Mateus Solano cobra publicamente pagamento por reprises de novela: 'Não é favor'

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Mateus Solano cobrou o pagamento do Canal Viva pela reprise da novela Viver a Vida, que estreia na TV paga em 22 de julho. O ator comentou na publicação que noticiava a reapresentação da trama, exibida pela primeira vez na Rede Globo, em 2009, em que Solano interpretou os gêmeos Jorge e Miguel. "Quanto será que o Canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor", escreveu.

A repercussão levou a Rede Globo a se pronunciar por meio de um comunicado, garantindo que os pagamentos são efetuados corretamente (leia o comunicado na íntegra abaixo). Enquanto isso, internautas se divertiram com a situação, criando memes e relembrando o caso da atriz Maria Zilda que, em setembro de 2020, revelou ter recebido apenas R$ 237 pela reprise de Mulheres Apaixonadas do Canal Viva.

Usuários do X (antigo Twitter), começaram a comentar de forma bem humorada sobre as falas do ator. Outros artistas também se manifestaram, como Bruno Marone, em apoio à fala de Mateus Solano. E o ator aproveitou o momento para questionar: "Quando será que os autores vão ganhar com essa reexibição?".

Os comentários da publicação oficial viraram um grande debate sobre os direitos autorais dos atores.

Confira a nota da Globo na íntegra:

"A Globo efetua todos os pagamentos referentes aos direitos autorais e conexos devidos a autores, diretores e atores, em obras reexibidas na TV Globo ou exibidas nos canais pagos e no Globoplay, de acordo com os contratos celebrados com cada um, reconhecendo a importância da preservação dos direitos de propriedade intelectual, dos quais é uma grande defensora."

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Subiu para 11 o número de mortos na região de Ipatinga, interior de Minas Gerais, após desabamentos causados por fortes chuvas que atingiram a cidade na madrugada do domingo, 12. Foram contabilizados dez óbitos no município, sendo dois de crianças. Houve também uma morte de uma mulher de 36 anos na Rua Finlândia, em Santana do Paraíso, município vizinho.

Ao todo, 150 pessoas ficaram desalojadas em Ipatinga, de acordo com informações da prefeitura da cidade.

O município decretou situação de emergência por 180 dias e disponibilizará auxílio aos afetados.

Conforme o governo estadual, a última vítima que estava desaparecida foi localizada ainda na noite do domingo. Não há mais desaparecidos na cidade.

Segundo a corporação, uma das ocorrências foi registrada na Rua Turim, número 40, onde cinco pessoas foram soterradas e encontradas sem vida. Entre elas, estava uma menina de 8 anos. Já as mulheres tinham entre 39 e 75 anos. Na mesma rua, no número 225, também foi localizado o corpo de uma mulher de 68 anos.

Na Rua Boston, um menino de 8 anos foi retirado da lama sem vida. Já na Rua Tucanuçu, uma mulher, de 69 anos, e um homem, de 78, morreram. Um homem de 31 anos também foi encontrado sem vida na Rua Salomão.

Previsão de mais chuvas

A prefeitura de Ipatinga também informou que há previsão de mais chuvas no município. São esperados 40 mm até esta segunda-feira, 13. Há risco elevado de inundações em partes altas (Bethânia e Vila Militar), Vila da Paz e Região de Barra Alegre, além de encostas e áreas ribeirinhas.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas em Ipatinga até a manhã desta segunda.

Já a Meteoblue afirma que há expectativa de chuva no município mineiro pelo menos até quinta-feira, 16, sendo as precipitações mais intensas entre este domingo e segunda.

A chuva foi intensa na região: foram 80 milímetros em pouco menos de uma hora. "É uma quantidade muito grande de água em um curto espaço de tempo, e a cidade de Ipatinga teve muitos problemas, casas que foram barranco abaixo, inundadas, avenidas obstruídas", disse o prefeito da cidade, Gustavo Morais Nunes (PL). "Ainda não conseguimos contabilizar o número de casas soterradas", afirmou Nunes ainda no domingo.

Por meio das redes sociais, moradores relatam os danos enfrentados. "Foi desesperador", resumiu Sara Machado ao mostrar cômodos de um abrigo da cidade cheios de água e lama.

Os desabrigados estavam sendo levados para o Estádio Ipatingão, na região de Novo Cruzeiro.

O secretário municipal de Saúde, Walisson Medeiros, informou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade também foi atingida. "Neste momento, a UPA não tem condição de realizar nenhum atendimento em porta, e todos os pacientes que estavam aqui aguardando transferência para o hospital serão transferidos", disse.

De acordo com a prefeitura, os atendimentos de urgência e emergência estão sendo encaminhados para as unidades de saúde das cidades vizinhas de Coronel Fabriciano e Timóteo. "Sabemos que é um momento desafiador, mas estamos unidos e contando com o apoio de todos para garantir que ninguém fique sem assistência. Agradecemos imensamente às cidades vizinhas pela solidariedade e parceria neste momento difícil. Seguimos trabalhando com dedicação para restabelecer os atendimentos o quanto antes", informou.

