Filho de Christopher Reeve fará participação no novo 'Superman'

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Fotos do set do novo longa dedicado a Superman, em Cleveland, nos Estados Unidos, revelaram que o jornalista Will Reeve, filho do ator Christopher Reeve (1952-2004), imortalizado no papel do herói, fará uma participação especial no longa. Segundo a Variety, Will Reeve, que na vida real é correspondente da ABC News, interpretará no filme um repórter.

Muitos atores já interpretaram o Superman nos cinemas: David Corenswet (The Politician) assume o manto do herói agora neste novo filme, mas antes dele vieram Kirk Alyn, Reeves e, nos últimos 20 anos, Tom Welling, Henry Cavill e Tyler Hoechlin. Contudo, a versão de Christopher Reeve geralmente é uma das mais celebradas, ultrapassando muitas vezes qualquer barreira geracional.

Afinal, foi ele que, no final dos anos 1970, injetou uma bela dose de otimismo e vulnerabilidade no Homem de Aço, e continuou a encantar o público nas três sequências, lançadas nos anos 1980.

ESPERANÇA

Considerando que o título do novo filme do herói será Superman: Legacy, o aceno a Reeve é pertinente. Até porque, embora oficialmente o diretor James Gunn não dê muitas informações sobre o que esperar da nova aventura, todas as suas dicas sobre o tom do longa e seu visual apontam para uma fase menos sombria e realista, e mais esperançosa - como foram justamente os filmes de Reeve.

Com lançamento marcado para julho de 2025, o novo Superman tem Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como o vilão Lex Luthor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A seca histórica que atinge os rios da Amazônia revelou peças de cerâmica antigas, antes submersas. O achado foi feito por dois pescadores de Urucará-AM, a 260 quilômetros de Manaus em linha reta. Entre os artefatos, destacam-se um jarro de barro bem preservado, acompanhado de outras sete peças menores de cerâmica quebradas.

Edson Batista, 37 anos, e Gabriel Cordovil, 16, tio e sobrinho, saíram para pescar no dia 12 de outubro com a expectativa de trazer tucunarés e outros peixes típicos da região. No entanto, em vez de uma boa pescaria, encontraram parcialmente submersas as peças de cerâmica.

"Fomos pescar no Pedral do São José, no rio Paraná de Urucará, bem na orla do nosso bairro. Meu sobrinho avistou algo estranho à mostra, com a água contornando ao redor. Quando ele se aproximou, percebeu o que era e me chamou. Ficamos surpresos e felizes com a descoberta", contou Batista ao Estadão.

O "pedral" citado pelo amazonense é um sítio arqueológico em Urucará, composto por formações rochosas que apresentam petróglifos de rostos humanos. As gravuras nas rochas são chamadas de "caretas" pelos moradores. As secas de 2010, 2023 e 2024, em Manaus, também revelaram gravuras similares no sítio Ponta das Lajes, com cronologia estimada entre mil e dois mil anos.

Como o Estadão mostrou, a atual seca já revelou, entre outras coisas, as ruínas do Forte de São Francisco, uma construção portuguesa do século 18, localizada na margem esquerda do Rio Solimões, em Tabatinga (AM). A cidade, situada na tríplice fronteira com Colômbia e Peru, fica a 1,1 mil quilômetros de Manaus. Também ficaram expostos dois canhões de bronze e uma bala de formato esférico, pertencentes ao antigo Forte de São Francisco.

Artefatos

Preocupados com a preservação das cerâmicas encontradas no último dia 12, os pescadores decidiram recolher os objetos, pois a área é bastante movimentada e havia risco de o jarro ser danificado. "Muitas pessoas passam por aqui, então poderia acabar quebrando. Retiramos as peças da água e as levamos para casa, sem limpar ou abrir", explicou o pescador.

O jarro, descrito por Batista como "semelhante a um frasco grande de amaciante de roupas", tem formato oval e uma abertura cilíndrica, sugerindo que era usado para armazenar ou servir líquidos. As outras sete peças de cor semelhante parecem ser parte de outro recipiente semelhante ao jarro.

A prefeitura de Urucará, município com pouco mais de 18 mil habitantes (de acordo com o Censo 2022), informou ter acionado o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o recolhimento e avaliação dos artefatos. A reportagem do Estadão solicitou um posicionamento oficial do Iphan e aguarda retorno.

No último dia 23 de setembro, em meio à seca histórica na região, o Iphan lançou o Plano de Ações Integradas do Patrimônio Arqueológico do Amazonas. O documento inclui conservação e vigilância, produção e divulgação do conhecimento e socialização sobre a preservação dos sítios.

