Sandra Annenberg publica foto no hospital após pisar em lagarta: 'Dor insuportável'

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A jornalista Sandra Annenberg publicou uma foto em que aparece no hospital logo após ter pisado em uma lagarta nesta sexta-feira, 17. Ela havia compartilhado um vídeo do animal no Instagram, em que contava sobre o ocorrido uma hora antes da postagem.

"Alguém sabe que 'bicho' é esse?", questionou a jornalista. "Pisei nele e o meu pé está pegando fogo. Uma dor insuportável. Socorro", continuou na legenda.

O Estadão entrou em contato com a Rede Globo para questionar se a internação realmente teve relação com a lagarta, além de perguntar sobre o estado de saúde de Sandra, mas ainda não obteve retorno. Caso haja, a matéria será atualizada.

Nos comentários da publicação, biólogos escreveram que o animal pode ser uma lagarta da mariposa flanela. "Os 'pelos' (cerdas) têm uma toxina que, além de irritar a pele, pode desencadear uma série de reações super dolorosas", informou Fabiano Soares.

"Ela possui cerdas urticantes que podem causar irritação, febre, dor localizada, inchaço e até inflamação nas glândulas linfáticas (íngua)", disse Helter Pereira, que pontuou que, apesar dos sintomas dolorosos, a lagarta apresenta risco apenas a pessoas alérgicas.

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Um caminhão colidiu com a passarela no quilômetro 52 da Rodovia Anchieta, no sentido de Santos, na noite dessa quinta-feira, 13, provocando a queda da estrutura sobre ambos os sentidos da rodovia. Não houve vítimas, de acordo com a Ecovias Imigrantes, mas o tráfego ainda permanece afetado no local.

Na manhã desta sexta-feira, 14, a concessionária informou que a pista norte da Anchieta foi liberada perto das 6h30, na altura do km 52, local do acidente, operando com duas faixas no sentido litoral para permitir a saída dos veículos retidos entre os kms 48 e 52 e iniciar a liberação gradual do tráfego em direção ao litoral.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) confirmou que a pista norte da Anchieta já foi liberada no local do acidente. "Os veículos que estavam represados na Serra e acima do km 40, no trecho de planalto, começarão a descer aos poucos em direção ao litoral", disse. Já a pista sul ainda não tem previsão de liberação. Há um guindaste no local para execução dos trabalhos, mas não há previsão de liberação.

Segundo a Artesp, todos os usuários que trafegam pelo SAI estão sendo comunicados pelos painéis de mensagens variáveis pela concessionária Ecovias Imigrantes. A via precisou ser interditada logo após a ocorrência. Ainda durante a noite, dois guindastes da Ecovias se posicionaram no local, além de outros equipamentos, para a remoção da passarela e limpeza da pista.

A estrutura foi retirada perto das 5 horas da manhã. A operação contou com apoio de viaturas operacionais e monitoramento em tempo real.

Veja as recomendações

"Para seguir viagem, veículos de passeio devem utilizar a Rodovia dos Imigrantes tanto para descida quanto para subida", disse a Ecovias.

Já veículos pesados devem utilizar a Imigrantes para subir. "Para a descida, recomenda-se postergar a viagem até a liberação das pistas e a normalização do tráfego no Sistema Anchieta-Imigrantes", orienta a concessionária.

A Polícia Civil de Minas Gerais localizou na quarta-feira, 12, o corpo de uma jovem de 21 anos que morava em Belo Horizonte e estava desaparecida desde o domingo, 9. O corpo dela estava enterrado no jardim da casa onde morava um ex-colega de trabalho.

O suspeito foi preso em flagrante, assim como um amigo dele também acusado de participar do crime. Os dois podem responder pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e ocultação e destruição de cadáver. O Estadão não localizou a defesa de ambos.

A vítima é Clara Maria Venâncio Rodrigues, que trabalhava como auxiliar de cozinha em uma padaria de Belo Horizonte. Ela contou ao namorado que um ex-colega de trabalho, de 27 anos, a quem havia emprestado R$ 400 três meses atrás, tinha pedido para encontrá-la para devolver o dinheiro. Por isso, na noite de domingo, ela iria para a frente de um supermercado na avenida Fleming, na Pampulha.

