Vai ao show do Red Hot Chili Peppers no Morumbi? Veja serviço, setlist e dicas

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O Red Hot Chili Peppers chega nesta sexta-feira, 10, ao Estádio do Morumbi para apresentar a Unlimited Love Tour, turnê que marca o retorno do guitarrista John Frusciante ao grupo. A banda já fez apresentações no Rio de Janeiro e em Brasília e, após tocar na capital paulista, segue ainda para Curitiba e Porto Alegre.

Será a primeira vez que Frusciante toca na América Latina em mais de vinte anos. A Unlimited Love Tour foca nos lançamentos de 2022 do grupo - os álbuns Return of the Dream Canteen e Unlimited Love -, mas o público também pode esperar ouvir os sucessos que marcam a trajetória da banda.

No ano passado, a banda realizou a maior turnê em estádios na história do grupo, com 40 apresentações no total na América do Norte e Europa. Os shows contaram com convidados de peso, como A$AP Rocky, Anderson .Paak, Haim e Strokes.

Para o show de abertura, o grupo escolheu a banda Irontom - que tem como guitarrista Zach Irons, filho do baterista Jack Irons, que também fez parte do grupo. A banda ainda não revelou o setlist oficial para o show de São Paulo e fez apresentações distintas no Rio e em Brasília. É possível ter uma ideia, porém, do que esperar na apresentação da capital paulista.

Qual será o setlist do Red Hot Chili Peppers?

A lista de músicas tocadas na apresentação em Brasília no dia 7 de novembro dá uma pista do possível repertório em São Paulo. Veja:

Intro Jam

Around the World

Scar Tissue

Dani California

Universally Speaking

Aquatic Mouth Dance

Soul to Squeeze

Throw Away Your Television

I Like Dirt

Wet Sand

Pea

These Are the Ways

Tell Me Baby

Whatchu Thinkin'

Californication

Black Summer

Terrapin (cover de Syd Barrett)

By the Way

I Could Have Lied

Give It Away

Como chegar no Morumbi

É preferível priorizar o transporte público no dia do show, já que haverá um fluxo intenso de carros e vias bloqueadas ao redor do estádio. Segundo a CET, um trecho da Avenida Giovanni Gronchi, a Praça Roberto Gomes Pedrosa, a Avenida Jorge João Saad e a Avenida Jules Rimet poderão ter seus acessos bloqueados.

Também pode haver bloqueios na saída do show. Para consultar as vias afetadas pela operação e alternativas, consulte o comunicado no site da CET. A SPTrans também informou que algumas linhas de ônibus sofrerão desvios no dia da apresentação. Veja aqui a lista completa das mudanças.

A melhor opção acaba sendo o metrô. Os que preferirem este meio podem descer na estação São Paulo/Morumbi, da linha amarela. A caminhada até o estádio dura entre 15 e 20 minutos. Há estacionamentos no entorno, mas eles geralmente cobram um preço alto em dias de jogos e shows.

Onde estacionar?

O próprio site do Estádio do Morumbi elenca opções de estacionamentos nas áreas próximas ao estádio. Veja:

Vallepark Estacionamentos - Unidade Morumbi

Av. Giovanni Gronchi, 1866

Distância do estádio: 50 metros - 1 minuto

Asa Park - Estádio do Morumbi

Av. Jules Rimet, 123

Distância do estádio: 200 metros - 1 minuto

Estacionamento Oficial

Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1

Distância do estádio: 110 metros - 2 minutos

Portão 5 - Estacionamento Oficial

Av. Jules Rimet, 300

Distância do estádio: 150 metros - 2 minutos

Portão 6 - Estacionamento Oficial

Av. Jules Rimet, 408

Distância do estádio: 200 metros - 3 minutos

BrasilPark - Posto Jorge João Saad

Avenida Jorge João Saad, 900

Distância do estádio: 550m - 7 min

Vagas na Rua - Estacionamento

Av. Jorge João Saad, altura no n° 300

Distância do estádio: 1,2 km - 15 min

Estacionamento Metrô Estação São Paulo Morumbi

Rua Ângelo Colucci, 153

Distância do estádio: 1,3km - 17min

Vip Car Estacionamento

R. Lício Marcondes do Amaral, 565

Distância do estádio: 1,3km - 17 min

Onde comer?

