Com quatro filhos, Kim Kardashian revela dificuldades em ser mãe solo

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Aos 43 anos, Kim Kardashian revelou, em um episódio de The Kardashians, reality show que segue o dia a dia de sua família, como o fato de ser uma mãe solo gera dificuldades em sua vida. A ex de Kanye West, o pai de seus quatro filhos, contou que quase não tem tempo para cuidar de si mesma.

"Sou mãe solteira de quatro filhos, e isso é uma loucura. Quando penso que tenho dois minutos só para lavar o cabelo... 'mãe!'... eles abrem a porta do chuveiro", disse a empresária e influenciadora. Ela continua narrando que seus filhos parecem saber quando ela não deve ser interrompida para assim fazer. "Sinto que meus filhos têm um radar e sabem que estou fazendo algo realmente importante", disse.

Ao contrário do que se pode pensar, o fato de ser bilionária não impediria que sua casa estivesse sempre um caos. "Fiz uma entrevista pelo Zoom em casa com todos os meus filhos batendo na porta, apenas gritando. E eu estava literalmente me escondendo num banheiro com a porta trancada. E pensei, 'Não posso acreditar nisso'", explicou. Quero dizer, posso acreditar. Estou aberta a tudo neste momento porque não posso viver assim. Perdi a paciência, e esse era o meu superpoder, ser calma e paciente. Às vezes fica um pouco intenso", continuou.

A modelo também afirmou que gostaria de ser um pouco mais durona, como sua irmã Khloé. "Não sei por que não consigo ser super rígida. Nenhum dos meus pais era rígido. Khloé é muito melhor nisso", afirma. "Acho que também não quero lidar com as lamentações e as lágrimas de não (as crianças) conseguirem o que querem."

Além disso, Kim, que ficou famosa após uma sex tape vazada e, logo em seguida, por estrelar um programa ao lado de sua família, relatou como os filhos fazem para conseguir convencê-la a terem o que querem. "Eles sabem quando me enganar e quando começar com as lágrimas", conta.

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Um casal gay registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil de São Paulo alegando ter sofrido ataques homofóbicos durante uma viagem de ônibus entre Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e a capital paulista. Os dois rapazes teriam sido ofendidos por outra passageira sob a alegação de que teriam derramado bebida no chão e sujado sua bagagem.

"Veado" e "bibas" foram algumas das expressões usadas pela mulher. O caso é investigado pelo 78º Distrito Policial (Jardins).

"Nos próximos dias, as equipes da unidade irão notificar as vítimas e os envolvidos para prosseguimento das diligências visando ao esclarecimento dos fatos", disse a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado, em nota.

A passageira não teve o nome divulgado. A defesa não foi localizada.

A Auto Viação Gadotti, empresa responsável pela viagem, repudiou o episódio e disse que "não compactua com qualquer ato de homofobia e preconceito".

Segundo a empresa, o motorista não presenciou os fatos, pois estava conduzindo o ônibus.

O caso aconteceu no último dia 2, quando o programador Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, e seu namorado, o cabeleireiro Ailton Flávio da Silva, retornavam para São Paulo, após passar o réveillon na cidade turística catarinense.

No boletim de ocorrência, Wellington relata que, por volta das 19 horas, a passageira sentada à frente do casal começou a reclamar que eles teriam derramado bebida e sujado os pertences dela.

Em seguida, mesmo diante da negativa deles, a mulher passou a proferir as ofensas.

"Essas bibas" e palavras de baixo calão são ditas pela mulher, como mostra vídeo gravado pelo casal. Os outros passageiros não intervieram durante a situação.

As imagens foram parar nas redes sociais. No registro policial, Wellington afirma que pediu ajuda a um dos motoristas do ônibus para identificar a passageira, mas não teria recebido suporte. Ao chegar em São Paulo, o casal procurou a polícia.

A Auto Viação Gadotti disse ainda que, por força da Lei Geral de Proteção de Dados, não pode divulgar os nomes dos passageiros, a não ser quando for requerido pelas autoridades. "Mais uma vez a empresa lamenta o ocorrido entre os passageiros e reforça o seu compromisso de respeito a todos os passageiros", disse, em nota.

Depois da ocorrência de um surto de virose no litoral paulista, hospitais da cidade de São Paulo relatam um aumento nos casos da doença.

Nas unidades da Rede Total Care, que engloba hospitais como Samaritano Paulista e Higienópolis, foi registrado um aumento de 221% nos atendimentos por viroses na primeira semana de janeiro em comparação com a primeira semana de dezembro. De acordo com a organização, é o maior número de casos dos últimos quatro anos.

"Em uma projeção otimista para janeiro (considerando o mês inteiro), prevemos um aumento de 114% em relação a dezembro", diz Danilo Duarte, infectologista da Rede, que faz parte do Grupo Amil.

O Hospital Israelita Albert Einstein também observou um aumento no último mês. Entre os dias 1º e 7 de dezembro de 2024, a média foi de 48 atendimentos por diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível (geralmente associado às viroses). Já na primeira semana de janeiro de 2025, a média foi de 71 atendimentos, um aumento de 48%.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, houve um crescimento de 45,58% nos atendimentos por gastroenterite na comparação entre os períodos de novembro de 2023 a janeiro de 2024 e novembro de 2024 a janeiro de 2025.

O quadro é semelhante no Hospital Santa Catarina, onde houve alta de 31% nos atendimentos nos primeiros dias do ano.

