Em revanche, Suns buscam virada e impõem 1ª derrota aos Lakers na nova temporada da NBA

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O Phoenix Suns buscou a virada contra o Los Angeles Lakers e impôs a primeira derrota ao time de LeBron James na nova temporada da NBA, na noite desta segunda-feira. A vitória por 109 a 105 teve sabor de revanche porque a equipe de Phoenix havia sofrido uma dura derrota para o rival na sexta-feira. Ainda na noite de segunda, o Boston Celtics venceu o clássico da Conferência Leste ao superar o Milwaukee Bucks.

 

Diante de sua torcida, Devin Booker e Kevin Durant ofuscaram o quarteto formado por LeBron, Anthony Davis, Austin Reaves e Rui Hachimura. Booker foi o cestinha da partida, com 33 pontos, seguido de perto pelo companheiro de equipe, autor de 30 pontos. Durante ainda anotou oito rebotes e quatro assistências.

 

A dupla conduziu uma bela virada dos anfitriões, que chegaram a estar perdendo por sete pontos no decorrer do último quarto. A reação, contudo, veio sob a liderança de Durant, que anotou cestas seguidas e decisivas na reta final da partida. LeBron até respondeu com uma cesta de três pontos, mas não foi o suficiente.

 

Em dia discreto, o astro registrou apenas 11 pontos, além de oito assistências e cinco rebotes. Davis foi o grande nome dos Lakers, responsável por um "double-double" de 29 pontos e 15 rebotes. Reaves foi uma das surpresas da partida, com seus 23 pontos e oito rebotes, enquanto Hachimura se destacou com dois dígitos em dois fundamentos: 20 pontos e 10 rebotes.

 

Foi a primeira derrota dos Lakers em seus primeiros quatro jogos na temporada regular. Curiosamente, o time de Los Angeles havia superado o Suns, também de virada, mas por uma vantagem de 22 pontos, na sexta-feira. Com o "troco", a equipe de Phoenix somou sua terceira vitória, exibindo a mesma campanha do rival na Conferência Oeste.

 

Pelo lado Leste, o Boston Celtics derrotou o Milwaukee Bucks por 119 a 108, em casa, em mais um clássico entre as duas equipes que vêm dominando a conferência nos últimos anos. A partida, de alto nível técnico, contou com 10 jogadores marcando dois dígitos em pontuação.

 

Pelos anfitriões, Jaylen Brown e o reserva Payton Pritchard foram os destaques, com 30 e 28 pontos. Mais discreto, Jayson Tatum anotou 15 pontos e oito rebotes. Jrue Holiday contribuiu com 21 pontos.

 

Os Bucks mostraram força com Giannis Antetokounmpo, autor de 30 pontos e 10 rebotes, e Damian Lillard, responsável por 33 pontos, sete rebotes e sete assistências. Em bom ritmo, o time visitante fez duelo parelho ao longo de todo o primeiro tempo. Mas perdeu volume de jogo no terceiro quarto, que acabou decidindo a partida.

 

O triunfo reforça o favoritismo dos atuais campeões na nova temporada. Os Celtics somam quatro vitórias em quatro jogos até agora. Já os Bucks continuam aquém do esperado, com três derrotas em quatro confrontos, na 14ª e penúltima colocação da tabela do Leste.

 

Em Sacramento, os Kings superaram o Portland Trail Blazers por 111 a 98, em noite de De'Aaron Fox. Com seus 24 pontos, ele superou a marca de 10 mil pontos em sua carreira. Fox se tornou o quinto jogador da história da franquia a alcançar tal feito. Foi a primeira vitória dos Kings na temporada, após duas derrotas seguidas.

 

Confira os resultados da noite desta segunda-feira:

 

Orlando Magic 119 x 115 Indiana Pacers

Boston Celtics 119 x 108 Milwaukee Bucks

Miami Heat 106 x 98 Detroit Pistons

New York Knicks 104 x 110 Cleveland Cavaliers

Atlanta Hawks 119 x 121 Washington Wizards

Toronto Raptors 125 x 127 Denver Nuggets

Memphis Grizzlies 123 x 126 Chicago Bulls

San Antonio Spurs 101 x 106 Houston Rockets

Dallas Mavericks 110 x 102 Utah Jazz

Phoenix Suns 109 x 105 Los Angeles Lakers

Sacramento Kings 111 x 98 Portland Trail Blazers

 

Acompanhe os jogos desta terça-feira:

 

Minnesota Timberwolves x Dallas Mavericks

Brooklyn Nets x Denver Nuggets

Utah Jazz x Sacramento Kings

Golden State Warriors x New Orleans Pelicans

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.