Ex-'BBB’ Victor Hugo diz que Hadson tentou beijá-lo e brother confirma

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Os nomes dos ex-participante do Big Brother Brasil 2020, Victor Hugo e Hadson Nery, viralizaram nas redes sociais depois que o público retomou uma entrevista do psicólogo ao podcast PodDarPrado, onde ele dizia que Hadballa queria beijá-lo durante o reality show. "O Hadson queria me beijar. O Hadson me perseguia nas festas, querendo me beijar. Ele falava assim: ‘Vamos fazer história, vamos ser os primeiros a dar um beijo na boca. Eu falava: ‘Hadson, deixa de onda’. Ele falava direto, gente! Tinha um shipper aqui fora, que era ‘ViHadson’, e o melhor, o emoji era uma batata doce", contou o ex-BBB durante papo com Gabi Prado. Mais tarde, em seu perfil no Instagram, o ex-jogador de futebol explicou a situação e revelou que era verdade. "Victor Hugo, meu amigo, você tem razão. Contra fatos não há argumentos, foi verdade sim. Pena que a hipocrisia, o mimimi das fadas. E você, meu amigo, Victor Hugo, você não percebeu isso antes. Se você tivesse percebido, nós teríamos quebrado o castelo das fadas, ao dar um selinho, ao dar um beijo lá dentro do reality. Porque estavam pintando a gente de tanta coisa, porque até você que tinha sua causa, tinha a sua pauta e as fadas engoliram, né, infelizmente", disse. "A gente participou de uma edição que pra mim, foi a maior de todas. Não sei se foi a melhor, mas a maior sim, mas infelizmente as pessoas interromperam o entretenimento verdadeiro e real e optaram por assistir o politicamente correto, falso, uma hipocrisia gigantesca, mas valeu a pena, era o meu sonho", falou em sequência. "Naquele momento ali, numa festa, que chamava O gato e o rato, eu cogitei dar um selinho no Victor Hugo, porque eu sabia que seria o primeiro (beijo gay) de todos os BBBs. E também, para as pessoas pararem de julgar pela capa, eu fui muito julgado pela capa, sou julgado ainda", acrescentou o ex-BBB. Por fim, Hadson ainda citou Gil do Vigor, que protagonizou o primeiro beijo gay do reality com Lucas Penteado do programa. "Eu vou falar pra vocês uma coisa, pra finalizar de vez. Se eu pegasse na minha edição o Gil do Vigor, aí vocês iam ver o que era a cachorrada. Gil, tu deu azar Gil! Eu também dei azar. Porque nós não entramos na mesma edição. Porque se a gente entrar na mesma edição, aí ia ser um Big Brother de verdade, tanto o meu como o seu. Falei, tô leve". No entanto, depois de confirmar a informação, o Hadballa disse que tem recebido muitas críticas e ressaltou que não é bixessual "Está rendendo muito esse assunto. A galera está me xingando na internet, não entendo isso. Porquê? Vocês queriam que eu tivesse falado que era mentira? Que não tivesse assumido aquilo que faço? Vocês me acusam de tanta coisa que eu não faço e aquilo que eu faço vocês me xingam. Não sei o que vocês querem. A galera me chamando de bi, sendo preconceituosos. Eu não sou bissexual não gente, sou penta", desabafou.  

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Um incêndio atingiu na manhã desta segunda-feira, 3, uma edificação comercial localizada na Rua 25 de Março, no centro de São Paulo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo teve início no terceiro andar do edifício, atingindo materiais altamente inflamáveis, como tecidos e plásticos.

A corporação foi acionada às 7h59 e, inicialmente, mobilizou seis viaturas para o local. Com a evolução das chamas, o efetivo foi ampliado para 34 bombeiros e 11 viaturas, que trabalharam no combate ao fogo. Ao todo, cerca de 60 metros quadrados da estrutura foram danificados.

Por volta das 11h, o incêndio foi completamente extinto, sem registro de vítimas. O local foi isolado para avaliação dos danos e segurança da estrutura. As causas ainda serão investigadas.

Policiais militares prenderam cinco pessoas que tentavam resgatar um balão de 18 metros que caiu nas imediações do aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, neste domingo, 2. De acordo com a PM, havia risco ao espaço aéreo.

Procurada, a Aena, concessionária responsável pelo aeroporto, ainda não se manifestou.

Agentes do 2º Batalhão de Policiamento Ambiental receberam informações sobre a presença de diversos balões nas proximidades das pistas do aeroporto de Congonhas.

