Vai ao show da Alanis no Allianz Parque? Veja serviço

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Fenômeno dos anos 1990, a cantora e compositora Alanis Morissette faz nesta terça-feira, 14, no Allianz Parque, único show da 2023 World Tour no Brasil. Com a turnê, ela celebra os 25 anos de Jagged Little Pill, o primeiro grande álbum lançado por ela em 1995 e que a catapultou ao sucesso mundial.

Esse é o penúltimo show da temporada. Na sequência, Alanis segue para o México, onde fecha a sequência de apresentações na capital mexicana. Depois, só deve voltar aos palcos em junho de 2024 com a recém anunciada The triple moon tour w/ Joan Jett and the Blackhearts & Morgan Wade.

Para o show em São Paulo são esperados os maiores sucessos da cantora, dona de sete prêmios Grammy. Devem estar na lista de músicas as clássicas Ironic, You Oughta Know, Hand in My Pocket e You Learn, todas do disco Jagged Little Pill. A última vez que Alanis esteve no Brasil foi há 11 anos, quando fez oito shows em 2012 para divulgar o CD Havoc and Bright Light.

Como o próprio nome da turnê indica, o giro de shows não corresponde ao álbum mais recente da cantora. No qual, aliás, ela não canta. The Storm Before the Calm, de 2022, é um convite à meditação, de acordo com ela mesma. "Este registro é oferecido como um convite, um bálsamo, um lugar seguro para aterrissar, acender, restaurar, abastecer ou confortar", escreveu no Instagram à época do lançamento.

O disco foi coproduzido por Dave Harrington "durante uma época em que minha profunda e arrebatadora conexão com a quietude e a investigação gentil não era mais vista como um luxo, mas sim como um sustento obrigatório para a sobrevivência", explica Alanis.

O álbum de estúdio mais recente da cantora é Such Pretty Forks in the Road, de 2020. E no último dia 3 de novembro ela lançou uma música de Natal. Trata-se da regravação de Last Christmas, do duo britânico Wham!. "Temporada de feriados chegando e eu gravei o cover de uma das minhas pessoas e vozes favoritas de todos os tempos... George Michael", escreveu Alanis também no Instagram.

Descoberta curiosa

Ídola de toda uma geração, referência do pop rock nos anos 90 e talvez a mais bem sucedidas cantoras da própria geração, Alanis descobriu recentemente um curioso impacto provocado por ela sobre outro grande nome da música. Ao participar do programa The Kelly Clarkson Show, da rede de TV americana NBC, a cantora que dá nome à atração compartilhou uma experiência particular.

Kelly Clarkson revelou a Alanis que ela foi a inspiração para comprar o primeiro dicionário. "Você tem esse jeito muito cativante de usar essas 'palavras de dicionário Webster'. Eu era muito jovem e pensava: 'Que palavras são essas? Elas significam alguma coisa e eu vou ter que procurar! Literalmente, você é a razão pela qual eu tive um dicionário pela primeira vez", disse a apresentadora.

No programa, as duas cantaram juntas algumas das principais músicas de Alanis e que fazem parte da turnê, em duetos intimistas e de alta qualidade. Assista a alguns deles abaixo.

Veja o setlist que ela costuma tocar na turnê:

All I Really Want

Hand in My Pocket

Right Through You

You Learn

Hands Clean

Forgiven

Everything

Mary Jane

Diagnosis

Reasons I Drink

Head Over Feet

So Unsexy

Ablaze

Nemesis

Perfect

Losing the Plot

Wake Up

Not the Doctor

Ironic

Sympathetic Character

Smiling

I Remain

You Oughta Know

Bis

Your House

Uninvited

Thank U

Serviço

Alanis Morissette

Alanis Morissette - 2023 World Tour

14/11, 20h

Allianz Parque. R. Palestra Itália, 200, Pompeia

R$ 225 (meia)/ R$ 760

Como chegar ao Allianz

A velha dica vale aqui. O fluxo intenso de carros faz do transporte rápido (moto e, para quem mora na região, bike) a melhor pedida. Por ser uma região bem servida de linhas de ônibus, eles também são uma opção. O site do Allianz cita as mais de 30 linhas que passam em frente ao estádio.

Os que vão de metrô ou trem podem descer na estação Palmeiras/Barra Funda, onde há a linha vermelha, as linhas rubi e diamante da CPTM. Ela fica a cerca de 10 minutos de caminhada da arena. Bom para quem não quer a muvuca da saída.