"A dívida foi contraída quando trabalharam no mesmo estabelecimento e usada como desculpa para que o suspeito pudesse encontrá-la, na noite do crime. Essa dívida não estava sendo cobrada pela vítima", contou o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 13.

Como Clara Maria não deu mais notícias após sair para esse encontro, na noite de domingo o namorado e amigos começaram as buscas por ela e pelo ex-colega, mas não conseguiram esclarecer o caso e comunicaram o desaparecimento à polícia.

A polícia descobriu dois endereços vinculados ao principal suspeito. Em um deles, encontraram uma tia dele, que confirmou que o suspeito morava no segundo endereço.

Ao chegar à frente da casa, os PMs estranharam o cheiro que vinha de dentro do imóvel. "Já no calçamento foi possível perceber odor característico e semelhante ao de cadáver que exalava pela janela da casa. Também percebemos que havia uma pessoa no interior da residência, que não atendia ao chamado dos policiais", contou o delegado. A porta foi arrombada e o suspeito, localizado.

Assim que os investigadores entraram na residência, notaram cimento fresco em um corredor. Ao iniciar uma escavação, viram parte do corpo de uma pessoa. Diante da situação, Sampaio atribuiu o homicídio a um amigo.

"O suspeito afirmou que apenas ocultara o corpo e que o autor do homicídio seria seu amigo, de 29 anos. Mas, a investigação aponta o contrário: o ex-colega da vítima é quem a enforca, e o amigo dele o ajuda na ocultação do corpo", afirmou Fonseca.

À polícia, o suspeito afirmou que atraiu a vítima até a casa dele para rendê-la e tirar dinheiro de sua conta bancária, por meio do celular dela. Mas, a vítima resistiu e ele decidiu enforcá-la até a morte.

Outra questão que pode ter influenciado no crime é que o suspeito havia tentado namorar a vítima e não foi correspondido. "Durante as investigações também descobrimos que a vítima já havido sofrido assédio sexual por parte do ex-colega de trabalho e não teria correspondido às investidas. No dia 6 de março, ele teria encontrado com a vítima em um bar e tomado conhecimento de que ela estaria namorando, o que teria lhe deixado com muita raiva", contou o delegado.

O segundo suspeito é Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, amigo de Sampaio. Ele já teria tido uma desavença com a vítima. "Esse suspeito tem adoração pelo nazismo e, durante uma conversa, a vítima o criticou por tal posicionamento, o que lhe causou profunda ira. Além disso, ele também tem interesse em necrofilia, o que pode indicar abuso sexual. Todos esses fatores se juntam com a outra motivação, de roubo, e criam este cenário para o crime", disse Fonseca.

Os suspeitos foram presos e prestaram depoimento. Durante a oitiva, o segundo suspeito citou a participação de um terceiro, que chegou a ser conduzido ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ouvido formalmente, porém não ficou configurada a participação dele nesse crime. Depois, os dois suspeitos presos também refizeram suas afirmações e negaram que esse terceiro tenha participado do crime.

Ao ser questionado sobre o paradeiro de Clara Maria por uma das amigas dela, antes da prisão, o primeiro suspeito chegou a dar o endereço dele, que é o local onde o corpo da vítima foi encontrado. Ele chegou a marcar um encontro com uma amiga da vítima, nesta quarta-feira. "Esse encontro não aconteceu porque nós o prendemos antes. Mas possivelmente ela seria uma próxima vítima", disse o delegado.

A queda de 217 árvores na Grande São Paulo e a morte de uma pessoa na capital, durante um temporal nesta quarta-feira, 12, voltaram a chamar a atenção sobre o manejo. Além da necessidade de manutenção e prevenção, especialistas questionam o governo sobre a gestão dessas árvores, enquanto a Prefeitura alega manter ações periódicas e aumentar podas.

