Demi Moore E a busca pela juventude eterna: reflexões profundas em 'a Substância'

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Eu tinha sido avisada de que seria desconfortável, mas, ainda assim, necessário. Esse era o espírito quando me sentei na sala de cinema. Na primeira cena, a linda, magra e alta mulher, que foi ícone da minha geração, aparece na enorme tela. Duas jovens meninas ao meu lado dizem "Nossa, como ela ainda está bonita". Ainda. Demi Moore tem 61 anos e representa ela mesma no filme A Substância, em cartaz nos cinemas.

Digo ela mesma porque acompanhei como espectadora sua luta contra a idade. Na tela, Demi faz o mesmo e se aventura, assim como eu e cada mulher que conheço, por caminhos desconhecidos, improváveis e até perigosos para conseguir a fórmula mágica da juventude, que é, em 2024, sinônimo de beleza.

Demi dá vida a uma atriz consagrada que nos dias atuais dá aulas de ginástica em um programa de TV. Na primeira cena, está em frente à luz certa, sendo filmada nos ângulos certos, como nós nas telas dos nossos celulares conseguimos fazer. Assim, ela parece mais jovem do que é. Na vida "real", ao sair do palco, ela ainda é uma linda mulher de 61 anos e aí está o problema. Ter 61 anos.

Demi então se depara com uma fórmula mágica para se tornar sua melhor e jovem versão. O filme faz referência a grandes clássicos do cinema, como Laranja Mecânica e O Iluminado, de Stanley Kubrick, e Carrie - A Estranha, de Kimberly Peirce, tudo isso feito propositalmente para atormentar quem está na sala. Mas o que produz o desconforto real é assistir à mulher se tornar refém, prisioneira do suposto mal maior que é a passagem do tempo.

Podem dizer que ela é fruto do que a sociedade fez dela, e é verdade. Desvalorizada ao máximo por homens velhos por ser exatamente como eles, velha. Mas se submeter a isso, entregando-se a cada minuto sem lutar, foi o que me causou desespero e angústia, compaixão e raiva. Eu queria gritar naquela sala: Demi, pare imediatamente! Bem, não fiz isso e fui me encolhendo, encolhendo, até sair da sala meia hora antes de o filme acabar.

As cenas são literalmente dantescas. Do inferno do escritor italiano, as carnes, o sangue, a dor física e emocional estão presentes. Mas tem de assistir. Homens, mulheres, jovens, vejam. Quem sabe juntos vamos dar o tal grito que eu não dei e tentar uma saída em outra direção. Voltei para casa, me olhei detalhadamente no espelho; nua, examinei meu rosto e corpo com a visão do hoje. E agradeci.

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A Defesa Civil de São Paulo informou na manhã deste sábado, 19, as chuvas (sistema de acumulados meteorológico) perderam força em São Paulo, entre a noite de sexta, 18, e esta madrugada, com maior concentração de precipitação em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

O volume de chuvas previsto para o Estado ficou abaixo do esperado, disseram. Nas últimas 12 horas, o maior índice de chuvas foi registrado no município de Itapirapuã Paulista, na região de Itapeva (divisa com o Paraná), com 32mm.

Neste sábado, há condições para pancadas de chuva a qualquer momento, com previsão de acumulados moderados. "Recomenda-se atenção em áreas mais vulneráveis, em especial os que fazem divisa com Minas Gerais, onde há previsão de chuvas mais intensas."

O sábado será marcado pela nebulosidade, o que não deixará as temperaturas subirem.

Na sexta-feira, 18, o capitão Roberto Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil, disse, em entrevista ao UOL News, que a chuva prevista para ontem na capital e Região Metropolitana havia "atrasado" e "perdido força", mas manteve alerta para o interior.

"A chuva que chegaria à capital e região metropolitana por volta das 16h e 17h, acabou atrasando, e ela pode ter perdido um pouco de força. Aqueles ventos que vimos nas previsões, de 60 km/h, ainda estão mantidos", disse ao UOL News.

Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acendeu um alerta de "perigo" para tempestades para o Rio de Janeiro e partes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Ele é válido até amanhã, 20.

Há risco de grandes acumulados de chuvas, entre 30 e 60 mm/h, ventos intensos, de 60 a 100 km/h, e queda de granizo. Isso pode ocasionar corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

De acordo com o mapa do Inmet, em São Paulo, o alerta vale para áreas próximas a Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Piracicaba, Marília, Araraquara, Bauru, Vale do Paraíba, além da região metropolitana. A capital paulista não é abrangida por este alerta.

Uma faixa bem maior do País está em alerta de "perigo potencial" para chuvas intensas ou tempestades. Esses alertas valem para partes de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

De acordo com o Inmet, a capital paulista está em alerta de perigo potencial para tempestade. Ele vale até a noite deste sábado, 19.