Há estacionamentos no entorno, mas eles geralmente cobram um preço alto em dias de jogos e shows no Allianz.

Onde estacionar?

Estapar do Allianz Park

Rua Padre Antonio Tomas, 72

Preços a partir de R$ 120

Estacionamento do shopping West Plaza

Avenida Francisco Matarazzo, s/n - Água Branca, a 850 metros do Allianz Park. As entradas são as seguintes:

1 - Bloco A: acesso pela Rua Barão de Tefé, 247;

2 - Bloco B: acesso pela Praça Souza Aranha;

3 - Bloco C: acesso pela Rua Mário Sett s/n;

4 - Entrada motos: acesso pela avenida Antártica.

Estacionamento do Bourbon Shopping:

Rua Palestra Itália, 500

Perdizes, a 250 metros da arena.

Alex Park

Av. Antártica, 529

(11) 98151-0725

Park & Go Estacionamento

Av. Antártica, 675

11) 3862-1911

Aberto Fecha às 20:00

Onde comer?

A Lareira

A poucos metros da Rua Palestra Itália, a grande padaria Lareira tem sido um destino bem procurado. Quem estiver de Uber, a dica é ficar ali até que a multidão que se aglomera depois dos shows se dissipa. Não vale a pena brigar por um motorista. Aos que forem para lá depois do show, por volta das 23h30, uma boa opção será o bufê de sopas servido com uma variedade grande de pães.

Ao chegar, saiba apenas que o atendimento desse lugar é sofrível, horroroso. Os atendentes são mal treinados e a demora por um pedido a la carte pode ser desgastante. Ou seja: vá mesmo de bufê, que vale a pena pela qualidade das sopas. Afinal, só depende do sua própria agilidade.

Av. Sumaré, 488 - Perdizes

Bar do Alemão

Olha aí um cantinho muito especial que acaba passando batido pela multidão. Um ótimo refúgio para quem quer comer em paz, ou assistindo belas apresentações com menos decibéis, depois de tanto agito é o histórico Bar do Alemão, uma portinha discreta no Viaduto Antártica, a poucos metros do Allianz, com uma programação.

O lugar que já foi teto boêmio de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Paulinho da Viola terá nesta sexta um show com o trio Elaine Morie (voz e violão), André Rass (percussão) e Paulo Ribeiro (violão). Como começa às 21h30, deve estar rolando ainda, mas já caminhando para o fim, quando o show terminar. Não importa. O couvert consciente (as pessoas pagam aquilo que acharem justo) e o cardápio (o lanche de rosbife Cangalha é um espetáculo) são ótimos para embalar uma resenha quente dos Titãs.

Av. Antártica, 554

Até 2h da manhã

Casa das Caldeiras

A casa da Caldeiras também é um importante ponto turístico próximo ao Allianz Park. Um dos muitos patrimônios históricos tombados na cidade, já foi um dos maiores polos de alimentação de energia de todo o complexo industrial da família Matarazzo, entre os anos 30 e 40. Depois de seu tombamento, ele se transformou em um centro cultural, com vários eventos culturais.

Tudo isso pra dizer que, aos que vêm de longe e quiserem chegar mais cedo para estacionarem na região com tranquilidade, talvez valha uma visita rápida. A Casa fica a 10 ou 15 minutos de caminhada do Allianz, e, em seu piso térreo, acontece o Movimento Ocupa Térreo, do qual fazem parte a microcervejaria artesanal Brass Brew, a coquetelaria autoral Nu I Cru, a comedoria artesanal Cozinha Sow e o Térreo Ateliê - Laboratório de Artes Regenerativas da Casa das Caldeiras. Até 18h.

Avenida Francisco Matarazzo, 2000 - Água Branca,

Fone: 948151639

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"Nós fizemos a escolha de obras de autoras brasileiras, portuguesas, africanas - sobretudo de Moçambique e Angola -, e que conseguem, de alguma forma, apresentar para os vestibulandos um outro universo na tradição literária. É uma iniciativa da Fuvest para dar visibilidade às escritoras e, nesse contexto, foram selecionadas obras de autoras extremamente relevantes para a literatura brasileira, como Raquel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles, Clarice Lispector e tantas outras que contribuíram para a formação da literatura brasileira", explica o diretor-executivo da instituição.

