Cid Moreira deu 'Boa Noite' mais de 8 mil vezes no 'Jornal Nacional' e entrou no 'Guinness'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O jornalista e apresentador Cid Moreira, que morreu na manhã de quinta-feira, 3, deu seu "boa noite" cerca de 8 mil vezes à frente do Jornal Nacional. Pelo feito, Moreira se orgulhava de uma citação no Guinness Book, o Livro dos Recordes, como quem ficou mais tempo à frente de um telejornal, em torno de 27 anos.

Em 2019, o jornalista comentou o marco em uma publicação no Facebook: "Foi uma surpresa para mim estar no Guinness, como o apresentador que ficou mais tempo num telejornal! Foram 27 anos no Jornal Nacional, sem falar de décadas apresentando o Fantástico. Eu comecei o JN e o Fantástico. Agora, no dia 5 de maio, completo 50 anos como funcionário da TV Globo", escreveu Moreira na época.

No vídeo divulgado na mesma publicação, Moreira relembrou de quando foi comparado com Walter Conkrite, apresentador que ficou 19 anos no jornal da CBS, entre 1962 e 1981: "Fui surpreendido com esse reconhecimento no Guinnes Book. Isso foi anos antes de eu deixar a bancada e eu me lembro que quando comecei no jornal eu me lembro que o Walter Clark, que na época era o diretor-geral, dizia que eu era o Walter Conkrite brasileiro. E eu falei quem é esse cara? E depois que eu fui ver que ele era o grande apresentador da CBS, dos Estados Unidos".

Moreira foi o primeiro apresentador do Jornal Nacional, estreando na Rede Globo em 1º de setembro de 1969, e ficou na bancada até 1996, quando foi substituído, junto com Sérgio Chapelin, por William Bonner e Lilian Wite Fibe.

A causa da morte de Cid Moreira foi falência múltipla de órgãos após quadro de pneumonia. Ele tinha 97 anos e estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ).

Em outra categoria

Um homem morreu e outro ficou gravemente ferido depois de serem atropelados por uma lancha na Praia Central de Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira, 17. A identidade das vítimas não foi informada.

O condutor, um marinheiro profissional, de 42 anos, também não teve o nome revelado e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa. A Polícia Civil catarinense diz que investiga o caso, e a Marinha do Brasil instaurou um Inquérito Administrativo para apurar as causas, as circunstâncias e as responsabilidades do acidente.

Conforme a Polícia Militar, uma das vítimas já estava em óbito, submersa no mar, quando o Corpo de Bombeiros Militares chegou para atender a ocorrência. O outro atingindo, um homem de 61 anos, foi socorrido pelo condutor da lancha, que estava com a família na embarcação. A vítima apresentava fraturas nas duas pernas e foi encaminhada para o Hospital Ruth Cardoso.

O motorista alegou que conduzia a lancha, uma embarcação de esporte e recreio do modelo Johnny Reb, em uma área permitida (após uma demarcação de 200 metros da faixa de areia) e estava se dirigindo sentido norte, próximo à Ilha das Cabras, informou a Polícia Militar.

No trajeto, percebeu que se chocou com algo, e notou que havia duas pessoas na água, sendo que uma já estava desacordada. Conforme relato da Polícia Militar, os tripulantes socorreram o homem com as pernas machucadas, fizeram torniquete na vítima e a transportaram até a marina, de onde acionaram os Bombeiros e a PM.

O homem de 61 anos disse às autoridades que estava nadando com um amigo, com uma boia sinalizadora, e não soube precisar a distância da praia em que se encontravam no momento do acidente.

O condutor realizou o teste de alcoolemia pela Marinha e deu negativo para a ingestão de bebida alcoólica, segundo a Polícia Militar e a Civil, também acionada para atender o caso, junto com a Polícia Cientifica e o Instituto Médico-Legal. Conforme informações preliminares, o motorista tinha habilitação e estava navegando em lugar permitido.

"Os procedimentos realizados serão encaminhados para a Delegacia de Polícia da Comarca de Balneário Camboriú para juntada dos laudos periciais e continuidade das investigações", informou a Polícia Civil, em nota.

A Marinha informou que o condutor foi submetido a um teste de alcoolemia, "cujo resultado não detectou a presença de álcool", e afirmou que realiza regularmente a inspeção naval, que envolve a checagem de documentações dos condutores e das embarcações, e verificação dos equipamentos de segurança e salvatagem que devem ser usados em navegações.

