João Silva estreia aos domingos na Band, fala sobre ser nepo baby e inspiração em Mr. Beast

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João Silva troca os sábados da Band pelo domingo a partir deste fim de semana. O Programa do João, que era apresentado aos sábados, às 20h30, agora vai ao ar todos os domingos, a partir das 22h. A mudança de horário é estratégica, já consegue abarcar um público mais diverso, além de assumir um dia e horário já clássico para os programas de auditório.

"É um horário muito bom, mais diverso em relação à faixa etária, na noite do sábado é um público mais velho, até pela questão do dia e horário", diz o apresentador, filho de Faustão. Um dos pontos de destaque do novo dia e horário é, justamente, conseguir conectar o maior número de pessoas de diferentes idades. "É um privilégio estar no domingo às 22h, e eu estou cada vez mais dedicado para essa conexão de gerações", continua.

Assumindo um programa em um horário tão importante aos 20 anos, ele admite que teve o caminho facilitado por ser filho de Faustão, o que faz com muitas pessoas o chamem de nepo baby, mas também não nega que se esforça muito para que seu trabalho tenha sua cara.

"As pessoas acabam estando certas, porque de fato, foi mais fácil para mim. Quem me deu oportunidade foi meu pai. Então eu não me incomodo. Mas tudo é questão de trabalho, sobrevivo da minha profissão, vou continuar trabalhando e lutando para ficar aqui e a pessoa tem todo o direito de não gostar e criticar. Já tem um público que gosta, então não ligo se as pessoas criticam [sobre ser filho de um apresentador]", complementa.

Desde que começou a fazer seu próprio programa, Silva aposta na conexão entre a agilidade das redes e a técnica da televisão. "Eu penso assim: o que dá para juntar da internet e da televisão? Acho que a genialidade, rapidez e agilidade da internet com a qualidade e refinamento da televisão", pondera o apresentador.

O youtuber Mr. Beast, o maior do mundo - com mais de 315 milhões de inscritos - é uma inspiração. "Ele conseguiu levar a qualidade da televisão para o YouTube", diz Silva, que sabe o valor que a linguagem da internet tem em conversar com os nativos digitais. Por isso, segue a crença de que é necessário "trazer cada vez mais as cabeças pensantes do digital para a televisão".

Os tempos são outros

No momento em que a atenção do espectador está mais diluída, afinal de contas, o tempo das redes sociais é completamente diferente do da TV, o apresentador diz não se preocupar tanto com os índices de audiência de institutos como o Ibope, mas com a repercussão. Não que eles não sejam importantes, muitas vezes até são o que garantem que patrocinadores continuem investindo em determinados programas.

No entanto, João Silva fala que o mais importante para ele é que as pessoas vejam, mesmo que por pouco tempo, o seu programa e falem dele. "Nossa audiência inclui desde a pessoa que vai assistir à uma hora e meia desse programa até quem vai ver dois minutos. Ela está consumindo [o programa]", pontua.

A comparação entre os índices de audiência e a repercussão do programa entre os telespectadores e usuários de redes sociais é um termômetro para medir a popularidade do que está sendo feito. Não à toa, João Silva cita o Sabadou com Virgínia como um exemplo. A influenciadora estreou como apresentadora no SBT em abril, à frente do programa que vai ao ar nas noites de sábado. Além de ser liderado por uma das maiores influenciadoras do País, tem levado às telas da TV uma gama de convidados que conversa diretamente com o público que está acostumado com a linguagem da internet.

"Quem conseguiu imprimir um pouco disso foi a Virgínia, a audiência dela é muito maior do que de fato o Ibope aponta. Isso justifica o que eu estou falando", explica - ressaltando a importância do telespectador assistir ao menos um pedaço do programa.

Além disso, segundo ele, isso gera também uma retroalimentação nas redes sociais, que têm sido usadas por diversos programas como uma extensão do que acontece na TV: registros de bastidores, da equipe e dos apresentadores, chamadas para acompanhar a versão que vai ao ar, entre outras publicações e postagens com publicidade.

"As redes de vários programas têm melhorado e a gente, graças a Deus, tem 700 mil seguidores [no Instagram]. Claro que temos que sempre olhar e fazer as coisas para dar certo, para as pessoas se interessarem, mas desde que não passe do limite, sempre com educação, porque isso é o que eu mais prego", aponta.

Um novo programa de auditório

Da mesma forma que João Silva é um representante da nova geração de apresentadores, assim como Virgínia, sua presença na internet e o que apreende com as redes sociais transforma os programas de auditório. Herdeiro de Faustão, ele mostra que aceita o desafio de renovar o formato, mas não assume isso como uma tarefa pessoal. Aparentemente, faz de maneira orgânica, porque é a forma que ele entende como deve ser.

"Acredito que minhas grandes matérias têm que ser fora do estúdio", diz. Segundo ele, quando o apresentador recebe todos os convidados no palco, o cenário, a luz, o clima é o mesmo sempre. O que mudaria é o convidado da vez e o conteúdo deles. "Mas quando eu estou na sua casa, mostrando como é sua vida no íntimo [é diferente]", afirma.

