima, o soldado que foi agredido teve um surto psicótico horas depois de ser torturado. Ele ainda tentou pedir ajuda dos oficiais superiores, mas não havia ninguém do Exército no quartel. A Polícia Militar foi acionada com a informação de que o soldado estaria em surto e portando uma faca.

Conforme o registro da PM, os agentes encontraram o rapaz desorientado em uma via e dizendo que tiraria a própria vida. Ele foi levado ao Pronto Socorro de Pirassununga e liberado após receber medicação e fazer exames médicos. Ele ficou internado por 12 horas na unidade. Um tio da vítima o acompanhou, e o comando do Exército também foi informado sobre o ocorrido.

Após receber alta, o soldado foi à delegacia e prestou queixa contra os agressores e realizou exames de corpo de delito. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) confirmou que um soldado do Exército, de 19 anos, registrou um boletim de ocorrência de agressão no 1.° Distrito Policial de Pirassununga.

"A denúncia foi encaminhada ao Exército Brasileiro, que prossegue com as apurações. Mais detalhes devem ser solicitados ao órgão responsável", informou a pasta.

De acordo com o advogado, a vítima passou por exames e recebeu um afastamento de 45 dias para tratamento psicológico e psiquiátrico. "Ele encontra realizando os tratamentos e utiliza de medicação para controlar os ataques de pânico e ansiedade", diz o advogado Pablo Canhadas.

E, com medo de sofrer represálias, ele chegou a mudar de endereço também. "Meu cliente mudou de residência por conta do pânico de pensar que um deles (agressores) pudesse ir até sua casa. E, como não há nenhuma ameaça efetiva, não temos fundamento para uma medida protetiva", disse.

'Expulsão não é o suficiente'

Na avaliação de Canhadas, a expulsão do Exército "não é o suficiente" aos seis militares investigados de agressão. "Ele foi vítima de vários golpes utilizando objetos contundentes (cabo de vassoura, remo culinário, pedaços de paletes) na região das nádegas, posterior das coxas e cotovelo", disse o advogado. "Medidas de prevenção devem ser adotadas".

Ainda conforme o defensor, a defesa trabalha para que o soldado retorne ao Exército de forma segura. "A primeira abordagem nossa é garantir os direitos fundamentais da vítima. Tendo em vista o dano psicológico que ela sofreu, pretendemos garantir primeiramente um tratamento digno, que garanta, se possível, o retorno às atividades normais da vítima, e a possibilidade dele seguir sua carreira militar que sempre sonhou em seguir".

Fantasiados de Chapolin Colorado e de padre, dois agentes da Polícia Civil de São Paulo prenderam um homem suspeito de furtar celulares durante um bloco de pré-carnaval na região da Consolação, no centro da capital. A identidade do suspeito não foi revelada.

O homem detido pelos agentes disfarçados tem 34 anos e estava com seis celulares. Conforme a polícia, os agentes infiltrados desconfiaram do homem ao observá-lo filmando alguns foliões, além de carregar uma bolsa cheia de celulares e duas carteiras.

O suspeito foi abordado, detido e levado ao 78.° Distrito Policial, no Jardins, onde permaneceu preso por furto. Dois desses aparelhos foram devolvidos às vítimas.

Conforme o balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), a estratégia de se infiltrar em blocos fantasiados resultou na prisão de sete pessoas e na recuperação de 30 celulares somente no último final de semana.

Em outra ocorrência, um homem, de 37 anos, foi detido com sete celulares furtados em Pinheiros, na zona oeste da capital. Os policiais infiltrados desconfiaram da atitude do suspeito e o seguiram.

Em determinado momento, ele tentou furtar o aparelho de uma mulher. Ao perceber a ação criminosa, os agentes o abordaram. Duas vítimas tiveram os aparelhos recuperados e os demais celulares foram apreendidos. O caso foi registrado como furto no 14.° Distrito Policial de Pinheiros.

De acordo com dados divulgados pela SSP-SP, via Polícia Civil, 880 boletins de ocorrências de furto e roubo de celular foram registrados no último final de semana no Estado de São Paulo. O total representa uma redução de 60% na comparação com o ano passado, de acordo com a pasta.

Na capital paulista, o total de casos para este tipo de crime foi 590 - sendo 211 para roubos - no fim de semana que antecede o carnaval. A redução na comparação com 2024 também é de 60% (1.508 crimes).

Em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, duas mulheres foram presas pela Polícia Militar com 16 celulares furtados. O caso aconteceu no domingo, 22. Pelo menos três vítimas tiveram os aparelhos recuperados no local.

