Morre Hinton Battle, ator original de 'The Wiz: O Mágico de Oz - Um Musical Super Soul'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Hinton Battle, o renomado artista teatral e cantor, que ganhou fama por sua interpretação original do Espantalho em The Wiz: O Mágico de Oz - Um Musical Super Soul na Broadway, faleceu aos 67 anos após uma longa luta contra uma doença não divulgada. Sua morte ocorreu na terça-feira,30, no Cedars Sinai Medical Center, em Los Angeles, EUA, conforme confirmado por um representante ao The Hollywood Reporter. A família não planeja divulgar a causa da morte.

Battle fez sua estreia na Broadway em 1975 na produção original de The Wiz: O Mágico de Oz - Um Musical Super Soul - um papel posteriormente interpretado por Michael Jackson no filme de 1978. Sua carreira na Broadway foi marcada por três prêmios Tony, todos na categoria de ator em destaque em um musical, pelos trabalhos em Senhoritas de Fino Trato (1981), O Garoto Dança Bem (1984) e Miss Saigon (1991).

O artista também deixou sua marca no cinema, atuando como Wayne no filme musical Dreamgirls em 2006, ao lado de Jennifer Hudson e Beyonce. Sua atuação lhe rendeu indicações ao SAG (Screen Actors Guild) e ao Critics Choice por seu trabalho no elenco do filme.

No X, antigo Twitter, Jennifer Hudson, vencedora do Oscar, prestou uma homenagem a Battle e à falecida estrela da Broadway, Chita Rivera. Hudson escreveu: "perdemos duas lendas insubstituíveis da Broadway esta semana. Chita Rivera e Hinton Battle. Sempre serei grata por suas habilidades artísticas únicas, impacto e pela forma como nossas vidas se cruzaram. Descansem em paz, lendas".

Hinton Battle deixa duas irmãs, Eddie e Lettie Battle, além de sobrinhos, sobrinhas e primos. Ele nasceu em Neubrücke, Hoppstädten-Weiersbach, na Alemanha Ocidental, fazendo parte da comunidade militar do exército de Baumholder. Foi criado em Washington, D.C. e Nova York por sua mãe dona de casa e seu pai oficial do exército dos EUA.

Demonstrando talento para a dança desde os nove anos, ele estudou ballet por três anos na Jones-Haywood School of Ballet. Mais tarde, recebeu uma bolsa de estudos para a School of American Ballet, onde estudou sob a tutela de George Balanchine até os quinze anos.

Hinton Battle fez sua estreia em seu papel de destaque em The Wiz: O Mágico de Oz - Um Musical Super Soul em janeiro de 1975, no Majestic Theatre da Broadway. Além disso, ele estrelou em outros musicais da Broadway, como Dancin, Chicago (como Billy Flynn) e Ragtime (como Coalhouse Walker Jr.).

Seu papel em O Garoto Dança Bem também lhe rendeu o Prêmio NAACP e o Prêmio Fred Astaire. No mundo do cinema e da televisão, seus créditos incluem participações em Quantum Leap e Touched by an Angel. Ele fez uma participação especial como Sweet, o demônio do jazz, no episódio musical de Buffy The Vampire Slayer, no qual seu feitiço fazia os personagens cantarem seus maiores segredos e medos.

Além de sua notável carreira como ator, Battle destacou-se como coreógrafo, trabalhando em eventos como o Golden Globe Awards e em programas de televisão, como Dance in America, Fired Up, Sister, Sister, The Trouble with Normal e The Boys. Ele também atuou como coreógrafo associado nas 65ª e 66ª edições do Oscar, ao lado de Debbie Allen.

Em 2014, Battle estrelou a produção off-Broadway de Cindy: The Musical. Além disso, ele teve uma breve carreira musical, com a canção Think We're Gonna Make It, que fez parte da trilha sonora do filme Playing for Keeps de 1986. Nesse mesmo ano, lançou seu álbum solo, intitulado Untapped.

Em outra categoria

Um metalúrgico de 22 anos morreu baleado durante discussão no trânsito em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na madrugada do domingo, 27. O autor do tiro fugiu e não havia sido identificado até a publicação desta reportagem, segundo a polícia.

Patrick da Silva Brito morava em Diadema e na noite de sábado, 26, foi à festa de aniversário de um amigo em São Bernardo do Campo. Ao fim do evento, na madrugada de domingo, pegou carona com um amigo que também mora em Diadema. Durante o trajeto, enquanto passavam por uma rua próxima do Corredor ABD, se depararam com um carro parado na via, impedindo a passagem. Fora do veículo, um casal discutia.

O amigo de Patrick, que dirigia um Citroen C4 Cactus branco, buzinou pedindo passagem. O homem responsável pelo outro veículo sacou um revólver e disparou dois tiros na direção do motorista, segundo foi registrado na Polícia Civil.

Quando o amigo de Patrick percebeu a reação do rapaz, manobrou e tentou fugir, mas um dos tiros atingiu a nuca de Patrick. O amigo saiu com o veículo rumo a um hospital e, no caminho, encontrou guardas-civis municipais e pediu ajuda. Patrick chegou vivo ao hospital, mas não resistiu.

O caso está sendo investigado pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil em São Bernardo do Campo, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Até a noite de terça-feira, 29, o autor dos tiros não havia sido identificado.

Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 28, a Operação Narco Vela para reprimir tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A investigação teve início a partir de uma comunicação do DEA sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína em fevereiro de 2023, no interior do veleiro 'Lobo IV', em alto mar próximo ao continente africano, com abordagem da Marinha Americana. Na ocasião, foi preso Flávio Pontes Pereira.

Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que 'mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o 'Tico', e Levy Adriani Felício, o 'Mais Velho', ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.