MP nega busca e apreensão de filho de Ana Hickmann e Alexandre Correa após pedido do pai

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O Ministério Público recusou um pedido de busca e apreensão do filho de Ana Hickmann e Alexandre Correa, pedido pelo pai, em meio a uma disputa judicial entre os dois. Contudo, o MP sugeriu uma multa de R$ 5 mil por dia caso Ana Hickmann não entregue o filho ao pai conforme decisão judicial.

Ana Hickmann se defendeu da acusação de alienação parental do ex-marido, Alexandre Correa. Em nota enviada ao Estadão na manhã desta sexta-feira, 5, ela acusou o empresário de coação. O novo desentendimento começou após ele pedir a prisão da apresentadora por, segundo ele, não seguir a decisão judicial da guarda compartilhada do filho Alezinho, de 9 anos. Leia o comunicado completo de Ana Hickmann abaixo. Alexandre a acusa de alienação parental (leia também a posição dele mais abaixo).

O Estadão pediu um novo posicionamento da artista sobre o caso, que afirmou ter recebido uma intimação. "Os advogados da apresentadora foram surpreendidos com esta petição que, de má-fé, oculta a mudança alinhada entre as partes. A determinação será realizada, conforme alinhada entre ambas as partes", diz nota enviada na tarde desta sexta-feira, 5. Veja nota na íntegra abaixo.

No primeiro comunicado, enviado na manhã de sexta-feira, 5, Hickmann acusou o ex de coação. "Em casos de violência doméstica, agressores se apropriam da Lei 12.318/2010, sobre alienação parental, para coagir psicologicamente a vítima. No caso de Ana Hickmann, não existe embasamento para acusação [de alienação parental], já que todas as visitas estão sendo cumpridas rigorosamente e os advogados disponíveis para as tratativas. Não há possibilidade de prisão, nem prática que configure crime. Trata-se de uma tentativa de desgastar a imagem da apresentadora, com o intuito de coagi-la", iniciou a nota.

"Desde 16/11/23, Ana Hickmann é a única com poderes administrativos na Hickmann Serviços Ltda, além de ser a sócia majoritária, cabendo apenas a ela qualquer tipo de ato. Alexandre Correa não tem competência jurídica para tratar sobre as dívidas que adquiriu enquanto administrador da empresa, sem o conhecimento da apresentadora", completa.

A equipe de Ana Hickmann, que assina o comunicado, ainda diz que a reestruturação e a auditoria são conduzidas por uma empresa profissional que a apresentadora contratou. "[Ela] está empenhada em resolver o que lhe cabe o quanto antes", afirmou.

Pedido de prisão

A nota veio após Alexandre Correa pedir a prisão de Ana Hickmann por alienação parental. Segundo o ex marido, Ana não entregou o filho para passar o período de férias escolares com o pai entre 3 e 10 de janeiro, data supostamente prevista pela Justiça. Em comunicado enviado ao Estadão, a artista afirmou que a decisão judicial especificava o período "se nada fosse programando anteriormente".

"A decisão judicial determinou que o período de férias de Alexandre Hickmann Correa com o pai fosse entre 3 e 10 de janeiro, se nada fosse programando anteriormente", afirmou a equipe da apresentadora em nota (veja comunicado na íntegra abaixo).

Ana Hickmann e o empresário teriam alterado o período no qual Alezinho ficaria com o pai devido às férias da apresentadora. Com o novo combinado entre os pais, a criança ficaria com Alexandre entre os dias 9 e 17 de janeiro.

"Levando em consideração que as férias de Ana Hickmann estavam previamente programadas entre os dias 3 e 7 de janeiro, foi então acordado entre os advogados de Ana Hickmann e Alexandre Correa, Dr. Guilherme Valdetaro e Dra. Diva Carla Bueno Nogueira, respectivamente, por telefone, no dia 22/12, a transferência do período para os dias 9 a 17 de janeiro", completa a nota.

No documento da decisão judicial, ao qual o Estadão teve acesso, o juiz afirmou que o menino permaneceria com o pai entre os dias 3 e 10 de janeiro, caso não houvesse compromissos ou combinados previamente assumidos.

"Ausente prova de compromissos de lazer previamente assumidos, nas férias escolares de janeiro de 2024, o filho permanecerá com o pai entre os dias 3 e 10, com retirada às 9 horas e devolução às 18 horas, competindo aos avós paternos buscarem e devolverem a criança no lar materno", diz a decisão.

O documento judicial também determinou que os conflitos familiares não envolveram Alezinho. Por isso, Ana Hickmann e Alexandre têm direito à guarda compartilhada. As visitas entre o pai e o filho devem ser intermediadas pelos avós paternos.

