Eloy Casagrande deixa o Sepultura às vésperas da turnê de despedida da banda

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O Sepultura irá se despedir dos fãs com uma formação diferente. Na terça-feira, 27, a banda de heavy metal anunciou a saída do bateria Eloy Casagrande, que será substituído pelo americano Greyson Nekrutman nos shows da turnê de despedida Celebrating Life Through Death, que começam a partir do dia 1° de março.

 

"No último dia 6 de fevereiro, em uma reunião extraordinária, o baterista Eloy Casagrande comunicou à banda e aos empresários que está se desligando do Sepultura para seguir carreira em outro projeto. Fomos pegos de surpresa, sem aviso prévio ou qualquer tipo de debate sobre como fazer a transição. A comunicação foi feita e ele se desligou imediatamente da banda, abandonando tudo relacionado ao Sepultura", diz o comunicado da banda.

 

Continua a mensagem: "A nossa história é feita de desafios e são eles que alimentam nossa criatividade e determinação. Não seria agora, depois de tudo que passamos nesses 40 anos, que iríamos desistir, pelo contrário".

 

Por fim, a mensagem do grupo formado atualmente por Andreas Kisser, Derrick Green e Paulo Xisto anuncia a adição do novo integrante. "Estamos muito felizes em anunciar o espetacular baterista Greyson Nekrutman, que será o nosso parceiro nas baquetas para honrar o compromisso que temos com a Sepulnation e com todos que fazem parte desta celebração!", conclui o comunicado.

 

Nas redes sociais, o baterista anunciou sua saída da banda. "Gostaria de comunicar a minha saída do Sepultura. Ter feito parte da maior banda de metal brasileira foi das melhores e mais ricas experiências da minha vida. Só agradeço a cada um dos integrantes e a toda equipe. Foi uma história de quase 13 anos, em que tive a oportunidade de aprender e contribuir com cada música, show e gravação. Foram anos de muita entrega, intensidade e comprometimento", escreveu o músico.

 

"Foram 3 discos muito bem recebidos pela crítica, inúmeros shows nos 5 continentes e muita história pra contar. Então, por isso, antes de mais nada, reitero meu agradecimento ao Sepultura e aos fãs por tudo o que passamos. Talvez para os fãs da banda não faça sentido neste momento, mas decisões precisaram ser tomadas pensando em novos ciclos que virão. Somos feitos de escolhas e elas nem sempre se dão de maneira fácil. A minha saída jamais apagará meu respeito e gratidão à banda. Felizmente há muito por vir. Espero seguir fazendo muita música e arte", continuou em sua mensagem.

 

Trajetória do Sepultura

 

De Belo Horizonte, Minas Gerais, o Sepultura é a banda brasileira de heavy metal - e de rock, em geral - de maior sucesso da história. O grupo foi fundado em 1984 pelos irmãos Max e Iggor Cavalera, ainda adolescentes, com Paulo Jr. (baixo) e Wagner Lamounier (guitarra e voz) na formação original.

 

Em 1986, a banda lançou Morbid Visions, primeiro álbum de estúdio do grupo e um dos primeiros discos de death metal do mundo. Jovens, os membros já ganharam reconhecimento na cena underground.

 

Mas foi na década de 90 que o Sepultura ganhou renome mundial. Em 1996, o grupo lançou seu álbum de maior sucesso e aclamação, o emblemático Roots - um disco com influências da música indígena e gravações na tribo Xavante, com percussão tribal.

 

Faixas como Roots Bloody Roots, Territory, Slave New World e Ratamahatta são alguns dos maiores sucessos da banda, que já lançou 15 álbuns de estúdio entre o death metal, thrash metal, groove metal e influências próprias.

 

O grupo teve diferentes membros, mas sua formação principal (considerada "clássica") teve a inclusão do guitarrista Andreas Kisser e durou cerca de dez anos. Em dezembro de 1996, após Roots, Max Cavalera abandonou a banda. Seu irmão, Iggor, seguiu no grupo até 2006.

 

Atualmente, o vocal é feito pelo americano Derrick Green e a bateria fica com Eloy Casagrande. Notoriamente, os irmãos Cavalera tomaram grande distância da banda desde que saíram. Em 2016, um documentário biográfico chamado Sepultura Endurance foi lançado usando depoimentos de membros de bandas célebres, como Metallica e Motörhead; no entanto, os Cavalera se recusaram a participar.

 

O Sepultura tem uma influência mundial considerável. Grupos famosos como Slipknot, System of a Down e até Björk já listaram a banda entre suas referências. Em 2016, o Sepultura figurou na lista de principais artistas para conhecer a música brasileira, segundo o New York Times.

 

O último álbum de estúdio lançado pelo grupo foi Quadra, de 2020.

