SBT faz aniversário dois dias após morte de Silvio Santos; veja carta aos funcionários

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Nesta segunda, 19, dois dias depois da morte de Silvio Santos, o SBT faz 43 anos. Daniela Beyruti, filha do apresentador e presidente da emissora, escreveu uma carta dedicada aos funcionários, para agradecer ao apoio e mostrar força no momento difícil.

"Por algum mistério, o senhor levou nosso chefe dois dias antes de completarmos 43 anos. Como a maioria de vocês sabem, ele amava demais o SBT", começa a carta, lida por Michelle Barros no programa matinal Chega Mais, nesta segunda.

A carta também anuncia a chegada do SBT+, canal de streaming da emissora cujo lançamento seria no sábado, 17, mas foi adiado pela morte de Silvio Santos. "Por coincidência, hoje, 19 de agosto de 2024, 43 anos depois que o SBT nasceu, nasce o SBT+. Nasce a nova geração do SBT."

Leia a íntegra da carta

"Colegas de trabalho,

Por algum mistério, o Senhor levou nosso chefe dois dias antes de completarmos 43 anos. Como a maioria do vocês sabem, ele amava demais o SBT - era a vida dele. Ele marcou nossas histórias com o seu jeito único de ser. Ele era inspiração mesmo quando não falava nada ou apenas cumprimentava as pessoas.

Ele nunca se achou maior ou melhor que ninguém. No olhar dele, havia respeito e admiração por todos. Ele considerava o próximo igual a ele mesmo, e isso era lindo. Nosso país foi muito abençoado por ele. Através do seu programa e da sua alegria, família se uniam, os domingos ganhavam vida, as pessoas se alegravam, a semana terminava leve. Isso é um marco na nossa história.

Escrevo a vocês porque sei o quanto ele considerava cada um de seus colaboradores. Uma das maiores alegrias que ele tinha com as empresas era saber que estava empregando pessoas e dando oportunidades de trabalho, algo que ele sempre herdou. Honrou cada oportunidade que foi dada a ele e sabia que o trabalho era de muito valor.

Eu o vi indo aqui gravar algumas vezes indisposto e até mesmo com dor física, mas não deixava as caravanas e a produção na mão. Isso era ele: íntegro, comprometido, disciplinado e muito dedicado. Amava o que fazia. Amava!

Hoje temos uma responsabilidade grande nas mãos. Ele nos deixou com suas colegas de trabalho, com seus programas e com a sua tão querida emissora. Cabe a cada um de nós fazermos com que a história se perpetue, com que o SBT continue sendo 'O SBT', levando alegria, informação e entretenimento para as pessoas como ele amava fazer.

Por 'coincidência', hoje, dia 19/08/2024, 43 anos depois que o SBT nasceu, nasce o SBT+. Nasce a nova geração do SBT. O SBT hoje está crescendo e iniciando uma nova etapa, ampliando os seus horizontes e alcançando um novo marco. Nasce a nossa plataforma de streaming que vai ser acessível a todos os brasileiros do jeito que o nosso chefe queria. As pessoas vão poder nos assistir onde quiserem e como quiserem. Vai ser o SBT, só que muito mais!

Nosso coração está doído, muito doído, mas agora vamos vamos ter que ser fortes e arregaçar as nossas mangas para manter esse legado vivo! O SBT é querido demais, temos que cuidar dele para que ele continue sendo o que sempre foi para todos os brasileiros.

Estamos juntos!"

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Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 28, a Operação Narco Vela para reprimir tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A investigação teve início a partir de uma comunicação do DEA sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína em fevereiro de 2023, no interior do veleiro 'Lobo IV', em alto mar próximo ao continente africano, com abordagem da Marinha Americana. Na ocasião, foi preso Flávio Pontes Pereira.

Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que 'mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o 'Tico', e Levy Adriani Felício, o 'Mais Velho', ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A prisão do auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas suspeito de estupro foi convertida em preventiva nesta terça, 28, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O funcionário, de 31 anos, foi preso em flagrante no domingo, 26, após estuprar um paciente de 39 anos que está em internado na unidade. O processo tramita em segredo de justiça. O nome do profissional não foi divulgado.

Em nota, o hospital afirmou que acionou a Polícia Civil após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores. Ele foi preso logo após a denúncia e imediatamente demitido por justa causa, segundo a direção hospitalar.

O hospital disse ainda que continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente. O caso foi registrado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) também informou que está está apurando o caso.

"Diante de situações de possível infração ética, segue os ritos de apuração e as diretrizes da resolução Cofen 706/2022, além de reforçar seu compromisso com o exercício profissional de enfermagem seguro e livre de danos aos pacientes e cidadãos", disse a entidade.