Ana Hickmann diz que sofre tortura psicológica após separação

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Ana Hickmann postou Stories no Instagram nesta quarta-feira, 13, e comentando sobre agressão e tortura psicológica. A apresentadora vive um embate na Justiça com o ex-marido, Alexandre Correa, após registrar um boletim de ocorrência por violência doméstica. Veja aqui.

"Agressão pode continuar depois que você tira o agressor de dentro da sua casa. Estou falando de agressão psicológica, emocional, tortura que é o que continua acontecendo comigo. Cada dia que passa, eu recebo uma novidade e uma nova bordoada da vida de coisas que meu ex-marido criou. Todas essas instituições e pessoas com quem ele fez negócio, que eu não tinha conhecimento, agora estão descobrindo meu nome e telefone", comentou Ana nas redes sociais.

A artista disse que sua vida inteira passa por investigação - ela contratou um perito criminal para fazer um levantamento sobre Alexandre Correa. "É exatamente dessa forma que eu vou mostrar a verdade, vou provar quem eu sou e provar quem eram as pessoas que criaram isso tudo", completou.

Entenda o caso

O Estadão teve acesso ao boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann, no qual ela acusa o empresário de agressão física. Segundo seu relato, ela estaria na cozinha de sua casa com Alexandre, o filho e duas funcionárias. Ela teria dito algo ao filho que o marido não teria gostado e foi repreendida, com "ambos aumentando o tom de voz". A criança teria pedido que parassem de brigar e saído correndo assustada.

"O autor passou a pressionar a vítima contra a parede, bem como a ameaçá-la de agredi-la com uma cabeçada, ocasião em que ela conseguiu afastá-lo e, ao tentar pegar seu telefone celular, que estava em cima de uma mesa na área externa, o autor, repentinamente, fechou a porta de correr da cozinha, o que pressionou o braço esquerdo da vítima", diz o trecho seguinte do documento policial.

Ana, então, teria conseguido trancá-lo para fora de casa e fez a ligação para a Polícia Militar. Correa teria deixado o local pouco depois. Hickmann buscou atendimento médico no Hospital São Camilo, onde foi constatada uma contusão em seu cotovelo esquerdo. Ainda segundo o BO, ela teve o braço imobilizado com uma tipoia.

"A vítima tomou ciência das medidas protetivas conferidas pela Lei Maria da Penha, porém, neste momento, optou por não requerê-las", encerra o documento.

O que diz Alexandre?

Alexandre confessou as agressões, mas negou que tenha dado uma cabeçada na apresentadora, segundo o UOL. Ana voltou a falar sobre o caso, dizendo que os dois tinham um relacionamento tóxico durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, no último domingo, 26.

Após a repercussão da entrevista, o empresário afirmou que ela está cometendo "uma verdadeira injustiça" ao falar sobre o caso, segundo a Quem. Veja o pronunciamento compartilhado por ele à época em que a apresentadora registrou o boletim de ocorrência:

"De fato, na data de ontem, tive um desentendimento com a minha esposa, situação absolutamente isolada, que não gerou maiores consequências. Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo veiculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno."

Em outra categoria

O professor de capoeira Eduardo de Souza, de 42 anos, morto na madrugada de domingo, 2, em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, era um estudioso e defensor da cultura afro-brasileira, segundo seus amigos.

Também conhecido como professor Toli, Souza dava aulas de capoeira no Colégio Dante Alighieri, uma das escolas particulares mais tradicionais da capital, e ensinava artesanato para crianças de outras escolas. "Tirou muitos meninos do caminho ruim", disse o mestre de capoeira Fernando Santos Ramos, que foi professor de Eduardo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Eduardo teve a moto roubada e foi ferido com um tiro, na madrugada de domingo, em Mauá.

A Polícia Militar o encontrou inconsciente no local do roubo, acionou o socorro, mas ele não resistiu. A moto roubada foi incendiada no Jardim Alzira Franco, em Santo André. A polícia busca os autores do latrocínio.

De acordo com Ramos, o professor Eduardo era um grande capoeirista e iniciou sua trajetória em seu grupo de capoeira, na escola Armagedon. "Ele fez carreira comigo, aqui em Mauá. Depois, foi selecionado para dar aula em São Paulo e passou a trabalhar no grupo do mestre Flávio. Estava muito feliz, tinha viajado a vários países representando a capoeira do Brasil."

Ele conta como o amigo ganhou o apelido de Toli. "Em todas as rodas e apresentações, ele era sempre o primeiro a responder presente, o que lhe rendeu o apelido de Toli Tola. Com o tempo, ajustamos o apelido dele para Toli, que ele carregou com orgulho ao longo da vida." Toli tola é referência à personagem título de uma antiga animação A Cobrinha Azul, baseada em um réptil famoso pela velocidade com que perseguia suas presas.

