Filho de Zezé di Camargo admite demissão da empresa: 'Não posso dizer que estamos unidos'

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"Estão sendo muito injustos com meu pai". Assim Igor Godoi Camargo resumiu a decisão de vir a público comentar a recente demissão da empresa do pai, o cantor Zezé di Camargo. Igor atuava na área financeira do gerenciamento de carreira do sertanejo há cinco anos.

O rompimento profissional foi revelado nesta terça-feira, 7, em meio a uma confusão familiar que derivou para a Justiça, envolvendo Zezé, a noiva dele, Graciele Lacerda, a nora, Amabylle Eiroa, e um perfil fake no Instagram - identificado como @prisciladantas568. Entretanto, afirma não ser esse o motivo da demissão.

Ele também não deixou claro de quem foi a iniciativa de encerrar a parceria, mas não escondeu o abalo na relação. "Não posso dizer que estamos unidos; Ultimamente, encontramos muitas barreiras, mas são barreiras entre dois homens adultos que não concordam em algumas coisas", escreveu em um post no Instagram, acompanhado de um vídeo.

Igor afirmou ter muita gratidão por tudo o que o pai fez por ele e pelas oportunidades abertas por Zezé. E disse que se sentiu na obrigação de fazer um pronunciamento para esclarecer as circunstâncias da separação profissional. "Ele está tomando muita porrada", declarou no vídeo. E escreveu que não está descartada uma volta à carreira do pai: "Provavelmente, a ruptura é temporária".

Veja a publicação aqui.

Zezé di Camargo sofre ataques após demissão do filho

O clã Camargo tem estado em evidência já há algumas semanas desde a descoberta do perfil falso usado para difamar parte da família do sertanejo - veja detalhes abaixo. E o rompimento de Igor e Zezé, ainda que profissional, não passou batido nas redes sociais.

Pouco depois da postagem do filho, o cantor publicou no Instagram um clipe da nova música de trabalho, Sem Medo de Ser Feliz, que faz parte do mais recente projeto audiovisual do sertanejo. O post está repleto de comentários contra Zezé e em apoio a Igor.

"Querendo ter um filho com a atual [noiva] e desfazendo dos filhos antigos. Famoso pai de like", escreveu um perfil. "Deixando de seguir, até então meu ídolo em prol da família! Decepção total! Conta com os ex-fãs do seu pai, Igor!", comentou outro.

Mas também há comentários em defesa de Zezé.""Simplesmente maravilhoso em tudo que faz. Podem criticar o quanto quiserem a vida pessoal do Mirosmar, mas o Zezé fez história e continua com seu legado até hoje. Para cima meu ídolo!", disse um fã.

Entenda a briga na família Camargo

A relação de pai e filho estaria desgastada pelo menos desde que Amabylle desmascarou um perfil fake no Instagram, que estaria sendo usado para atacá-la e a outros membros da família. A especulação é de que a conta pertence a Graciele, sobre a qual, supostamente, o perfil tecia apenas elogios.

A revelação da história teria provocado cisões e brigas generalizadas no clã sertanejo. O caso chegou a parar na Justiça, com uma ação movida por Amabylle, que afirma saber que o perfil pertence a "uma pessoa de minha convivência diária", sem revelar o nome.

Graciele também teria tentado uma liminar na Justiça para impedir a nora de Zezé de falar publicamente sobre o assunto, a qual teria sido negada - essa revelação foi feita pela colunista do Portal R7, Fabíola Reipert.

Em quem mais o caso respinga?

Em todo o imbróglio, estariam também envolvidos os nomes de outra filha, a cantora Wanessa Camargo, e da ex-mulher do sertanejo. Zilu Godoi fez um post enigmático com cara de indireta para o ex no Instagram, em apoio a Igor. No post, uma foto mostra os três filhos do casal - incluindo a do meio, a atriz Camilla Camargo.

"O amor de um pai ou mãe é incondicional e vai além de qualquer outra relação. É um amor que está presente em todos os momentos, nos bons e nos ruins, e que se mantém ao longo da vida. É um amor que transcende qualquer obstáculo ou dificuldade, e que está sempre lá para apoiar, orientar e amar", escreveu Zilu, dizendo que ama os filhos.

Wanessa e Camilla não têm se manifestado sobre o assunto. O Estadão tem procurado sem sucesso os envolvidos para comentar o caso.

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O homem que sequestrou um ônibus e fez o motorista refém por mais de duas horas na Avenida José Pinheiro Borges, em Itaquera, zona leste de São Paulo, era ex-funcionário da empresa de coletivos.

