Anitta diz que doença inspirou o novo disco: 'Já que vou morrer, vou fazer o melhor álbum da vida'

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Anitta lançou seu novo álbum, Funk Generation, na sexta-feira, 26. O disco é a nova aposta da cantora em sua carreira internacional e tem várias vertentes do funk e da música eletrônica, com músicas cantadas em português, inglês e espanhol.

Em uma coletiva de imprensa feita na sexta-feira, 26, a carioca conta que, durante a época de idealização do álbum, ela passava por um susto de saúde. "Eu estava muito doente. Tive que fazer exame de câncer, fiquei muito mal. Achei que fosse morrer por um tempo", declarou. "Falei: 'Já que vou morrer, vou fazer o melhor álbum da minha vida'".

A cantora também explicou porque marcou uma turnê internacional para o novo álbum, sem shows no Brasil. Para ela, o público nacional não está disposto a pagar o preço do show para uma artista brasileira. "Quando é show internacional, todo mundo quer pagar zilhões", disse.

"A gente está pensando em como fazer [um grande show no Brasil] acontecer. Uma coisa é fazer shows pequenos como estamos fazendo em outros países. Esse evento maior requer tempo e estrutura, e a galera não está muito a fim de pagar para ir em eventos desse tipo", explicou.

Cantora afirma que quer 'inspirar'

Funk Generation busca mostrar diferentes sonoridades do funk e expressões da cultura brasileira. Segundo a cantora, ela segue fazendo o que pode para fugir de estereótipos brasileiros frente ao mercado internacional. "Quando é possível, quando alguma revista se interessa, a gente pergunta se não pode vir ao Brasil. Sempre tento fazer algo assim. E nas entrevistas, vou falando".

"O clipe de Aceita vai vir com candomblé, o clipe de Ahí vai ter escolas de samba, se a gente conseguir fazer sair. Eu não coloquei só a mulher bonita do samba, coloquei a velha guarda... para que as pessoas busquem e se interessem", acrescentou.

Ela relembrou apresentações que fez em contexto internacional, como no VMA 2023, e falou sobre levar o funk para o mundo. "Tava até a Taylor Swift lá", lembrou. "Quero inspirar, não somente os artistas de funk, mas todos os jovens de comunidade a fazer o que estão afim".

"Quando eu comecei, meus amigos estavam sendo presos. Estavam indo para a cadeia, única e exclusivamente por causa da música", relembrou. "Até agora, eu tive que me enfiar em muita briga, só para conseguir fazer esse álbum ser lançado".

Segundo a artista, a essa altura da carreira, ela considera que já não tem mais nada para provar. "Eu sou doida para fazer uma pausa", revelou. "E acho que o processo [de internacionalização] tá bastante completo. Eu poderia passar o bastão para alguém seguir o trabalho, porque tô super realizada. Tá maravilhoso".

"Já sinto que cumpri tudo que tinha para cumprir", completou.

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Uma cena impressionante ganhou destaque nas redes sociais neste final de semana. Imagens de monitoramento de uma rua em Braço do Norte, cidade do sul de Santa Catarina, flagrou uma colisão entre dois veículos, que quase atinge um mulher que andava pela via.

Conforme dados do vídeo, o caso aconteceu por volta das 8h20 do último sábado, 22. A mulher caminha por dentro da rua Nereu Ramos. Quando ela se encontra ao lado de um carro estacionado, modelo Honda HR-V, uma Montana vem em alta em velocidade, por trás, e se choca contra a traseira do veículo parado.

A Montana capota para o lado esquerdo e o Honda se desloca para o lado direito, invadindo a calçada. A mulher, que estava a centímetros do ponto da batida, exatamente entre os carros, não foi atingida.

De acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina, que foi acionada para atender a ocorrência, o motorista da Montana não apresentava sinais de embriaguez e não ficou ferido. A identidade dele não foi informada

Para a PM, o homem informou que estava com pressa porque estava se deslocando para uma feira para representar a empresa onde trabalha - de acordo com os agentes, ele estava usando uniforme.

