Beyoncé é acusada por artista japonês de fazer plágio em figurino

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Não está fácil nem para a Beyoncé. Novamente a cantora foi envolvida em uma acusação de plágio após o lançamento de Renaissance. Desta vez, pelo artista japonês Hajime Sorayama, que insinuou, em seu Instagram na última terça-feira, 12, que parte do figurino da turnê teria sido "inspirado" em sua obra com tons futuristas. "Ei @beyonce, você deveria ter me pedido 'oficialmente' para que eu pudesse fazer um trabalho muito melhor para você, como meu amigo @theweeknd", escreveu.

Sorayama fez referência a The Weeknd, que contou com uma obra do artista na cenografia da turnê After Hours Till Down. Ele também assina a capa da versão comemorativa de 10 anos do álbum Echoes of Silence.

Beyoncé e sua equipe não comentaram o caso.

A outra acusação de plágio que a cantora sofreu veio da cantora Kelis, que sugeriu, em julho de 2022, que a faixa Energy, do mesmo Renaissance, teria uma interpolação de seu single, Milkshake, sem sua autorização. A interpolação ocorre quando o artista usa trechos da melodia de uma canção modificando-a na letra ou arranjo.

De todo modo, a faixa Milkshake foi coproduzida pelo duo Neptunes (Pharrell Williams e Chad Hugo), que já estava creditado em Energy. Mas, após a polêmica, a batida da canção foi alterada.

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Depois de uma apuração emocionante, decidida no último jurado, a Rosas de Ouro é a campeã do carnaval de São Paulo de 2025. Na apuração das notas dos desfiles do grupo especial, realizada nesta terça, 4, a tradicional escola, heptacampeã do grupo especial, terminou a disputa com 268.8 pontos e vai levar para sua quadra, na Freguesia do Ó, o oitavo título da sua história.

Com um desfile carregado na cor de rosa, marca registrada da Rosas de Ouro, a agremiação encantou o público do começo ao fim: com uma comissão de frente simulando uma máquina caça-níquel, símbolo da jogatina, até o quarto e último carro alegórico, que trazia personagens importantes como a dupla Mário e Luigi, criações ícones da empresa Nintendo, desenvolvedora de aparelhos e jogos de videogame.

A Tatuapé terminou a disputa na segunda colocação, seguida de Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Camisa Verde e Branco. As cinco melhores agremiações voltam ao Sambódromo do Anhembi para participar do desfile das campeãs no próximo sábado, dia 8 de março.

Mancha Verde e a Unidos do Tucuruvi foram as escolas que tiveram a menor pontuação entre todas. As agremiações ficaram na 14ª e 13ª colocações, respectivamente, e foram rebaixadas. No ano que vem, elas desfilarão pelo grupo de acesso I.

A apuração das notas seguiu a ordem dos critérios estabelecidas em sorteio: enredo, bateria, samba-enredo, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, harmonia, alegoria, fantasia e evolução. Assim como nos últimos anos, cada quesito foi avaliado por quatro jurados. A nota mais baixa foi descartada.

Um acidente entre duas motos aquáticas na praia de Guaratuba, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, provocou a morte de um homem de 46 anos e deixou outras três pessoas feridas na tarde desta segunda-feira, 3.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo, uma das vítimas foi socorrida por uma ambulância de um condomínio próximo à praia. As outras três foram removidas da água pelos bombeiros e levadas para receber os primeiros socorros e transferidas até um hospital.

No primeiro atendimento médico, no condomínio próximo à praia, foi constatado que o homem de 46 anos, resgatado na água pelos bombeiros, estava em parada cardiorrespiratória. Ele morreu no local.

As outras três pessoas foram encaminhadas até um pronto-socorro e não há informações sobre o estado de saúde. Identidade, idade e sexo das três vítimas não foram revelados.

O maior iceberg do mundo está encalhado há quatro dias a cerca de 80 quilômetros da Geórgia do Sul, na Antártida, evitando uma possível colisão com a ilha britânica - um santuário da vida marinha e importante local de reprodução animal. O anúncio foi feito pelo grupo de pesquisa British Antarctic Survey, nesta terça-feira, 4.

O iceberg A23a tem uma área de 3.360 quilômetros quadrados - mais de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo - e pesa quase um bilhão de toneladas. O bloco de gelo estava se afastando da Península Antártida, em direção à Ilha Geórgia do Sul desde dezembro, impulsionado por poderosas correntes oceânicas.

Havia temores de que o iceberg pudesse colidir com a Geórgia do Sul ou encalhar em águas rasas, mais perto da ilha, o que poderia interromper o suprimento de alimentos para filhotes de pinguins e focas.

"Se o iceberg continuar encalhado, esperamos que não afete significativamente a vida selvagem local", afirmou o oceanógrafo Andrew Meijers, do British Antartic Survey, responsável pelo monitoramento do A23a via satélite, em entrevista à BBC.

"Nas últimas décadas, os inúmeros icebergs que seguiram essa rota pelo Oceano Antártico se fragmentaram, se dispersaram e acabaram derretendo rapidamente. No entanto, à medida que um iceberg se parte em pedaços menores, as operações de pesca na região se tornam mais difíceis ou potencialmente perigosas", acrescentou o pesquisador.

O encalhe do A23a é o mais recente capítulo de uma história que remonta a 1986, quando o mega bloco de gelo se desprendeu da plataforma Filchner-Ronne. Durante três décadas, ele ficou preso no fundo do mar, ainda próximo à plataforma. Mas, desde então, começou a se deslocar para o norte, ao longo da costa da Península Antártida.

No ano passado, ele ficou preso em um vórtice oceânico durante oito meses. Em dezembro, o iceberg se libertou do vórtice e parecia seguir inexoravelmente rumo às ilhas Geórgia do Sul, numa velocidade de aproximadamente 30 quilômetros por dia.

"O destino de todos os icebergs é morrer", afirmou em entrevista à BBC o pesquisador Huw Griffiths, que se encontra em um navio de pesquisa polar britânico na Antártida. "É muito surpreendente ver que o A23a durou tanto tempo e perdeu apenas um quarto de sua área."

Originalmente, o iceberg tinha 3.900 quilômetros quadrados, mas ao se deslocar em direção a mares mais quentes foi perdendo grandes blocos de gelo.

"Provavelmente ele deve ficar mais ou menos onde está, até que mais pedaços comecem a se desprender", disse Andrew Meijers. "Em vez de um bloco de gelo puro e intacto, o iceberg já apresenta cavernas sob as suas bordas. Se o gelo por baixo estiver corroído pelo sal, ele vai se desintegrar sob estresse, e talvez vá para um lugar mais raso."

Entretanto, no local onde o iceberg esbarra na plataforma continental, vivem milhares de minúsculas criaturas marinhas, como corais, lesmas e esponjas do mar.

"Todo o seu universo está sendo destruído por uma enorme placa de gelo que está raspando o fundo do mar", explicou Griffiths. "A curto prazo isso pode ser considerado catastrófico para essas espécies, mas é parte do ciclo natural da vida na região; enquanto destrói um lugar, ele fornece nutrientes e alimentos em outra parte."

Os icebergs se formam quando grandes blocos de gelo se desprendem de geleiras no continente. Eles são formados por água doce e levam nutrientes para o mar. O ciclo de vida dos icebergs é um processo natural, mas a expectativa de pesquisadores é que as mudanças climáticas acabem por acelerar o processo, à medida que a Antártida esquenta e se torna mais instável.

Ou seja, mais icebergs podem se desprender das vastas camadas de gelo do continente e derreter em uma velocidade mais acelerada, interrompendo padrões de vida selvagem e pesca na região.