Modelo coreana de 80 anos tem chance de participar do concurso Miss Universo

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Uma modelo de 80 anos pode ser a próxima Miss Universo. A coreana Choi Soon-hwa participa uma das etapas do concurso, o Miss Universo Coreia, e tem a chance de chegar até o concurso. Até o ano passado, apenas participantes de até 28 anos poderiam disputar o título.

Em entrevista à Euronews, Choi detalhou que resolveu tentar uma vaga no Miss Universo quando soube que não havia mais o limite de idade. "Meu filho perguntou: 'Mãe, você realmente vai fazer isso?'. E então disse: 'Se você realmente quer, vá atrás'", contou.

A modelo disse ter contado com o apoio de toda a família. "Eles disseram: 'Nossa mãe é impressionante, e nossa avó é incrível'. Isso fez eu me sentir muito feliz", afirmou. Choi quer inspirar as pessoas a "mostrarem seus talentos para que se sintam confiantes".

Em maio, a modelo argentina Alejandra Rodriguez, de 60 anos, também disputou o Miss Universo Argentina, uma das etapas do Miss Universo. A coroa, porém, ficou com Magalí Benejam Corthey, de 29 anos, que representava a cidade de Córdoba.

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 14 envolvidos na rede de tráfico internacional do Primeiro Comando da Capital (PCC) revelada na Operação Mafiusi, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro. O grupo é acusado de organização criminosa e associação para o tráfico. É a primeira denúncia oferecida na esteira da investigação. Os denunciados teriam ligação com a máfia italiana 'ndrangheta.

Segundo o inquérito, cargas de cocaína eram enviadas à Europa principalmente por meio do Porto de Paranaguá, no Paraná. O esquema teria operado por 5 anos, desde 2019. A denúncia narra que o grupo se associou "de forma estável, organizada com hierarquia e divisão de tarefas".

O MPF afirma também que todos agiram "com vontade livre e consciência da ilicitude de suas condutas" e "integraram pessoalmente organização criminosa de caráter transnacional, que mantinha conexão com outras organizações criminosas independentes". "A estrutura da organização é complexa e ostenta alto poder financeiro, sobretudo em razão da recorrente utilização de celulares com SKYECC (rede de comunicação criptografada usada por máfias ao redor do mundo), expressiva movimentação de valores, pagamentos em espécie, aquisição de bens de luxo e lavagem dos ativos obtidos com o tráfico", afirma.

Ainda segundo a denúncia, a lavagem de dinheiro do esquema era feita por meio da compra de imóveis em nome de terceiros e do agenciamento de jogadores de futebol. O cabeça do grupo, segundo a Mafiusi, era o empresário Willian Barile Agati, o concierge do PCC, que segundo a investigação tentou despachar 554 kg de cocaína para o Porto de Valência (Espanha), em dezembro de 2020. As cargas de droga foram apreendidas em dois contêineres.

Agati nega os crimes e questiona a legalidade das provas obtidas. "Willian Agati é um empresário honesto", diz seu advogado, Eduardo Maurício.

Agati é apontado como o líder do esquema desmontado na Operação Mafiusi e está implicado em outras investigações por suspeita de elo com o PCC. Ele seria responsável pelo controle das remessas de drogas e pela compra de bens e imóveis para lavar o lucro do tráfico, diz a denúncia. Ele foi preso em janeiro. "O vínculo entre a máfia italiana 'Ndrangheta e os fornecedores de logística em Paranaguá-PR, com atuação em parceria com importantes personagens do PCC, denotam o tamanho da atuação de Willian Barile Agati no tráfico internacional de entorpecentes e na expressiva lavagem de capitais, utilizando prioritariamente o Porto de Paranaguá-PR para exportações, além do modal aéreo com jatos particulares em viagens internacionais", diz a denúncia.

Don Corleone

O empresário João Carlos Camisa Nova Júnior, o Don Corleone, está na lista. Ele seria comparsa de Agati e teria ajudado a enviar a cocaína à Europa em navios e em um jato particular Falcon 50. A aeronave foi usada pelo PCC, diz a PF, para levar cocaína à Bélgica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao menos 74 mil imóveis continuam sem luz na capital e região metropolitana de São Paulo na manhã desta quinta-feira, 13, depois do temporal que atingiu a Grande São Paulo e provocou uma morte na capital paulista na quarta-feira, 12. Somente na cidade de São Paulo, são pouco mais de 63 mil endereços, entre residências e comércios.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve 217 chamados para quedas de árvores na capital e região metropolitana no dia anterior. Diversas avenidas da cidade de São Paulo amanheceram com árvores caídas, entre elas, a Avenida Sumaré, na zona oeste da capital.