Horas antes do temporal, a cidade recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o certificado de Cidade Árvore do Mundo, concedido pela Arbor Day Foundation e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU). A certificação é por cuidado com o verde.

"A culpa (dos problemas) sempre cai nelas (as árvores). E não é a verdade: a culpa é da manutenção que não está sendo feita e do planejamento (do plantio) que não foi realizado", afirma a bióloga e professora da Unifesp Aline Cavalari, que estuda os fatores de risco de queda das árvores.

O plantio de árvores de porte inadequado para o local, que entram em conflito com a fiação e sofrem constrição na base e nas raízes por canteiros, além de podas erradas, que causam desequilíbrio, estão entre os problemas típicos das árvores da cidade. Segundo Aline, a manutenção feita corretamente evita a maioria das quedas de árvores de grande porte. Anteontem, no Largo do Arouche, houve a queda da terceira árvore mais antiga do Município, com cerca de 200 anos.

Especialistas apontam que ventos acima de 80 km/h podem arrancar até árvores sadias - no caso o registro era em torno de 60 km/h. O impacto das rajadas, porém, poderia ser reduzido com massa arbórea mais densa.

Outra queixa de especialistas é de que poucas vias paulistanas têm fios enterrados, a exemplo do que ocorre na Avenida Paulista. O mais comum é um emaranhado de cabos, alguns deles entrelaçados a galhos de árvores. "Temporais como o desta quarta estão associados às mudanças climáticas e demandam adaptação de instalações urbanas", alerta o professor do programa de pós-graduação em Ciência Ambiental da USP Pedro Luis Côrtes.

Cortês também recomenda que seja feito um mapeamento de áreas mais vulneráveis. Nesses locais, seria necessário transferir a fiação aérea para debaixo do solo. Assim, eventuais quedas de árvores e postes não causariam falta de luz. Nesta quinta, 12, 12 horas após o temporal, ao menos 63 mil imóveis continuavam sem luz na capital e na região metropolitana de São Paulo.

Por fim, há falta de uma política de manutenção do espaço urbano. "Não só zeladoria, mas renovação e inovação. Ainda usamos as mesmas técnicas do começo do século 20?", diz o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano, professor do Instituto da Cidade da Unifesp. "Falta, por exemplo, uma política de arborização, tanto de plantio como de manutenção."

Mortes e previsão

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, 23 pessoas morreram em razão das precipitações registradas desde o início do verão deste ano. Desse total, 6 ocorreram na capital paulista, incluindo a morte registrada na quarta-feira. A Defesa Civil do Estado prevê que as condições para tempestade perdurem até domingo em região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, litoral norte, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba e região de Campinas e Sorocaba.

Governo

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que coordena ações de manejo de árvores na cidade ao longo de todo o ano. "São 129 equipes para serviços de prevenção e poda, com cerca de dez colaboradores cada uma, que foram responsáveis em 2024 por 163.808 árvores podadas, um aumento de 39% em comparação a 2019. O número de engenheiros agrônomos também cresceu na atual gestão. Eram 239 em 2021 e atualmente são 394. Equipes atuam nos cuidados e manutenção das árvores tanto na Secretaria das Subprefeituras como na pasta do Verde e Meio Ambiente."

Ainda de acordo com o texto, "com esse esforço, a atual gestão conseguiu reduzir em cerca de 30% o estoque para poda e remoção de árvores, que, em 2017, era de 81 mil ordens de serviço". "Somente em janeiro e fevereiro de 2025, a Prefeitura podou 23.590 ár vores e removeu 2.835."

A Prefeitura também afirma que a Subprefeitura Sé tem um mapeamento de todas as 52 mil árvores existentes nos 25 bairros e 8 distritos que administra. Todas elas são vistoriadas a cada dois anos e possuem laudo técnico. "A Subprefeitura da Sé reforça que não constam pedidos para poda ou remoção de árvore na Avenida Senador Queirós, altura do número 474 (onde ocorreu a morte de um taxista, atingido por uma árvore). Uma equipe está no local para a retirada dos restos da árvore."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.