Torcida do Boi Caprichoso debocha de ex-BBB Isabelle Nogueira

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O tradicional Festival de Parintins terminou neste domingo, 30, com a vitória do Boi Caprichoso, o de cor azul, que garantiu o tricampeonato. Mas nem tudo foi calmaria na competição que ocorreu no Bumbódromo, em Parintins, no Amazonas.

Parte da torcida do Caprichoso resolveu provocar Isabelle Nogueira, ex-participante do 'BBB 24', que ocupa o cargo de cunhã poranga do Boi Garantido, o vermelho, que saiu derrotado neste ano.

"Marciele, mãe da Isabelle", gritou a torcida, em vídeo que foi publicado nas redes sociais. Marciele é Marciele Albuquerque. Ela ocupa o mesmo cargo de cunhã poranga no Caprichoso, personagem importante dentro do festival.

O "mãe" dito pela torcida refere-se a uma posição superior, ou seja, dá a entender de que Isabelle está em posição de inferioridade perante Marciele.

O comportamento da torcida refletiu a disputa acirrada entre o Caprichoso e Garantido neste ano. O boi azul superou o vermelho por apenas 0,1 ponto, o que tornou tudo mais emocionante.

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Uma equipe do SBT sofreu queimaduras e três bombeiros ficaram feridos com a explosão de um caminhão durante uma reportagem no Pará. As imagens foram divulgadas pela emissora nas redes sociais nesta quarta, 5.

Assista ao momento da explosão.

O repórter Alan Nelis, o cinegrafista Wellington Moura e o motorista Márcio Lopes sofreram queimaduras de segundo grau. Três bombeiros também ficaram feridos com queimaduras de primeiro grau. Segundo o SBT, todos estão fora de perigo.

A explosão aconteceu em uma rodovia federal entre os municípios paraenses de Paragominas e Ulianópolis. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Regional de Paragominas.

Em nota, o SBT afirma que o trio estava entre 300 e 400 metros de distância da área das chamas. "O SBT Paragominas reitera que está oferecendo todo o suporte necessário à equipe neste momento", informou a emissora.

A Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta quinta-feira, 4, o centro de comando do projeto Smart Sampa, que integra dados públicos e câmeras com inteligência artificial com o intuito de otimizar a gestão pública - em especial, na área de segurança, um dos maiores desafios da gestão municipal atualmente.

- Hoje, já são cerca de 14 mil câmeras operando nas ruas da cidade, com previsão de chegar a 20 mil até o fim deste ano e a 40 mil no longo prazo com a participação de câmeras privadas.

A Prefeitura prevê conquistar cerca de 20 mil pontos de captura de imagens na cidade com um convênio que permitirá que condomínios e empresas forneçam as imagens de suas câmeras de segurança à central.

De acordo com o secretário de segurança municipal, Alcides Fagotti Junior, nos próximos dias serão divulgadas informações sobre como participar.

Tanto pessoas físicas, quanto jurídicas poderão inscrever suas câmeras de vigilância (somente as que ficam em vias públicas) ao programa de monitoramento público.

A gestão também anunciou a nomeação de mais 500 guardas-civis metropolitanos (GCMs) aprovados no concurso de 2023. Cerca de 45 guardas trabalharão na central de comando, acompanhando as imagens junto a agentes da defesa civil, entre outras pastas - futuramente, a companhia de controle de tráfego (CET) também deve ser integrada à rede de monitoramento inteligente.

"É uma etapa de combate à criminalidade com o uso da tecnologia, com o comprometimento do Estado, da Prefeitura e a participação da sociedade civil", afirmou o prefeito Ricardo Nunes (PMDB) durante a inauguração.

"Será uma política colaborativa de segurança. Quando você tem essas câmeras (privadas) integradas, facilita o atendimento, a gente tem o olho técnico da guarda civil, da Polícia Militar, da Polícia Civil para aquela área (da casa, condomínio ou empresa)", disse Fagotti Junior.

De acordo com a Prefeitura, mais de 80 prisões já foram feitas por atendimento a partir da identificação de crimes em tempo real por meio das câmeras e sete pessoas desaparecidas foram encontradas - as câmeras também contam com sistema de reconhecimento facial - desde fevereiro deste ano, quando elas começaram a funcionar.

Como já mostrou o Estadão, essas câmeras inteligentes fazem reconhecimento facial, identificam suspeitos pela cor da roupa e alertam sobre movimentações suspeitas, como pular um muro.

A partir do banco de dados configurado e dos padrões de comportamento que elas foram treinadas para identificar, emitem alertas para o agente público fazer a tomada de decisão, como enviar uma viatura.

Futuramente, a Prefeitura pretende integrar também o banco de procurados pela Justiça, para que as câmeras reconheçam fugitivos.

A medida é considerada controversa, pois há preocupação com casos de vieses racistas na identificação facial de procurados pela polícia por meio deste tipo de câmera. A gestão diz, no entanto, que serão seguidos protocolos rígidos de identificação e checagem para evitar injustiças.

Prédio funcionará 24 horas e será aberto à população

O prédio alugado pela Prefeitura para a atuação da central fica na Rua XV de Novembro, número 268, no centro histórico da cidade. Ele funcionará 24h, com guardas municipais, agentes da defesa civil, entre outros, fazendo o controle das imagens da cidade. Parte da operação será aberta ao público, que já pode ver logo na entrada do prédio painéis com dados e informações da Prefeitura. "Nosso foco é a transparência", afirmou Nunes.

