Vai ficar em São Paulo na Páscoa? Veja 5 programas culturais gratuitos

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Depois de dias caóticos de Lollapalooza, no último fim de semana, São Paulo reserva calmaria (na medida do possível) para os que vão passar o feriado na cidade. Com previsão de temperatura amena e chuva fraca, são dias ideias para um passeio pelos museus paulistanos, ou uma sessão de cinema divertida para os pequenos.

Veja programas culturais gratuitos na capital que vão agradar toda a família:

Ocupação Maria Bethânia, no Itaú Cultural

Vida e obra de Maria Bethânia são homenageadas na 62ª edição do projeto Ocupação Itaú Cultural. A mostra, que funciona até 9 de junho, apresenta eixos constitutivos da trajetória da artista, destacando como fé, casa, família, palavra, dramaturgia e emoção a transformaram na intérprete apaixonada que é. No primeiro andar da exposição há uma seleção de fotos, em diálogo com excertos de literatura em língua portuguesa e trechos do cancioneiro nacional. No segundo, uma apresentação audiovisual exibe conversas simbólicas entre Bethânia e outras figuras. Leia mais sobre 'Ocupação Maria Bethânia'.

Onde: Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149, Bela Vista

Quando: Na sexta-feira, 29, e no domingo, 31, das 11h às 19h. No sábado, 30, das 11h às 20h

Entrada gratuita

Lygia Clark: Projeto para um planeta, na Pinacoteca

Ocupando sete galerias na Pinacoteca com mais de 150 obras, a exposição panorâmica Lygia Clark: Projeto para um planeta ilustra o legado dos 30 anos de carreira da artista. As diferentes fases de seu trabalho são contempladas: das pinturas iniciais, passando pelo movimento neoconcreto, às proposições participativas e projetos arquitetônicos. O visitante pode ver de perto obras como Projeto para um planeta (1960), da série Bichos, a instalação A casa é o corpo, feita para a Bienal de Veneza de 1968, e Maquete para interior nº3, reproduzida em grande escala. A primeira parte da mostra permite a participação do público, vista como fundamental para Clark.

Onde: Pinacoteca Luz (1º andar). Praça da Luz, 2, Luz

Quando: Sexta, sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h)

Entrada gratuita no sábado, 30. Ingressos por R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada) nos outros dias

Museu da Língua Portuguesa

O passeio pela Pinacoteca pode incluir também uma visita ao vizinho Museu da Língua Portuguesa. A exposição principal conta com recursos interativos e audiovisuais para dar vazão à pluralidade do português. Na seção Falares, é possível escutar a língua na voz de pessoas de diversas origens. Na Praça da Língua, que funciona como um planetário das palavras, textos da literatura,de nomes como Machado de Assis e Graciliano Ramos, são projetados no teto. O Museu oferecerá uma programação paralela no fim de semana da Páscoa: no sábado, 30, acontece a primeira apresentação do projeto Plataforma Conexões em 2024, que selecionou trabalhos de artistas iniciantes com o tema Línguas Africanas no Brasil. O show Tem África no samba, da banda feminina Samba de Dandara, acontece no Saguão Central da Estação da Luz, das 11h às 12h.

Onde: Museu da Língua Portuguesa. Praça da Luz, Centro Histórico de São Paulo

Quando: Sexta, sábado e domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até 18h)

Entrada gratuita no sábado, 30. Ingressos por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) nos outros dias. É recomendada a reserva antecipada dos ingressos

Futebol de Brinquedo, no Museu do Futebol

A exposição principal do Museu do Futebol está fechada para obras desde outubro de 2023. Enquanto isso, a atração temporária Futebol de Brinquedo pode encantar os apaixonados pelo esporte de todas as idades. A mostra propõe um mergulho na memória afetiva dos brinquedos analógicos de futebol, como os saudosos Aquaplay, Pregobol e Super Trunfo, além de bonecos e bonecas, mascotes das Copas do Mundo FIFA e diversos times de futebol de botão. Há tanto itens raros, como o álbum de figurinhas da Copa de 1970, quanto mais recentes, como uma Barbie esportista. Na área externa do museu, a diversão fica completa com mesas de futebol de botão, pebolins, futmesa e tamancoball.

Onde: Museu do Futebol. Praça Charles Miller, Pacaembu

Quando: Sexta, sábado e domingo, das 9h às 18h (entrada até 17h)

Entrada gratuita

Meu Amigo Totoro, no CineSesc

Para os pequenos, o domingo de Páscoa pode se tornar ainda mais especial com a exibição de Meu Amigo Totoro no CineClubinho do CineSesc. Um dos melhores filmes do Studio Ghibli, a animação de 1988 é dirigida pelo mestre Hayao Miyazaki. No longa, a mãe de Satsuki e Mei está adoecida, levando a família a se mudar para o campo para estar mais próxima do hospital onde ela está internada. O quintal de casa vira uma aventura fascinante quando as irmãs descobrem os Totoros, criaturas místicas ao mesmo tempo simpáticas e esquisitas, que só podem ser vistas pelas crianças.

Onde: CineSesc. Rua Augusta, 2075, Cerqueira César

Quando: Domingo, 30, às 15h, com retirada de ingressos uma hora antes na bilheteria.

Entrada gratuita

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Fake Monster, que investiga uma ameaça de ataque a bomba no show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Os agentes localizaram um adolescente de 16 anos de São Vicente, no litoral de São Paulo, que admitiu ser responsável por perfis que disseminavam mensagens de ódio.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública investigam um grupo que teria se organizado para fazer ataques coordenados com explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o adolescente de 16 anos de São Vicente confirmou ser responsável por perfis que publicavam mensagens de ódio. No entanto, ele negou qualquer envolvimento com ameaças de atentado, inclusive relacionadas a Lady Gaga.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

Os policiais também cumpriram mandados nas cidades de Cotia e Vargem Grande Paulista. Foram apreendidos celulares, notebooks, videogames e outros dispositivos eletrônicos, que serão enviados à perícia.

Segundo a Polícia do Rio, os alvos das operações "atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens".

Além das operações em São Paulo, foram cumpridos mandados no Rio, Niterói, Duque de Caxias, Macaé, no Rio de Janeiro; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.