Na rede pública, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), "não há impacto pelas Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA)", classificação para quadros que podem ser provocados por vírus e causam sintomas gastrointestinais.

A pasta diz que faz o monitoramento das notificações de surtos de DTHA - registrados quando duas ou mais pessoas apresentam sintomas diarreicos com causa em comum - e não há notificações em 2025. No ano passado, foram contabilizados 101 surtos, com 842 casos. Em 2023, foram 100 surtos, com 1.486 casos, e em 2022, 118 surtos, com 1.692 casos.

Casos podem ser importados

Os principais agentes causadores de doenças diarreicas são os vírus. Eles são transmitidos pelo consumo de líquidos e alimentos contaminados e pelo contato com materiais ou pessoas infectadas.

Segundo o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, o crescimento dos números em São Paulo pode ser um reflexo dos acontecimentos na Baixada Santista. "Os casos podem ser de pessoas que se contaminaram no litoral, mas foram ser atendidas na capital", estima.

Há também a possibilidade de que os turistas tenham contribuído para a disseminação do quadro ao voltarem para casa. "Se alguém contaminado viaja, leva consigo uma carga infecciosa enorme que pode começar a se espalhar no seu destino rapidamente, ainda que sem contato imediato com a água", diz Oscar Bruna-Romero, professor e pesquisador especialista em imunologia e microbiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As viroses são transmitidas especialmente pela via fecal-oral, quando fragmentos microscópicos de fezes contaminadas de uma pessoa infectada entram no corpo de outra. A principal rota para isso é a ingestão de bebidas ou alimentos com esses fragmentos. Mas, uma vez infectado, um paciente pode transmitir o vírus para familiares e pessoas próximas pelo compartilhamento de objetos manipulados com as mãos sujas, por exemplo.

Por isso, segundo o infectologista Thiago Morbi, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, pode haver um aumento de casos nas cidades onde residem os turistas que foram ao litoral. "Pode acontecer uma transmissão para familiares e moradores próximos, mas a capacidade de disseminação não é tão longa, não atinge tantas pessoas e geralmente não se sustenta para perpetuar o surto", diz.

Norovírus

Nesta quarta-feira, 8, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou a presença de norovírus em amostras de fezes humanas de pacientes atendidos na Baixada Santista, onde houve o aumento no número de casos.

Neste momento, não há informações se o mesmo patógeno estaria por trás dos casos na capital paulista, embora os especialistas ressaltem sua alta transmissibilidade.

"A tendência dele é se disseminar, caso não haja um controle maior das autoridades", diz Gubio Soares, coordenador do Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em norovírus e rotavírus.

"Uma só pessoa pode contaminar todos de uma casa. Norovírus não é brincadeira, se espalha com toda a força possível", afirma.

Como se prevenir?

A prevenção passa por cuidados básicos de higiene e pela atenção redobrada na manipulação e no consumo de alimentos e bebidas. Confira abaixo algumas medidas recomendadas por especialistas e autoridades de saúde:

- Prefira sempre água filtrada, fervida ou envasada em garrafas lacradas;

- Evite consumir alimentos de origem duvidosa ou preparados em condições precárias de higiene, especialmente frutos do mar;

- Cozinhe bem os alimentos antes de consumi-los;

- Lave bem as mãos após o uso do banheiro, antes do preparo de alimentos e antes de se alimentar;

- Carregue consigo um frasco de álcool em gel, para higienização em lugares sem acesso à água ou sabão.

Quando se preocupar?

Em caso de sintomas, a principal preocupação é com a desidratação, que se não for corrigida rápida e adequadamente pode causar complicações.

Por isso, em caso de infecção, é importante repousar, ingerir muito líquido (inclusive soro caseiro) e fazer refeições leves, com alimentos frescos e bem conservados.

Crianças, idosos e pessoas com comorbidades são mais vulneráveis às complicações porque têm sistemas imunológicos mais frágeis e, no caso dos mais velhos, perdem líquido com mais facilidade.

Os sinais de alerta são: urina muito concentrada e em pequena quantidade, não conseguir se hidratar adequadamente devido ao enjoo, cansaço ou fraqueza intensos, febre alta e prolongada, diarreia intensa e com muita frequência. Nessas situações, a recomendação é procurar um serviço de saúde.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) prevê que a vazão na bacia do Rio Tocantins pode ultrapassar 10 mil metros cúbicos por segundo nas próximas duas semanas. O pico deverá ocorrer entre 20 e 21 de janeiro, de acordo com o diretor de Operações do Cemaden, Marcelo Seluchi, em reunião pública nesta quinta-feira.

A previsão considera o indicativo de chuvas acima da média para o período. No último dia 22 de dezembro de 2024 a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (BR-226), localizada sobre o Rio Tocantins, sofreu um desabamento parcial. A UHE de Estreito passou a operar em vazão reduzida entre as 6h e 18h, com o objetivo de auxiliar as operações de resgate após o desabamento.

A vazão defluente (água que sai do reservatório) está, até o momento, com média diária próxima de 3,1 mil metros cúbicos por segundo, sendo reduzida para o patamar de 1 mil metros cúbicos por segundo no período diurno (06h-18h), a fim de viabilizar as atividades de mergulho.

Para os próximos dias, até 17 de janeiro, a previsão é de vazão defluente com média diária que varia de 4,7 mil a 7,4 mil metros cúbicos por segundo, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).