Uma das árvores que caíram era a terceira mais antiga da capital, que ficava no Largo do Arouche, na República, região central. O Chichá de aproximadamente 200 anos quebrou com a chuva e despencou.

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, 23 pessoas morreram em razão das precipitações registradas desde o início do verão deste ano. Desse total, 6 ocorreram na capital paulista, incluindo a morte registrada nessa quarta-feira.

A vítima estava dentro de um carro na Avenida Senador Queiroz, no centro, e foi atingida pela queda de uma árvore, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Ocorrências registradas nessa quarta-feira na capital e região metropolitana:

- 217 chamados para quedas de árvores;

- 5 chamados para alagamentos e enchentes;

- 3 chamados para desabamentos e deslizamentos.

A cidade de São Paulo amanheceu nesta quinta-feira com tempo nublado e abafado. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, durante a tarde, as pancadas de chuva retornam com até forte intensidade com potencial para rajadas de vento e formação de alagamentos.

A expectativa é que o tempo permaneça instável nos próximos dias. "Uma nova frente fria avança para o litoral paulista, o que vai provocar queda da temperatura máxima no fim de semana", alerta o CGE.

Veja a previsão para os próximos dias:

- Quinta-feira: entre 19ºC e 27ºC;

- Sexta-feira: entre 21ºC e 27ºC;

- Sábado: entre 20ºC e 26ºC;

- Domingo: entre 20ºC e 24ºC.

Conforme a Meteoblue, as temperaturas devem seguir mais baixas pelo menos até 26 de março, podendo, porém, a previsão ser atualizada a qualquer momento.

Um professor do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto foi afastado do exercício do cargo depois de ter sido denunciado por assédio sexual e moral por 16 alunas. José Maurício Rosolen era alvo de averiguação preliminar desde setembro do ano passado.

Trata-se do segundo professor da USP afastado por denúncias de assédio somente neste ano. O Estadão entrou em contato com o docente, mas até a publicação deste texto, não havia recebido um retorno. Rosolen é professor da USP desde 1997.

De acordo com nota da faculdade, "foi instaurado um processo administrativo disciplinar em desfavor do docente. Para preservar os envolvidos e para que o processo ocorra sem influências das partes, ele foi afastado de suas atividades pelo prazo de 180 dias". E ainda: "Reiteramos que a FFCLRP repudia qualquer forma de assédio, discriminação e conduta inadequada, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico ético e respeitoso."

De acordo com o regimento interno da USP, o processo administrativo tem prazo de 90 dias para ser concluído. Ele parte da audição das denunciantes e do exame das provas da acusação e, em seguida, segue para a análise da defesa.

'Acordo tácito'

Segundo as denúncias, havia "um acordo tácito" entre os alunos para que nenhuma mulher fosse deixada sozinha com o professor tanto na sala de aula quanto no laboratório.

Ainda conforme as denunciantes, ele se aproximava das alunas, tentando estabelecer alguma conexão, fazendo convites, oferecendo viagens e passeios. O assédio escalava para tentativas de beijos forçados e toques em suas partes íntimas. Quando não havia reciprocidade, ele retaliava com ameaças de cortes de bolsas de estudo.

"Logo na primeira semana (de aula) já começaram umas coisas muito esquisitas, alguns comportamentos inadequados. Ele me chamando para fazer ginástica com ele na USP, me cobrando para ir com roupa de ginástica", disse uma das estudantes para o site de notícias G1. Ela ainda relatou convites para viagens e para dividir quarto, pois eram solteiros. Outra relatou situações de assédio envolvendo o mesmo docente no pós-doutorado, há cerca de três anos.

Faculdade de direito

No início do mês, a Faculdade de Direito da USP instaurou um processo administrativo disciplinar contra o professor Alysson Leandro Barbate Mascaro. O docente é suspeito de assediar dez alunos.

A medida ocorreu após o término dos trabalhos da apuração preliminar das denúncias. O professor foi afastado em dezembro e, segundo a instituição, permanecerá fora dos quadros da universidade por mais 120 dias. Mascaro nega as acusações.

A comissão que investiga o caso terá um prazo de 90 dias (prorrogáveis, se necessário) para conclusão dos trabalhos, contados a partir da citação. A depender das conclusões da investigação, o professor poderá ser exonerado.

O primeiro afastamento cautelar foi publicado em portaria em dezembro de 2024 e solicitado pelo presidente da apuração preliminar. No documento, o diretor afirmava que havia "fortes indícios de materialidade dos fatos e que estes envolvem possível enquadramento típico de assédio sexual vertical".

Na ocasião, a defesa do docente rebateu as acusações e alegou que "aguarda o desfecho da investigação para que os fatos sejam devidamente esclarecidos". Segundo seus advogados, "perfis fakes de Instagram são criados para propagar calúnias". U

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.