Ex-repórter da Globo agradece apoio de fãs após ataques homofóbicos

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Nadia Bochi, ex-repórter do Mais Você, programa de Ana Maria Braga, na TV Globo, sofreu diversos ataques homofóbicos e perdeu seguidores após ela e a esposa, Silvia Henz, aparecerem se beijando em uma foto no Instagram. Depois de publicar um desabafo sobre o episódio nas redes sociais, ela agradeceu o carinho e apoio dos fãs. "Foram dias complicados. No começo, não sabíamos direito como lidar com a situação. Fomos deletando os comentários horríveis que foram vindo, tentando ver as milhares de pessoas que foram embora e destilando seu nojo. A gente foi tentando não sofrer muito, mas não deu", disse ela nos Stories do Instagram na quarta-feira, 4. A jornalista contou como ela e sua esposa se sentiram no processo. Silvia ficou com muita raiva da situação, enquanto Nadia entristeceu. "Ela já queria sair das redes sociais. Eu, nessa hora, apoiei e falei: ‘Amor, faz o que você acha melhor’. Eu só conseguia ficar triste e tive que me recolher um pouco", revelou. Nadia e Silvia procuraram amigos para buscar apoio, e ouviram de muitos deles que era "difícil lidar com a rejeição". A repórter, no entanto, garantiu não se tratar disso. "É preconceito mesmo, a gente tem que dar nome", afirmou. Em seguida, a jornalista pediu para os seguidores aceitarem os criadores de conteúdo que acompanham como são. "Se você se beneficia dessa pessoa de alguma maneira, esteja aberto para aceitá-la do jeito que ela é", disse. Como o trabalho de Nadia e Silvia na internet é focado no bem-estar feminino, elas se sentiram traídas pelas seguidoras. "A partir do momento que nos declaramos homossexuais e postamos uma foto, as pessoas vieram com raiva e pararam de nos seguir", completou. Para finalizar, a repórter agradeceu mais uma vez o apoio e carinho dos fãs e revelou que ganhou novos seguidores após repercussão do caso. "Tem gente chegando em sororidade. Espero que a gente possa se conhecer melhor! A gente quer muito que você se beneficie das coisas que a gente faz. Tudo o que a gente faz continua sendo para todo mundo, apesar de todo mundo não estar preparado para nos aceitar nos nossos afetos". ‘Me senti usada’ Silvia também se pronunciou sobre o caso. Ela, que ajuda as pessoas a se vestirem melhor com dicas de moda, afirmou "se sentir usada". "Quando a pessoa quer aprender a ser mais elegante, gastando pouco, se vestir melhor, ela vem nas dicas. Quando ela descobre que sou lésbica: rejeição, emoji de vômito e ‘parar de seguir’ (sic)", disse ela em uma publicação no Instagram.

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Fernanda Torres não ganhou o Oscar de melhor atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas nem bem o carnaval chegou ao fim e ela já pode ser anunciada a inspiração campeã das fantasias da festa no País.

Na manhã desta segunda-feira, 3, os foliões do bloco Charanga do França, que percorre ruas da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, manifestavam por meio dos figurinos a revolta com a derrota de Torres (e a felicidade com a vitória do longa de Walter Salles).

O estudante de economia Iamã Rodrigues, de 26 anos, se fantasiou de estatueta do Oscar pela primeira vez. A escolha tinha uma dupla função: "Eu já estava com isso na cabeça. Ou vai ser protesto, ou vai ser celebração. Tem que celebrar a Fernanda pelo menos", contou ao Estadão.

Todo pintado de dourado, o jovem incorporou um troféu indignado. "Não é possível que roubaram o sonho de um País pela segunda vez e dentro de uma mesma família. Totalmente injustiçada. Mas feliz pelo melhor filme".

As amigas Carla Barbiere e Carol Lima foram fantasiadas de Pikachu, do Pokemón, em referência ao vídeo no qual Fernanda Torres diz se sentir "um Pikachu" por ter sido aclamada na CCXP, a Comic Con Experience. A fala é uma das muitas da atriz que foram transformadas em memes de sucesso. Ela inclusive levou um broche do personagem para a cerimônia e o assunto rendeu até explicações para a imprensa internacional.

"Apesar de totalmente roubada, a gente ainda está se sentindo um Pikachu. Afinal, Oscar teve - pelo menos um", disseram as foliãs.

Quem não estampava a revolta com a premiação - e/ou a admiração por Torres - no corpo segurava bandeiras e máscaras com o rosto da atriz.

O bloco também soube usar a temática a seu favor. Os integrantes vestiam uma camiseta azul com a imagem de Fernanda segurando um saxofone e os dizeres: "Totalmente Charangada".

O papa Francisco "dormiu bem durante toda a noite" e segue com quadro de saúde estável, informou o Vaticano nesta segunda-feira, 3. O sumo pontífice está internado desde o dia 14 de fevereiro devido a um caso de bronquite, que evoluiu para uma pneumonia bilateral.

Na noite do domingo, 2, a Santa Sé informou que o estado do pontífice é "estável". Ele não apresentou novos episódios de broncoespasmo desde a sexta-feira, 28, mas seu prognóstico segue reservado.

Devido à crise, Francisco precisou alternar entre ventilação mecânica não invasiva e oxigenoterapia de alto fluxo. Mas apesar de não haver consequências em relação à crise da última sexta, seu quadro clínico segue sendo "complexo".

O pontífice, que recentemente descartou a possibilidade de renunciar, não fez nenhuma aparição pública desde sua internação. No domingo, ele agradeceu aos fiéis por suas orações em uma mensagem escrita por ocasião da oração do Ângelus.

A Polícia Militar de São Paulo registrou 162 ocorrências relacionadas ao carnaval neste fim de semana em todo o Estado. De acordo com a corporação, 32 foram de natureza criminal. Ao todo, os agentes detiveram 35 pessoas e apreenderam 32 celulares. Também foram apreendidos uma arma de fogo e uma arma branca.

Durante a folia, os policiais têm se fantasiado para se misturar nos blocos e identificar furtos de celular. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), três homens foram presos e 11 celulares foram recuperados no domingo, 2, por agentes disfarçados.

Uma das policiais que participou da ação vestia uma fantasia de "cena do crime", com faixas usadas para isolar a área de um delito.

O uso de agentes fantasiados faz parte de uma estratégia da SSP em que, desde o ano passado, agentes se infiltram entre os foliões para identificar e prender criminosos que se aproveitam da aglomeração. De acordo com o governo, o uso de disfarces facilita a atuação da polícia.