Luiza Possi revela que a perseguição de um stalker influenciou os rumos de sua carreira; entenda

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Luiza Possi passou por um momento muito assustador no início de sua carreira. Durante a sua participação no programa 'Que História é Essa Porchat', do GNT, a cantora revelou que quando ainda dava seus primeiros passos na música, acabou sofrendo na mão de um stalker.

Segundo a artista, a história aconteceu há 22 anos, em uma cidade do estado do Amazonas, e, até agora, nem mesmo sua mãe, Zizi Possi, sabia do ocorrido: "Eu não contei para minha mãe pra não assustá-la. Porque, na verdade a história que o Porchat pediu para eu contar poderia ser a história do filme 'Pânico'".

"Quando lancei a minha carreira, eu tinha 18 anos [...] e estourou assim de uma maneira que eu não esperava. Foi um sucesso, arrebatador e eu não tinha consciência disso". Luiza revelou que tudo começou quando ela chegou na cidade e o contratante decidiu levá-la para o meio do público para chamar os fãs. "O contratante parou o carro no meio da cidade, as pessoas vieram em cima de mim e arrancaram o passante da minha calça, minha boina. Uma loucura".

A cantora realizou o show e, após a apresentação, quando já estava quase indo embora da cidade, começou a receber ligações em seu quarto de hotel. "A gente ia embora no dia seguinte [do show] e tocou o telefone do nosso quarto, já pós-show. Nós já estavamos indo para o aeroporto, atendemos ao telefone do quarto do hotel. A Ana [produtora] atendeu: 'Oi quem é?'. 'É o Luiz.' 'E você quer o que?'. 'Quero falar com a Luiza'. 'Ah, liga mais tarde'. Porque a gente já estava indo embora", relatou a artista.

Quando ela e sua equipe chegaram no aeroporto, não conseguiram embarcar devido ao mal tempo e, por isso, retornaram ao hotel. Lá, eles foram para o quarto, quando voltaram a receber ligações misteriosas. "Estamos no quarto, sem fazer nada, jogando conversa fora. ligaram de novo. Quem era? O Luiz".

A cantora disse que o telefone tocou ainda mais algumas vezes, até que eles decidiram ir domir. "Duas horas da manhã, toca o telefone: 'você não dorme não? É o Luiz. E eu estou indo aí no quarto, eu estou dentro do hotel". A mensagem deixou sua produtora tão assustada, que ela resolveu avisar na recepção do hotel. "Desligamos o telefone e ele ligou: 'Não adianta ligar na recepção não'. Eu juro por Deus, eu falo com você e lembro da sensação de pânico".

Luiza decidiu pedir ajuda para o seu segurança, Souza, que estava no quarto ao lado. "Aí ligamos para o Souza, que estava no quarto ao lado. Aí o Souza foi para o nosso quarto. E ele ligou de novo. 'Não adianta ligar para o segurança, que estou chegando'. Então eu não sei como ele sabia tudo que estava acontecendo".

A artista, sua produtora e o segurança passaram a noite no quarto juntos, até que, no dia seguinte, o stalker finalmente foi revelado. "A gente se desesperou num grau! Ficamos acordados a noite inteira. O Souza foi de quarto em quarto, ele achou o Luiz, que na verdade, se chamava Carlos e o prendeu, levou para a delegacia da cidade e prendeu o Carlos. E aí o Carlos falou: 'Não adianta me prender, porque eu estou atrás dela, e eu vou continuar até eu pegar ela".

Por fim, Luiza confessou que o episódio mexeu muito com seu psicológico e brincou que, talvez, isso tenha influenciado os rumos de sua carreira. "Isso ficou me assombrando pelo resto da vida! Eu acho até que eu desisti da carreira pop e migrei para a MPB porque eu achei mais tranquilo".

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Uma adolescente de 16 anos morreu baleada em abordagem policial na madrugada de desta sexta-feira, 10, em Guaianazes, na zona leste de São Paulo. O policial militar suspeito de ter atirado foi preso em flagrante e conduzido ao 50.º Distrito Policial, onde o caso foi registrado.

Segundo boletim de ocorrência, Victoria Manoelly dos Santos e o irmão, Kauê Alexandre do Santos, de 21 anos, foram abordados perto de uma adega quando os PMs perseguiam autores de um assalto que teria ocorrido momentos antes.

Testemunhas relataram que houve uma confusão no local e um dos policiais disparou um tiro, atingindo o tórax de Victoria Manoelly. Em depoimento, Kauê e o policial apresentaram versões distintas sobre o fato.

