'Vale Tudo': Globo anuncia quem será Odete Roitman no remake; veja outros nomes do elenco

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A TV Globo anunciou, na noite desta quarta-feira, 16, durante o UPFront 2025, evento voltado ao mercado publicitário. em São Paulo, os atores e atrizes já confirmados no elenco da adaptação de Vale Tudo. O remake vai marcar os 60 anos da emissora e os 100 anos do Grupo Globo e estreia em março no horário das nove.

A novela, agora escrita por Manuela Dias, terá Debora Bloch no papel da vilã Odete Roitman, um dos personagens mais importantes da teledramaturgia brasileira. Havia um grande mistério sobre quem faria Odete. Os nomes de Fernanda Torres e da própria Débora já haviam sido especulados.

Taís Araújo (Raquel Acioli), Bella Campos (Maria de Fátima Acioli), Cauã Reymond (César), Paolla Oliveira (Heleninha), Renato Góes (Ivan Meirelles), Humberto Carrão (Afonso) Mallu Galli (Celina), Luís Salém (Eugênio), Julio Andrade (Rubinho), Karina Telles (Adelaide) e Belize Pombal (Consuelo) completam, por ora, o elenco.

Vale Tudo foi ao ar originalmente entre maio de 1988 e janeiro de 1989. Criada por Gilberto Braga, a trama foi escrita por ele, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção geral era de Dennis Carvalho.

Sucesso no horário das oito, a novela, que trazia forte crítica social, mobilizou o País em torno da pergunta: "quem matou Odete Roitman?" A vilã foi interpretada pela atriz Beatriz Segall. A revelação alcançou 81 pontos.

Como Deborah Bloch anunciou no evento, a autora Manuela Dias escolherá outro assassino para Odete- na primeira versão, era Leila, mulher de Marco Aurélio, interpretada por Cássia Kiss, quem matou a vilã motivada por ciúmes.

A autora Manuela Dias postou o momento da revelação de quem interpretaria Odete Roitman. Confira aqui.

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, 17, uma Medida Provisória que abre crédito extraordinário de R$ 2,03 bilhões para o enfrentamento da calamidade pública do Rio Grande do Sul. A matéria vai ao Senado.

Parte da verba é destinada ao Ministério do Trabalho e Emprego, para arcar com o apoio financeiro a trabalhadores com vínculo formal de emprego, a trabalhadores domésticos e a pescadores profissionais artesanais residentes em áreas de calamidade. O benefício estava programado para duas parcelas de R$ 1.412,00 em julho e agosto deste ano.

Além disso, os recursos são voltados para encargos financeiros da União com indenizações e restituições relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), no valor de R$ 800 milhões.

A Medida Provisória também dedica recursos para que a Justiça Federal recupere unidades no âmbito da Justiça Federal de Primeiro Grau e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Outra destinatária é a Defensoria Pública da União (DPU), para a prestação de assistência jurídica a residentes nos municípios gaúchos afetados.

A MP indica como fonte o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2023, relativo a Recursos Livres da União, a Recursos Próprios Livres da Unidade Orçamentária e a Recursos Livres da UO, e do excesso de arrecadação de Recursos Livres da UO.

A Defesa Civil de São Paulo colocará agentes nos centros de operações da Enel e de outras quatro concessionárias de energia elétrica no Estado a partir desta quinta-feira, 17. O objetivo é fiscalizar as empresas e garantir que elas cumprirão à risca seus planos de contingência, o que segundo Thiago Nunes, diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), não foi feito pela Enel após o apagão do fim de semana.

O governo de São Paulo instalará um gabinete de crise a partir de sexta-feira, 18. A preocupação é evitar que a população sofra novamente com a falta de luz por períodos prolongados diante da previsão de novas chuvas.

A Defesa Civil Estadual prevê ventos de até 60 km/h entre sexta-feira e domingo, 20, além de raios e possíveis quedas de granizo. O acumulado de chuvas pode chegar a 95 milímetros na região metropolitana e a 200 milímetros no interior.

O anúncio das medidas foi feito após uma reunião que durou cerca de duas horas e meia no Palácio dos Bandeirantes com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), representantes da Enel, CPFL, EDP, Energisa e Neoenergia, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Machado, e integrantes das defesas civis estadual e municipais.

Tarcísio e Nunes, contudo, não falaram com a imprensa após o encontro. Coube a Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil do Estado, informar a presença dos agentes nos centros de operação das concessionárias e detalhar o plano de contingência da Enel para a região metropolitana de São Paulo.

