DJ Ronald, filho de Ronaldo Fenômeno, revela quanto cobra por show

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O produtor musical e DJ Ronald, que é filho dos ex-jogadores de futebol Ronaldo Fenômeno e Milene Domingues, revelou quanto cobra por show. Ele deu início à carreira musical em 2022, mas a atuação como DJ começou ainda na adolescência.

Em entrevista ao programa No Lucro, apresentado pelo jornalista Phelipe Siani na CNN Brasil, o jovem de 23 anos disse que pede entre R$ 30 mil e R$ 35 mil por apresentação. "Sou um cara que agrega valor nas festas e nos eventos que estou sendo realmente contratado", afirmou.

"Fazendo a pesquisa de mercado que a gente fez, com o valor que semelhantes cobram, tempo de estudo, tempo de profissão. Querendo ou não, dez anos para você investir em alguma coisa não é pouca coisa. Normalmente, eu saio de casa por volta dos R$ 30 mil, 35 mil", explicou.

Ainda assim, ele acredita que as pessoas não compram ingressos exclusivamente para vê-lo se apresentar: "Sendo muito transparente, sendo muito justo tanto com as pessoas que me contratam quanto com o público que vai me assistir. Eu não vendo bilhete, não sou o cara que 'nossa, o Ronald está indo lá tocar, vamos comprar porque eu vou assistir ele'".

O músico ainda contou que Ronaldo o influenciou na carreira musical. "Meu pai sempre foi muito baladeiro, precisava de alguém para realmente comandar esse som e eu sempre fui demonstrando interesse nessa profissão. E ele, vendo isso, foi se aproveitando e dando espaço para eu também amadurecer esse hobby que ao longo dos anos foi se tornando uma profissão", contou.

Em uma entrevista de 2022 à coluna Direto da Fonte, do Estadão, Ronald falou sobre esse apoio dos pais: "São meus maiores fãs. Assim como eles já fizeram, estou correndo atrás de um sonho". Na ocasião, ainda completou: "Me vejo trabalhando como DJ até os 70, 80 anos. Como não é esporte, não preciso me limitar. Se precisar, posso tocar sentado."

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Enquanto a cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, celebrava no último fim de semana o tradicional Arraial do Banho de São João, uma larga trilha de fogo se alastrava na margem oposta do Rio Paraguai, a poucos quilômetros de distância. A cena do incêndio no Pantanal foi registrada em vídeo por uma moradora no sábado, 22, e motivou críticas à realização do evento nas redes sociais.

Com 1.291 focos de incêndio, Corumbá é o município mais atingido pelas queimadas no bioma em 2024. Como mostrou o Estadão, as áreas incendiadas do Pantanal aumentaram 1.500% na comparação com o ano passado, considerando período de janeiro a 17 de junho.

As 2.246 queimadas registradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no bioma até meados deste mês se aproximam do patamar de 2020 na mesma época. Naquele ano, 26% da extensão do bioma pantaneiro pegou fogo, com 2.315 focos até junho. Foi até hoje a maior devastação já registrada no Pantanal.

Como resposta, o governo estadual determinou a proibição do uso do fogo controlado nas propriedades e investimentos de R$ 50 milhões na estrutura de combate a incêndios florestais.

Na semana retrasada, a gestão Eduardo Riedel (PSDB) solicitou apoio federal. O Estado receberá quatro aeronaves de grande porte do Exército, e 50 agentes da Força Nacional serão enviados ao Mato Grosso do Sul. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também cedeu três aeronaves para uso no combate às chamas.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) prorrogou para 31 de dezembro o início da vigência da Resolução 585/2023, que estabelece novas regras para alteração de rede hospitalar dos planos de saúde.

Anteriormente, a norma começaria a vigorar a partir de 1º de setembro, mas a data foi alterada devido a um atraso no desenvolvimento do sistema necessário para sua implementação, causado por cortes no orçamento da agência. A decisão, aprovada pela Diretoria Colegiada, será publicada no Diário Oficial da União hoje.

Entre as principais mudanças trazidas pela RN 585 está a ampliação das regras de portabilidade, a obrigação de comunicação individualizada aos beneficiários e a necessidade de manter ou melhorar a qualificação do hospital substituído.

Com a mudança, beneficiários insatisfeitos com a exclusão de um hospital ou serviço de urgência e emergência no município de residência ou contratação do plano poderão fazer a portabilidade sem cumprir prazos mínimos de permanência. Até o momento, a instituição não exigirá que o plano de destino esteja na mesma faixa de preço do plano de origem, como atualmente é necessário nos outros casos de portabilidade de carências.

As operadoras serão obrigadas a comunicar individualmente aos beneficiários sobre exclusões ou mudanças na rede credenciada com 30 dias de antecedência ao término da prestação de serviço.

Caso uma unidade hospitalar excluída seja uma das mais utilizadas, a operadora deverá substituí-la por outra com os mesmos serviços e localizada no mesmo município, mantendo ou elevando a qualificação do hospital substituído. O novo prestador, por sua vez, deverá possuir certificação equivalente ou superior à do hospital substituído.

Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista neste domingo, 23, para protestar contra o projeto de lei que equipara o aborto feito com 22 ou mais semanas de gestação ao homicídio. É o segundo fim de semana consecutivo em que a região recebe protestos contra a proposição.

A concentração ocorreu por volta das 15 horas e se alongou pela tarde do domingo. Os presentes no ato pediram pela legalização do aborto, com dizeres como "o corpo é nosso" e faixas em protesto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

As queixas dos manifestantes permanecem mesmo após Lira anunciar a formação de uma "comissão representativa" para debater o tema, após a repercussão negativa.

Há duas semanas, em uma votação que durou cinco segundos, a Câmara aprovou a urgência do projeto de lei, patrocinado pela Frente Parlamentar Evangélica, o que garante tramitação acelerada da matéria no Congresso Nacional.

Mesmo com a recepção negativa, marcada por protestos contra a proposição em todo o Brasil, a bancada evangélica mantém o apoio ao projeto.

Lira já disse que a relatora, que poderá fazer alterações no texto, será "uma mulher, moderada e de centro".

Houve também protestos na praia de Copacabana, no Rio, neste domingo.