Um furacão pop no espaço de uma só música

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Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar, na madrugada de sexta, 20, para sábado, 21, o quinto dia do Rock in Rio, uma ventania atingiu a Cidade do Rock: prenúncio de um furacão pop que varreria o festival.

Pendurada no alto do palco, ela abriu o roteiro com Woman's Word, música do novo álbum, 143. A faixa não é das melhores e a seguinte, Gimme Gimme, é curta e com um amontoado de versos frívolos. Mas ela logo relembrou os bons tempos, com Buon Appétit. E, então, o vento voltou a soprar forte na Cidade do Rock, quando a artista convidou Cyndi Lauper para subir ao palco.

Juntas, elas fizeram uma versão para voz e violão de Time After Time. Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O show seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum de Katy. Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, ela é absolvida quando canta grandes êxitos da carreira, como Hot'N'Cold e Roar - e terá que fazer muito mais do que um disco ruim para perder o trono de rainha do pop que conquistou no início dos anos 2000.

De verdade

Lauper havia se apresentado algumas horas antes no Palco Mundo, mostrando como elevou o pop a novo patamar nos anos 1980. Muitos estavam ali apenas à espera do show de Katy Perry. Nem por isso Cyndi foi abandonada pelos fãs de pop. A cantora, aos 71 anos, foi abraçada por um público de diferentes gerações.

Ela abriu o show com She Bop e All Through The Night. Em I Drove All Night, deitou na passarela do Palco Mundo, para delírio do público. Mas o que havia de mais precioso estava em sua voz. Ela exibiu agudos ainda educadíssimos. Foi ovacionada. Pudera. Veio ao festival com banda completa, se expôs ao cantar ao vivo e de verdade, nos tons originais das canções. Não é uma diva do passado. É uma diva de hoje.

Em Girls Just Want to Have Fun, pediu que o público cantasse o refrão ainda mais alto, "para que idiotas como Donald Trump" pudessem ouvir. Ela introduziu a música contando sobre a fundação que criou para dar apoio a meninas e mulheres. É daquelas artistas que se eternizaram. Afinal, haverá sempre alguém em busca de novas cores em meio à escuridão - ou precisando, simplesmente, se divertir.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Das principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo, os motoristas encontram trechos de lentidão no Sistema Anchieta-Imigrantes, na rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto e na Tamoios, todos no sentido ao litoral, segundo boletim das 9 horas desta manhã divulgado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

No Sistema Anchieta-Imigrantes, sentido litoral, a rodovia Anchieta registra lentidão entre o km 20 e o 31. Na Rodovia dos Imigrantes, há tráfego congestionado do km 33 ao 43.

Na Rodovia Ayrton Senna, a lentidão é no trecho entre o km 68 e o 78, no sentindo litoral. Já no sentido interior, o tráfego mais pesado vai do km 27 ao 47. Na rodovia dos Tamoios, há lentidão entre o km 11,5 e o 13,5, além de tráfego lento entre o km 21,3 e o 23,5.

Já na rodovia Castello Branco (SP-280), há lentidão nos trechos do km 77 ao 79; do km 19 ao 36; e também do km 21 ao 24. Todos são no sentido interior.

O repórter Josué Amador, da Inter TV, afiliada da TV Globo, foi atacado enquanto fazia uma entrada ao vivo no centro do Rio de Janeiro, na noite da sexta-feira, 28. Ele noticiava o movimento de foliões quando um grupo jogou espuma em seus olhos e, aproveitando o momento, furtou seu celular.

Quem socorreu o repórter foi a equipe de segurança da escola de samba União de Maricá, que estava nas proximidades. Eles prontamente recuperaram o celular do repórter.

"Graças à ação rápida da equipe de segurança da Escola de Samba União de Maricá, que estava perto, o equipamento foi recuperado e o profissinal nada sofreu", publicou a emissora nas redes sociais.

Em nota, a emissora repudiou o ataque e reforçou que qualquer agressão a jornalistas representa uma ameaça à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão.

"O trabalho dos jornalistas, em qualquer época do ano, deve ser sempre valorizado, pois é através da informação que construímos uma sociedade mais justa e consciente", afirmou a Inter TV.

O Papa Francisco, hospitalizado há 16 dias com pneumonia dupla, passou uma "noite tranquila", informou o Vaticano neste sábado, 1 de março, um dia após sofrer uma crise respiratória "isolada". "A noite passou em paz. O Papa está descansando", disse a Santa Sé em uma breve declaração.

O estado de saúde do jesuíta argentino de 88 anos piorou na tarde de sexta-feira com esta nova crise, após vários dias de melhora, e seu prognóstico continua "reservado".

O líder espiritual dos 1,4 bilhão de católicos do mundo está hospitalizado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro por bronquite, que levou a uma pneumonia dupla.

Após vários dias de melhora, o que levou uma fonte do Vaticano a confirmar na tarde de sexta-feira que ele havia saído do estado "crítico", o pontífice sofreu uma nova crise respiratória algumas horas depois.

"O Santo Padre sofreu um ataque isolado de broncoespasmo", o que levou a "uma piora repentina de sua condição respiratória", informou a Santa Sé na sexta-feira.

De acordo com o último relatório médico, o Papa respondeu bem à intervenção dos médicos, que aplicaram "ventilação mecânica não invasiva", e permaneceu consciente. Seu prognóstico é "reservado".

Esta hospitalização, a quarta e mais longa desde 2021, levanta preocupações sobre problemas anteriores que enfraqueceram sua saúde nos últimos anos: operações no cólon e no abdômen e dificuldades para caminhar.

A situação reabriu questões sobre sua capacidade de desempenhar suas funções, principalmente porque o direito canônico não prevê nenhum problema grave que possa afetar sua lucidez.

Francisco cancelou a audiência programada para este sábado por ocasião do Jubileu e não participará da missa da Quarta-feira de Cinzas, em 5 de março, que será presidida pelo cardeal Angelo de Donatis.

(Com agências internacionais)