A decisão ainda diz que, se Alexandre viajar com o filho para outro município ou Estado brasileiro, ele precisa avisar Ana Hickmann com, no mínimo, 48 horas de antecedência. "Informando local de destino e hospedagem e datas da saída e retorno, sob pena de busca e apreensão e suspensão das visitas", completa o juiz.

Mesmo assim, Alexandre Correa registrou um boletim de ocorrência contra Ana Hickmann nesta quinta-feira, 4. No boletim, ele dizia que buscava o filho para uma viagem, mas não conseguiu buscar a criança. O Estadão tentou contato com a assessoria de imprensa da apresentadora para um posicionamento, sem retorno. O espaço segue aberto.

Relembre o caso

O Estadão teve acesso ao boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann, no qual ela acusa o empresário de agressão física. Segundo seu relato, ela estaria na cozinha de sua casa com Alexandre, o filho e duas funcionárias. Ela teria dito algo ao filho que o marido não teria gostado e foi repreendida, com "ambos aumentando o tom de voz". A criança teria pedido que parassem de brigar e saído correndo assustada.

"O autor passou a pressionar a vítima contra a parede, bem como a ameaçá-la de agredi-la com uma cabeçada, ocasião em que ela conseguiu afastá-lo e, ao tentar pegar seu telefone celular, que estava em cima de uma mesa na área externa, o autor, repentinamente, fechou a porta de correr da cozinha, o que pressionou o braço esquerdo da vítima", diz o trecho seguinte do documento policial.

Ana, então, teria conseguido trancá-lo para fora de casa e fez a ligação para a Polícia Militar. Correa teria deixado o local pouco depois. Hickmann buscou atendimento médico no Hospital São Camilo, onde foi constatada uma contusão em seu cotovelo esquerdo. Ainda segundo o BO, ela teve o braço imobilizado com uma tipoia.

"A vítima tomou ciência das medidas protetivas conferidas pela Lei Maria da Penha, porém, neste momento, optou por não requerê-las", encerra o documento.

O que diz Alexandre?

Alexandre confessou as agressões, mas negou que tenha dado uma cabeçada na apresentadora, segundo o UOL. Ana voltou a falar sobre o caso, dizendo que os dois tinham um relacionamento tóxico durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, no último domingo, 26.

Após a repercussão da entrevista, o empresário afirmou que ela está cometendo "uma verdadeira injustiça" ao falar sobre o caso, segundo a revista Quem.

Nota de Ana Hickmann enviada na manhã desta sexta-feira, 5

"Em casos de violência doméstica, agressores se apropriam da Lei 12.318/2010, sobre alienação parental, para coagir psicologicamente a vítima. No caso de Ana Hickmann, não existe embasamento para acusação, já que todas as visitas estão sendo cumpridas rigorosamente e os advogados disponíveis para as tratativas.Não há possibilidade de prisão, nem prática que configure crime. Trata-se de uma tentativa de desgastar a imagem da apresentadora, com o intuito de coagi-la.

Desde 16/11/23, Ana Hickmann é a única com poderes administrativos na Hickmann Serviços Ltda, além de ser a sócia majoritária, cabendo apenas a ela qualquer tipo de ato. Alexandre Correa não tem competência jurídica para tratar sobre as dívidas que adquiriu enquanto administrador da empresa, sem o conhecimento da apresentadora.

A reestruturação e a auditoria estão sendo conduzidas por empresa profissional contratada por Ana Hickmann, que está empenhada em resolver o que lhe cabe o quanto antes.

O caso está sendo tratado juridicamente e Ana Hickmann confia totalmente na condução da justiça.

Equipe da Ana Hickmann."

Nota de Ana Hickmann sobre parecer do MP, enviada na tarde desta sexta, 5

"Ana Hickmann não recebeu intimação sobre o caso. Importante mencionar que a advogada de Alexandre Correa, Dra. Diva Carla Bueno Nogueira, estava de acordo com a transferência do período de férias de Alexandre Hickmann Correa com o pai para os dias 9 a 17 de janeiro. Os advogados da apresentadora foram surpreendidos com esta petição que, de má fé, oculta a mudança alinhada entre as partes.

A determinação será realizada, conforme alinhada entre ambas as partes.

As datas de visitação estão sendo cumpridas rigorosamente, conforme abaixo:

1ª visita: 11/12

2ª visita: 18/12

3ª visita: 26/12

4ª visita: 03/01."

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A Faculdade Santa Marcelina expulsou 12 estudantes do curso de Medicina acusados de cantarem hinos e usarem uma bandeira em apologia ao crime de estupro durante uma competição esportiva universitária realizada no dia 15 de março. Outros 11 alunos foram suspensos. O anúncio das punições foi feito na noite desta segunda, 28, em comunicado divulgado nas redes sociais da instituição de ensino.

