Netflix lança coleção especial com filmes e documentários para celebrar Dia do Cinema Nacional

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
No Dia do Cinema Nacional, celebrado nesta quarta-feira, 19, a Netflix lançou uma coleção especial intitulada 'Simplesmente Cinema Brasileiro'. A coletânea conta com diversas produções nacionais, desde longas aclamados pela crítica, como Cidade de Deus e Aquarius, filmes mais populares, como Mamonas Pra Sempre, e até documentários renomados, como Diálogos com Ruth de Souza.

A coleção completa já está disponível para assinantes da plataforma, em qualquer dispositivo.

Confira os filmes disponíveis no Simplesmente Cinema Brasileiro:

Sem Coração (2023, dir. Nara Normande, Tião)

Diálogos com Ruth de Souza (2024, dir. Juliana Vicente)

São Paulo, Sociedade Anônima (1965, dir. Luís Sérgio Person)

Central do Brasil (1998, dir. Walter Salles)

Rio, 40 Graus (1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)

Vidas Secas (1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)

Jogo de Cena (2007, dir. Eduardo Coutinho)

Terra Estrangeira (1995, dir. Daniela Thomas, Walter Salles)

Mutum (2007, dir. Sandra Kogut)

Apaixonada (2023, dir. Natalia Warth)

Santo Forte (1999, dir. Eduardo Coutinho)

A Luz do Tom (2013, dir. Nelson Pereira dos Santos)

Uma Noite em 67 (2010, dir. Renato Terra, Ricardo Calil)

A Ostra e o Vento (1997, dir. Walter Lima Jr.)

As Canções (2011, dir. Eduardo Coutinho)

Últimas Conversas (2015, dir. Eduardo Coutinho)

Pacarrete (2020, dir. Allan Deberton)

Aquarius (2016, dir. Kleber Mendonça Filho)

Filhos de João: O Admirável Mundo Novo Baiano (2009, dir. Henrique Dantas)

Mamonas Pra Sempre (2009, dir. Cláudio Kahns)

No Intenso Agora (2017, dir. João Moreira Salles

A Dama do Lotação (1978, dir. Neville d'Almeida) - disponível em 20 de junho

A Netflix também anunciou o desenvolvimento de mais um filme nacional, intitulado Vicentina Pede Desculpas. além de outras duas produções brasileiras em andamento, Caramelo, que terá como estrela um cachorro caramelo, ícone da cultura brasileira, e também a adaptação do livro O Diário de Um Mago, do escritor brasileiro Paulo Coelho.

"Aspiramos ser o lar de uma variedade de filmes brasileiros de qualidade para as mais diversas audiências. Nossa oferta deve representar todo o potencial criativo, riqueza e diversidade do cinema nacional e contribuir para a formação de um público apreciador de filmes feitos no Brasil", declarou Gabriel Gurman, diretor de filmes da Netflix no Brasil, em um comunicado enviado à imprensa.

Em outra categoria

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou o YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre para que removam conteúdos que promovam ou vendam cigarros eletrônicos e outros produtos derivados de tabaco com a comercialização proibida no Brasil.

A notificação, datada de terça-feira, 29, dá 48 horas para as empresas retirarem os materiais do ar.

Um levantamento do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), que motivou a notificação, identificou 1.822 páginas ou anúncios ilegais sobre cigarros eletrônicos nas plataformas.

O Instagram lidera o ranking, com 1.637 anúncios (88,5%), seguido pelo YouTube, com 123 (6,6%), e pelo Mercado Livre, com 44 (2,4%). TikTok e Enjoei tiveram menos páginas identificadas, mas também foram notificados.

Somados, os perfis de vendedores e de influenciadores que fazem propaganda dos produtos chegam a quase 1,5 milhão de seguidores, de acordo com o levantamento.

No começo do mês, o Senacon já havia notificado a plataforma Nuvemshop para remover lojas virtuais que comercializavam ilegalmente Snus, sachês de nicotina que também são proibidos no Brasil.

"Estamos atuando firmemente para garantir que as plataformas digitais não sejam cúmplices na disseminação desses produtos que colocam em risco especialmente os jovens", destaca Wadih Damous, titular da Senacon, em comunicado à imprensa.

A comercialização dos produtos é proibida pelas resoluções RDC nº 46/2009 e RDC nº 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vetam a fabricação, a importação, a propaganda e a venda de cigarros eletrônicos em todo o País.

A legislação brasileira, além disso, prevê como crime o fornecimento de substâncias nocivas à saúde (Art. 278 do Código Penal) e classifica como contrabando a importação ou comercialização de produtos proibidos (Art. 334-A).

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que vai usar o WhatsApp para confirmar consultas e exames médicos a partir do dia 5 de maio.

A gestão avalia que a mudança no processo, atualmente feito pelo telefone, poderá aumentar a taxa de comparecimento: hoje, 50% dos pacientes não confirmam presença e 25% não comparecem às consultas.

O serviço será oferecido pelo número (11) 98889-0156. A orientação é que os usuários salvem o número na agenda do celular e mantenham os dados cadastrais atualizados na rede municipal de saúde, incluindo CPF, telefone fixo e celular.

Caso os dados estejam certo, a Prefeitura afirma que os pacientes receberão as informações referentes à consulta ou ao exame, como data, horário, especialidade, procedimento, unidade e endereço, seguidas da mensagem: "Para confirmar, clique em SIM. Para cancelar e disponibilizar a vaga a outro cidadão, clique em NÃO".

Qualidade do atendimento

O governo estadual também anunciou o uso de novas plataformas juntos aos pacientes, porém para a avaliação de suas experiências no Sistema único de Saúde (SUS).

Logo após receber alta, o paciente receberá uma mensagem por e-mail ou WhatsApp para a confirmação de dados como nome e unidade de atendimento. Confirmadas as informações, ele vai poder dar uma nota de 0 a 10 e relatar eventuais cobranças indevidas.

Caso o paciente registre uma nota inferior a 6, será automaticamente direcionado ao site da Ouvidoria da SES-SP para registrar uma manifestação formal. Os hospitais também disponibilizarão cartazes com QR Codes para avaliações espontâneas do serviço.

A ferramenta já foi incorporada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e será implantada gradualmente em todas as unidades estaduais de saúde nos próximos meses. A expectativa é que, além de internações, no futuro ela englobe outros tipos de atendimento.

A OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.