A polícia divulgou apenas o primeiro nome do sequestrador: Adriano, de 36 anos. A vítima foi liberada sem ferimentos. O caso aconteceu no início da noite desta quarta-feira, 30 de abril.

Conforme Renato Marques Pavão, comandante interino do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e responsável pela negociação, o sequestrador teria entrado em surto por ter saído do emprego, sofrer com problemas financeiros - ele estaria devendo para um agiota - e enfrentar o fim de um relacionamento amoroso.

"Ele é ex-funcionário dessa empresa e a motivação que ele apresentou é justamente o fato de ter saído desse emprego. Saiu do emprego há por volta de um mês, pediu para ser desligado, (mas) teve uma separação e parece estar com problema financeiro. Ele não tinha antecedente criminal. Esses eram os motivos que ele apresentava pra nós", contou o comandante em coletiva de imprensa nesta quarta.

Adriano estava dentro do ônibus, como passageiro, quando rendeu o motorista utilizando uma faca de cerca de 40 centímetros por volta das 17h40. O coletivo operava a linha 407L-10 (Barro Branco - Guilhermina Esperança) e pertence à empresa Express Transportes Urbanos, onde Adriano trabalhava.

"Em determinado momento da viagem ele (o sequestrador) apresentou a faca, colocou bem próximo do motorista e pediu que ele desviasse o caminho. Os passageiros ficaram bem nervosos, começou um tumulto, ele direcionou o motorista para essa rua, pediu que atravessasse o ônibus, os passageiros desembarcaram e ele manteve (o motorista) como refém lá dentro", narrou Pavão.

Não foi descartada, até as últimas informações divulgadas, a possibilidade de que ele estivesse sob efeito de medicamentos ou drogas. Segundo a policia, a linha de raciocínio do sequestrador era confusa, por isso houve dificuldade para entender e possivelmente atender aos pedidos do sequestrador durante a negociação.

"Era um pouco desconexo o que ele falava, mas ele pedia que aquilo que ele estava buscando tivesse publicidade. Durante a negociação ele pediu a presença do advogado e nós trouxemos também uma pessoa que trabalhou com ele, um fiscal, para que ele ficasse um pouco mais calmo", afirmou.

Segundo o policial, o sequestrador não conhecia o refém, embora tivessem trabalhado na mesma empresa. "Ele não conhecia a vítima, foi aleatório. Ele sabia pela cor do ônibus que se tratava da linha em que ele trabalhava, por isso embarcou nesse ônibus", disse. "A vítima estava bem nervosa, é um senhor, estava com a faca bem próxima dele".

A via foi totalmente bloqueada no sentido centro e agentes do GATE especializados em negociação convenceram o homem a se entregar, após cerca de duas horas e meia. Atiradores chegaram a ser posicionados para disparar contra o homem, caso fosse necessário, o que não ocorreu. Por volta das 20h, Adriano foi levado a uma delegacia e preso.

Religiosa abençoada pelo papa Francisco, bisneta de um dos líderes da Revolução Farroupilha e torcedora apaixonada do Internacional - essa era a freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, considerada a pessoa mais velha do mundo. Ela morreu nesta quarta-feira, 30, em Porto Alegre, aos 116 anos.

Inah nasceu em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, em 1908. De acordo com o Guinness World Records, acredita-se que ela seja a última pessoa que nasceu naquele ano.

Quando menina, ela era tão magra que muitos não acreditavam que sobreviveria à infância. Mas Inah se tornou a pessoa mais velha do mundo em 4 de janeiro deste ano, após a morte da japonesa Tomiko Itooka.

Com a morte de Inah, o título de pessoa mais velha do mundo passa a ser da inglesa Ethel Caterham, nascida em 21 de agosto de 1909, atualmente com 115 anos.

Quando perguntada sobre o segredo de sua longevidade, ela atribuiu a Deus, dizendo que ele a ajudou a viver tantos anos. "Ele é o segredo da vida. Ele é o segredo de tudo."

Do começo como freira ao magistrado no Uruguai e no Rio

A freira começou sua jornada religiosa aos 16 anos, estudando na escola interna Santa Teresa de Jesus em Santana do Livramento (RS). Foi batizada na mesma cidade, em 21 de abril de 1926, aos 17 anos.

Mais tarde, mudou-se para Montevidéu, onde foi confirmada na Igreja Católica em 1º de outubro de 1929, aos 21 anos.

