Simony: relembre jornada da cantora no tratamento contra o câncer de intestino

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A cantora Simony é uma das integrantes do júri do 'Shadow Brasil Gospel', competição do 'Programa Raul Gil', de sábado, 11. Nas gravações, a cantora se emocionou ao falar do seu tratamento contra o câncer de intestino.

"Eu estou muito emocionada. Depois de tudo que eu passei... Foi lindo, me tocou muito, porque só eu sei que durante todo esse tratamento que eu passei, se não fosse Deus segurando minha mão, eu não estaria mais aqui", disse ela.

Simony ainda agradeceu o apoio de Raul Gil durante o seu tratamento: "[Ele] foi uma das pessoas que mais me chamou, que mais me ligou e falava 'estou aqui orando e pedindo a Deus por você'. Foi muito importante para mim. Eu recebi um milagre muito grande, faz oito meses que não tenho nenhuma célula cancerígena e onde existia o tumor, existe uma cicatriz, como se tivesse sido operado mesmo".

Lembre a jornada de Simony contra o câncer

Simony foi diagnosticada com câncer no intestino durante exames de rotina em junho de 2022. Em agosto daquele ano, disse, em vídeo, que estava começando o tratamento e que estava confiante. "Eu estou muito forte e muito confiante. Eu nunca entrei em uma briga para não sair ganhando", afirmou.

Ela contou que, por conta de uma íngua, resolveu fazer colonoscopia, exame feito no intestino grosso, e, assim, descobriu o tumor. A cantora ressaltou a importância da colonoscopia após os 45 anos.

Na mesma semana, a artista apareceu nos stories do Instagram se preparando para a primeira sessão de quimioterapia no HCor, em São Paulo, onde ficou internada por uma semana antes de retomar o tratamento em casa. Ela também começou a passar por sessões de radioterapia.

Simony também usou as redes sociais para mostrar aos seguidores as laces (perucas) que estava usando devido à queda de cabelos provocada pela quimioterapia. "Desapegando da vaidade e me apegando cada vez mais à vida. Ressignificar. De cara limpa e coração aberto amando meu cabelo curto me sentindo linda", disse.

Em outubro, ela voltou a ser internada para as sessões da quimio. "Essa leva quatro horas. Hoje é bem hard [difícil] mesmo. Hoje são seis horas. Graças a Deus estamos terminando essa etapa. Amanhã mais uma, sexta mais uma, e aí a gente vai refazer os exames", relatou.

No mesmo mês, ela participou do Altas Horas e falou sobre a doença. Alguns dias depois, informou que o tumor havia diminuído em mais de 50% e que, a partir daquele momento, faria apenas sessões de radioterapia.

Em dezembro, Simony foi internada para o que seriam as últimas sessões da radio. Contudo, em abril de 2023, ela revelou que a doença ainda não havia sido 100% curada e que teria que retomar o tratamento. Fernando Maluf, médico oncologista da artista, explicou que ela teve uma grande reposta do tratamento com quimioterapia e radioterapia, mas "ainda [tinha] pontos de atividade da doença".

Em junho, ela revelou resultado o positivo de um PET scan, que não apresentou linfonodos. O procedimento é responsável por identificar focos de tumores no corpo. Parecia ser o começo da cura e, no mês seguinte, a cantora chegou a comemorar o câncer vencido.

Em agosto, Simony visitou a amiga Preta Gil no hospital, que também passou pelo tratamento contra o câncer no intestino: "Viva nossa vida, nossa remissão", escreveu. Naquela semana, Preta anunciou o fim de seu tratamento.

O tratamento de Simony, contudo, precisou ser interrompido devido a uma complicação nos rins, o que atrasou a remissão. Já em dezembro, ela voltou a fazer imunoterapia. A cantora contou que o tratamento provavelmente duraria mais 1 ano e 7 meses, e visava tratar o câncer, que, no momento, se encontrava reminiscente, por meio do próprio sistema imunológico do paciente.

Em fevereiro de 2024, a cantora comemorou o resultado de um exame chamado retossigmoide que mostrou que o tumor havia sumido completamente. Simony contou que, após receber o resultado, entrou no carro e "chorou feito criança".

"Não foi fácil e sei que ainda tenho um caminho pela frente", escreveu. Ela segue sendo acompanhada por médico e deve finalizar o tratamento de imunoterapia. "Meu caso, de verdade, foi um milagre", disse.

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Um homem de 47 anos morreu depois de ser baleado por um policial militar de folga durante uma briga de trânsito. O caso ocorreu na madrugada deste sábado, 18, no bairro Novo Osasco, em Osasco, na Grande SP. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), o PM foi autuado em flagrante e levado para o Presídio Militar Romão Gomes.

A SSP não divulgou o nome do policial, por isso a reportagem não conseguiu contato com a defesa.