A Polícia informou que o boletim de ocorrência foi lavrado e os carros removidos da via pela seguradora.

O Ministério da Cultura (MinC) emitiu uma nota se solidarizando com o escritor Marcelo Rubens Paiva, que foi alvo de um ataque na tarde deste domingo, 23, durante bloco de carnaval do Baixo Augusta, no centro de São Paulo. Na ocasião, um rapaz arremessou uma lata de bebida e uma mochila na direção do escritor, que não se feriu. O agressor foi retirado do cortejo, segundo organizadores.

Rubens Paiva é o autor do livro Ainda Estou Aqui - que inspirou filme homônimo, indicado a três categorias do Oscar. Em 2025, o bloco de carnaval escolheu homenagear a obra, que retrata as dificuldades enfrentadas pela família Paiva durante o período da ditadura.

"É triste receber a notícia que Marcelo, usando uma máscara da atriz Fernanda Torres, e durante os vários motivos que temos para comemorar sua vida, resistência e obra, tenha sido alvo dessa situação. Nós, do Ministério da Cultura, repudiamos todo e qualquer ato de violência e nos solidarizamos com esse grande nome da nossa história e cultura. Seguir no festejo, só mostra sua grandeza e força", afirmou a ministra Margareth Menezes, em nota.

A musa da escola de samba Independente de Boa Vista, do Espírito Santo, morreu na tarde deste domingo, 23, aos 38 anos, horas depois de participar do desfile de carnaval capixaba do Grupo Especial durante a madrugada. Aline Bianca começou a passar mal na parte da tarde, foi encaminhada para o Hospital Meridional, no município de Serra, sofreu um enfarte e não resistiu. As informações foram confirmadas pela própria agremiação, nas redes sociais.

"É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Musa, Aline Bianca, ocorrido nesta tarde. Aline, que brilhou intensamente em nosso desfile e encheu nossos corações de alegria nesta madrugada, sofreu uma parada cardíaca e nos deixou de forma inesperada", informou o perfil da escola Independente de Boa Vista no domingo.

No comunicado, a musa é descrita como um mulher inspiradora, que tinha muita dedicação e paixão pelo samba. "Sua presença marcante e sua energia contagiante deixaram uma marca indelével em todos nós. Sua luz continuará a brilhar em nossas memórias e em nossos corações".

Aline Bianca era empresária, proprietária e fundadora do Aline Bianca Company & Hair, um salão de beleza localizado na cidade de Serra. Ela nasceu no Rio de Janeiro, mas morava e tinha seus negócios no Espírito Santo.

Aline iniciou sua carreira como manicure e se tornou nail designer antes de abrir o próprio empreendimento. O salão fundado por ela possuí mais de 100 colaboradores, segundo o site do estabelecimento. A empresária informava nas redes que outro espaço, ainda mais amplo, para 120 funcionários, estava em construção.

Em nota, o Aline Bianca Company & Hair disse que lamenta a morte da sua fundadora e pediu para que, neste momento, as pessoas evitem ligar para os familiares e amigos da empresária. "Assim que possível, traremos mais informações. Agradecemos o carinho e o respeito de todos".

Aline Bianca era casada com o empresário Rafael Aquino, do setor de venda de imóveis. Na manhã deste domingo, antes da morte da esposa, Aquino postou uma foto da empresária durante o desfile da Independente de Boa Vista e fez elogios à mulher.

"Minha musa, esplendor de encanto e luz, és a personificação da beleza que os deuses invejam e que os poetas jamais conseguiriam descrever em palavras. Tua presença é um espetáculo que hipnotiza, um sopro de arte viva que ilumina tudo ao redor. Nenhuma poesia, por mais sublime que seja, alcançaria a grandeza do teu brilho", disse o empresário.