 

Serviço

 

Sepultura - Turnê Celebrating Life Through Death

 

Data: a partir de 1º de março de 2024

 

Vendas: eventim.com.br

 

BELO HORIZONTE

 

Data: 1 de março

 

Local: Arena Hall

 

Pista Premium - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Arquibancada - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 90,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

Suítes - R$ 125,00 (meia-entrada legal) | R$ 150,00 (entrada social) | R$ 250,00 (inteira)

 

JUIZ DE FORA

 

Data: 2 de março

 

Local: Estacionamento Cultural

 

Ingressos: Pista Premium - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 140,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Pista - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 105,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

BRASÍLIA

 

Ingressos:

 

Data: 9 de março

 

Local: Arena Lounge

 

Ingressos: Pista Premium - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Pista - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 90,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

UBERLÂNDIA

 

Data: 15 de março

 

Local: Castelli

 

Ingressos: Pista Premium - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Pista - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 90,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

 

PORTO ALEGRE

 

Data: 21 de março

 

Local: Araújo Vianna

 

Ingressos:

 

Plateia Gold - R$ 125,00 (meia-entrada legal) | R$ 150,00 (entrada social) | R$ 250,00 (inteira) Plateia Baixa Central - R$ 112,50 (meia-entrada legal) | R$ 135,00 (entrada social) | R$ 225,00 (inteira)

 

Plateia Baixa Lateral - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Plateia Alta Central - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 90,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

Plateia Alta Lateral - R$ 62,50 (meia-entrada legal) | R$ 75,00 (entrada social) | R$ 125,00 (inteira)

 

 

CURITIBA

 

Data: 22 de março

 

Local: Live

 

Ingressos: Pista - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira) Mezanino - R$ 75,00 (meia-entrada legal) | R$ 90,00 (entrada social) | R$ 150,00 (inteira)

 

FLORIANÓPOLIS

 

Data: 23 de março

 

Local: Arena Opus

 

Ingressos: Pista - R$ 100,00 (meia-entrada legal) | R$ 120,00 (entrada social) | R$ 200,00 (inteira)

 

SÃO PAULO

 

Data: 6 de Setembro

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Fantasiados de Chapolin Colorado e de padre, dois agentes da Polícia Civil de São Paulo prenderam um homem suspeito de furtar celulares durante um bloco de pré-carnaval na região da Consolação, no centro da capital. A identidade do suspeito não foi revelada.

O homem detido pelos agentes disfarçados tem 34 anos e estava com seis celulares. Conforme a polícia, os agentes infiltrados desconfiaram do homem ao observá-lo filmando alguns foliões, além de carregar uma bolsa cheia de celulares e duas carteiras.

O suspeito foi abordado, detido e levado ao 78.° Distrito Policial, no Jardins, onde permaneceu preso por furto. Dois desses aparelhos foram devolvidos às vítimas.

Conforme o balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), a estratégia de se infiltrar em blocos fantasiados resultou na prisão de sete pessoas e na recuperação de 30 celulares somente no último final de semana.

Em outra ocorrência, um homem, de 37 anos, foi detido com sete celulares furtados em Pinheiros, na zona oeste da capital. Os policiais infiltrados desconfiaram da atitude do suspeito e o seguiram.

Em determinado momento, ele tentou furtar o aparelho de uma mulher. Ao perceber a ação criminosa, os agentes o abordaram. Duas vítimas tiveram os aparelhos recuperados e os demais celulares foram apreendidos. O caso foi registrado como furto no 14.° Distrito Policial de Pinheiros.

De acordo com dados divulgados pela SSP-SP, via Polícia Civil, 880 boletins de ocorrências de furto e roubo de celular foram registrados no último final de semana no Estado de São Paulo. O total representa uma redução de 60% na comparação com o ano passado, de acordo com a pasta.

Na capital paulista, o total de casos para este tipo de crime foi 590 - sendo 211 para roubos - no fim de semana que antecede o carnaval. A redução na comparação com 2024 também é de 60% (1.508 crimes).

Em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, duas mulheres foram presas pela Polícia Militar com 16 celulares furtados. O caso aconteceu no domingo, 22. Pelo menos três vítimas tiveram os aparelhos recuperados no local.

A Fuvest, principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), foi autorizada a propor outros gêneros textuais na redação para além da dissertação, modelo usado nas últimas décadas pela prova. A instituição ainda estuda qual será o modelo para o vestibular de 2026 e já convocou estudantes interessados a participarem de um simulado em abril, para que tenham a possibilidade de elaborar uma dissertação e outro gênero textual.

O simulado servirá para avaliar o desempenho desses candidatos em outro gênero textual e como a banca de correção se comporta diante de dois modelos, segundo Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest. "No passado, a Fuvest já cobrou outros gêneros textuais e agora nós poderemos cobrar quaisquer dos gêneros textuais, isso é uma mudança significativa", diz Mônaco.

A lista de obras obrigatórias também foi reformulada para o próximo vestibular. Agora, terá apenas obras cujas autoras são mulheres (veja lista abaixo). A lista também deixa de ser exclusivamente de literatura, com, pelo menos, uma obra que não seja de caráter literário.