Conforme a faculdade, os estudantes protagonizaram uma sequência de gestos e atos agressivos, considerados machistas e misóginos. Uma foto que viralizou nas redes sociais mostra um grupo de alunos ao redor de um bandeirão escrito: "entra a p..., escorre sangue".

A identidade dos alunos punidos não foi informada e, por isso, não foi possível localizar a defesa de cada um deles.

Após o episódio, a faculdade interditou a atlética, abriu uma sindicância para apurar o caso, e levou a situação ao Ministério Público e também para a Polícia Civil - que também investiga a ocorrência.

Após avaliação, a instituição decidiu pelo desligamento de 12 estudantes e na aplicação de sanções regimentais a outros 11 alunos. Entre essas sanções, estão suspensão e outras medidas disciplinares que não detalhadas.

"A Faculdade Santa Marcelina comunica que as sindicâncias instauradas no dia 21 de março de 2025 em decorrência dos fatos ocorridos em 15 de março, com integrantes da Associação Atlética Acadêmica e relacionados a torneio esportivo, foram apreciadas em primeira instância nesta segunda-feira (28), sendo que 12 (doze) estudantes foram, nesta data, desligados da Instituição, e outros 11 (onze) estudantes receberam sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares", informou a entidade, em comunicado divulgado nas redes sociais.

A atlética continuará interditada por tempo indeterminado, informou a entidade. "Comprometida com a transparência, os princípios éticos e morais, a dignidade social, acadêmica e a legislação vigente, a Faculdade Santa Marcelina reafirma sua postura proativa e colaborativa em relação ao assunto, perante as autoridades competentes", acrescentou a Faculdade Santa Marcelina, na nota.

O caso ocorreu durante a Intercalo, um evento esportivo voltado aos calouros da faculdade. A apresentação da bandeira envolveu alunos do time de handebol e membros da atlética - agremiação formada em faculdades e universidades para a promoção de eventos esportivos, sociais, culturais e festivos.

A frase faz parte de um hino da atlética da faculdade que, pelo conteúdo sexual, machista e violento, foi banido em 2017.

A denúncia foi feita pelo Coletivo Francisca, um grupo formado por alunas e ex-alunas da faculdade.

"Além de extremamente violento, e com diversas alusões ao crime de estupro, o hino até mesmo faz menção a relações sexuais com membros da Igreja que compõe o corpo docente da faculdade ('vem irmãzinha, pega no meu...')", disse o coletivo na época.

A reportagem não conseguiu contato com a Atlética de Medicina da Faculdade Santa Marcelina. O coletivo Francisca também não se manifestou nas suas redes sociais até a publicação deste texto.

O cardeal italiano Giovanni Angelo Becciu, condenado por desvio de verbas e despojado de seus privilégios pelo papa Francisco, comunicou nesta terça-feira, 29, sua decisão de "obedecer" à decisão da Igreja Católica de vetá-lo do conclave que elegerá o próximo pontífice.

A mudança de postura ocorre após o cardeal Pietro Parolin apresentar a Becciu dois documentos assinados pelo pontífice argentino que confirmavam o veto. Uma primeira carta datava de 2023 e a outra do mês passado, segundo informou o jornal Domani.

"Tendo no coração o bem da Igreja, à qual servi e continuarei servindo com fidelidade e amor, bem como para contribuir para a comunhão e serenidade do conclave, decidi obedecer, como sempre fiz", disse o cardeal em um comunicado enviado à AFP por seu advogado. Ele nega as acusações.

Becciu, de 76 anos, foi uma das figuras mais poderosas do Vaticano, assessor de Francisco e chegou a ser considerado papável antes de vir a público um escândalo de corrupção que envolvia a compra de uma propriedade em Londres com dinheiro da Igreja Católica.

Polêmica ao querer participar do conclave

Becciu retornou ao noticiário após a morte do papa Francisco. No dia 22 de abril, ele declarou que o papa não "o expulsou" do conclave.

Após sua queda em 2020, ele havia dito que não participaria de nenhum futuro conclave. Mas, nos últimos dias, afirmou que tinha o direito de entrar na Capela Sistina com os outros cardeais. E passou a argumentar que era seu dever participar do conclave que começa em 7 de maio. Apesar de não estar na lista oficial de eleitores, ele ainda tem o título de cardeal e participa das reuniões preparatórias do conclave.

