Morre Shannen Doherty, a Brenda de 'Barrados no Baile', aos 53 anos

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Morreu neste sábado, 13, a atriz Shannen Doherty, conhecida pela série Barrados no Baile. Ela tratava um câncer de mama, diagnosticado há nove anos, em estágio avançado. A informação foi confirmada pela assessora de Shannen à People neste domingo, 14.

A atriz ficou conhecida como a personagem Brenda Walsh do seriado Beverly Hills 90210, que no Brasil se chamava Barrados no Baile, de 1990. Ela também interpretou Prudence Halliwell em Charmed: Jovens Bruxas, de 1998.

"É com dor no coração que eu confirmo o falecimento de Shannen Doherty. [...] A devotada filha, irmã, tia e amiga estava cercada por seus entes queridos, assim como seu cachorro, Bowie. A família pede privacidade neste momento para que possam passar pelo luto em paz", disse

Shannen havia revelado o diagnóstico de câncer de mama em 2015, quando fez uma mastectomia, quimioterapia e radioterapia. A doença entrou em remissão em 2017, mas voltou dois anos depois.

Em junho do ano passado, a atriz contou que a doença havia se espalhado para o cérebro e, em novembro, disse que o câncer se espalhou para os ossos. Em abril, Shannen havia revelado que estava vendendo seus bens materiais após o avanço da doença.

"Não tenho nada a perder, e estou correndo contra o tempo", disse à época em seu podcast do YouTube Let's be Clear. "Minha prioridade neste momento é a minha mãe. Eu sei que vai ser difícil caso eu faleça antes dela", completou.

Em 2019, morreu outro ator da série, Luke Perry que interpretava Dylan e sofreu um AVC, aos 52 anos.

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Em razão do forte calor que atinge o País, o Centro Paula Souza (CPS) disse que os alunos das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e das Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) estão autorizados a realizar atividades remotas até o dia 1° de março.

"A medida visa garantir conforto de alunos, professores e servidores, sem prejuízo dos conteúdos pedagógicos", afirma a instituição.

A direção do CPS disse ainda que está adotando as medidas necessárias para a ampliação do sistema de climatização na rede das Etecs e Fatecs do Estado.

Para amenizar o calor, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que recomenda que as aulas de educação física na rede estadual sejam leves e que haja uma hidratação frequente, além da recomendação de roupas leves e uso de protetor solar. "Os professores de educação física também podem optar por aulas teóricas ou até mesmo por jogos de tabuleiro", disse a nota.

Já a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo afirmou que segue as orientações das autoridades de Saúde para amenizar os problemas relacionados às altas temperaturas na rede municipal da capital. "Os docentes têm autonomia para adaptar as atividades de educação física ao ar livre e reforçam com os estudantes a recomendação para hidratação durante as aulas."

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) identificou uma rede de laranjas e operadores que teriam sido usados pelas fintechs 2Go Instituição de Pagamento LTDA e a Invbank Solução de Pagamentos para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema é alvo da Operação Hydra, deflagrada nesta terça-feira, 25, em parceria com a Polícia Federal (PF).

Segundo a investigação, as fintechs direcionavam depósitos para contas de "laranjas" controladas pelas próprias empresas e, depois, transferiam o dinheiro para a compra de imóveis e outros bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização por órgãos de controle, como o Banco Central e a Receita Federal.

"As referidas fintechs servem para dissimular e integrar recursos ilícitos na economia formal. Demonstrou-se que o capital que movimentam tem vínculo direto com pessoas físicas sem capacidade financeira lícita e com pessoas jurídicas de fachada, que sequer possuem local comercial e são registradas em nome de laranjas ou testas-de-ferro", diz um trecho da representação do Ministério Público que deu origem à operação.

O Estadão busca contato com as defesas.

Ao se debruçar sobre as movimentações financeiras das fintechs, as autoridades identificaram vultosas transações em nome de pessoas sem capacidade financeira. Uma delas é o servente de pedreiro Josenilson Urbano, que consta como dono de uma empresa, a Crédito Urbano, que enviou milhões à Invbank.

As movimentações da 2Go também revelaram ligações com pessoas e empresas suspeitas. Em 2024, a fintech recebeu R$ 5 milhões da MRB Intermediação e Negocios Digitais LTDA. O endereço registrado da empresa, em Sinop, Mato Grosso, não tem atividades comerciais.

A MRB recebeu, por sua vez, R$ 31,8 milhões da 4TPag, de Matie Obam, uma jovem de 23 anos dona de oito empresas, muitas delas sediadas no Tocantins, que movimentaram mais de R$ 500 milhões. Matie é investigada por lavagem de dinheiro, financiamento e custeio de tráfico de drogas.

Entre os destinatários do dinheiro da MRB estão a Upcambio Serviços Digitais LTDA, criada em 2019 por Bruno da Silva, preso em uma operação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal contra fraudes em criptomoedas.

A 2Go ainda recebeu R$ 7,7 milhões da AR Intermediações, uma empresa de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, que também não tem atividades comerciais no endereço registrado. A AR Intermediações, por sua vez, recebeu R$ 21,3 milhões da Adega Garagem, empresa registrada em nome de Mauricio Walter de Cordeiro. Segundo o MP, ele é apenas um "laranja" do esquema. Cordeiro recebeu em 2020 o auxílio emergencial pago pelo governo federal na pandemia de covid-19, ou seja, não teria capacidade financeiras para movimentações desse patamar.

"Trata-se de modus operandi típico de operadores financeiros incumbidos de lavar dinheiro ilícito: o responsável pela operação recebe o dinheiro, distribui-o entre diversas pessoas e, em contrapartida, tais pessoas direcionam os montantes recebidos para outras, a mando do operador, ou devolvem uma parte para a origem", afirma o MP.

As transações da 2Go envolveram ainda réus em processos criminais, inclusive por roubo.

Defesas

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestações.

Pesquisa CNT divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que 49,7% dos brasileiros são contrários à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, enquanto 20,8% são favoráveis, e 16,5%, indiferentes. Segundo a pesquisa, 13% não souberam ou não responderam.

O levantamento indicou ainda que, entre os contrários à exploração, 43% creem que a região é de grande importância ambiental e deve ser preservada a todo custo. Para outros 25,6%, há riscos altos de desastres ambientais, como vazamentos de óleo; 13,5% dizem que o Brasil pode explorar petróleo em áreas menos sensíveis ambientalmente; 11,1% afirmam que a exploração não vai baixar o preço dos combustíveis; e 2,3% opinam que o número de empregos gerados pode ser insuficiente para justificar os impactos.

Entre os favoráveis à exploração, 37,2% dizem que a operação pode gerar empregos e movimentar as economias local e nacional. Outros 20,4% dizem que o petróleo é um recurso energético estratégico para o desenvolvimento do País; 18% creem que o Brasil tem tecnologia para explorar com segurança e responsabilidade ambiental; 17,5% veem que a exploração pode contribuir para reduzir o preço dos combustíveis; e 5,5% dizem que outros países já exploram petróleo em áreas próximas.