Se você vai ao show do Red Hot Chili Peppers nesta sexta-feira,10, no Morumbi, dê atenção especial a esse roteiro, que traz dicas de onde comer antes de adentrar ao estádio. Os portões abrem às 15h, mas a banda deve subir ao palco lá pelas 21h, portanto, convém fazer uma refeição reforçada antes, para aguentar até o final da apresentação.

Os endereços escolhidos pelo Paladar estão, no máximo, a 16 minutos de distância do estádio. Tem restaurante de cozinha japonesa, portuguesa, libanesa e outro que é focado em carnes. Tem também uma padaria artesanal, com opção de croissant na chapa e sanduíches.

Clique aqui para conferir o roteiro completo, que inclui esse cinco lugares:

By Koji: Av. Albert Einstein, 627, Morumbi

Casa do Chef: R. Mal. Hastimphilo de Moura, 233, Morumbi

Chef Benon: R. Nilza Medeiros Martins, 21, Vila Sônia

Fogo Steakhouse: R. Itatupã, 18, Morumbi

Padang Bakery: Av. João Jorge Saad, 691, Morumbi

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

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A Andreani Logística anunciou nesta terça-feira, 29, a suspensão dos serviços prestados à Fundação Butantan, incluindo o armazenamento de insumos utilizados na produção de vacinas. O centro de pesquisa, por sua vez, afirma que o contrato com a empresa foi encerrado dentro do prazo previsto e nega qualquer interrupção inesperada.

A versão da Andreani, no entanto, é diferente. Segundo a empresa, o contrato original teve vigência de abril de 2023 a abril de 2024, com solicitação da fundação para que a operação fosse mantida por mais seis meses, enquanto uma nova licitação era elaborada. A previsão era de que a prorrogação se encerrasse em 30 de setembro. Em agosto, porém, o Butantan já havia selecionado a empresa Simas Logística como vencedora da concorrência.

Em 30 de setembro, a fundação teria enviado à Andreani uma prorrogação unilateral do contrato até abril de 2025 - decisão que a empresa afirma que não aceitou nem assinou. "Estamos prestando serviço sem contrato. Não existe negócio unilateral, e o Butantan agiu de forma arbitrária. Isso está sendo discutido em juízo", afirma a Andreani.

A disputa pela gestão logística, armazenamento e distribuição de vacinas já foi levada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), após a Andreani, segunda colocada no certame, contestar a legalidade da contratação da Simas. Um dos principais pontos de questionamento é a transparência do processo. Segundo a Andreani, o edital exigia a apresentação de uma licença que comprovasse a atuação da empresa em São Paulo - o que facilitaria a logística -, mas o documento da Simas não foi disponibilizado, mesmo após solicitação formal.

Outro ponto de crítica da Andreani é o que considera "falta de preparo da nova operadora". De acordo com a empresa, nas últimas 48 horas, equipamentos do Butantan que estavam sob sua guarda foram transferidos para uma fazenda da fundação e não para instalações da Simas, em um movimento que comprovaria a ausência de estrutura adequada.

A Andreani afirma que a única movimentação solicitada até o momento foi essa. A denúncia foi levada ao Ministério Público.

Embora o início oficial das atividades da Simas estivesse previsto para 17 de abril, a Andreani afirma que continuou recebendo cargas. "De 1º até 28 de abril, recebemos 340 paletes de insumos, sendo 40 apenas na segunda-feira, 28", afirma. A empresa também alega que nenhum desses materiais foi retirado até agora - versão contestada pelo Butantan, que informa já ter transferido 900 paletes para a nova operadora.

Segundo a Andreani, os serviços vêm sendo mantidos sem contrato e com valores determinados de forma unilateral pelo Butantan. A empresa afirma que, a partir desta quarta-feira, 30, deixará de receber novos insumos e de transportar cargas já armazenadas - função que também está sob sua responsabilidade - caso não seja apresentado um cronograma detalhado de transferência, amparado legalmente, com respeito aos valores comerciais anteriormente pactuados e acesso completo à documentação do processo licitatório.