"Nós fizemos a escolha de obras de autoras brasileiras, portuguesas, africanas - sobretudo de Moçambique e Angola -, e que conseguem, de alguma forma, apresentar para os vestibulandos um outro universo na tradição literária. É uma iniciativa da Fuvest para dar visibilidade às escritoras e, nesse contexto, foram selecionadas obras de autoras extremamente relevantes para a literatura brasileira, como Raquel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles, Clarice Lispector e tantas outras que contribuíram para a formação da literatura brasileira", explica o diretor-executivo da instituição.

A Fuvest inaugura, ainda, nesta segunda-feira, 24, sua nova identidade visual, com um novo logotipo e a mudança da tipografia da prova, o que, segundo a instituição, fará com que o exame ganhe "um ar mais agradável e de leitura mais direta". A expectativa é de que os candidatos consigam se concentrar melhor na leitura e otimizem o seu tempo na realização da prova.

Foi lançado um novo site, redesenhado para "oferecer experiência mais moderna e funcional, refletindo os mesmos valores e estética da nova identidade visual", segundo a instituição.

Em dezembro de 2024, a USP já havia divulgado outra mudança na prova que será realizada no fim deste ano: a Fuvest deixará de ser dividida em disciplinas tradicionais, como Português, Química, História, e, passará a ser cobrada em quatro áreas, como já ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é que as questões passem a ser interdisciplinares e não mais focadas na cobrança de conteúdos específicos.

Veja a lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026:

- Opúsculo Humanitário (1853) - Nísia Floresta

- Nebulosas (1872) - Narcisa Amália

- Memórias de Martha (1899) - Julia Lopes de Almeida

- Caminho de Pedras (1937) - Rachel de Queiroz

- O Cristo Cigano (1961) - Sophia de Mello Breyner Andresen

- As Meninas (1973) - Lygia Fagundes Telles

- Balada de Amor ao Vento (1990) - Paulina Chiziane

- Canção para Ninar Menino Grande (2018) - Conceição Evaristo

- A Visão das Plantas (2019) - Djaimilia Pereira de Almeida

Nova logo

O logo do vestibular passa a ser em formato circular simbolizando um dos ciclos mais marcantes da vida estudantil: o fim do ensino médio e o ingresso no ensino superior.

A mudança expressa ainda a evolução constante de quem se inscreve em processos de seleção, diz a Fuvest, uma vez que, além de selecionar alunos para a graduação na USP, a prova também atua na seleção de candidatos em outras modalidades, como os programas de mestrado e doutorado, e também na admissão para uma vaga no serviço público.

O novo conceito da Fuvest abrange o mote "vencerás pela educação", adaptando o lema da Universidade de São Paulo: vencerás pela ciência. Destaca, ainda, o "V" de vitória como símbolo central. Este elemento visual carrega um duplo significado: representa tanto o triunfo pessoal dos candidatos quanto a busca por justiça social por meio da educação.

"A opção pelo destaque no trecho 'Fuv' da palavra 'Fuvest' também não foi por acaso, já que os vestibulandos frequentemente usam o termo 'Fuv' nas redes sociais", explica o professor Gustavo Mônaco, diretor-executivo da instituição.

A mudança de identidade inclui nova tipologia, que será aplicada às peças de comunicação da marca e às provas do vestibular e concursos públicos realizados pela Fuvest.

"Mais do que uma mudança estética, o logotipo reafirma o compromisso com a excelência, transparência e democratização do acesso à educação de qualidade", diz a organização da Fuvest.

O Ministério da Educação (MEC) vai começar a avaliar este ano as crianças também por meio de perguntas abertas e não apenas com testes, como ocorre desde os anos 90. As novas questões farão parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a maior prova feita pelo governo para medir a aprendizagem no País.

O exame acontece a cada dois anos e avalia todos os alunos do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio da rede pública, em Língua Portuguesa e Matemática. A rede particular é avaliada de forma amostral.

A partir das notas do Saeb é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). É a primeira vez que uma avaliação de larga escala no Brasil vai usar questões dissertativas. As perguntas em forma de teste também continuarão a fazer parte da prova.

Segundo o Estadão apurou, a intenção do MEC é a de fazer as perguntas dissertativas de forma experimental em 2025 para testar o novo modelo com uma amostra de alunos. As provas serão no segundo semestre, nos meses de outubro e novembro, em todos os Estados.

O novo modelo de prova está sendo apresentado nesta segunda-feira, 24, para secretários estaduais e municipais de educação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC.

O Saeb, que existe desde os anos 90, vinha sendo criticado por especialistas pela dificuldade de diferenciar o desempenho dos estudantes. Há quem considere as perguntas muito simples.

As questões abertas eram uma demanda antiga para tornar o teste mais preciso. Avaliações internacionais, como o Pisa, já fazem perguntas abertas há anos.

O Inep também vai adaptar e modernizar este ano a matriz o exame, que indica as habilidades que devem ser medidas.