Ainda segundo mestre, Toli era solteiro e morava com os pais, na Vila Magini, em Mauá. Ele tinha reformado a casa dos pais e, por segurança, estava pensando em trocar a moto por um carro. "Não deu tempo, ele foi participar do desfile do seu bloco de carnaval no Anhembi e, na volta, quando virou no Capuava (bairro de Mauá), dois bandidos tentaram roubar a moto. Levaram a moto e o balearam. Vamos aguardar a polícia examinar as câmeras para saber direito o que aconteceu."

A notícia da morte de Eduardo foi recebida com muita incredulidade. "Ao ver a postagem do meu amigo mestre Meinha, corri até a casa dele para confirmar, mas a realidade foi dura. Meu menino se foi. Ele me deu muito orgulho quando treinava comigo e continuou me enchendo de admiração com seu trabalho." Ramos lembra que Eduardo chegou a desenvolver um projeto de artesanato com canos de PVC. "Era um talento que ia além da capoeira, sempre buscando crescer e contribuir com o que aprendeu."

O professor de capoeira Mestre Flávio Caranguejo, do Celeiro de Bamba, conhecia o professor e acompanhava seu trabalho há 26 anos. "Ele era muito simpático, querido por todos, mas não dava mole. Era ele quem desenrolava as coisas, fazia andar. Mesmo dando aulas no Dante, continuou a vir para nossa capoeira e trazer cultura, informação. O que mais me espanta é que ele fazia um grande trabalho para ajudar as crianças daquelas comunidades a saírem da violência, e ele mesmo foi vítima dessa violência."

O velório e sepultamento de Eduardo no cemitério Vale dos Pinheirais, em Mauá, reuniu mais de cem pessoas, entre elas dezenas de capoeiristas. "Fizemos uma homenagem a ele tocando atabaques. Foi uma grande perda para a capoeira, pois ele fazia um trabalho muito bom, ensinando as crianças a fazer atabaques com canos de PVC. Muitos meninos saíram do caminho ruim e foram para um caminho melhor pelas mãos dele", disse Ramos.

Um drone do Núcleo de Monitoramento Aéreo flagrou, no último domingo, 2, o momento em que uma mulher foi roubada na Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, durante um bloco de carnaval. O monitoramento resultou na prisão de cinco suspeitos pela Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar.

As imagens captadas pelo equipamento possibilitaram o acompanhamento em tempo real do grupo, que tentou fugir em direção a uma praça. Três suspeitos foram interceptados pela GCM fora da área do evento, enquanto outros dois foram detidos por policiais militares. O celular roubado foi recuperado e devolvido à vítima.

Todos foram encaminhados ao 91º Distrito Policial, onde permaneceram presos.

Veja o vídeo aqui

Fantasias de carnaval

Além dos drones, policiais têm usado fantasias de carnaval para se infiltrar entre os foliões e identificar crimes com mais facilidade.

Segundo apurado pelo Estadão, cerca de 50 agentes, que atuam em esquema de rodízio, estão trabalhando disfarçados durante o evento na capital paulista.

Questionada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não comentou sobre os números, mas confirmou que as fantasias nunca são repetidas. A pasta ainda informou que a Polícia Civil mobilizou efetivo da maioria das unidades que operam na capital para agir durante os dias de carnaval.

O vereador Pedro Rousseff (PT), da Câmara Municipal de Belo Horizonte, protocolou um projeto de lei que propõe conceder um dia de folga aos guardas municipais que conseguirem recuperar e devolver celulares roubados às vítimas.

"Acabei de protocolar um projeto de lei que vai dar 1 dia de folga para a guarda municipal que devolver telefones roubados na mão da vítima. Isso é muito bom porque incentiva a nossa guarda a trabalhar muito, ao mesmo tempo que deixa a nossa cidade mais segura", afirmou o vereador em vídeo publicado no X (antigo Twitter).

O texto autoriza o Poder Executivo a instituir um programa de incentivo específico, sem implicar custos adicionais aos cofres públicos. De acordo com o projeto, a folga concedida não poderá ser utilizada para efeitos previdenciários, incorporação salarial ou cálculo de outras vantagens.

A medida prevê critérios claros para a concessão do benefício, como a comprovação da recuperação do aparelho, a legalidade da ação e o registro adequado da devolução do celular ao proprietário.

O sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), justifica a proposta afirmando que a iniciativa tem como objetivo "reconhecer e valorizar os esforços dos agentes na redução desse tipo de criminalidade, contribuindo para a segurança pública e a satisfação da população".