Série documental 'Maníaco do Parque: A História Não Contada' ganha trailer e data de estreia

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Maníaco do Parque: A História Não Contada, série documental sobre os crimes de Francisco de Assis Pereira, ganhou trailer e data de estreia no Prime Video. A produção chega à plataforma de streaming em 1º de novembro. Confira o trailer aqui.

Apelidado de Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira ficou marcado como o maior serial killer brasileiro, condenado por atacar 23 mulheres e assassinar dez delas, escondendo seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo.

O documentário promete revisitar a história sob uma nova perspectiva, a das vítimas sobreviventes e das famílias das mulheres assassinadas. Escrito e dirigido por Thaís Nunes, mostrará, em quatro episódios, revelações surpreendentes e áudios inéditos do assassino em série.

Também será abordada a apuração e o papel da mídia no desenvolvimento da investigação. A equipe se debruçou sobre mais de 20 mil páginas do processo criminal e entrevistou mais de 50 pessoas.

A série virá em sequência ao lançamento do filme Maníaco do Parque, estrelado por Silvero Pereira e Giovanna Grigio, que estreia na sexta-feira, 18, também uma produção do Prime Video. Trata-se de uma obra ficcional baseada na história real do criminoso.

O elenco ainda conta com Marco Pigossi, Xamã, Bruno Garcia, Mel Lisboa, Augusto Madeira, Christian Malheiros e Bruna Mascarenhas. A direção é de Maurício Eça.

Em outra categoria

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, 17, uma Medida Provisória que abre crédito extraordinário de R$ 2,03 bilhões para o enfrentamento da calamidade pública do Rio Grande do Sul. A matéria vai ao Senado.

Parte da verba é destinada ao Ministério do Trabalho e Emprego, para arcar com o apoio financeiro a trabalhadores com vínculo formal de emprego, a trabalhadores domésticos e a pescadores profissionais artesanais residentes em áreas de calamidade. O benefício estava programado para duas parcelas de R$ 1.412,00 em julho e agosto deste ano.

Além disso, os recursos são voltados para encargos financeiros da União com indenizações e restituições relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), no valor de R$ 800 milhões.

A Medida Provisória também dedica recursos para que a Justiça Federal recupere unidades no âmbito da Justiça Federal de Primeiro Grau e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Outra destinatária é a Defensoria Pública da União (DPU), para a prestação de assistência jurídica a residentes nos municípios gaúchos afetados.

A MP indica como fonte o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2023, relativo a Recursos Livres da União, a Recursos Próprios Livres da Unidade Orçamentária e a Recursos Livres da UO, e do excesso de arrecadação de Recursos Livres da UO.

A Defesa Civil de São Paulo colocará agentes nos centros de operações da Enel e de outras quatro concessionárias de energia elétrica no Estado a partir desta quinta-feira, 17. O objetivo é fiscalizar as empresas e garantir que elas cumprirão à risca seus planos de contingência, o que segundo Thiago Nunes, diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), não foi feito pela Enel após o apagão do fim de semana.

O governo de São Paulo instalará um gabinete de crise a partir de sexta-feira, 18. A preocupação é evitar que a população sofra novamente com a falta de luz por períodos prolongados diante da previsão de novas chuvas.

A Defesa Civil Estadual prevê ventos de até 60 km/h entre sexta-feira e domingo, 20, além de raios e possíveis quedas de granizo. O acumulado de chuvas pode chegar a 95 milímetros na região metropolitana e a 200 milímetros no interior.

O anúncio das medidas foi feito após uma reunião que durou cerca de duas horas e meia no Palácio dos Bandeirantes com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), representantes da Enel, CPFL, EDP, Energisa e Neoenergia, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Machado, e integrantes das defesas civis estadual e municipais.

Tarcísio e Nunes, contudo, não falaram com a imprensa após o encontro. Coube a Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil do Estado, informar a presença dos agentes nos centros de operação das concessionárias e detalhar o plano de contingência da Enel para a região metropolitana de São Paulo.

Na quarta-feira, 16, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia decidido, que as empresas deveriam compartilhar informações em tempo real com o poder público.