A empresa afirma ainda que o imbróglio coloca em risco a integridade dos insumos. Ela assegura que as cargas sob seus cuidados seguirão armazenadas e refrigeradas, mas se recusa a receber novos insumos para armazenamento ou a realizar o transporte dos que já estão armazenados.

O que diz o Butantan?

A Fundação Butantan afirma que a Simas Logística, vencedora da licitação, dispõe de um galpão já qualificado e começou a receber insumos desde 3 de abril - informação que, assegura, foi previamente comunicada à Andreani.

Inicialmente, a fundação afirma que foram encaminhados materiais não refrigerados e, a partir de 30 de abril, a nova operadora também passará a receber insumos refrigerados. "Mais de 900 paletes já foram transferidos para as instalações da Simas, e a previsão é de que toda a migração seja concluída até o fim de maio", diz o Butantan.

O centro de pesquisa também destaca que o contrato com a Andreani foi firmado por inexigibilidade de licitação - modalidade diferente de uma contratação emergencial - e foi prorrogado unilateralmente com base na Lei 14.133/2021. "A empresa segue prestando serviços até o encerramento do contrato, em 30 de abril. Após essa data, caberá à Andreani permitir a retirada do restante dos materiais, já que a Simas está plenamente capacitada para armazenar e operar com os insumos", afirma.

A fundação assegura que não há risco de interrupção na produção de vacinas, especialmente considerando que a entrega das doses contra gripe ao Ministério da Saúde já foi concluída e que essa produção, a de maior volume do Butantan, só será retomada no segundo semestre, como ocorre regularmente.

A instituição também defende a regularidade do processo licitatório. Afirma que todo o procedimento foi conduzido com transparência e dentro da legislação, sendo reiteradamente validado por decisões judiciais favoráveis, e acrescenta que a Simas teria apresentado uma proposta com preço 45% inferior ao da segunda colocada, gerando uma economia estimada em R$ 72 milhões. "O que ocorreu, portanto e simplesmente, foi que a Andreani perdeu uma licitação", afirma o Butantan.

Segundo a fundação, a Andreani apresentou diversos recursos, todos sem sucesso. Além do recurso administrativo indeferido no âmbito do próprio Butantan, a empresa teve três pedidos de liminar negados pela Justiça - dois já em segunda instância - e teve indeferido também, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), o pedido de suspensão do certame. O processo ainda está em fase de instrução para julgamento do mérito, mas relatório técnico da fiscalização do TCE concluiu pela regularidade da licitação e improcedência da representação feita pela empresa.

Um metalúrgico de 22 anos morreu baleado durante discussão no trânsito em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na madrugada do domingo, 27. O autor do tiro fugiu e não havia sido identificado até a publicação desta reportagem, segundo a polícia.

Patrick da Silva Brito morava em Diadema e na noite de sábado, 26, foi à festa de aniversário de um amigo em São Bernardo do Campo. Ao fim do evento, na madrugada de domingo, pegou carona com um amigo que também mora em Diadema. Durante o trajeto, enquanto passavam por uma rua próxima do Corredor ABD, se depararam com um carro parado na via, impedindo a passagem. Fora do veículo, um casal discutia.

O amigo de Patrick, que dirigia um Citroen C4 Cactus branco, buzinou pedindo passagem. O homem responsável pelo outro veículo sacou um revólver e disparou dois tiros na direção do motorista, segundo foi registrado na Polícia Civil.

Quando o amigo de Patrick percebeu a reação do rapaz, manobrou e tentou fugir, mas um dos tiros atingiu a nuca de Patrick. O amigo saiu com o veículo rumo a um hospital e, no caminho, encontrou guardas-civis municipais e pediu ajuda. Patrick chegou vivo ao hospital, mas não resistiu.

O caso está sendo investigado pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil em São Bernardo do Campo, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Até a noite de terça-feira, 29, o autor dos tiros não havia sido identificado.

Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).