Por meio das redes sociais, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que colocou à disposição do prefeito a estrutura do governo de Minas para fortalecer o resgate e assegurar o atendimento às pessoas afetadas pelos estragos das fortes chuvas.

"Estou acompanhando os trabalhos na cidade de Ipatinga, que foi acometida por fortes chuvas na madrugada, ocasionando o deslizamento de terra em diversas áreas e, infelizmente, soterramento de residências", disse ele. O governador disse que até esta segunda-feira estará na cidade.

A Defesa Civil está atuando com três equipes de resposta, equipe de apoio técnico e material de ajuda humanitária. A Polícia Militar enviou 40 militares e nove viaturas na ação e o Corpo de Bombeiros trabalha com 27 militares e 7 viaturas.

A nota dos candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio em 2024 foi divulgada nesta segunda-feira, 13. O resultado está na Página do Participante no site do Inep.

Para verificar o resultado, é preciso logar no portal com o CPF do candidato e senha cadastrada no Gov.br. O site, porém, ainda apresenta instabilidade para alguns candidatos. A liberação das notas era prevista para 10 horas da manhã, mas a divulgação foi antecipada.

Cada um das cinco áreas vale 1000 pontos. A nota final da prova é determinada pela soma do resultado de cada área, dividido pelo número de disciplinas.

Por exemplo: caso o aluno tire 800 em Ciências Humanas, 700 em Ciências da Natureza, 500 em Matemática, 600 em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e 900 na redação, basta fazer o cálculo de 800 + 700 + 500 + 600 + 900, que dá o total de 3500; dividindo por cinco, a nota final é 700.

Já a redação é avaliada conforme as seguintes competências: compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da língua portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando as diversidades socioculturais e seleção e organização das informações.

Cada um dos critérios concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total da nota da redação.

A depender da faculdade, algumas áreas podem ter peso maior para o curso escolhido. Por exemplo, nas engenharias, a matemática pode ter mais influência. Neste caso, na hora de somar todas as notas, multiplica-se o total da área pelo índice de peso.

Neste exemplo, caso em um determinado curso a área de Matemática e suas Tecnologias tenha peso 2 e o aluno tirou 500, multiplicaria 500 por 2. Na hora de dividir a soma das pontuações, a operação é feita com a soma do número total de pesos. Por exemplo, se as demais áreas não tiverem variação do peso, dividiria os pontos totais por 6 (2 pesos de matemática + 1 peso de cada uma das outras quatro áreas).

Voltando ao cálculo, conforme as notas usadas no exemplo anterior, soma-se 800 + 700 + (500 x 2) + 600 + 900, que dá o total de 4000; dividindo por seis, a nota final do candidato para um curso que coloque peso 2 em matemática seria de 666,66.

Bolsas no ProUni e vagas pelo Sisu são calculadas de acordo com a nota de corte dos cursos e das instituições. Por isso, o candidato deve ficar atento a essas informações quando forem divulgadas pelo Inep.

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, a principal porta de entrada para o ensino superior no País, foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 13, na Página do Participante do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeir (Inep).

Para verificar o resultado, é preciso logar no portal com o CPF do candidato e senha cadastrada no Gov.br.

O site, porém, ainda apresenta instabilidade para alguns candidatos.

A liberação das notas era prevista para 10 horas da manhã, mas a divulgação foi antecipada.

Com a nota, os estudantes podem se inscrever:

- no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer às vagas nas universidades federais;

- na Universidade de São Paulo (USP), que destina 20% das vagas a candidatos do Enem;

- no ProUni, voltado para estudantes de baixa renda, que oferta bolsas integrais e parciais em instituições de ensino privadas;

- no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que financia até 100% das mensalidades em instituições de ensino privadas;

- e em universidades de Portugal conveniadas com o Ministério da Educação brasileiro.

O Sisu abre as inscrições a partir da sexta-feira, 17 de janeiro, até terça-feira, 21. Os candidatos são selecionados de acordo com a nota obtida no exame, dentro do número de vagas em cada curso.

No sistema, o candidato pode selecionar duas opções de cursos e modalidade de concorrência, que pode ser ampla ou via cotas.

Durante o período de inscrições, é possível ter uma ideia da nota de corte para a vaga pretendida.

Também em 17 de janeiro saem os resultados dos candidatos aprovados para o Enem-USP, cujas inscrições ficaram abertas entre novembro e dezembro de 2024.

Ainda não há cronograma oficial para as inscrições para o ProUni e Fies.

Devido à ordem de preferência mais comum entre os estudantes para os programas do governo, primeiro o governo abre o Sisu (para as universidades federais), em seguida o ProUni (para bolsas de 50% e 100% para as instituições de ensino privadas) e, por último, o Fies (que oferece financiamento para instituições privadas, que devem ser pagos ao final do curso).