Estreias do streaming: Kevin Hart, 'Eric' e 'voo 447' são destaques

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A paródia Die Hart 2, protagonizada por Kevin Hart, a série de suspense Eric, sobre um criador de marionetes que tem o filho desaparecido, e o documentário sobre o Voo 447, da Air France, que caiu levando passageiros do Brasil à França em 2009, estão entre os filmes e séries em destaque nas estreias da semana no streaming em plataformas como Netflix, Amazon Prime Vídeo, Star+, Globoplay e Max.

Eric (Netflix)

Com Benedict Cumberbatch como protagonista, a série de drama e suspense tem início quando uma criança de nove anos de idade desaparece no caminho para a escola na Nova York dos anos 1980, fazendo com que seus pais lutem para encontrá-la. Dono de uma infância traumática, Vincent, o pai, trabalha com marionetes e, em meio à deterioração mental causada pelo sumiço do filho, se esforça em colocar na TV um monstro azul chamado Eric, conforme seu filho desenhava. Estreia: 30 de maio de 2024.

Die Hart 2: Die Harter (Prime Vídeo)

Sequência de Die Hart, longa lançado no ano passado que trazia o comediante Kevin Hart atuando como ele mesmo, mas num mundo em que se aventurava em gravações de filmes de ação - também disponível no Prime Vídeo, e com a presença de John Travolta como o Coach Ron.

Desta vez, a ideia é mostrar o ator ainda tentando emplacar novas produções de ação, mas, em vez disso, é sequestrado e se vê em meio a uma enrascada: acaba, de fato, envolvido numa trama complicada e repleta de armas e vilões, mas é tudo parte da 'vida real'. Para continuar seu caminho, porém, o ator opta por 'fingir' que tudo não passa de um filme - ou ao menos tenta. Estreia: 30 de maio de 2024.

Rio-Paris - A Tragédia do Voo 447 (Globoplay)

Série documental dividida em quatro episódios relembra o caso do avião da Air France que caiu vitimando 228 pessoas de 33 nacionalidades, incluindo 58 cidadãos brasileiros, no Oceano Atlântico, em 2009. A produção aborda o dia do acidente, as investigações, o julgamento e a vida dos envolvidos no acidente anos depois, entrevistando técnicos, jornalistas e parentes das vítimas.

A decisão final da Justiça foi liberada somente em abril de 2023, com as empresas sendo absolvidas. Durante o processo, os advogados de defesa da Air France e da Air Bus pediram ao tribunal uma absolvição "humanamente difícil, mas técnica e legalmente justificada". Estreia: 31 de maio de 2024 (um dia antes de o fato completar 15 anos).

Evidências do Amor (Max)

O filme traz Fabio Porchat e Sandy como casal que se apaixona após cantar a música Evidências em um karaokê. Quando o relacionamento chega ao fim, porém, o protagonista descobre que todas as vezes que ouve a música é 'transportado' ao passado para uma memória ao lado da ex - em geral envolvendo brigas ou algo negativo. Entre tentativas de evitar se deparar com a música e até de buscar alterar as lembranças que vive, se desenrolam os fatos da comédia romântica. O filme já foi exibido nos cinemas mais cedo neste ano, mas chegou ao streaming em 29 de maio de 2024.

Jim Henson, o Homem-Ideia (Disney+)

O documentário aborda a vida e a carreira de Jim Henson (1936-1990), conhecido especialmente por criar e manipular parte dos bonecos de Os Muppets, além de trabalhos que envolvem produções como Vila Sésamo, Labirinto e O Cristal Encantado. Dirigido por Ron Howard, parte da ideia de retratá-lo como "artista, pai e amigo" por meio de entrevistas e imagens de bastidores, relembrando desde sua primeira marionete, usando um casaco de sua mãe e bolas de pingue-pongue, até sua morte. Estreia: 31 de maio de 2024.

Em outra categoria

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Uma pesquisadora brasileira, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão, na noite de quinta-feira, 1°, do horário local - no período da manhã, no Brasil -, com marcas de queimaduras e dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

O governo de Goiás confirmou a morte e já providencia auxílio funerário. O Itamaraty afirma que "tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas".

Nas redes, onde soma mais de 11 mil seguidores, ela postou os passeios que fez pelos países asiáticos, como na DisneySea.

As circunstâncias da morte ainda estão sendo esclarecidas. De acordo com um amigo próximo da pesquisadora, que não quis que seu nome fosse publicado, Amanda foi encontrada dentro de um apartamento próximo ao aeroporto de Tóquio com marcas de queimaduras e sem parte dos seus pertences.

Este amigo, que obteve as informações pelos familiares, explicou à reportagem que uma bolsa foi deixada para trás com os documentos, o que ajudou na identificação do corpo pelos parentes, que foram contatados pela polícia japonesa.

Ainda conforme relato do colega de Amanda, a brasileira visitou o Japão sozinha, mas mantinha contato frequente com o namorado, que estaria no Brasil.

Segundo ele, a pesquisadora teria parado de enviar mensagens ao companheiro cerca duas horas antes de embarcar no avião, cujo voo estava marcado para 22h da última quinta, no horário de Tóquio.

Desconfiado, o namorado avisou a família. Os parentes passaram a entrar em contato com o consulado brasileiro no Japão e também com a companhia aérea do voo que Amanda deveria pegar. A empresa, segundo este colega, chegou a confirmar que Amanda não tinha embarcado.

"Ele (namorado) tinha a última localização da Amanda e foi a partir disso que localizaram o corpo em um apartamento bem próximo ao aeroporto", explicou o amigo da brasileira ao Estadão.

Ainda segundo este colega, o companheiro da vítima sabia que ela tinha conhecido um homem indiano durante a viagem, e que Amanda já tinha demonstrado receio com relação ao indivíduo - inclusive, teria passado o contato dele ao namorado. "Porém, o número deste indiano não está mais cadastrado no WhatsApp", disse o amigo.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás disse, em nota, que já está em contato com familiares e "providenciando a abertura e andamento do processo que solicita o auxílio funerário para goianos vitimados no exterior".

Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte da pesquisadora. "Amanda era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade", disse a administração municipal da cidade onde a brasileira nasceu.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda. Rogamos a Deus que conforte o coração de todos que amavam Amanda e que sua memória permaneça viva entre nós, como exemplo de luz, alegria e esperança", acrescentou a nota.