A Fuvest inaugura, ainda, nesta segunda-feira, 24, sua nova identidade visual, com um novo logotipo e a mudança da tipografia da prova, o que, segundo a instituição, fará com que o exame ganhe "um ar mais agradável e de leitura mais direta". A expectativa é de que os candidatos consigam se concentrar melhor na leitura e otimizem o seu tempo na realização da prova.

Foi lançado um novo site, redesenhado para "oferecer experiência mais moderna e funcional, refletindo os mesmos valores e estética da nova identidade visual", segundo a instituição.

Em dezembro de 2024, a USP já havia divulgado outra mudança na prova que será realizada no fim deste ano: a Fuvest deixará de ser dividida em disciplinas tradicionais, como Português, Química, História, e, passará a ser cobrada em quatro áreas, como já ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é que as questões passem a ser interdisciplinares e não mais focadas na cobrança de conteúdos específicos.

Veja a lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026:

- Opúsculo Humanitário (1853) - Nísia Floresta

- Nebulosas (1872) - Narcisa Amália

- Memórias de Martha (1899) - Julia Lopes de Almeida

- Caminho de Pedras (1937) - Rachel de Queiroz

- O Cristo Cigano (1961) - Sophia de Mello Breyner Andresen

- As Meninas (1973) - Lygia Fagundes Telles

- Balada de Amor ao Vento (1990) - Paulina Chiziane

- Canção para Ninar Menino Grande (2018) - Conceição Evaristo

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Nova logo

O logo do vestibular passa a ser em formato circular simbolizando um dos ciclos mais marcantes da vida estudantil: o fim do ensino médio e o ingresso no ensino superior.

A mudança expressa ainda a evolução constante de quem se inscreve em processos de seleção, diz a Fuvest, uma vez que, além de selecionar alunos para a graduação na USP, a prova também atua na seleção de candidatos em outras modalidades, como os programas de mestrado e doutorado, e também na admissão para uma vaga no serviço público.

O novo conceito da Fuvest abrange o mote "vencerás pela educação", adaptando o lema da Universidade de São Paulo: vencerás pela ciência. Destaca, ainda, o "V" de vitória como símbolo central. Este elemento visual carrega um duplo significado: representa tanto o triunfo pessoal dos candidatos quanto a busca por justiça social por meio da educação.

"A opção pelo destaque no trecho 'Fuv' da palavra 'Fuvest' também não foi por acaso, já que os vestibulandos frequentemente usam o termo 'Fuv' nas redes sociais", explica o professor Gustavo Mônaco, diretor-executivo da instituição.

A mudança de identidade inclui nova tipologia, que será aplicada às peças de comunicação da marca e às provas do vestibular e concursos públicos realizados pela Fuvest.

"Mais do que uma mudança estética, o logotipo reafirma o compromisso com a excelência, transparência e democratização do acesso à educação de qualidade", diz a organização da Fuvest.

O Ministério da Educação (MEC) vai começar a avaliar este ano as crianças também por meio de perguntas abertas e não apenas com testes, como ocorre desde os anos 90. As novas questões farão parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a maior prova feita pelo governo para medir a aprendizagem no País.

O exame acontece a cada dois anos e avalia todos os alunos do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio da rede pública, em Língua Portuguesa e Matemática. A rede particular é avaliada de forma amostral.

A partir das notas do Saeb é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). É a primeira vez que uma avaliação de larga escala no Brasil vai usar questões dissertativas. As perguntas em forma de teste também continuarão a fazer parte da prova.

Segundo o Estadão apurou, a intenção do MEC é a de fazer as perguntas dissertativas de forma experimental em 2025 para testar o novo modelo com uma amostra de alunos. As provas serão no segundo semestre, nos meses de outubro e novembro, em todos os Estados.

O novo modelo de prova está sendo apresentado nesta segunda-feira, 24, para secretários estaduais e municipais de educação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC.

O Saeb, que existe desde os anos 90, vinha sendo criticado por especialistas pela dificuldade de diferenciar o desempenho dos estudantes. Há quem considere as perguntas muito simples.

As questões abertas eram uma demanda antiga para tornar o teste mais preciso. Avaliações internacionais, como o Pisa, já fazem perguntas abertas há anos.

O Inep também vai adaptar e modernizar este ano a matriz o exame, que indica as habilidades que devem ser medidas.