Na quarta-feira, 16, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia decidido, que as empresas deveriam compartilhar informações em tempo real com o poder público.

Questionado sobre o motivo de a fiscalização só ter sido intensificada após o apagão iniciado a partir de sexta-feira, Pereira respondeu que no final de semana "não teve essa ação mais efetiva e contundente do Estado". Mas ressaltou que agora poder público está cobrando "com mais rigor" o cumprimento das medidas emergenciais porque as empresas foram obrigadas a dar transparência aos planos de contingência pelo TCU.

"A gente vivenciou isso na última chuva. Muitas vezes falava 'tem tantas equipes na rua'. Só que a população na ponta da linha, muitas vezes sem energia, dizia 'não chegou ninguém aqui.' Agora a gente vai acompanhar o deslocamento dos carros de manutenção para saber realmente se está chegando no local que precisa", afirmou Pereira após ser questionado sobre o motivo da fiscalização não ter sido intensificada anteriormente.

Segundo o coordenador, a Enel prometeu colocar de 700 a 1,2 mil equipes de prontidão, além de ceder 500 geradores que podem ser distribuídos em locais prioritários, como estações de bombeamento da Sabesp e hospitais de grande porte, e dois transformadores móveis. Além disso, 5,4 mil agentes da Defesa Civil estarão de prontidão em todo Estado. A Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,3 mil agentes.

"O plano de contingência não é uma novidade. O problema é que ele não foi cumprido. No caso da Enel, dos 2,5 mil profissionais, ou 1,2 mil equipes, a informação que a empresa repassou é que apenas 1,6 mil, 1,7 mil pessoas, estavam em campo durante todo o final de semana, quantitativo que se elevou para 2,5 mil na segunda-feira", disse Thiago Nunes, da Arsesp.

Mais cedo, a Enel declarou que o apagão que atingiu a cidade de São Paulo e a região metropolitana no fim da semana passada foi maior do que o inicialmente divulgado. No total, foram 3,1 milhões de imóveis que ficaram sem luz - mais do que os 2,1 milhões inicialmente informados pela empresa.

Com isso, o número de imóveis afetados supera ao do blecaute registrado em novembro do ano passado, quando o pico máximo de clientes desligados foi de 2,12 milhões, conforme relatório da própria empresa.

O blecaute sucedeu um temporal na noite de sexta-feira, 11, onde houve ventos com velocidade superior a 100 quilômetros por hora e centenas de árvores caídas. A crise de fornecimento causou transtorno e prejuízos para moradores de várias regiões, que agora se mobilizam para cobrar a empresa na Justiça.

Conforme o Estadão mostrou, o tempo de reação da Enel em dias críticos piorou e os investimentos caíram. A empresa transferiu a concessão em Goiás no fim de 2022 após ser praticamente "expulsa" pelo governo estadual, motivado por uma série de falhas de fornecimento.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a Tomada Pública de Subsídios (TPS) 4 em seu portal, convidando o público a enviar propostas para o projeto de reformulação da política de preços e reajustes dos planos de saúde privados até o dia 31 de outubro.

A proposta, que entrou em audiência Pública pela ANS no último dia 7 de outubro, visa colher contribuições para quatro temas principais: reajuste coletivo, fator moderador financeiro, venda on-line e revisão técnica.

A TPS 4 será organizada em seções dedicadas a cada um dos quatro temas, abordando questões como o tamanho ideal para agrupamentos de contratos coletivos para reajuste, diretrizes para cláusulas de reajuste, limites para coparticipação e franquia, obrigatoriedade da venda on-line e critérios para revisão técnica dos planos.

Em nota, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirma que a agência analisará as contribuições recebidas, juntamente com estudos técnicos em andamento, para desenvolver uma proposta normativa. Esta proposta será posteriormente aberta para contribuições públicas antes de sua finalização e publicação.

Rebello defende que os objetivos dessa iniciativa incluem melhorar a sustentabilidade do setor, estabelecer regras claras, aumentar a concorrência, equilibrar a regulação, melhorar a qualidade dos serviços e facilitar o acesso aos planos de saúde.

O diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, ressalta que essas mudanças visam criar um ambiente mais saudável e eficiente para todos os envolvidos, elevando a confiança no sistema de saúde suplementar.

Informações detalhadas e documentos de estudo estarão disponíveis na página da ANS na internet, na seção "Acesso à informação", sob "Participação Social" e "Tomada Pública de Subsídios". Respostas serão aceitas apenas por meio do formulário disponível, mas estudos e dados adicionais podem ser enviados por e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..