Kauê contou que um dos policiais voltou da perseguição e começou a questionar os irmãos. Durante a discussão, o PM teria agarrado Kauê pela gola da camiseta, apontado a arma para o seu rosto e acertado uma coronhada na sua cabeça. A arma então disparou e acertou Victoria.

Já o PM disse que Kauê estava com as mãos na região da cintura e que o rapaz deu um tapa na sua mão para tentar se esquivar. Nesse momento, segundo o policial, sua arma disparou e atingiu a região próxima ao ombro da adolescente.

Depois de ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras corporais, o delegado Victor Sáfadi Maricato argumenta que "a ação do sargento Guerra, ao desferir uma coronhada na cabeça de Kauê Alexandre dos Santos Lima, deu causa ao disparo acidental que atingiu a vítima". "No início da lavratura desta ocorrência, o Sargento Guerra foi ouvido como testemunha. Porém, após as demais oitivas e, primordialmente, com a análise das imagens corporais da câmera de segurança, passou a figurar como indiciado", finalizou o delegado Maricato.

Indiciamento

O delegado ressaltou ainda que dar coronhadas não corresponde "às doutrinas das polícias brasileiras" e que quem faz isso assume riscos do resultado. Por essa razão, indiciou o PM pelo crime de homicídio.

A Polícia Militar afirmou que "não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela corporação".

"A arma do policial foi recolhida e as imagens das câmeras corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência", acrescentou a corporação.

A Ouvidoria da Polícia de São Paulo solicitou o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência à Corregedoria da Polícia Militar e ao Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O órgão também pediu acesso às imagens das câmeras operacionais e do entorno.

"É preciso apuração rigorosa também no que toca ao tempo de socorro da vítima, além da punição exemplar dos culpados para que não se pague mais com jovens vidas o preço de uma violência que se cristaliza nas tropas policiais de nosso estado", informou a Ouvidoria por meio de nota.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte da jovem e disse que investiga as circunstâncias da ocorrência. "A Polícia Civil busca por imagens e demais elementos que possam esclarecer os fatos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Suspenso desde o dia 23 de dezembro do ano passado, o Rodízio Municipal de Veículos voltará efetivamente em São Paulo na próxima segunda-feira, 13. O período de suspensão se encerra nesta sexta, 10, mas, por conta do final de semana, a regra volta a ser aplicada na semana que vem.

No rodízio, os veículos ficam impedidos de circular em determinadas regiões da cidade entre 7h e 10h, no período da manhã, e das 17h até 20h, entre a tarde e a noite.

Os endereços que estão restritos à circulação são o Centro Expandido, pelas vias que delimitam o chamado Minianel Viário.

A região abrange as marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Escragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, Avenida Tancredo Neves, Rua das Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.

Conforme a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), desrespeitar o rodízio e transitar em locais e horários não permitidos implicam infração de nível médio, com multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira do motorista.

O dia de restrição é definido a partir do número da placa do veículo:

- Segunda-feira: 1 e 2

- Terça-feira: 3 e 4

- Quarta-feira: 5 e 6

- Quinta-feira: 7 e 8

- Sexta-feira: 9 e 0

Onze dos 12 policiais militares afastados de suas funções em dezembro, após agredirem uma idosa de 63 anos e darem um "mata-leão" (golpe proibido na polícia) no filho dela, de 39 anos, durante uma ocorrência policial em Barueri, já voltaram ao trabalho.

Só um PM permanece afastado, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública nesta sexta-feira, 10. "Em relação ao fato ocorrido no dia 4 de dezembro, em Barueri, um policial segue afastado das atividades operacionais e permanece à disposição da Corregedoria da Polícia Militar, que apura o caso", afirma nota da SSP-SP.

"A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que infringem a lei e desobedecem aos protocolos da corporação", diz ainda o texto.

A ocorrência que envolveu esses 12 policiais foi em 4 de dezembro, no Jardim Regina Alice. Policiais em ronda de rotina viram uma moto parada na calçada, na rua Mar Negro, e abordaram as duas pessoas que estavam ao lado dela - o empresário Juarez Lima Junior, de 39 anos, e seu filho Matheus Higino Lima Silva, de 18.

Quando os policiais pediram o documento da moto, que estava irregular, os dois correram para dentro da casa e, segundo os PMs, teriam chamado os agentes de "lixo".

Os policiais chamaram reforço e invadiram a casa, onde agrediram a mãe de Juarez, Lenilda Messias Santos Lima, de 63 anos, na garagem. A mulher foi empurrada e chutada por um policial, que puxa a idosa pela gola do casaco. Imagens registradas por familiares mostram Lenilda com o rosto ensanguentado.

O caso foi registrado como desacato, resistência, lesão corporal e abuso de autoridade na Delegacia de Polícia de Barueri.