Um deles, que media 18 metros de altura, foi identificado perdendo altitude na altura da rua Vergueiro, uma das mais movimentadas da zona sul. O balão possuía uma bandeira de 25 metros, impulsionado por uma tocha incendiária.

De acordo com relatos dos policiais, cerca de 100 indivíduos em motocicletas tentaram resgatar o balão quando ele caiu na rua General Chagas Santos. Alguns tentaram escalar alguns portões de residências para resgatar o balão, ainda na versão dos policiais.

Cinco indivíduos foram detidos, mas responderão ao processo em liberdade. A multa aplicada foi de R$ 20 mil. Soltar balão é crime ambiental e pode render até três anos de prisão.

Ele foi retirado de três residências e um estabelecimento comercial, com riscos de incêndio e curto-circuito na rede elétrica. O balão foi levado à sede da 2ª Companhia de Policiamento Ambiental, onde será destruído.

O professor de capoeira Eduardo de Souza, de 42 anos, morto na madrugada de domingo, 2, em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, era um estudioso e defensor da cultura afro-brasileira, segundo seus amigos.

Também conhecido como professor Toli, Souza dava aulas de capoeira no Colégio Dante Alighieri, uma das escolas particulares mais tradicionais da capital, e ensinava artesanato para crianças de outras escolas. "Tirou muitos meninos do caminho ruim", disse o mestre de capoeira Fernando Santos Ramos, que foi professor de Eduardo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Eduardo teve a moto roubada e foi ferido com um tiro, na madrugada de domingo, em Mauá.

A Polícia Militar o encontrou inconsciente no local do roubo, acionou o socorro, mas ele não resistiu. A moto roubada foi incendiada no Jardim Alzira Franco, em Santo André. A polícia busca os autores do latrocínio.

De acordo com Ramos, o professor Eduardo era um grande capoeirista e iniciou sua trajetória em seu grupo de capoeira, na escola Armagedon. "Ele fez carreira comigo, aqui em Mauá. Depois, foi selecionado para dar aula em São Paulo e passou a trabalhar no grupo do mestre Flávio. Estava muito feliz, tinha viajado a vários países representando a capoeira do Brasil."

Ele conta como o amigo ganhou o apelido de Toli. "Em todas as rodas e apresentações, ele era sempre o primeiro a responder presente, o que lhe rendeu o apelido de Toli Tola. Com o tempo, ajustamos o apelido dele para Toli, que ele carregou com orgulho ao longo da vida." Toli tola é referência à personagem título de uma antiga animação A Cobrinha Azul, baseada em um réptil famoso pela velocidade com que perseguia suas presas.

Ainda segundo mestre, Toli era solteiro e morava com os pais, na Vila Magini, em Mauá. Ele tinha reformado a casa dos pais e, por segurança, estava pensando em trocar a moto por um carro. "Não deu tempo, ele foi participar do desfile do seu bloco de carnaval no Anhembi e, na volta, quando virou no Capuava (bairro de Mauá), dois bandidos tentaram roubar a moto. Levaram a moto e o balearam. Vamos aguardar a polícia examinar as câmeras para saber direito o que aconteceu."

A notícia da morte de Eduardo foi recebida com muita incredulidade. "Ao ver a postagem do meu amigo mestre Meinha, corri até a casa dele para confirmar, mas a realidade foi dura. Meu menino se foi. Ele me deu muito orgulho quando treinava comigo e continuou me enchendo de admiração com seu trabalho." Ramos lembra que Eduardo chegou a desenvolver um projeto de artesanato com canos de PVC. "Era um talento que ia além da capoeira, sempre buscando crescer e contribuir com o que aprendeu."

O professor de capoeira Mestre Flávio Caranguejo, do Celeiro de Bamba, conhecia o professor e acompanhava seu trabalho há 26 anos. "Ele era muito simpático, querido por todos, mas não dava mole. Era ele quem desenrolava as coisas, fazia andar. Mesmo dando aulas no Dante, continuou a vir para nossa capoeira e trazer cultura, informação. O que mais me espanta é que ele fazia um grande trabalho para ajudar as crianças daquelas comunidades a saírem da violência, e ele mesmo foi vítima dessa violência."

O velório e sepultamento de Eduardo no cemitério Vale dos Pinheirais, em Mauá, reuniu mais de cem pessoas, entre elas dezenas de capoeiristas. "Fizemos uma homenagem a ele tocando atabaques. Foi uma grande perda para a capoeira, pois ele fazia um trabalho muito bom, ensinando as crianças a fazer atabaques com canos de PVC. Muitos meninos saíram do caminho ruim e foram para um caminho melhor pelas mãos dele", disse Ramos.