O caso ocorreu na rua Doutor Bento Vital. A SSP informou que, quando a Polícia Militar chegou ao local, uma equipe do Samu já havia constatado a morte do homem de 47 anos. A Polícia apreendeu o carro, a arma, o carregador e as munições do agente de folga e ouviu testemunhas no local. A ocorrência foi registrada como homicídio no 5° DP de Osasco.

De acordo com um levantamento do Instituto Sou da Paz com base em dados da SSP, policiais de folga mataram 69 pessoas nos oito primeiros meses de 2024. Agentes em serviço mataram 441 pessoas no mesmo período.

Em novembro de 2024, um jovem foi morto por um policial militar de folga depois de ter furtado dois pacotes de sabão de um mercadinho no bairro Jardim Prudência, na zona sul de São Paulo. O agente Vinicius de Lima Britto atirou nas costas de Gabriel Renan da Silva Soares depois que escorregou ao fugir da loja. O PM foi preso em 6 de dezembro.

Naquele mês, outro PM de folga matou um jovem em frente a uma casa noturna em Santa Cecília, região central de São Paulo. O agente, Diego Ferreira Pinto de Souza, trabalhava como segurança no estabelecimento. Ele atirou contra o rapaz, identificado como Alisson Ricardo Rosa, que exibia uma réplica de arma de fogo.

O corpo do empresário André Feldman, de 50 anos, será sepultado neste domingo, 19, no Cemitério Israelita do Butantã, na zona oeste da capital, a partir das 14h. Ele e a esposa morreram na queda de um helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, na noite da quinta-feira, 16. O corpo da também empresária Juliana Feldman, de 49 anos, foi velado e enterrado no sábado, 18, no Cemitério da Saudade, em Americana, na região de Campinas.

Duas pessoas sobreviveram ao acidente de helicóptero: o piloto Edenilson de Oliveira Costa e Bethina Feldman, filha do casal, que completou 12 anos na sexta-feira, 17. De acordo com nota divulgada no sábado pela empresa na qual André era CEO, a menina estava bem e em observação. O piloto tinha quadro estável e passava por avaliação médica. A reportagem tentou contato com o Hospital das Clínicas para atualizar o quadro de saúde dos dois, mas não teve resposta.

O tenente Maxwel de Souza, da Defesa Civil do Estado de São Paulo, informou ao Estadão que Edenilson cuidou de Bethina durante as 9h que se passaram desde o último sinal da aeronave até a localização das vítimas. "Foi um ato heroico deste piloto", disse.

Empresário era CEO de empresa de 'bet'

André Feldman está relacionado na Receita Federal como um dos quatro sócios da empresa Big Brazil Tecnologia e Loteria S.A., aberta em abril de 2021, com sede em Americana. No cadastro consta que a empresa tem como finalidade a exploração de jogos de azar e apostas.

Licenciada da Caesars Sports Book Brazil, a Big Brazil foi uma das cinco empresas que iniciaram um processo junto ao Ministério da Economia para operar legalmente no mercado de apostas esportivas no Brasil. O pedido de licença incluía apostas online, como o Fortune Tiger, conhecido como 'jogo do tigrinho". Em seu cadastro, a empresa informa que tem licença federal para atuar no Brasil.

Juliana era formada em economia e sócia da empresa Bem Participações e Gestão S.A., com atuação na locação e administração de imóveis.

Além de Bethina, o casal André e Juliana Feldman deixa os filhos gêmeos Enrico e Manoela, de 9 anos, que não estavam na aeronave.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra uma médica da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por injúria racial. De acordo com a denúncia, Evelise Pochmann da Silva teria proferido insultos racistas contra uma técnica de enfermagem. Durante um desentendimento no trabalho, ela teria dito à colega: "Vou te colocar no tronco".

A reportagem tentou contato com Evelise, mas não recebeu resposta. A defesa da médica não foi localizada. A UFRJ foi procurada, mas não retornou.

Segundo a 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do MPRJ, o caso ocorreu na manhã do dia 1° de abril de 2024. As injúrias raciais teriam sido proferidas durante um desentendimento no trabalho. A médica teria questionado a organização das tarefas com as seguintes ofensas: "Vai trabalhar como? Vai lavar? Vai passar? Eu vou te colocar no tronco!". A última frase faz referência ao período da escravidão no Brasil.

O MPRJ pede que Evelise seja condenada à prisão por crime de injúria racial; a pena prevista pela legislação é de 2 a 5 anos de reclusão. Os procuradores também requerem pagamento de indenização para reparação dos danos morais sofridos pela vítima. A denúncia foi enviada à Vara Criminal da Comarca da Capital.

O promotor de Justiça Alexandre Themístocles declarou, segundo o MPRJ, que a médica "feriu a honra e a dignidade da vítima, reforçando estereótipos racistas e a ideia preconceituosa de que pessoas negras não seriam aptas para trabalhos intelectuais".