O que se sabe até o momento sobre a morte de Liam Payne?

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Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, morreu nesta quarta-feira, 16, em Buenos Aires, na Argentina. O cantor foi encontrado morto no hotel Casa Sur, onde teria caído do terceiro andar do hotel, em Palermo. A polícia argentina confirmou a morte aos jornais argentinos La Nación e Clarín. Veja, abaixo, o que já se sabe sobre a morte do artista.

O que aconteceu?

Liam caiu do terceiro andar do hotel Casa Sur, em Palermo, bairro de Buenos Aires. Segundo informações do jornal Clarín, o músico teria sofrido uma queda de uma altura de 14 metros. Conforme o La Nación, as autoridades foram chamadas ao local para conter um "homem agressivo" que poderia estar sob "a influência de drogas ou álcool".

Causa da morte

Nesta quinta, 17, as autoridades divulgaram uma autópsia preliminar com a causa da morte de Liam Payne. Conforme o Clarín, o cantor morreu por "politraumatismos" e uma "hemorragia interna e externa". A autópsia também revelou que o artista sofreu morte instantânea.

Alberto Crescenti, chefe do SAME, espécie de SAMU da Argentina, disse ao Clarín que Liam "teve lesões gravíssimas, incompatíveis com a vida, em consequência da queda". "Ou seja, tínhamos que confirmar a morte, não havia possibilidade de reanimação nem nada", afirmou.

Ele estava com a namorada?

Menos de uma hora antes de a morte ser confirmada pela imprensa argentina, o cantor havia postado uma foto em seu perfil do Snapchat. Na imagem publicada, ele aparece ao lado da namorada, Kate Cassidy. Os dois estão em frente a um espelho, com Payne sem camisa e sorrindo. A foto, porém, não havia sido tirada no dia.

Dois dias antes da tragédia, Kate publicou um TikTok mostrando que havia retornado para os Estados Unidos. No vídeo, ela explicou o motivo de ter retornado de viagem antes do namorado. "Eu amo a América do Sul, mas odeio ficar em um lugar por tanto tempo. Era para termos ficado por tipo cinco dias e se tornou duas semanas. Eu ficava apenas tipo: 'Preciso ir para casa'", disse.

Semanas antes de morrer, Liam foi ao show de Niall Horan, ex-colega de One Direction. Os dois se encontraram nos bastidores da The Show Live On Tour, turnê de Horan que passou por São Paulo e Rio de Janeiro no final de setembro antes de chegar a Buenos Aires. Payne chegou a compartilhar registros do show e uma foto ao lado do amigo.

Investigação

Segundo o Clarín, as autoridades agora aguardam os resultados dos exames toxicológicos, que também foram feitos durante a perícia, para confirmar se Liam estava sob efeito de drogas ou álcool. Ainda conforme o jornal argentino, foram encontrados uma garrafa de champanhe pela metade e outra de uísque, um pó branco que seria cocaína, latas queimadas, papel metálico, um isqueiro e um celular, em que também foram realizadas perícias, no quarto onde o cantor estava hospedado.

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, 17, uma Medida Provisória que abre crédito extraordinário de R$ 2,03 bilhões para o enfrentamento da calamidade pública do Rio Grande do Sul. A matéria vai ao Senado.

Parte da verba é destinada ao Ministério do Trabalho e Emprego, para arcar com o apoio financeiro a trabalhadores com vínculo formal de emprego, a trabalhadores domésticos e a pescadores profissionais artesanais residentes em áreas de calamidade. O benefício estava programado para duas parcelas de R$ 1.412,00 em julho e agosto deste ano.

Além disso, os recursos são voltados para encargos financeiros da União com indenizações e restituições relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), no valor de R$ 800 milhões.

A Medida Provisória também dedica recursos para que a Justiça Federal recupere unidades no âmbito da Justiça Federal de Primeiro Grau e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Outra destinatária é a Defensoria Pública da União (DPU), para a prestação de assistência jurídica a residentes nos municípios gaúchos afetados.

A MP indica como fonte o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2023, relativo a Recursos Livres da União, a Recursos Próprios Livres da Unidade Orçamentária e a Recursos Livres da UO, e do excesso de arrecadação de Recursos Livres da UO.

A Defesa Civil de São Paulo colocará agentes nos centros de operações da Enel e de outras quatro concessionárias de energia elétrica no Estado a partir desta quinta-feira, 17. O objetivo é fiscalizar as empresas e garantir que elas cumprirão à risca seus planos de contingência, o que segundo Thiago Nunes, diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), não foi feito pela Enel após o apagão do fim de semana.

O governo de São Paulo instalará um gabinete de crise a partir de sexta-feira, 18. A preocupação é evitar que a população sofra novamente com a falta de luz por períodos prolongados diante da previsão de novas chuvas.

A Defesa Civil Estadual prevê ventos de até 60 km/h entre sexta-feira e domingo, 20, além de raios e possíveis quedas de granizo. O acumulado de chuvas pode chegar a 95 milímetros na região metropolitana e a 200 milímetros no interior.