Por isso, um dos pontos altos de seu programa são as externas. Já no primeiro programa, ele apresenta uma matéria no bairro de Boa Vista do Lobato, em Salvador, onde o cantor Léo Santana cresceu. "Fui lá conversar com as pessoas, com a prima dele, com a diretora do colégio onde ele estudou, rodei mesmo", se diverte.

O Programa do João também vai reler quadros famosos como o Consultório Amoroso, uma homenagem ao pai Faustão, com conselhos amorosos; o Desencalhando, para quem está em busca de um amor; Desafio do João, com participação de Jon Vlogs, entre outros.

E para imprimir sua marca ao formato, o apresentador promete que o programa será dinâmico como as redes sociais e vão trazer para a TV aspectos como cortes mais ousados. "Mantemos o olhar cada vez mais para a nova geração, que perde o interesse rápido. Então [a ideia] é conseguir prender aquela audiência não só com conteúdo, porque antigamente se o conteúdo estava bom, a pessoa não mudava de canal. Hoje em dia a gente vai muito por edição, iluminação, conteúdo, claro, e habilidade", finaliza o apresentador que diz estar, também, cada vez mais próximo da equipe de edição cuidando de todos os detalhes.

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O sistema de portas de plataforma presente na Linha 5-Lilás do Metrô passou a ser usado de forma plena, em todas as estações do ramal, desde 2022. Nesta segunda-feira, 6, um homem ficou preso entre a porta de plataforma e o trem na estação Campo Limpo, acabou sendo atingido pelo trem e morreu.

Foi a primeira vez que um acidente fatal como este aconteceu nas linhas operadas pela ViaMobilidade, afirmou a concessionária que também opera a Linha 4-amarela.

As portas têm como objetivo trazer maior segurança. O sistema utilizado na Linha Lilás chama-se Plataform Screen Door (PSD). No site da marca, as portas são descritas como um "sistema que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via". As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem. Por esse motivo, o sensor não foi ativado no caso desta segunda-feira, explicou a ViaMovilidade.

Já na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, operada pelo governo estadual, já aconteceu de uma passageira ficar presa entre a porta de segurança e a do vagão, em março deste ano. O incidente aconteceu na Estação Vila Prudente. Na ocasião, o Metrô informou que a mulher não teve ferimentos e foi retirada com apoio da equipe da companhia.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.

Portas de plataforma também estão em outras linhas

Além da Linha 5-Lilás, as Linhas 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, e a 15- Prata (monotrilho) possuem o sistema em todas as suas estações. Já as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha possuem portas de plataforma em algumas de suas estações.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha devem ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

A fumaça com o resultado da primeira votação do conclave que elegerá o próximo papa ocorrerá por volta das 14h (de Brasília) nesta quarta-feira, 7.

- Se nenhum papa é escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno (um componente do alcatrão de carvão) e enxofre para produzir a fumaça preta, que sai pela chaminé.

- Mas, se houver um vencedor, as cédulas queimadas são misturadas com perclorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir a fumaça branca. Sinos também são tocados para sinalizar ainda mais que há um novo papa.

A partir de quinta-feira, 8, as fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

- 5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido

- 7h (Horário de Brasília)

- 12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca

- 14h (Horário de Brasília)

Os horários foram informados pelo diretor da sala de imprensa vaticana, Matteo Bruni.

Dessa forma, são previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante a votação da manhã, ou 12h30, na votação da tarde.

Isolamento e início do conclave

O primeiro dia do conclave começa com a missa Pro eligendo Pontifice na Basílica de São Pedro às 10h (5h de Brasília). À tarde, os cardeais entrarão na Capela Sistina a partir das 16h30 (11h30 de Brasília), com uma catequese do cardeal Raniero Cantalamessa.

Em seguida, os eleitores farão o juramento de seguir as regras do conclave e de silêncio. Só então começa a primeira votação.

O papa precisa ser eleito por dois terços dos 133 cardeais presentes, ou seja, ser votado por 89 participantes.

Na manhã desta terça-feira, 6, um homem morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma da Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô, operada pela ViaMobilidade. Depois de ficar prensada, a vítima foi atingida pelo trem.

De acordo com a ViaMobilidade, "mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele (a vítima do acidente) tentou entrar no vagão e acabou ficando preso no espaço entre as portas do trem e da plataforma".

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem.

"A Linha 5-Lilás dispõe de um sistema, utilizado nacional e internacionalmente, de sensores de obstrução de portas para impedir que os trens partam com as portas abertas. No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu", explica a concessionária.

As operações da Linha Lilás ficaram suspensas das 8h06 às 8h30, quando o funcionamento retornou.

Como funcionam as portas de plataforma?

A Linha 5-Lilás tem portas de plataforma em todas as suas estações desde 2022 com o objetivo de trazer maior segurança. A Linha 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, usa o mesmo sistema de segurança, assim como a Linha 15-Prata (monotrilho).

As portas funcionam com um sistema chamado Plataform Screen Door (PSD), que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via. As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

Segundo a ViaMobilidade, a Linha Lilás tem 1.248 portas que passam por 262 mil ciclos de abertura e fechamento por dia.

Na época de contratação do sistema de segurança, a fornecedora Bombardier atrasou os trabalhos e foi multada em mais de R$ 50 milhões.

Além das linhas Lilás e Amarela, algumas estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha também possuem as portas de segurança. Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha deveriam ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.