Chico Buarque, Tom Jobim e João Carlos Martins ganham novas biografias em 2024; conheça as obras

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Chico Buarque, Tom Jobim e João Carlos Martins estão entre os músicos que ganham novas biografias em 2024. Enquanto Buarque e Martins recebem publicações que esmiúçam diferentes aspectos de suas figuras, Jobim é desenhado a partir de 99 crônicas, cujo fio condutor é sua relação com o Brasil. As três obras, já em pré-venda, são de autoria de renomados jornalistas brasileiros. Conheça os títulos a seguir.

Trocando em miúdos: seis vezes Chico, de Tom Cardoso

Chico Buarque completa 80 anos em 19 de junho. Para contemplar todas as facetas do cantor que é um dos maiores ícones da cultura brasileira, o jornalista Tom Cardoso deixa de lado a cronologia usual das biografias para compor um retrato múltiplo, examinando seis aspectos da vida pública e privada de Chico: política, literatura, fama, polêmicas, censura e futebol. Por meio de depoimentos, entrevistas e uma extensa pesquisa bibliográfica, o leitor poderá compreender desde os embates com a censura durante a ditadura militar até os processos criativos do artista. Lançamento em 6 de maio. (Record, 280 págs.; R$ 79,90).

O ouvidor do Brasil: 99 vezes Tom Jobim, de Ruy Castro

Com 99 crônicas que têm como fio condutor a relação de Tom Jobim com o Brasil, o jornalista Ruy Castro procura revelar um lado menos conhecido do gênio da bossa nova. A cada texto, informações e histórias de bastidores, bem como fatos inéditos, são costuradas para formar um 'perfil biográfico' do artista, em seus diferentes ângulos, do inesperado ao desconhecido. Para Jobim, por exemplo, a preocupação com o meio ambiente era fundamental, em uma época em que o tema era pouco visado. Outros personagens da cena musical das décadas de 1950 e 1960 também aparecem nas crônicas. Lançamento em 11 de junho. (Companhia das Letras, 232 págs.; R$ 69,90 | E-book: R$ 39,90).

O indomável: João Carlos Martins entre som e silêncio, de Jamil Chade

Aos 84 anos, o pianista e maestro João Carlos Martins é um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, carrega consigo uma história de superação e amor à música. Nesta biografia, o jornalista Jamil Chade se preocupada com o lado humano do músico: seus triunfos e glórias, suas sombras e falhas. A obra percorre a trajetória do maestro desde infância, debruçada sobre o piano sob o olhar atento do pai exigente, passando pela juventude, com o reconhecimento de seu brilhante talento, até a consagração, interrompida em seu auge pela gradual atrofia nas mãos. Mostra, também, como ele buscou a reinvenção longe dos palcos, em um respiro antes de retornar à música. Lançamento em 3 de junho. (Record, 196 págs.; R$ R$ 59,90).

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A Polícia Militar confirmou o roubo de um veículo da comitiva do secretário-geral da Presidência, ministro Marcio Macêdo, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira, perto do amanhecer, em pleno G20.

Macêdo e equipe estão no Rio esta semana por ocasião dos eventos relacionados ao G20 Social, que antecede a cúpula de líderes do grupo, na semana que vem. Hoje o ministro discursou ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, em evento do Urban20, que reúne as prefeituras do G20.

Roubo

Enquanto aguardava um secretário da equipe em frente ao hotel Monte Alegre, na Rua do Riachuelo, na Lapa, um motorista da comitiva foi abordado por dois homens armados em uma moto, que roubaram o carro oficial e fugiram para o Complexo da Maré, na Zona Norte.

Segundo a Polícia, policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM foram acionados, mas não encontraram os ladrões. Em seguida, o setor de inteligência da corporação teria localizado o carro no Complexo da Maré, e policiais do 22º BPM (Maré) realizaram uma ação para recuperar o veículo. Houve troca de tiros entre os agentes e criminosos no local e o veículo foi recuperado. Não há registro de feridos e o policiamento foi reforçado na região, informou a Polícia.

Em entrevista sobre o esquema de segurança do evento, o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, reforçou que a comitiva não estava em deslocamento no momento do roubo e detalhou que o veículo foi recuperado na favela Nova Holanda, uma das 17 que integram o Complexo da Maré.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o grupo de trabalho de cidades do G20, o Urban20, vai encaminhar, ao presidente Lula, na posição de chefe do G20 Brasil, um pedido para criação de um fundo garantidor e de um "fast track" para acelerar e facilitar o financiamento das prefeituras do G20, sobretudo quando o recurso tiver como finalidade o combate às mudanças climáticas.

"O que nós (Urban20) estamos propondo é uma espécie de fast track, para que a gente tenha um caminho mais rápido (de financiamento), sobretudo por ser algo relacionado ao enfrentamento das mudanças climáticas", disse. Como todos os grupos paralelos do G20, o Urban20 vai entregar um documento com recomendações para a cúpula dos líderes na semana que vem.

"Vamos pedir para que os trâmites burocráticos (do financiamento às cidades) não sejam tão complexos, e que, no Brasil, o Tesouro Nacional não leve tanto tempo (para aprovar), que isso não seja incluído no endividamento dos entes subnacionais. Isso serve para o mundo inteiro. E, óbvio, o sul global tem um desafio muito mais forte nisso, porque a crise é muito profunda aqui", disse Paes.

Segundo o prefeito, as cidades recebem hoje apenas 7% do que precisam para perseguir os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas e os compromissos climáticos do Acordo de Paris. É preciso, portanto, aumentar os volumes emprestados a prefeituras por governos e instrumentos multilaterais. Mas, o maior problema, disse, não é exatamente a existência dos recursos, mas sim a sua viabilidade.

"A 'loucura' da história é que recurso existe. O desafio que está colocado é disponibilizar. E o problema é que a gente tem um modelo, no mundo todo, em que os governos centrais têm muito poder e tem que dar sempre a chancela para que esses financiamentos aconteçam", disse.

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou quarta-feira, 13, a importação de sementes e o cultivo de cânhamo industrial, uma variedade de cannabis, para fins exclusivamente medicinais, farmacêuticos e industriais.

Os ministros definiram que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve editar regras para regulamentar a compra e o manejo das sementes em até seis meses. O prazo deve ser contado a partir da publicação do acórdão. Um dos objetivos do regramento deve ser impedir o "desvio ou a destinação indevida das sementes e das plantas".

A permissão vale apenas para empresas especializadas na produção de medicamentos e para uso farmacêutico. O julgamento não tem relação com a legalização do uso de maconha ou cultivo para uso recreativo.

O cânhamo é extraído da mesma planta da maconha, a cannabis sativa, mas tem baixas concentrações de tetrahidrocanabinol (TCH), substância responsável pelo efeito psicotrópicos da droga.

A ministra Regina Helena, relatora do processo, defendeu que o cânhamo atende a uma "vasta gama de destinações, desde tratamento de condições médicas específicas até o aproveitamento farmacológico e industrial dos seus derivados", e que as restrições ao cultivo encarecem medicamentos, "não raro atingindo preços proibitivos para a realidade socioeconômica brasileira".

Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizou o porte de maconha para consumo pessoal e fixou o limite de 40 gramas ou seis plantas fêmeas para diferenciar usuários de traficantes.