Em 1930, voltou ao Brasil para ensinar Português e Matemática em uma escola na Tijuca, no Rio de Janeiro. Aos 24 anos, renovou seus votos pela primeira vez na capital fluminense, seguida por uma segunda renovação um ano depois. Aos 26, fez seus votos perpétuos e tornou-se freira.

No início dos anos 1940, voltou para Santana do Livramento, onde estudou e foi batizada, para continuar sua vocação como professora.

Ela fazia parte das Irmãs Teresianas do Brasil. A congregação publicou uma homenagem à religiosa (abaixo).

Torcedora do Inter, freira comemorava aniversários com as cores do clube

Uma de suas paixões era o futebol. Apoiadora devota do Internacional, ela explicou que escolheu esse clube porque ele representa o povo. O time foi fundado um ano depois de Inah nascer, em 1909.

Após a morte da religiosa, o Colorado divulgou uma homenagem à sua torcedora mais antiga. "A torcedora colorada, que nos deixou nesta quarta-feira, era a mulher mais velha viva no mundo, e destinou seus 116 anos de vida à bondade, à fé e ao amor pelo Clube do Povo", comunicou.

Torcedores do clube resgataram um vídeo que mostra a religiosa comemorando seus aniversários com festas temáticas vermelho e branco. Em uma das imagens, ela mostra um bolo no formato do estádio Beira Rio.

Irmã foi abençoada pelo papa Francisco

Em 2018, ao celebrar seu 110º aniversário, Inah recebeu uma bênção apostólica do papa Francisco, além de um certificado, posteriormente exibido no canto de lembranças da comunidade em que reside.

Foi somente nessa idade que ela passou a usar um andador devido a dificuldades de mobilidade. Em 2021, aos 112 anos, recebeu sua 1ª dose da vacina contra a covid-19, tornando-se uma das pessoas mais velhas a receber o imunizante contra o vírus.

Em outubro de 2022, contraiu covid enquanto estava hospitalizada, mas conseguiu se recuperar da doença em novembro, tornando-se uma das sobreviventes mais velhas conhecidas da doença.

Pesquisa Genial/Quaest que ouviu 2.004 pessoas em todo o Brasil de 27 a 31 de março mostrou que o brasileiro considera a violência e a segurança pública como problemas de âmbito nacional (e não regional), e que o combate cabe aos governos federal e estaduais de forma compartilhada. A avaliação dos governos estaduais no combate à violência é melhor do que a sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .

Para 70% dos entrevistados, a violência e a segurança pública são problemas nacionais; outros 26% as consideram problemas regionais, e 4% não souberam ou não quiseram responder. Para 85% dos entrevistados, essas questões são de responsabilidade dos dois âmbitos de governo, federal e estaduais. Outros 9% consideram que é problema apenas dos governos estaduais, e 6% não souberam ou não quiseram responder.

A atuação do governo federal na segurança pública é classificada como negativa por 38%, positiva por 25% e regular por 32%. Outros 5% não souberam ou não quiseram responder.

Já os governos estaduais têm atuação negativa nessa seara para 28% dos entrevistados, para outros 36% a atuação é positiva, e para 29% é regular; 7% não souberam ou não quiseram responder.

Para tentar melhorar o combate à criminalidade, o governo federal enviou ao Congresso Nacional em 23 de abril a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 18/25, que reformula a segurança pública, propondo mais integração e coordenação entre os governos estaduais e federal e os órgãos do setor. A PEC vai começar a tramitar.

Outras quatro perguntas foram feitas na pesquisa sobre segurança pública. Para 47% das pessoas, nos últimos 12 meses a violência aumentou na cidade onde moram. Para 36% ficou igual e para 15% diminuiu; 2% não souberam ou não quiseram responder.

Vinte por cento dos entrevistados conhecem algumas pessoas que foram assaltadas ou furtadas nos últimos 12 meses. Outras 13% conhecem muitas pessoas, e 9% conhecem uma só pessoa nessa situação; 58% não conhecem ninguém que foi assaltado ou furtado.

Oitenta e seis por cento dos entrevistados concordam que "a polícia prende bandido, mas a Justiça solta porque a legislação é fraca"; 11% discordam, 1% não concorda nem discorda e 2% não souberam ou não quiseram responder.

Por fim, para 54% dos entrevistados, a guarda municipal estar armada ajuda a reduzir a criminalidade. Outros 43% acreditam que não ajuda, e 3% não souberam ou não quiseram responder.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.