A Fuvest, principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), foi autorizada a propor outros gêneros textuais na redação para além da dissertação, modelo usado nas últimas décadas pela prova. A instituição ainda estuda qual será o modelo para o vestibular de 2026 e já convocou estudantes interessados a participarem de um simulado em abril, para que tenham a possibilidade de elaborar uma dissertação e outro gênero textual.

O simulado servirá para avaliar o desempenho desses candidatos em outro gênero textual e como a banca de correção se comporta diante de dois modelos, segundo Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest. "No passado, a Fuvest já cobrou outros gêneros textuais e agora nós poderemos cobrar quaisquer dos gêneros textuais, isso é uma mudança significativa", diz Mônaco.

A lista de obras obrigatórias também foi reformulada para o próximo vestibular. Agora, terá apenas obras cujas autoras são mulheres (veja lista abaixo). A lista também deixa de ser exclusivamente de literatura, com, pelo menos, uma obra que não seja de caráter literário.

"Nós fizemos a escolha de obras de autoras brasileiras, portuguesas, africanas - sobretudo de Moçambique e Angola -, e que conseguem, de alguma forma, apresentar para os vestibulandos um outro universo na tradição literária. É uma iniciativa da Fuvest para dar visibilidade às escritoras e, nesse contexto, foram selecionadas obras de autoras extremamente relevantes para a literatura brasileira, como Raquel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles, Clarice Lispector e tantas outras que contribuíram para a formação da literatura brasileira", explica o diretor-executivo da instituição.

A Fuvest inaugura, ainda, nesta segunda-feira, 24, sua nova identidade visual, com um novo logotipo e a mudança da tipografia da prova, o que, segundo a instituição, fará com que o exame ganhe "um ar mais agradável e de leitura mais direta". A expectativa é de que os candidatos consigam se concentrar melhor na leitura e otimizem o seu tempo na realização da prova.

Foi lançado um novo site, redesenhado para "oferecer experiência mais moderna e funcional, refletindo os mesmos valores e estética da nova identidade visual", segundo a instituição.

Em dezembro de 2024, a USP já havia divulgado outra mudança na prova que será realizada no fim deste ano: a Fuvest deixará de ser dividida em disciplinas tradicionais, como Português, Química, História, e, passará a ser cobrada em quatro áreas, como já ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é que as questões passem a ser interdisciplinares e não mais focadas na cobrança de conteúdos específicos.

Veja a lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026:

- Opúsculo Humanitário (1853) - Nísia Floresta

- Nebulosas (1872) - Narcisa Amália

- Memórias de Martha (1899) - Julia Lopes de Almeida

- Caminho de Pedras (1937) - Rachel de Queiroz

- O Cristo Cigano (1961) - Sophia de Mello Breyner Andresen

- As Meninas (1973) - Lygia Fagundes Telles

- Balada de Amor ao Vento (1990) - Paulina Chiziane

- Canção para Ninar Menino Grande (2018) - Conceição Evaristo

- A Visão das Plantas (2019) - Djaimilia Pereira de Almeida

Nova logo

O logo do vestibular passa a ser em formato circular simbolizando um dos ciclos mais marcantes da vida estudantil: o fim do ensino médio e o ingresso no ensino superior.

A mudança expressa ainda a evolução constante de quem se inscreve em processos de seleção, diz a Fuvest, uma vez que, além de selecionar alunos para a graduação na USP, a prova também atua na seleção de candidatos em outras modalidades, como os programas de mestrado e doutorado, e também na admissão para uma vaga no serviço público.

O novo conceito da Fuvest abrange o mote "vencerás pela educação", adaptando o lema da Universidade de São Paulo: vencerás pela ciência. Destaca, ainda, o "V" de vitória como símbolo central. Este elemento visual carrega um duplo significado: representa tanto o triunfo pessoal dos candidatos quanto a busca por justiça social por meio da educação.

"A opção pelo destaque no trecho 'Fuv' da palavra 'Fuvest' também não foi por acaso, já que os vestibulandos frequentemente usam o termo 'Fuv' nas redes sociais", explica o professor Gustavo Mônaco, diretor-executivo da instituição.

A mudança de identidade inclui nova tipologia, que será aplicada às peças de comunicação da marca e às provas do vestibular e concursos públicos realizados pela Fuvest.

"Mais do que uma mudança estética, o logotipo reafirma o compromisso com a excelência, transparência e democratização do acesso à educação de qualidade", diz a organização da Fuvest.