Roger Corman, mentor de Hollywood e rei dos filmes B, morre aos 98 anos

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O renomado cineasta, conhecido como o 'rei dos filmes B' e vencedor do Oscar, Roger Corman, morreu aos 98 anos na última quinta-feira, dia 9. Conforme anunciado pela filha, Catherine Corman, no sábado, 9, o produtor de cinema faleceu em casa, em Santa Monica, na Califórnia.

O legado de Corman é marcado pela contribuição para a indústria cinematográfica, moldando-a com criatividade e audácia. Desde 1955, ele desempenhou papéis cruciais como produtor e diretor em centenas de filmes, incluindo clássicos de baixo orçamento como 'A Pequena Loja dos Horrores' e 'O Ataque dos Monstros Caranguejos'.

A era de ouro de Hollywood nos anos 70 têm raízes nos filmes de Corman. Jack Nicholson fez sua estreia no cinema como protagonista em 'The Cry Baby Killer', uma produção rápida de Corman em 1958, e continuou colaborando em filmes de motocicleta, terror e ação, contribuindo tanto como escritor quanto produtor. Outros talentos, como Robert De Niro, Bruce Dern e Ellen Burstyn, também deram seus primeiros passos na carreira em filmes de Corman.

"Ele era generoso, de coração aberto e gentil com todos aqueles que o conheciam", disse Catherine Corman. "Quando questionado sobre como gostaria de ser lembrado, ele disse: 'Eu era um cineasta, só isso'".

Os filmes de Corman, muitas vezes produzidos com orçamentos minúsculos e prazos apertados, desafiaram as convenções e empurraram os limites da criatividade. As produções não apenas atraíram públicos, mas também influenciaram toda uma geração de cineastas e espectadores.

Roger William Corman nasceu em Detroit e cresceu em Beverly Hills. A trajetória acadêmica o levou à Universidade de Stanford, onde fez graduação em engenharia, antes de ingressar em Hollywood após servir três anos na Marinha.

Após uma breve passagem por Oxford, onde se dedicou ao estudo de literatura inglesa, ele trabalhou como assistente de palco em produções televisivas e como agente literário.

Em 1964, casou com Julie Halloran, uma graduada da UCLA que também trilhou seu caminho como produtora.

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Moradores do bairro Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São Paulo, protestaram neste sábado, 18, por mais segurança na região. A população cobrou a resolução do assassinato do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, 32 anos, morto a tiros no bairro na última terça-feira, 14.

Os manifestantes usavam roupas pretas e carregavam cartazes que cobravam uma ação mais efetiva contra a violência no local. "A violência rouba nossa liberdade", dizia uma das faixas carregadas pelo grupo.

Na quarta-feira, 15, moradores do bairro Chácara Santo Antônio relataram ao Estadão que assaltos praticados por criminosos disfarçados de entregadores são comuns no local.

"Todo dia tem assalto aqui. A gente fica até nervosa quando passa moto, com medo. Porque eles (os assaltantes) fingem que são de entrega", afirmou Marcia Ribeiro, funcionária de uma lanchonete da Rua Amaro Guerra, onde o delegado foi morto.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo negou que a violência tenha aumentado no local. Segundo a pasta, houve redução de 18,4% nos roubos e de 4,4% nos furtos entre janeiro e novembro de 2024, comparado a 2023.

A morte de Josenildo Júnior causou comoção na última semana. O delegado caminhava pela rua, quando foi abordado pelo assaltante. O criminoso revista a vítima, quando vê que Josenildo estava armado. A partir daí, o assaltante dispara contra o agente, que foi atingido por quatro tiros. A dinâmica do crime foi gravada por câmeras de segurança nos arredores.

Josenildo estava na Polícia Civil há sete meses e atuava como delegado há apenas dois. No dia do assassinato, ele estava de folga.

O caso foi registrado como latrocínio consumado. De acordo com a polícia, o criminoso faz parte de um grupo que atua praticando alguns roubos na região. Eles levaram a arma e o celular do delegado. A hipótese de execução foi descartada.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para perigo de chuvas intensas em ao menos 10 Estados brasileiros. O aviso emitido na manhã deste sábado, 18, é válido até as 10 horas da manhã de domingo.

Segundo o instituto, deve haver precipitação de 50 a 100 mm ao dia e ventos com intensidade entre 60 a 100 quilômetros por hora, provocando riscos de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

O alerta abrange a maior parte do Estado de São Paulo, assim como parte de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Rondônia.

De acordo com o Inmet, também há alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas em outras áreas dos Estados já mencionados, e também a leste do Rio Grande do Sul - na região de Alegrete, que enfrenta uma onda de calor - Goiás e Distrito Federal, parte do Piauí e do Acre.

Na tarde e noite de sábado, a previsão na capital paulista é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Para domingo não há previsão de chuva na capital, apenas muitas nuvens. A temperatura se mantém entre a mínima de 21ºC e a máxima de 32ºC.

Uma nuvem gigante com formato em espiral, semelhante a um tornado, ficou visível na região de Sorocaba, interior de São Paulo, na tarde de sexta-feira, 17. O fenômeno pôde ser avistado em cidades vizinhas, como Votorantim, Salto de Pirapora, Alumínio e Itapetininga e assustou moradores, segundo relatos.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, a tempestade é uma supercélula e assume a forma observada devido à rotação do vento dentro da nuvem. Pode produzir ventos fortes, granizo e chuva intensa e persistente, com algumas horas de duração.

Já a nuvem é chamada de nuvem prateleira e se forma quando o ar mais quente se eleva sobre uma camada de ar frio. O ar aquecido condensa rapidamente, criando seu aspecto característico.

Segundo a empresa de meteorologia Metsul, uma massa de ar tropical quente e úmida sobre o Estado de São Paulo foi o que propiciou a formação do fenômeno.

A rotação na supercélula é causada pelo cisalhamento do vento: uma diferença na velocidade e direção dos ventos em diferentes altitudes. A corrente de ar ascendente forma um mesociclone, um vórtice de ar que circula dentro da tempestade.

Já o rápido deslocamento das nuvens prateleira é capaz de produzir ventos muito fortes antes da chegada da tempestade.