Aline Wirley e Igor Rickli mostram filhos e celebram fim de processo de adoção

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A cantora Aline Wirley e o ator Igor Rickli vibraram ao anunciarem uma notícia muito aguardada nas redes sociais neste sábado, 8. Agora, os dois são, oficialmente, pais de Fátima e Will. O casal finalizou o processo de adoção das crianças e as mostrou aos seguidores em um trecho de um vídeo compartilhado no Instagram.

No vídeo, o ator contou que havia acontecido "uma coisa muito especial". "Chegaram as certidões dos nossos filhotes e agora eles são, no papel, Fátima Chistóforo e Will Christóforo", disse. O artista, por fim, prometeu que eles serão apresentados "em breve".

Aline e Igor receberam a guarda provisória das crianças em dezembro. O casal passou 17 dias em Manaus, no Amazonas, para buscar os filhos. À época, a cantora deu detalhes sobre o processo de adoção. "Nada é previsível. Estamos lidando com vidas que já têm suas próprias histórias. Histórias cheias de dores e traumas. É preciso paciência, resiliência e entrega", afirmou.

Os dois também são pais biológicos de Antonio Caramelo, de 9 anos. Recentemente, o menino fez sua estreia na televisão como ator-mirim. Ele interpreta o personagem Pudim na novela Família É Tudo, da Rede Globo.

Em outra categoria

A cada 24 horas, em média, 13 mulheres foram vítimas de violência no ano passado nos nove Estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança. No Amazonas, Maranhão, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, foram registradas 4.181 mulheres vitimadas, número que representa um aumento de 12,4% em relação a 2023. Os dados monitorados apontaram ainda 531 vítimas de feminicídios. Isso significa dizer que, a cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero.

Bahia e Pernambuco foram os únicos Estados com queda nos números de violência de gênero. Segundo a pesquisadora da Rede de Observatórios da Segurança, Francine Ribeiro, o trabalho de movimentos sociais e coletivos alternativos ao Estado, além da subnotificação dos casos junto às forças de segurança, ajudam a explicar a redução. Ainda assim, as falhas de políticas de proteção são corroboram para o constante avanço dos índices de violência nos últimos cinco anos.

São Paulo é a única região monitorada com mais de mil eventos violentos contra mulheres em 2024. Foram 1.177 casos, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. Francine Ribeiro aponta o recrudescimento de medidas de proteção como fator preocupante. "Em SP, uma mulher denuncia violência a cada 5 minutos. Ainda assim, houve fechamento de delegacias da mulher 24h", justifica.

Três mulheres viveram um momento de grande tensão durante as fortes chuvas que atingiram São Paulo nesta quarta-feira, 12. Elas estavam a bordo de um carro que foi atingido por uma árvore que caiu na Rua Artur Azevedo, em Pinheiros, bairro da zona oeste da capital paulista.

O veículo ficou bastante danificado. Os vidros das portas dianteiras e da parte traseira ficaram totalmente destruídos. No capô e no para-brisa, era possível ver os efeitos do impacto da vegetação que cedeu. Apesar dos danos materiais, as três vítimas não tiveram ferimentos graves.

Duas delas, Raquel Nascimento e Cristiane Andrade, que trabalham no setor administrativo do Hospital das Clínicas, afirmaram que tinham saído por volta das 17h, quando ficaram presas no trânsito da Artur Azevedo. No carro também estava a mãe da Raquel.

Ventava e chovia tanto que não era possível enxergar pela janela, e o semáforo da via já tinha parado de funcionar, lembram. "A gente estava parada no trânsito, quando minha mãe começou a falar: 'Aquela árvore está balançando, minha filha, ela vai cair'", conta Raquel ao Estadão. "A árvore veio caindo lentamente, e quando bateu saiu amassando tudo."

"A pancada foi terrível, foi muito forte. Já foi afundando o teto, pegando todo o vidro", diz Cristiane. "Os galhos começaram a entrar pelo meu vidro, no bando do passageiro onde eu estava. Na parte de trás, onde estava a mãe da Raquel, quebrou por inteiro. Foi terrível".

Sem saber se algum fio também tinha caído junto com a árvore, elas contam que temeram sair do carro e tomar algum choque. O Corpo de Bombeiros e comerciantes que trabalham nos entornos ajudaram no resgate das três mulheres, que, apesar do susto, não tiveram ferimentos graves.

"É diferente quando você assiste pela televisão de quando você passa pela cena. É perigosíssimo sair em temporal. Ali, a gente enxergou a morte", acrescentou Cristiane Andrade.