A queda de Becciu veio no meio de uma série de reformas promovidas por Francisco destinadas a limpar as notoriamente obscuras finanças do Vaticano. Foi condenado a cinco anos e meio de prisão por fraude em operações financeiras da Santa Sé. É o mais alto cargo da Igreja Católica que compareceu perante o Tribunal Penal Vaticano, a justiça civil desta cidade-estado.

O caso se concentrou na compra de um edifício de luxo em Londres que manchou a imagem da Igreja Católica e destacou o uso imprudente do Óbolo de São Pedro, a grande coleta anual de doações destinadas às ações de caridade do papa. Isso também gerou perdas substanciais nas finanças do Vaticano.

Becciu era, então, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. O papa o fez renunciar e retirou seus privilégios de cardeal em 2020. Antes, foi o número dois da Secretaria de Estado, entre 2011 e 2018, cinco anos sob Parolin, considerado por muitos como o principal candidato ao papado.

Ele ganhou destaque e poder sob o conservador papa Bento XVI e está muito ligado à velha guarda conservadora do Vaticano. Embora inicialmente tenha se tornado um conselheiro próximo do papa Francisco, a subsequente queda de Becciu nas mãos do próprio Francisco pode sugerir que ele votaria por alguém disposto a desfazer algumas das atuais reformas.

Aos 76 anos, Becciu está abaixo do limite de idade de 80 e tecnicamente elegível para votar, mas as estatísticas oficiais do Vaticano o listam como "não eleitor".

O documento do Vaticano que regula um conclave, conhecido pelo seu nome em latim Universi Dominici Gregis, estabelece os critérios para os eleitores, deixando claro que cardeais com menos de 80 anos têm o direito de eleger o papa, exceto aqueles que foram "depostos canonicamente ou que com o consentimento do Pontífice Romano renunciaram ao cardinalato". Acrescenta que, após a morte de um papa, "o Colégio dos Cardeais não pode readmiti-los ou reabilitá-los".

Nunca houve clareza sobre o que exatamente Becciu renunciou ou como: a declaração de uma linha emitida pela sala de imprensa do Vaticano em 24 de setembro de 2020, disse apenas que Francisco havia aceitado a renúncia de Becciu como prefeito da Congregação para as Causas dos Santos "e seus direitos relacionados ao cardinalato". Não há indicação de que ele tenha sido sancionado canonicamente.

Após forçar a renúncia de Becciu, Francisco visitou Becciu em algumas ocasiões e permitiu que ele participasse da vida do Vaticano. Mas Francisco também mudou a lei do Vaticano para permitir que o tribunal criminal do estado da cidade o processasse.

Enquanto isso, continuaram as perguntas sobre a integridade do julgamento que condenou Becciu e outros oito. Durante os procedimentos, o tribunal ouviu que Francisco interveio várias vezes em nome dos promotores e que a principal testemunha da acusação contra Becciu foi treinada e manipulada por terceiros. (Com agências internacionais).

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Dois homens, de 31 e 32 anos, sendo um deles um guarda-civil municipal de Francisco Morato, na Grande São Paulo, foram encontrados mortos na madrugada desta segunda-feira, 28, no bairro Jardim Trianon, em Taboão da Serra, também na região metropolitana.

A suspeita é de que uma das vítimas teve a motocicleta furtada durante a madrugada e a localizou no Jardim Trianon, na sequência. Um dos homens acionou a Polícia Militar e foi ao local acompanhado do colega. No entanto, antes de os PMs chegarem ao local, os dois homens entraram em confronto com um dos bandidos e acabaram sendo atingidos por disparos. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que três adolescentes foram identificados e encaminhados à delegacia. A reportagem não localizou a defesa do trio.

Imagens de câmeras de monitoramento que circulam nas redes sociais mostram quando as vítimas entram em uma briga corporal com o criminoso. Depois da confusão, o bandido consegue se livrar dos dois homens e atira contra ambos, fugindo na sequência.

Uma das vítimas foi identificada como Jhonatas da Paz Ferraz. Ele fazia parte da primeira turma da Guarda Civil de Francisco Morato, quando entrou na corporação em setembro de 2023.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares, amigos e colegas de trabalho, expressando nossos sentimentos e agradecimentos pela dedicação do GCM Ferraz à segurança de nossa população", disse a prefeitura da cidade em uma publicação nas redes sociais.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, três adolescentes foram identificados e encaminhados à delegacia. Com um deles, foi encontrado um simulacro de arma de fogo. As armas da vítima e a motocicleta do GCM morto também foram localizadas e apreendidas.

"Foram solicitados exames ao IC e o caso foi encaminhado ao 1º Distrito Policial de Taboão da Serra", informou a secretaria. A Prefeitura de Taboão da Serra também foi procurada, mas a reportagem não obteve retorno até a publicação deste texto.