O edifício também abrigará um posto do Descomplica SP, que oferece serviços municipais à população, como realização de cadastro único (para acesso a medidas assistenciais), mediação de conflitos, emissão e regularização dos cartões do idoso e da pessoa com deficiência, entre outros. Será a primeira unidade a funcionar 24h, atendendo a população a qualquer horário.

Do controle de ambulâncias à zeladoria pública

Além da área de segurança pública, as câmeras serão utilizadas para orientar outros tipos de serviços municipais, ajudando a aprimorar a gestão. Elas podem identificar e monitorar as ambulâncias públicas da cidade, por exemplo, e emitir relatórios sobre tempo que elas levam para deslocamento e atendimento, em quais regiões da cidade mais atuam, entre outras informações.

Também são capazes de identificar congestionamentos de trânsito e indicar se ele foi causado por acidente ou não. Assim, é possível acionar os órgãos competentes com aquela ocorrência: CET em caso de congestionamento simples, SAMU em caso de acidente.

Em relação à zeladoria, as câmeras conseguem identificar se há excesso de lixo em determinada região, danos ao patrimônio, entre outras situações que exigem atuação das subprefeituras. Hoje, a maioria das câmeras instaladas está no centro expandido da cidade e em vias de grande movimento, como as marginais Pinheiros e Tietê.

Desde que as câmeras foram instaladas, o índice de roubos no centro caiu. Nas regiões da Sé e de Campos Elíseos, os roubos diminuíram 56,81% e 46,6% nos cinco primeiros meses de 2024.

A cidade de Curitiba vive um surto de hepatite A. Este ano, entre janeiro e o final de junho, o município já registrou 366 casos da doença, segundo boletim divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) na segunda-feira, 1º. No ano passado, nesse mesmo período, somente cinco casos haviam sido confirmados na capital paranaense, enquanto em 2022, até o fim do ano, foram registrados apenas quatro registros. Cinco pessoas morreram - a cidade não registrava óbitos pela doença desde 2012.

Segundo inquérito epidemiológico realizado na cidade, o surto tem sido causado por transmissão de pessoa para pessoa e a principal fonte de contaminação é a sexual, com prevalência de confirmações em homens jovens, entre 20 e 39 anos.

Também de acordo com a secretaria, 60% dos infectados tiveram que ser internados, enquanto 3,2% precisaram de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Do total de casos, 73% ocorreram entre homens e 27%, em mulheres.

O inquérito foi realizado pelas equipes da SMS e do Programa de Epidemiologia Aplicada do Sistema Único de Saúde (EpiSUS), do Ministério da Saúde.

A hepatite A é uma doença infecciosa do fígado causada por vírus. A transmissão ocorre por meio do contato com fezes contaminadas, o que pode acontecer, principalmente, por meio de ingestão de água ou alimentos inseguros e baixa higiene pessoal, mas também pelo contato direto com pessoa infectada. Normalmente, é mais comum em crianças, por não adotarem a higiene frequente das mãos, levando-as sujas até a boca.

A Secretaria Municipal de Saúde da cidade destaca que, em crianças, a doença geralmente é tratada facilmente, enquanto em adultos tende a ser mais grave, incluindo a necessidade de internação hospitalar, situação que se apresenta no surto enfrentado em Curitiba.

Medidas locais

Ainda segundo a pasta municipal, a cidade aguarda a chegada de vacinas para bloqueio de casos, vacinando contatos familiares e sexuais dos confirmados nos últimos 15 dias. A vacina contra hepatite A está disponível no SUS para crianças de 1 a 4 anos. Para adultos, apenas casos específicos podem receber a imunização, que, nesse caso, é realizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

"Desde a identificação do surto em Curitiba, a SMS tem notificado o Ministério da Saúde sobre a situação atípica e solicitou o envio de vacinas de bloqueio para os contatos de contaminados. A SMS aguarda a chegada das doses para começar a vacinação desse público", informou a secretaria, em nota.

O Ministério da Saúde foi questionado sobre os dados nacionais e quando as doses deverão ser enviadas para Curitiba, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.

Prevenção

Além da vacinação, as medidas apontadas pelo Ministério da Saúde para prevenir a doença são:

- Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos);

- Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;

- Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;

- Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;

- Usar instalações sanitárias;

- No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.

- Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;

- Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;

- Usar preservativos durante as relações sexuais e higienizar mãos, genitália, períneo e região anal antes e após o ato. A higienização de objetos usados nas relações também é recomendada.

Sintomas e tratamento

Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses. De acordo com o Ministério da Saúde, quando presentes, eles podem se manifestar inicialmente como fadiga, mal-estar, febre e dores musculares. Além disso, esses sinais iniciais podem ser seguidos de sintomas gastrointestinais como enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. Pode ocorrer, ainda, a presença de urina escura, além de pele e os olhos amarelados.

Com relação ao tratamento, não há medidas específicas. A pasta recomenda evitar a automedicação para alívio dos sintomas, uma vez que alguns medicamentos podem ser tóxicos para o fígado, piorando o quadro. Os medicamentos devem ser prescritos por médicos, visando garantir o conforto e balanço nutricional adequado, incluindo reposição de fluidos perdidos pelo vômitos e diarreia.