"Ressalta-se, ainda, que não foram encontrados indícios de poluição hídrica, como vazamento de óleo, nem danos ao ordenamento do espaço aquaviário da região", disse a Marinha, que instaurou um inquérito administrativo que será encaminhado, dentro de 90 dias, ao Tribunal Marinho "para a devida distribuição, autuação e posterior remessa à Procuradoria Especial da Marinha".

O que era para ser uma homenagem à irmã falecida virou um tormento para uma adolescente em Itajubá, Minas. Um erro de ortografia na palavra "lembrança" custou R$ 3,150 à tatuadora, que deverá pagar por danos materiais e morais à jovem.

A decisão foi mantida em segunda instância pela 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas após a tatuadora recorrer - ela alegou no recurso que o desenho foi aprovado pela adolescente e pela mãe.

Segundo a ação, a profissional tatuou na moça a palavra 'lembraça', em vez de lembrança. A tatuadora afirma que a marca foi apresentada à cliente e aprovada, com alteração apenas na fonte da palavra. Entretanto, a mãe da adolescente, que a representou na Justiça, argumentou que elas entregaram o desenho com a letra 'n', mas a finalização da arte ficou sem.

Os autos mostram que a adolescente foi acompanhada de sua mãe procurar a tatuadora, que teria oferecido uma sessão para correção do sinal.

Na versão da tatuadora, mãe e adolescente a procuraram apenas duas semanas e meia após o desenho ser feito. Além disso, a profissional teria aceitado devolver 50% do valor cobrado inicialmente e oferecido sessões grátis de "camada de branco" no local do erro para futura reescrita da palavra.

A tatuadora afirmou no processo que a cliente não apareceu para a sessão. O tribunal a condenou a pagar R$ 150 por danos materiais e R$ 3 mil por danos morais - a adolescente alegou ter sofrido constrangimento no seu ciclo social devido ao erro.

A jovem também pediu indenização por danos estéticos, mas não teve a solicitação atendida.

Insatisfeita com a decisão, a profissional recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas. O desembargador Marcelo Pereira da Silva, relator, manteve a decisão de primeiro grau sob argumento de que a indenização não é excessiva, 'sem risco de impactar profundamente as condições financeiras da vítima e da ré'.

A votação foi unânime. Acompanharam Pereira da Silva as desembargadoras Mônica Libânio Rocha Bretas e Shirley Fenzi Bertão.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta quinta-feira, 17, reunião com representantes das distribuidoras, transmissoras e a Defesa Civil de São Paulo por causa do alerta meteorológico para o estado neste fim de semana. Bombeiros, Companhia de Trânsito e governo também participaram.

Segundo o alerta, entre sexta-feira, 18, e domingo, 20, está prevista a passagem de uma frente fria pela região, que pode levar a chuvas com raios, fortes rajadas de vento e queda de granizo em pontos isolados, informou a agência reguladora.

O fenômeno deve afetar a região metropolitana da capital paulista, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, regiões de Campinas, Sorocaba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Bauru, Araraquara, Franca, Barretos e Ribeirão Preto, Vale do Ribeira e regiões de Itapeva, Presidente Prudente e Marília.

De acordo com a Aneel, as distribuidoras Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista e CPFL Santa Cruz afirmaram que acionarão o plano de contingência apresentado em setembro deste ano. As transmissoras ISA Cteep e Eletrobras também enviaram representantes.

As ações incluem mobilização de equipes para atendimento de emergências; utilização de geradores; preparação de salas de crise; mobilização junto às prefeituras para poda de árvores; disparo de alertas e boletins informativos e prontidão das equipes de call center para atendimento ao público.

Enel SP

A distribuidora Enel São Paulo, que atua na Região Metropolitana de São Paulo, região mais afetada pela tempestade do último fim de semana, reforçou que manterá o plano emergencial de atendimento nos próximos dias.

"A companhia seguirá com a mobilização adicional de equipes, com cerca de 2.400 profissionais de campo de prontidão para atender eventuais ocorrências que envolvam o fornecimento de energia nos 24 municípios em que a empresa atua", informou em nota.

A concessionária se comprometeu ainda a reforçar os canais de atendimento, incluindo o call center, que estará preparado para "duplicar a capacidade, se necessário". Para atender casos críticos, a Enel disponibilizou 500 geradores (40 de grande porte) para serviços essenciais, como hospitais, acrescentou.