Caos em Pinheiros

Pinheiros foi um dos bairros mais afetados na capital. No entorno, outros veículos foram danificados pela queda da vegetação e a estrutura de vidro do restaurante Levena, também localizado na Rua Artur Azevedo, cedeu por conta do temporal.

Uma das funcionárias, que não quis se identificar, explicou à reportagem que os fortes ventos provocaram a queda de uma grande janela de vidro do estabelecimento. Ninguém ficou ferido, segundo ela. Procurados, os gerentes do local não quiseram gravar entrevista.

O restaurante, do chef Diego Louzano, estava com a fachada interditada, com faixas zebradas pela calçada em volta de uma pilha de cacos de vidro espalhados pelo chão.

Diferentes ruas e estabelecimentos de Pinheiros ficaram sem energia elétrica - na capital, cerca de 127 mil tiveram o serviço interrompido, segundo a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na região metropolitana de São Paulo. Os poucos comércios com luz, funcionavam com o uso de gerador, conforme observado pela reportagem.

Luciano Vieira, gerente de um comércio que faz a venda de massa folhada, estava preocupado com a falta de energia elétrica na rua quando foi abordado pela reportagem, por volta das 20h desta quarta. Sem poder contar com um gerador, ele estava com mais de 300 quilos de mercadoria congelada, em freezers que se encontravam desligados desde a queda de energia na rua, por volta das 17h. "Pedi para minha empresa enviar um carro com frigorífico para colocar as massas", disse.

Trabalhando há três anos na Artur Azevedo, ele disse que é a primeira vez que viu algo semelhante na região em termos de estragos causados pelos temporais. "A gente ouviu um barulho bem alto, como se tivesse estourado alguma coisa, e a luz apagou", contou.

Morte no centro

O Corpo de Bombeiros recebeu chamado para 158 quedas de árvores nesta quarta. Uma delas caiu sobre um carro, na Avenida Senador Queiroz, no centro da cidade, e matou um taxista. A identidade dele não foi informada. Outras pessoas que também estavam no veículo tiveram que receber atendimento médico.

Outra árvore que caiu por conta dos temporais foi a terceira mais antiga de São Paulo, um chichá de 200 anos, que ficava no Largo do Arouche, na República, região central da capital.

De acordo com Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura, as rajadas de vento que atingiram a cidade de São Paulo nesta quarta-feira, chegaram a 62,9 km/h. (Colaborou Fabio Grellet).

A forte chuva que atingiu São Paulo na tarde desta quarta-feira, 12, matou uma pessoa que estava dentro de um carro na Avenida Senador Queiroz, no centro, e foi atingida pela queda de uma árvore. O temporal voltou a provocar caos na cidade e mais de 200 árvores caíram na Grande São Paulo - dentre elas, a terceira mais antiga da capital, que ficava no Largo do Arouche, na República. O Chichá de aproximadamente 200 anos quebrou e despencou.

Na rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, uma árvore caiu sobre o telhado de um restaurante e dois veículos ocupados. No restaurante, houve o desabamento parcial de teto e no veículo três pessoas foram retiradas sem ferimentos.

Horas antes do temporal, a cidade recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o certificado de "Cidade Árvore do Mundo" (Tree Cities of the World), concedido pela Arbor Day Foundation e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU). O certificado é destinado às cidades que se destacam na preservação e promoção da vegetação urbana. Cinco critérios são avaliados (veja abaixo). De acordo com a premiação, a capital paulista atendeu a todos eles novamente.

1. responsabilidade com as árvores urbanas;

2. políticas de arborização;

3. avaliações de árvores e florestas;

4. orçamento anual;

5. celebrações de conquistas.

O Estadão questionou como a Prefeitura avalia os trabalhos feitos no cuidado e poda de árvores - além de prevenção contra enchentes - após mais um dia de caos e aguarda retorno. Segundo a gestão municipal, de 2021 a 2024, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) plantou mais de 200 mil árvores por meio de ações de incremento, compensação e reparação ambiental.

A primeira certificação foi realizada em 2020. Em nota divulgada pela Prefeitura, o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, disse que o certificado mostra que "o trabalho da Prefeitura de São Paulo na área de arborização urbana está no caminho certo". A pasta ainda alega que tem como objetivo alcançar um marco recorde de plantios arbóreos na cidade, totalizando 120 mil novas mudas de árvores na capital paulista ainda este ano.