Questionado sobre o motivo de a fiscalização só ter sido intensificada após o apagão iniciado a partir de sexta-feira, Pereira respondeu que no final de semana "não teve essa ação mais efetiva e contundente do Estado". Mas ressaltou que agora poder público está cobrando "com mais rigor" o cumprimento das medidas emergenciais porque as empresas foram obrigadas a dar transparência aos planos de contingência pelo TCU.

"A gente vivenciou isso na última chuva. Muitas vezes falava 'tem tantas equipes na rua'. Só que a população na ponta da linha, muitas vezes sem energia, dizia 'não chegou ninguém aqui.' Agora a gente vai acompanhar o deslocamento dos carros de manutenção para saber realmente se está chegando no local que precisa", afirmou Pereira após ser questionado sobre o motivo da fiscalização não ter sido intensificada anteriormente.

Segundo o coordenador, a Enel prometeu colocar de 700 a 1,2 mil equipes de prontidão, além de ceder 500 geradores que podem ser distribuídos em locais prioritários, como estações de bombeamento da Sabesp e hospitais de grande porte, e dois transformadores móveis. Além disso, 5,4 mil agentes da Defesa Civil estarão de prontidão em todo Estado. A Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,3 mil agentes.

"O plano de contingência não é uma novidade. O problema é que ele não foi cumprido. No caso da Enel, dos 2,5 mil profissionais, ou 1,2 mil equipes, a informação que a empresa repassou é que apenas 1,6 mil, 1,7 mil pessoas, estavam em campo durante todo o final de semana, quantitativo que se elevou para 2,5 mil na segunda-feira", disse Thiago Nunes, da Arsesp.

Mais cedo, a Enel declarou que o apagão que atingiu a cidade de São Paulo e a região metropolitana no fim da semana passada foi maior do que o inicialmente divulgado. No total, foram 3,1 milhões de imóveis que ficaram sem luz - mais do que os 2,1 milhões inicialmente informados pela empresa.

Com isso, o número de imóveis afetados supera ao do blecaute registrado em novembro do ano passado, quando o pico máximo de clientes desligados foi de 2,12 milhões, conforme relatório da própria empresa.

O blecaute sucedeu um temporal na noite de sexta-feira, 11, onde houve ventos com velocidade superior a 100 quilômetros por hora e centenas de árvores caídas. A crise de fornecimento causou transtorno e prejuízos para moradores de várias regiões, que agora se mobilizam para cobrar a empresa na Justiça.

Conforme o Estadão mostrou, o tempo de reação da Enel em dias críticos piorou e os investimentos caíram. A empresa transferiu a concessão em Goiás no fim de 2022 após ser praticamente "expulsa" pelo governo estadual, motivado por uma série de falhas de fornecimento.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a Tomada Pública de Subsídios (TPS) 4 em seu portal, convidando o público a enviar propostas para o projeto de reformulação da política de preços e reajustes dos planos de saúde privados até o dia 31 de outubro.

A proposta, que entrou em audiência Pública pela ANS no último dia 7 de outubro, visa colher contribuições para quatro temas principais: reajuste coletivo, fator moderador financeiro, venda on-line e revisão técnica.

A TPS 4 será organizada em seções dedicadas a cada um dos quatro temas, abordando questões como o tamanho ideal para agrupamentos de contratos coletivos para reajuste, diretrizes para cláusulas de reajuste, limites para coparticipação e franquia, obrigatoriedade da venda on-line e critérios para revisão técnica dos planos.

Em nota, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirma que a agência analisará as contribuições recebidas, juntamente com estudos técnicos em andamento, para desenvolver uma proposta normativa. Esta proposta será posteriormente aberta para contribuições públicas antes de sua finalização e publicação.

Rebello defende que os objetivos dessa iniciativa incluem melhorar a sustentabilidade do setor, estabelecer regras claras, aumentar a concorrência, equilibrar a regulação, melhorar a qualidade dos serviços e facilitar o acesso aos planos de saúde.

O diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, ressalta que essas mudanças visam criar um ambiente mais saudável e eficiente para todos os envolvidos, elevando a confiança no sistema de saúde suplementar.

Informações detalhadas e documentos de estudo estarão disponíveis na página da ANS na internet, na seção "Acesso à informação", sob "Participação Social" e "Tomada Pública de Subsídios". Respostas serão aceitas apenas por meio do formulário disponível, mas estudos e dados adicionais podem ser enviados por e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..