Segundo boletim da empresa de meteorologia MetSul, a cidade terá um fim de semana de muitas nuvens e instabilidade. "O tempo instável será consequência de uma zona de menor pressão atmosférica, denominada tecnicamente cavado, e que atuará no Sudeste do Brasil."

O sábado, informam, será nublado e com possibilidade de chuva a qualquer hora. A precipitação deve ser predominantemente fraca ou moderada, mas "não se pode descartar que em alguns momentos ganhe intensidade e ocorram pancadas fortes localizadas com ocasionais trovoadas". O domingo segue instável. À noite, existe chance de a chuva parar.

A mineradora Vale informou ontem que está, com as empresas Samarco e BHP e os órgãos públicos, considerando os termos finais do acordo para reparação dos danos decorrentes do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), em 2015. Os termos em discussão preveem, no total, R$ 170 bilhões para mitigação do impacto socioambiental, o que contempla obrigações passadas e futuras.

Esse montante deve ter um impacto de R$ 5,3 bilhões nos resultados do terceiro trimestre de 2024, segundo a companhia. Os resultados serão divulgados na próxima quinta-feira.

Do total de R$ 170 bilhões para reparação, R$ 100 bilhões representam a quantia de dinheiro novo que deve ser paga ao governo federal, aos Estados e a municípios para financiar programas e ações compensatórias. O valor deve ser pago em parcelas ao longo de 20 anos.

Além disso, segundo a Vale, os R$ 170 bilhões incluem ainda R$ 38 bilhões em valores já investidos em medidas de remediação e compensação, além de outros R$ 32 bilhões em obrigações que serão executadas pela Samarco - joint venture entre Vale e a BHP que administrava a barragem à época do desastre. Essas obrigações de execução incluem indenizações individuais, reassentamento e recuperação ambiental.

Os termos podem servir como solução definitiva para todas as ações civis públicas (ACPs) e demais processos movidos por entes públicos, disse a Vale. "Espera-se também que o Acordo Definitivo traga alternativas de caráter voluntário para indenizações individuais", informou a mineradora, em fato relevante.

A companhia reafirmou sua obrigação previamente acordada de financiar até 50% dos valores com os quais a Samarco não conseguir arcar. "Considerando o valor financeiro em questão, e com base nas expectativas preliminares de saída de caixa, a Vale estima que R$ 5,3 bilhões (US$ 956 milhões) serão adicionados aos passivos associados à reparação de Mariana nos resultados do terceiro trimestre de 2024", disse. As negociações entre as partes estão em curso e, portanto, nenhum acordo final foi assinado, conforme a empresa.

O QUE ESTÁ EM JOGO

O Estadão/Broadcast apurou que há cerca de 50 ações civis públicas iniciadas pelos Ministérios Públicos e pelas Defensorias que podem ser imediatamente extintas pelo acordo. Além disso, há centenas de outras ações coletivas e individuais movidas por vítimas e comunidades afetadas.

Integrantes dos órgãos públicos informaram que a proposta de R$ 100 bilhões em dinheiro novo parece satisfazer o pleito dos entes. Em junho, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia apresentado contraproposta de R$ 109 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acendeu um alerta de "perigo" para tempestades para o Rio de Janeiro e partes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Ele é válido até amanhã, 20.

Há risco de grandes acumulados de chuvas, entre 30 e 60 mm/h, ventos intensos, de 60 a 100 km/h, e queda de granizo. Isso pode ocasionar corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

De acordo com o mapa do Inmet, em São Paulo, o alerta vale para áreas próximas a Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Piracicaba, Marília, Araraquara, Bauru, Vale do Paraíba, além da região metropolitana. A capital paulista não é abrangida por este alerta.

No caso de Minas, estão em alerta áreas do Triângulo Mineiro, da região central, da Zona da Mata, oeste, sul, sudoeste, do Vale do Rio Doce e da região metropolitana de Belo Horizonte. No Espírito Santo, o alerta vale para o sul do Estado.

No MS, estão em alerta o leste, centro-norte e sudoeste, além do Pantanal sul-mato-grossense.

Uma faixa bem maior do País está em alerta de "perigo potencial" para chuvas intensas ou tempestades. Esses alertas valem para partes de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Capital paulista

De acordo com o Inmet, a capital paulista está em alerta de perigo potencial para tempestade. Ele vale até a noite deste sábado, 19.

Segundo boletim da empresa de meteorologia MetSul, a cidade terá um fim de semana de muitas nuvens e instabilidade. "O tempo instável será consequência de uma zona de menor pressão atmosférica, denominada tecnicamente cavado, e que atuará no Sudeste do Brasil."

O sábado, informam, será nublado e com possibilidade de chuva a qualquer hora. A precipitação deve ser predominantemente fraca ou moderada, mas "não se pode descartar que em alguns momentos ganhe intensidade e ocorram pancadas fortes localizadas com ocasionais trovoadas". O domingo segue instável. À noite, existe chance de a chuva parar.