Lira lamenta morte de Cid Moreira: 'Brasil perdeu um dos ícones do telejornalismo'

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), lamentou a morte do jornalista Cid Moreira, aos 97 anos, nesta quinta-feira, 3. Em nota na rede social Threads, o deputado alagoano disse que "o Brasil perdeu hoje um dos seus maiores ícones do telejornalismo brasileiro com a partida de Cid Moreira".

Lira acrescentou: "Sua voz inconfundível, a seriedade e a precisão na divulgação de notícias lhe deram uma credibilidade inabalável e conquistaram uma legião de fãs em todo o país. Meus sentimentos à família e aos seus amigos".

O apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ele enfrentava problemas nos rins e já fazia diálise com frequência, segundo a viúva de Cid, Fátima Sampaio.

De acordo com o que disse médico Nélio Gomes Júnior, à TV Globo, Cid chegou ao hospital com um quadro de peritonite, associado a uma infecção urinária, e com outras comorbidades que evoluíram para uma falência múltipla de órgãos.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu neste domingo que as nações reunidas na COP16 - Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade façam um "investimento significativo" no Fundo Quadro Global para a Biodiversidade (GBFF), criado para conservar e restaurar a natureza.

"Devemos sair de Cali com um investimento significativo (no GBFF) e compromissos para mobilizar outras fontes de financiamento público e privado", disse aos delegados da conferência, em mensagem de vídeo.

A COP16 começa na segunda-feira, 21, em Cali, Colômbia, e vai até 1º de novembro.

Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon), com o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), deflagraram neste domingo, 20, a segunda fase da "Operação Verum", contra os suspeitos de envolvimento na emissão de laudos falsos emitidos pelo Laboratório PCS Saleme, que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV, o vírus causador da Aids, no Rio.

De acordo com nota da Polícia Civil, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além de uma prisão. A Polícia Civil não revelou sua identidade.

O delegado Wellington Pereira, responsável pelas investigações, disse ao canal GloboNews que a pessoa presa exercia o cargo de chefia. "Essa pessoa que foi presa exercia uma função importante no contexto do laboratório. Ela era coordenadora de uma unidade operacional e teria sido uma das pessoas que teria passado uma ordem para controlar os gastos do laboratório", disse.

Na primeira fase da operação, realizada na segunda-feira, 14, duas pessoas foram detidas e outros dois mandados de prisão foram executados nos dias seguintes. "Atualmente, além das diligências de hoje, estão em andamento a análise dos documentos e materiais apreendidos", informa a Polícia Civil.

Segundo as investigações, conduzidas pela Delegacia do Consumidor, houve uma falha operacional no controle de qualidade aplicado nos testes, com o objetivo de diminuir custos. A análise das amostras deixou de ser realizada diariamente e se tornou semanal, dizem as autoridades policiais.

Em nota enviada ao Estadão, a Polícia Civil destacou que a contratação do laboratório PCS Saleme pelo Governo do Estado também está sendo investigada. As novas fases da investigação, contudo, estarão sob sigilo.

Em nota enviada à Agência Brasil na sexta-feira, 11, o laboratório disse que informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1º de dezembro de 2023 e 12 de setembro de 2024, período em que prestou serviços à fundação.

Nesses procedimentos, segundo o posicionamento, foram utilizados os kits de diagnóstico recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O laboratório afirmou ainda que abriu sindicância interna para apurar as responsabilidades do caso, um episódio "sem precedentes na história da empresa".

O desembargador Christiano Jorge, do Tribunal de Justiça de São Paulo, cassou a decisão de primeira instância que colocou em liberdade provisória um homem preso em flagrante com 832 quilos de cocaína. Foi decretada a prisão preventiva do suspeito.

Victor Gabriel Alves foi detido na rodovia SP 270, na altura de Ourinhos, no interior de São Paulo, no dia 16 de outubro. A droga, avaliada em R$ 50 milhões, estava escondida em um caminhão, em meio a pacotes de polenta.

Em depoimento na Delegacia da Polícia Federal em Marília, ele confessou que havia sido contratado por R$ 15 mil para levar a remessa de cocaína de Londrina, no Paraná, para Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo. A distância entre as cidades é de 550 quilômetros.

Como ele não tem antecedentes criminais, conseguiu autorização da Vara Única da Comarca de Ipaussu, na audiência de custódia, para aguardar a conclusão da investigação em liberdade.

O Ministério Público recorreu e o desembargador Christiano Jorge restabeleceu a prisão. A nova decisão afirma que a ausência de ficha criminal não é "salvo conduto para a prática de crimes".

"Não é nem um pouco crível que um indivíduo a quem foram confiados 832 (oitocentos e trinta e dois) quilos de cocaína, para realização de transporte interestadual de drogas, não tenha alguma ligação com organizações criminosas ou, ainda, esteja envolvido de forma profunda na cadeia de produção do tráfico de drogas. E, assim sendo, resta claro o perigo de sua evasão e/ou obstrução da Justiça, caso fique em liberdade", escreveu o desembargador.

Diante da repercussão do caso, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, elogiou a decisão. Ele informou que o suspeito foi preso novamente.