O anúncio das medidas foi feito após uma reunião que durou cerca de duas horas e meia no Palácio dos Bandeirantes com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), representantes da Enel, CPFL, EDP, Energisa e Neoenergia, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Machado, e integrantes das defesas civis estadual e municipais.

Tarcísio e Nunes, contudo, não falaram com a imprensa após o encontro. Coube a Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil do Estado, informar a presença dos agentes nos centros de operação das concessionárias e detalhar o plano de contingência da Enel para a região metropolitana de São Paulo.

Na quarta-feira, 16, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia decidido, que as empresas deveriam compartilhar informações em tempo real com o poder público.

Questionado sobre o motivo de a fiscalização só ter sido intensificada após o apagão iniciado a partir de sexta-feira, Pereira respondeu que no final de semana "não teve essa ação mais efetiva e contundente do Estado". Mas ressaltou que agora poder público está cobrando "com mais rigor" o cumprimento das medidas emergenciais porque as empresas foram obrigadas a dar transparência aos planos de contingência pelo TCU.

"A gente vivenciou isso na última chuva. Muitas vezes falava 'tem tantas equipes na rua'. Só que a população na ponta da linha, muitas vezes sem energia, dizia 'não chegou ninguém aqui.' Agora a gente vai acompanhar o deslocamento dos carros de manutenção para saber realmente se está chegando no local que precisa", afirmou Pereira após ser questionado sobre o motivo da fiscalização não ter sido intensificada anteriormente.

Segundo o coordenador, a Enel prometeu colocar de 700 a 1,2 mil equipes de prontidão, além de ceder 500 geradores que podem ser distribuídos em locais prioritários, como estações de bombeamento da Sabesp e hospitais de grande porte, e dois transformadores móveis. Além disso, 5,4 mil agentes da Defesa Civil estarão de prontidão em todo Estado. A Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,3 mil agentes.

"O plano de contingência não é uma novidade. O problema é que ele não foi cumprido. No caso da Enel, dos 2,5 mil profissionais, ou 1,2 mil equipes, a informação que a empresa repassou é que apenas 1,6 mil, 1,7 mil pessoas, estavam em campo durante todo o final de semana, quantitativo que se elevou para 2,5 mil na segunda-feira", disse Thiago Nunes, da Arsesp.

Mais cedo, a Enel declarou que o apagão que atingiu a cidade de São Paulo e a região metropolitana no fim da semana passada foi maior do que o inicialmente divulgado. No total, foram 3,1 milhões de imóveis que ficaram sem luz - mais do que os 2,1 milhões inicialmente informados pela empresa.

Com isso, o número de imóveis afetados supera ao do blecaute registrado em novembro do ano passado, quando o pico máximo de clientes desligados foi de 2,12 milhões, conforme relatório da própria empresa.

O blecaute sucedeu um temporal na noite de sexta-feira, 11, onde houve ventos com velocidade superior a 100 quilômetros por hora e centenas de árvores caídas. A crise de fornecimento causou transtorno e prejuízos para moradores de várias regiões, que agora se mobilizam para cobrar a empresa na Justiça.

Conforme o Estadão mostrou, o tempo de reação da Enel em dias críticos piorou e os investimentos caíram. A empresa transferiu a concessão em Goiás no fim de 2022 após ser praticamente "expulsa" pelo governo estadual, motivado por uma série de falhas de fornecimento.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a Tomada Pública de Subsídios (TPS) 4 em seu portal, convidando o público a enviar propostas para o projeto de reformulação da política de preços e reajustes dos planos de saúde privados até o dia 31 de outubro.

A proposta, que entrou em audiência Pública pela ANS no último dia 7 de outubro, visa colher contribuições para quatro temas principais: reajuste coletivo, fator moderador financeiro, venda on-line e revisão técnica.

A TPS 4 será organizada em seções dedicadas a cada um dos quatro temas, abordando questões como o tamanho ideal para agrupamentos de contratos coletivos para reajuste, diretrizes para cláusulas de reajuste, limites para coparticipação e franquia, obrigatoriedade da venda on-line e critérios para revisão técnica dos planos.

Em nota, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirma que a agência analisará as contribuições recebidas, juntamente com estudos técnicos em andamento, para desenvolver uma proposta normativa. Esta proposta será posteriormente aberta para contribuições públicas antes de sua finalização e publicação.

Rebello defende que os objetivos dessa iniciativa incluem melhorar a sustentabilidade do setor, estabelecer regras claras, aumentar a concorrência, equilibrar a regulação, melhorar a qualidade dos serviços e facilitar o acesso aos planos de saúde.

O diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, ressalta que essas mudanças visam criar um ambiente mais saudável e eficiente para todos os envolvidos, elevando a confiança no sistema de saúde suplementar.

Informações detalhadas e documentos de estudo estarão disponíveis na página da ANS na internet, na seção "Acesso à informação", sob "Participação Social" e "Tomada Pública de Subsídios". Respostas serão aceitas apenas por meio do formulário disponível, mas estudos e dados adicionais podem ser enviados por e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..