"A expectativa é de que eles cheguem na primeira semana de novembro. A nível municipal, estamos orientando a população para a preservação do local, porque não é a primeira vez que encontramos cerâmicas naquele local, então é preciso ter cuidado", afirma o secretário de Cultura de Urucará, Agildo Castro.

Segundo ele, a prefeitura irá propor à Câmara Municipal a criação de um museu da cidade para abrigar todas as peças. "Já encontramos outras cerâmicas, mas neste ano foi a primeira vez em que uma foi encontrada praticamente intacta", destacou.

Estiagem está perto do fim

A seca histórica de 2024 no Amazonas afeta mais de 800 mil pessoas, segundo o governo estadual. Os rios Madeira, Negro e Solimões atingiram suas menores cotas já registradas, dificultando o transporte fluvial, essencial para o abastecimento de água e alimentos em áreas isoladas.

Apesar da gravidade do cenário, a estiagem já está perto do fim. O período costuma durar até o fim de outubro e início de novembro. Segundo o Painel do Clima Amazonas, do governo estadual, o rio Negro em Manaus encheu quatro centímetros por dia na última semana.

A cidade de São Paulo deve registrar pancadas isoladas de chuva com curta duração na tarde desta quinta-feira, 24, de acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura da capital. O dia, porém, segue com aberturas de sol e temperaturas em elevação.

Na quarta-feira, 23, temporal atingiu novamente a cidade, provocando quedas de árvores; mais de 70 mil casas ficaram sem energia no pico da ocorrência. Por volta da meia-noite, o número de afetados tinha caído para 46,196 mil consumidores - 32,523 na cidade de São Paulo. Na manhã desta quinta-feira, a Enel informou que são 32,184 sem energia, sendo 25,591 na capital.

Ainda de acordo com o órgão municipal, na sexta-feira, 25, também há risco para fortes pancadas de chuva no período da tarde. A atenção, porém, com relação aos ventos deve se manter ao longo do dia. As maiores rajadas podem alcançar os 70 Km/h, segundo o CGE.

Conforme a Meteoblue, há previsão de chuvas até domingo, 27, na cidade de São Paulo, quando o dia também permanecerá nublado e com temperaturas mais baixas.

Veja a previsão para os próximos dias:

- Quinta-feira: entre 21ºC e 28ºC;

- Sexta-feira: entre 22ºC e 27ºC;

- Sábado: entre 18ºC e 26ºC;

- Domingo: entre 16ºC e 19ºC.

Alerta vermelho e laranja para tempestades

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho e laranja para tempestades em grande parte do Rio Grande do Sul, assim como partes do Paraná e de Santa Catarina. Para alguns municípios, o aviso é válido ao longo desta quinta-feira, 24. Em outros, o alerta se estende até as 12 horas de sexta-feira, 25.

Em cidades gaúchas, há os dois tipos de avisos do Inmet. Ainda de acordo com o instituto, chuvas também devem atingir outras partes do País.

Conforme a Climatempo informou anteriormente, um ciclone extratropical potencialmente perigoso se aproxima do Sul do Brasil nesta quinta-feira. São esperadas tempestades e ventos fortes em todos os Estados do Sul, especialmente no Rio Grande do Sul.

Intelectual e sacerdote dos bairros mais desfavorecidos de Lima, no Peru, Gustavo Gutiérrez, considerado pai da Teologia da Libertação, corrente de pensamento cristã focada na dignidade dos pobres que teve importante repercussão política na América Latina, morreu ontem aos 96 anos.

O religioso, que se tornou dominicano aos 76 anos, usou a expressão pela primeira vez em 1968, numa reunião da Conferência Episcopal Latino-Americana em Medellín, Colômbia, para aplicar os princípios reformadores do Concílio Vaticano II. Gutiérrez escreveu o primeiro grande tratado sobre o assunto, intitulado Teologia da Libertação: Perspectivas, publicado em 1971 e traduzido em todo o mundo.

Ele exorta a Igreja Católica a participar na mudança das instituições sociais e econômicas para promover uma maior justiça social. Seguindo seus passos, muitos católicos latino-americanos escreveram sobre o assunto. Alguns foram criticados pelo Vaticano - e em particular por João Paulo II e por Joseph Ratzinger (depois Bento XVI) - por adotarem uma interpretação marxista e revolucionária, como foi o caso do brasileiro Leonardo Boff. Já o padre Gutiérrez nunca rompeu com a Igreja.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.